A Grande Guerra 1914-1918
Edições 70
2023
27,50 €
Envio previsto até
Considerada por muitos a antecâmara dos horrores que se seguiriam, a Grande Guerra (1914?1918) causou uma devastação sem precedentes, tanto em vidas humanas como em danos materiais. Pela primeira vez, os beligerantes dispõem de armamento capaz de infligir estragos a uma escala inimaginável: guerra química, bombardeamento aéreo, luta de trincheiras prolongada e ataques em massa durante os quais os intervenientes eram dizimados pelas minas e pela metralha.
É também um conflito entre potências imperiais, que veem nas suas colónias uma importante fonte de recrutamento. No final do conflito, a Europa está devastada, o Império Otomano, exangue e prestes a implodir, e a Alemanha guilhermina vê-se obrigada a pôr fim (temporariamente) aos seus desígnios de expansão.
De todos estes acontecimentos, faz-nos Marc Ferro um relato eloquente na sua prosa inconfundível. O livro essencial para compreender o que aconteceu nos campos de batalha do primeiro confronto entre potências à escala mundial.
É também um conflito entre potências imperiais, que veem nas suas colónias uma importante fonte de recrutamento. No final do conflito, a Europa está devastada, o Império Otomano, exangue e prestes a implodir, e a Alemanha guilhermina vê-se obrigada a pôr fim (temporariamente) aos seus desígnios de expansão.
De todos estes acontecimentos, faz-nos Marc Ferro um relato eloquente na sua prosa inconfundível. O livro essencial para compreender o que aconteceu nos campos de batalha do primeiro confronto entre potências à escala mundial.
| Editora | Edições 70 |
|---|---|
| Coleção | História Narrativa |
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Marc Ferro |
Marc Ferro
MARC FERRO, é um dos maiores historiadores franceses. Embora se tenha especializado inicialmente na história soviética, com os anos viria a abrir o leque da sua investigação. Foi director da École des hautes études en sciences sociales e director da célebre revista dos Annales, cargo para o qual foi nomeado por Fernand Braudel. É autor de vasta obra
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História de FrançaNesta obra de grande fôlego, Marc Ferro propõe-se contar de uma forma diferente a história de um dos grandes países europeus. Para o autor existem duas histórias (concepção, aliás, que se reflecte na divisão da obra em duas grandes partes): a heróica e gloriosa, a dos grandes acontecimentos e episódios que se convertem muitas vezes em mitos; e outra, mais anónima, constituída pelos habitantes do país, pelo seu trabalho e pela sua vida, análise que segue uma linha historiográfica que vai beber aos Annales. Ferro confronta aqui a análise da sociedade com os acontecimentos da história, o velho sonho de outro grande historiador francês - Fernand Braudel. -
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
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Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?