A Casa Romântica - Uma Matriz para a Contemporaneidade
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Que sentido faz - ou pode fazer - o conceito de Casa Romântica na Contemporaneidade?
Na verdade, é hoje para nós incontornável a importância que os temas da Casa e do
Romantismo assumem na actualidade.O valor e a originalidade desta reflexão reve-se como
instrumento operativo de actuação na contemporaneidade, muito particularmente como
meio de reinterpretação da habitação e da casa individual em particular.
| Editora | Caleidoscópio |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Caleidoscópio |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | António Santos Leite |
António Santos Leite
"Licenciado em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa em 1995; colaborou com o arq. Victor Figueiredo entre 1993 e 1997; exerce desde 1995 actividade profissional como autor de projectos de Arquitectura e Urbanismo. Em 2001 obteve o grau de Mestre em Arquitectura de Habitação na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa; entre 2003 e 2007 foi bolseiro da Fundação para a Ciência e Tecnologia; em 2008 obteve o grau de ‘Doutor Europeu’ em ‘Teoría y Práctica del Proyecto’ na Universidade Politécnica de Madrid e em 2018 obteve a Agregação em Projecto de Arquitectura na Universidade de Lisboa.
É docente da Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa desde 1996, onde lecciona Projecto de Arquitectura, tanto na vertente prática como teórica, no Mestrado Integrado e no Doutoramento, tendo orientado nestes âmbitos numerosas Projectos Finais e Teses de Dissertação, para além de ter também organizado, tutelado e participado, em Portugal e no estrangeiro, conferências, seminários e workshops de Arquitectura e Urbanismo.
É desde 2008 investigador e membro permanente no Centro de Investigação em Arquitectura Urbanismo e Design (CIAUD), tendo como principais temas de investigação a Habitação e a Casa Individual/Casa Identitária; interessa-se, especificamente, sobre os processos de Reabilitação Urbana e Arquitectónica como modo operativo de valorização do Património, condição que considera fundamental para a sua efectiva ‘sustentabilidade
sociocultural’.
O Autor escreve regularmente para publicações de Arte e de Arquitectura, destancando-se os livros:
2014. A Casa Romântica: uma Matriz para a Contemporaneidade
2015. A Casa Senhorial como Matriz da Territorialidade: a Região de Torres Vedras entre o Tempo Medieval e o Final do Antigo Regime
2016. Memória, Arquitectura e Projecto: Reflexões e Propostas para uma Reabilitação Sustentada do Património Urbano e Arquitectónico
2019. 7 Casas Imaginadas: Sete Caminhos de Identidade."
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7 Casas ImagináriasAs “7 Casas Imaginárias, Sete Caminhos de Identidade”, são uma realidade que emerge a partir de uma genérica reflexão pessoal, necessariamente aberta e subjectiva, sobre o significado da Casa enquanto razão e princípio de Identidade e de Arquitectura. Concretamente, a presente publicação – também ela um Eu, um alter-ego – resultou da reinscrição, revisão e ampliação de um conjunto de textos autónomos que fomos organicamente construindo e reconstruindo no tempo, complementados por novos textos e reflexões que se foram impondo, revelando e transformando pela síntese temática desencadeada pela presente publicação. Na verdade, nesta reflexão assume-se determinada pelo reconhecimento tácito que fomos reconhecendo sobre a relação potencialmente fecunda entre a Casa, enquanto lugar arquitectónico matricial, e a expressão plena de um indivíduo potencialmente livre e subjectivo, relação essa que, muito mais do que uma mera relação quantificável e fisicamente construída, tende a revelar-se – ininterruptamente – metafórica e polissémica de sentidos; ou seja, tende a revelar-se como um âmbito fecundo que, no limite, como o ‘pressentiam os Românticos’, pode sintetizar física e simbolicamente a identidade e a própria vida. Com efeito, assumimos aqui como questão prévia da presente reflexão, a potência e o sentido do valor inscrito no conceito de Casa quando entendida matricialmente num sentido amplo e identitário, quando entendida como uma Casa identitária que se inscreve como Casa Mundo, Casa que para nós tenderá sempre a superar em muito uma estrita ‘verdade material’, dado que nela se consubstanciam, para o bem ou para todos os males, para ‘todas as esperanças’, muitas das condições fundamentais que nos determinaram identitariamente, uma vez que dela somos, e nela também somos, resultado e consequência de uma relação simbiótica única e irrepetível. -
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