A unificação dos segmentos de ensino técnico e liceal, depois de Abril de 1974, transformou a face da escola. O ensino massificou-se, mas a Es- cola Secundária Gabriel Pereira, que retomou a designação do seu patrono a partir de 1979, acabaria por manter alguma da sua identidade: beneficiou do reforço da dimensão científico-humanística da oferta, captando docentes e alunos, apostou na formação artística e envolveu-se em diversos projetos e atividades de ligação à comunidade. A presença regional passou também pelo impressionante desenvolvimento da procura dos cursos noturnos nos anos de 1980 e de 1990, garantindo a centenária sustentabilidade da procura. [DA CONCLUSÃO]

***

Ao longo de um século, a Escola, com as suas várias designações, a perda e a recuperação do seu patrono, formou milhares de alunos, muitos dos quais, dispondo da formação que lhes foi facultada, incorporaram a força de trabalho de centenas de empresas e instituições da região e do país. Hoje, continua a ser Escola de referência para uma grande parte da população escolar da cidade e da região. [DO PREFÁCIO]

***

Estou convicto de que Gabriel Pereira (1847-1911), conservador e diretor da Biblioteca Nacional, homem da História e da Arqueologia, editor, tradutor, escritor, estudioso da História de Évora, ficaria satisfeito por ter o seu nome nesta Escola. E merece-o! [DO POSFÁCIO]