A Desobediência Civil - Defesa de John Brown
A Desobediência Civil é e continuará a ser o livro-guia de todos os que, aqui e agora, têm consciência das injustiças a que estão sujeitas as minorias, num tempo em que os cidadãos são incitados a prestar culto ao dinheiro, porque o Estado sabe, como Thoreau denuncia, que o dinheiro silencia muitas perguntas que o homem de outro modo seria obrigado a fazer.
Martin Luther King leu e releu A Desobediência Civil e nela aprendeu a estratégia da não-violência; Gandhi trazia sempre um exemplar na bagagem e leu outros ensaios do autor; Tolstoi aprendeu também em Thoreau a desobedecer e a organizar a resistência ao poder.
O segundo texto de Thoreau, sobre John Brown, é límpido, torrencial, violento, mas profundamente humano e poético. A revolta é nele a consequência lógica dum desejo de harmonia.
| Editora | Antígona |
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| Categorias | |
| Editora | Antígona |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Henry David Thoreau |
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Walden ou a Vida Nos BosquesPublicado em 1854, este pioneiro livro de auto-descoberta narra a experiência de dois anos de isolamento de Thoreau no lago Walden (Massachusetts, EUA) e inclui referências a temas como mitologia, história, poesia, carpintaria, fauna e flora. Acima de tudo, são as ideias do autor quanto à melhor maneira de viver uma vida simples, em harmonia com a Natureza circundante e, portanto, exterior, mas especialmente com a nossa própria e intrínseca natureza humana. Este livro é considerado tão revolucionário e anti-capitalista como o Manifesto de Marx e Engels, embora aqui a resposta dependa mais das acções individuais, da nossa mudança interior, do que da mobilização popular. -
CaminhadaDerradeira exposição das ideias de Thoreau sobre o homem e a natureza, Caminhada foi a palestra mais proferida pelo seu autor. Intimamente ligada a Walden ou a Vida nos Bosques pela temática, foi apontada por Thoreau como um dos seus trabalhos seminais. O impacto da obra é indissociável da qualidade visionária das suas linhas, que lhe valeu o estatuto contemporâneo de ensaio basilar para os movimentos ecologistas. Nos primórdios da industrialização americana, Thoreau entrevia já os perigos da sociedade materialista: a distorção das necessidades básicas do homem e o alheamento do mundo natural e da sua espiritualidade. O percurso físico que o autor advoga é, afinal, uma viagem interior, rumo a uma existência reduzida ao essencial e em liberdade. -
A Vida Sem PrincípiosTexto polémico e agitador de consciências, A Vida sem Princípios destila em cada uma das suas páginas, como gotas de «orvalho da verdade fresca e viva», a essência da filosofia rebelde de Henry David Thoreau. Proferida pela primeira vez em 1854, esta palestra de puro tom transcendentalista, que se cravava como um espinho na sociedade industrial e na vida sem princípios dos concidadãos de Thoreau, ecoa num presente em que o progresso desenfreado equivale a uma desumanização generalizada. Sem darem tréguas a falsas necessidades materiais, e pondo-nos de sobreaviso contra todas as instituições, estas linhas, tão breves quanto centrais no pensamento do autor, são uma leitura essencial para que não sejamos «casca e concha, sem nada de tenro e de vivo dentro de nós». -
Maçãs Silvestres & Cores de OutonoA beleza e a verdadeira riqueza são sempre assim, baratas e desprezadas. O paraíso poderia ser definido como o lugar que os homens evitam. A par dos seus textos políticos mais interventivos, Henry David Thoreau celebrizou-se no Nature writing , com escritos telúricos em que a Natureza e a sua sagacidade dão azo a reflexões e inevitáveis comparações com a existência humana. E, no ocaso da vida, o autor polia com esmero os dois breves ensaios aqui reunidos, publicados postumamente em 1862, na revista The Atlantic Monthly . Em Maçãs Silvestres , o leitor depara com um poético catálogo de espécies, que celebra as virtudes destes humildes frutos, capazes de brotar estoicamente nos recantos mais esquecidos dos bosques. Triunfo do natural e do autêntico sobre tudo o que é civilizado, neles se revê inevitavelmente Thoreau, eterno paladino de salutares despertares anímicos. Cores de Outono é uma ode a esta estação, um hino a matizes e cambiantes da flora outonal e, sobretudo, ao ritmo digno do mundo natural, avesso ao bulício da civilização. Fragmentos em que Thoreau retira da Natureza supremas lições de vida, Maçãs Silvestres & Cores de Outono ensinam-nos, como o carvalho-vermelho, a almejar por luz e céus limpos, para que o quotidiano não descore; desafiam-nos a ver com olhos de ver a tela de pintor que nos rodeia e, como as folhas caídas a seu tempo, a despojarmo-nos da vida com igual nobreza. -
Uma Semana nos Rios Concord e MerrimackUma Semana nos Rios Concord e Merrimack (1849) é o primeiro livro de Henry David Thoreau, antecedendo em cinco anos a sua obra-prima Walden ou a Vida nos Bosques. Estes foram os únicos livros que Thoreau publicou em vida, ambos entre os mais complexos e ambiciosos da literatura norte-americana do século XIX.Em Uma Semana..., a viagem de Thoreau com o seu irmão a bordo do Musketaquid, remando da sua Concord natal às montanhas do estado vizinho, é o leito em que navegam as suas desarmantes reflexões, despertadas aqui e ali pelo simbolismo que vai colhendo das margens dos rios. Da poesia moderna à filosofia clássica, da história dos índios à dos colonos puritanos, da crítica do cristianismo ao elogio das escrituras orientais, da ode à amizade ao louvor da natureza, nada escapa à erudição, lucidez e rebeldia das suas palavras – reflexo do seu próprio modo de vida, não apenas de uma doutrina abstracta.Obra que transcende o género da literatura de viagem, ... é uma digressão no tempo (mais do que no espaço), um diálogo sinuoso entre um passado de abundância e um presente despojado, atrás das pessoas e paisagens que se foram, «arrastadas pela corrente», no alvorar da sociedade industrial e materialista. Contudo, tal como os dois irmãos regressam ao cais de partida, também a sua viagem supera a perda que testemunha e vem atracar na capacidade infindável de o tempo se recompor. -
Walden e KtaadnHenry David Thoreau abandonou Concord, Massaschusetts, em 1845, para se isolar nos bosques em Walden Pond. Walden , livro onde o autor narra essa sua estadia no local, transmite um maravilhamento pela natureza assim como um anseio pela independência do homem. -
A Desobediência Civil e Outros EnsaiosEste livro é representativo do pensamento de Thoreau, e inclui cinco dos seus ensaios mais lidos e citados.“A Desobediência Civil”, o seu ensaio político mais influente, enaltece a lei da consciência em relação à lei civil.“A Vida sem Princípios” apresenta a essência da filosofia do autor sobre independência e individualismo.“A Escravatura no Massachusetts” é um duro ataque à indiferença do governo perante a escravatura. “Em Defesa do Capitão John Brown” é um eloquente compromisso do abolicionismo radical.“Caminhar” celebra os prazeres desta atividade, advogando a conservação dos locais selvagens da Terra. -
Uma Vida Sem PrincípiosThoreau é, sem dúvida, uma das figuras mais marcantes do pensamento norte-americano de todos os tempos. A sua influência vai para além do seu tempo, mostrando-se sempre atual. Thoreau entrará na História como um inconformista, um dos primeiros indignados, alguém que proclama o individualismo como a pedra-de-toque da vida do ser humano; um individualismo que se sobrepõe ao poder avassalador do Estado que aniquila, ou vai minando, a liberdade espontânea e natural do cidadão. Em Uma Vida sem Princípios Thoreau trata daquilo que poderíamos denominar como gestão dos recursos para conseguir uma vida plena, uma vida de princípios. -
Walden"I went to the woods because I wished to live deliberately, to front only the essential facts of life, and see if I could not learn what it had to teach, and not, when I came to die, discover that I had not lived."Inspiring, brilliantly written, cantankerous and funny - Walden is both a very specific story about one man's attempt to live the simple life in the wilderness, and the great, founding text both for the environmental movement and the entire counter-culture .A new series of twenty distinctive, unforgettable Penguin Classics in a beautiful new design and pocket-sized format, with coloured jackets echoing Penguin's original covers. -
WaldenHenry David Thoreau is considered one of the leading figures in early American literature, and Walden is without doubt his most influential book. It recounts the author's experiences living in a small house in the woods around Walden Pond near Concord in Massachusetts. Thoreau constructed the house himself, with the help of a few friends, to see if he could live 'deliberately' - independently and apart from society. The result is an intriguing work which blends natural history with philosophical insights, and includes many illuminating quotations from other authors. Thoreau's wooden shack has won a place for itself in the collective American psyche, a remarkable achievement for a book with such modest and rustic beginnings.Designed to appeal to the booklover, the Macmillan Collector's Library is a series of beautiful gift editions of much loved classic titles. Macmillan Collector's Library are books to love and treasure.
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A Esquerda não é WokeSe somos de esquerda, somos woke. Se somos woke, somos de esquerda.Não, não é assim. E este erro é extremamente perigoso.Na sua génese e nas suas pedras basilares, o wokismo entra em conflito com as ideias que guiam a esquerda há mais de duzentos anos: um compromisso com o universalismo, uma distinção objetiva entre justiça e poder, e a crença na possibilidade de progresso. Sem estas ideias, afirma a filósofa Susan Neiman, os wokistas continuarão a minar o caminho até aos seus objetivos e derivarão, sem intenção mas inexoravelmente, rumo à direita. Em suma: o wokismo arrisca tornar-se aquilo que despreza.Neste livro, a autora, um dos nomes mais importantes da filosofia, demonstra que a sua tese tem origem na influência negativa de dois titãs do pensamento do século XXI, Michel Foucault e Carl Schmitt, cuja obra menosprezava as ideias de justiça e progresso e retratava a vida em sociedade como uma constante e eterna luta de «nós contra eles». Agora, há uma geração que foi educada com essa noção, que cresceu rodeada por uma cultura bem mais vasta, modelada pelas ideias implacáveis do neoliberalismo e da psicologia evolutiva, e quer mudar o mundo. Bem, talvez seja tempo de esta geração parar para pensar outra vez. -
Não foi por Falta de Aviso | Ainda o Apanhamos!DOIS LIVROS DE RUI TAVARES NUM SÓ: De um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo Do outro, aquelas que nos apontam o caminho para um Portugal melhor Não foi por Falta de Aviso. Na última década e meia, enquanto o mundo lutava com as sequelas de uma crise financeira e enfrentava uma pandemia, crescia uma ameaça maior à nossa forma democrática de vida. O regresso do autoritarismo estava à vista de todos. Mas poucos o quiseram ver, e menos ainda nomear desde tão cedo. Não Foi por Falta de Aviso é um desses raros relatos. Porque o resto da história ainda pode ser diferente. Ainda o Apanhamos! Nos 50 anos do 25 Abril, que inaugurou o nosso regime mais livre e generoso, é tempo de revisitar uma tensão fundamental ao ser português: a tensão entre pequenez e grandeza, entre velho e novo. Esta ideia de que estamos quase sempre a chegar lá, ou prontos a desistir a meio do caminho. Para desatar o nó, não basta o «dizer umas coisas» dos populistas e não chegam as folhas de cálculo dos tecnocratas. É preciso descrever a visão de um Portugal melhor e partilhar um caminho para lá chegar. SINOPSE CURTA Um livro de Rui Tavares que se divide em dois: de um lado, as crónicas que há muito alertavam para a ameaça do autoritarismo; do outro, as crónicas que apontam o caminho para um Portugal melhor. -
O Fim da Paz PerpétuaO mundo é um lugar cada vez mais perigoso e precisamos de entender porquêCom o segundo aniversário da invasão da Ucrânia, que se assinala a 24 de Fevereiro, e uma outra tragédia bélica em curso no Médio Oriente, nunca neste século o mundo esteve numa situação tão perigosa. A predisposição bélica e as tensões político-militares regressaram em força. A ideia de um futuro pacífico e de cooperação entre Estados, sonhada por Kant, está a desmoronar-se.Este livro reflecte sobre o recrudescimento de rivalidades e conflitos a nível internacional e sobre as grandes incógnitas geopolíticas com que estamos confrontados. Uma das maiores ironias dos tempos conturbados que atravessamos é de índole geográfica. Immanuel Kant viveu em Königsberg, capital da Prússia Oriental, onde escreveu o panfleto Para a Paz Perpétua. Königsberg é hoje Kaliningrado, território russo situado entre a Polónia e a Lituânia, bem perto da guerra em curso no leste europeu. Aí, Putin descerrou em 2005 uma placa em honra de Kant, afirmando a sua admiração pelo filósofo que, segundo ele, «se opôs categoricamente à resolução de divergências entre governos pela guerra».O presidente russo está hoje bem menos kantiano - e o mundo também. -
Manual de Filosofia PolíticaEste Manual de Filosofia Política aborda, em capítulos autónomos, muitas das grandes questões políticas do nosso tempo, como a pobreza global, as migrações internacionais, a crise da democracia, a crise ambiental e a política de ambiente, a nossa relação com os animais não humanos, a construção europeia, a multiculturalidade e o multiculturalismo, a guerra e o terrorismo. Mas fá-lo de uma forma empiricamente informada e, sobretudo, filosoficamente alicerçada, começando por explicar cada um dos grandes paradigmas teóricos a partir dos quais estas questões podem ser perspectivadas, como o utilitarismo, o igualitarismo liberal, o libertarismo, o comunitarismo, o republicanismo, a democracia deliberativa, o marxismo e o realismo político. Por isso, esta é uma obra fundamental para professores, investigadores e estudantes, mas também para todos os que se interessam por reflectir sobre as sociedades em que vivemos e as políticas que queremos favorecer. -
O Labirinto dos PerdidosMaalouf regressa com um ensaio geopolítico bastante aguardado. O autor, que tem sido um guia para quem procura compreender os desafios significativos do mundo moderno, oferece, nesta obra substantiva e profunda, os resultados de anos de pesquisa. Uma reflexão salutar em tempos de turbulência global, de um dos nossos maiores pensadores. De leitura obrigatória.Uma guerra devastadora eclodiu no coração da Europa, reavivando dolorosos traumas históricos. Desenrola-se um confronto global, colocando o Ocidente contra a China e a Rússia. É claro para todos que está em curso uma grande transformação, visível já no nosso modo de vida, e que desafia os alicerces da civilização. Embora todos reconheçam a realidade, ainda ninguém examinou a crise atual com a profundidade que ela merece.Como aconteceu? Neste livro, Amin Maalouf aborda as origens deste novo conflito entre o Ocidente e os seus adversários, traçando a história de quatro nações preeminentes. -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
Introdução ao ConservadorismoUMA VIAGEM À DOUTRINA POLÍTICA CONSERVADORA – SUA ESSÊNCIA, EVOLUÇÃO E ACTUALIDADE «Existiu sempre, e continua a existir, uma carência de elaboração e destilação de princípios conservadores por entre a miríade de visões e experiências conservadoras. Isso não seria particularmente danoso por si mesmo se o conservadorismo não se tivesse tornado uma alternativa a outras ideologias políticas, com as quais muitas pessoas, alguns milhões de pessoas por todo o mundo, se identificam e estão dispostas a dar o seu apoio cívico explícito. Assim sendo, dizer o que essa alternativa significa em termos políticos passa a ser uma tarefa da maior importância.» «O QUE É O CONSERVADORISMO?Uma pergunta tão directa devia ter uma resposta igualmente directa. Existe essa resposta? Perguntar o que é o conservadorismo parece supor que o conservadorismo tem uma essência, parece supor que é uma essência, e, por conseguinte, que é subsumível numa definição bem delimitada, a que podemos acrescentar algumas propriedades acidentais ou contingentes.»