A Grande Guerra e a Construção do Mundo Moderno
O livro sobre a 1.ª guerra e a construção do mundo moderno, onde se analisa o impacto profundo deste conflito na Europa e no mundo. Com contributos de vários especialistas nacionais e internacionais, o presente livro será um valioso contributo para o conhecimento das consequências a nível global que a 1.ª guerra nos legou. Do ponto de vista político, das relações internacionais, na arte da guerra, do poder naval e do poder aéreo que teve o seu início neste período. É uma evidência que a Grande Guerra foi determinante para uma nova ordem internacional, para o aparecimento de uma outra geografia politica, de uma outra sociedade, com novas regras, outros princípios, outras doutrinas politicas, outros deveres e direitos para o ser humano. Basta comparar o mapa geopolítico da Europa de 1914 com o de 1918, depois do Armistício para, constatando o fim dos Impérios, poder imaginar as profundas alterações verificadas e as consequências que daí advieram na redefinição das relações internacionais, que tendo como palco de mudança a Europa, vieram a afetar todo o mundo.
| Editora | Fronteira do Caos |
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| Editora | Fronteira do Caos |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | António José Telo, Pinto Ramalho, António Ventura |
António Ventura, Professor Catedrático Emárito da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi Diretor do Departamento de História, do Centro de História da Universidade de Lisboa e da Área de História das Faculdade de Letras de Lisboa. É autor de uma vasta bibliografia sobre História Contemporânea, com mais de três centenas de trabalhos publicados. Tem colaboração em diversas publicações periódicas nacionais e estrangeiras.
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História Contemporânea de Portugal Volume INesta obra é feita uma abordagem da realidade portuguesa do 25 de Abril até à atualidade. Este primeiro volume cobre sensivelmente o período que decorre entre 1974 e 1985, detendo-se nos acontecimentos que se revestiram de uma importância incontornável. Desde a organização do novo poder, a formação dos principais partidos políticos, os governos provisórios, até aos primeiros governos constitucionais e à adesão à União Europeia. Uma reflexão abrangente e aprofundada, que privilegia as vertentes política, económica e social e nos dá uma visão fascinante do que foi este período da história do nosso país. -
História Contemporânea de Portugal - do 25 de Abril à actualidade, Volume 2As últimas três décadas da vida portuguesa constituem o objecto de análise desta "História Contemporânea de Portugal - do 25 de Abril à Actualidade". O primeiro dos dois volumes que a integram, já publicado nesta colecção, cobre o período que decorre entre 1974 e 1985. Este segundo volume irá debruçar-se predominantemente sobre o período que se estende da adesão à Comunidade Europeia até à actualidade. Assim, o autor aborda temas como o fim do bloco central e o reajustamento do sistema partidário português, os anos de ouro e a desintegração do cavaquismo, a posição de Portugal no mundo ou ainda as mudanças na economia no novo milénio. Numa reflexão aprofundada, que privilegia as vertentes política, económica e de relações externas, o autor traça-nos, nesta obra de fôlego, um quadro abrangente do que foi o período mais recente da história do nosso país. -
Primeira República I - Do Sonho à RealidadeA Primeira República, um dos períodos mais complexos da história portuguesa, encontra-se ainda por estudar em profundidade. António José Telo, historiador de autoridade largamente confirmada, apresenta-nos o primeiro de dois volumes, que são um extraordinário contributo para a compreensão do enquadramento social e político de uma das primeiras e mais avançadas repúblicas da Europa. Em 1911 é aprovada a constituição, mas desde logo surgiram importantes fracturas na sociedade portuguesa, que se reflectiriam em vários sectores da sociedade, criando uma grande instabilidade política, agravada ainda pela guerra de 1914-1918. Este primeiro volume termina com o rescaldo da guerra e ascensão política de Sidónio Pais. -
Primeira República II - Como Cai um RegimeA Primeira República, um dos períodos mais complexos da história portuguesa, encontra-se ainda pouco aprofundada no seu estudo. O historiador António José Telo apresenta-nos agora o segundo de dois volumes, que constituem um contributo para a compreensão do enquadramento social e político de uma das primeiras repúblicas da Europa. Este volume inicia-se com a ascensão política de Sidónio Pais, explica de que forma se deu o regresso da velha república, com o governo de José Relvas, e aponta as causas económicas e financeiras, que estiveram na origem da queda do regime republicano. -
O 5 de Outubro Por Quem o ViveuPela primeira vez num só volume, colocamos à disposição do público um conjunto pouco vulgar de fontes escritas pelos mais conhecidos jornalistas coevos e pelos militares e civis actores do 5 de Outubro, desde os mais destacados elementos da revolução até ao mais obscuro voluntário da Rotunda.Com organização e notas de António Ventura, professor catedrático de História Contemporânea e director do Centro de História da Universidade de Lisboa, aqui se reconstituem as jornadas revolucionárias de 3, 4 e 5 de Outubro de 1910, através de testemunhos que nos ajudam a compreender os antecedentes, o curso dos acontecimentos e as motivações daqueles que tudo arriscaram em nome da mudança de regime. No seu conjunto, estes escritos elaborados por participantes, testemunhas ou contemporâneos com visões parcelares dos acontecimentos, constituem, na sua pluralidade e até pelo carácter contraditório de alguns, um conjunto valioso para a compreensão da Revolução republicana, cem anos depois. -
O Combate de Flor da Rosa: Conflito Luso-Espanhol de 1801A guerra que opôs portugueses e espanhóis, em 1801, teve como palco privilegiado o Alto Alentejo. Nessa breve campanha de duas semanas, que se saldou pela derrota das forças lusitanas e pela perda de Olivença e seu termo, apenas ocorreram acções militares com algum significado em Arronchesw, Flor da Rosa e Campo Maior. O presente estudo incide sobre o segundo daqueles combates, com a publicação de alguns documentos inéditos sobre o evento. -
Os Constituintes de 1911 e a MaçonariaNo presente livro é estudado um momento determinado da História da primeira República, e avalia-se a relação entre a Maçonaria e os deputados maçons que tomaram assento na Assembleia Nacional Constituinte de 1911, cujo centenário agora se comemora. Procura-se responder a quatro questões fundamentais: quantos maçons tomaram assento nas Constituintes? Que papel desempenharam como representantes da Maçonaria? Que influência tiveram na elaboração da Constituição? Que responsabilidades tiveram na eleição do primeiro Presidente da República? -
A Grande Guerra por Quem a ViveuO ano em que se assinala o centenário do fim da Grande Guerra «A seleção dos depoimentos obedeceu a duas preocupações principais: manter um certo equilíbrio entre autores consagrados, alguns dos quais ganharam créditos no panorama literário nacional, como Jaime Cortesão, Augusto Casimiro, André Brun e Carlos Selvagem, a par de outros que permaneceram praticamente esquecidos, e cuja bibliografia se limitou à obra que escreveram sobre a sua experiência de guerra. Procurámos contemplar as três frentes de combate – Europa, Angola e Moçambique –, com as suas especificidades. Privilegiámos a transmissão da experiência vivida, o medo e a coragem, o desespero e a esperança, o humor e o drama. Sentimentos e sensações mescladas, numa experiência única vivida durante o maior drama que a humanidade conheceu até então, e que se julgava que jamais se repetiria, dada a sua dimensão apocalíptica. Vãs esperanças. Vinte anos depois, novo conflito iria eclodir, ainda mais sangrento e destruidor, como que a demonstrar que o Homem persiste em não aprender com os erros cometidos.» -
Os Postais da Primeira RepúblicaPrimeiro de uma série de seis irresistíveis álbuns ilustrados, em parceria com a Comissão para as Comemorações do Centenário da República 1910-2010. -
Portugal na Grande Guerra: Postais ilustradosPortugal entrou oficialmente na Grande Guerra em 1916. No entanto, os primeiros combates com o adversário haviam começado em África, em 1914. Neste ano, surgiram em Portugal os primeiros postais ilustrados alusivos às expedições portuguesas a Angola e Moçambique, e à guerra em geral, de cariz patriótico e de solidariedade com os Aliados. Ao longo do conflito, a participação portuguesa continuou a ser tema de inúmeros postais, tanto de produção nacional como de outros países aliados. As colecções de postais aqui representadas dão a conhecer um universo sugestivo, onde a tragédia se mistura com o humor, a ingenuidade e o heroísmo.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?