A Guerra de Samuel
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LIVRO PÓSTUMO DE PAULO VARELA GOMES.
A Guerra de Samuel e Outros Contos colige as narrativas que Paulo Varela Gomes deixou antes de morrer, em Abril de 2016.
| Editora | Tinta da China |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Tinta da China |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Paulo Varela Gomes |
Paulo Varela Gomes
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14,5 Ensaios de História e ArquitecturaEsta colectânea reúne catorze ensaios acabados e um ensaio incompleto de história e história da arquitectura, escritos quase todos nos últimos dez anos. Uns são mais aprofundados e problemáticos, outros mais ligeiros e mais directos. Alguns nunca foram publicados e a maioria não é de acesso fácil. Os assuntos principais são três: a arquitectura na cultura portuguesa, a cultura visual dos portugueses na Índia, a arquitectura dos conventos de freiras. A época em causa são os séculos XVI, XVII e XVIII. ÍNDICE I - NA EUROPA 1. 1998, "'Obra crespa e relevante', os interiores das igrejas lisboetas na segunda metade do século XVII, alguns problemas", catálogo Bento Coelho (1620-1708) e a cultura do seu tempo, IPPAR, 1998 2. 2001, "Damnnatio Memórias. A arquitectura dos marqueses de Castelo Rodrigo", actas do colóquio Arte y Diplomacia de la Monarquia Hispânica en el siglo XVII, Casa de Velazquez, Madrid, Maio de 2001, pub. ed. José Luis Colomer, Fernando Villaverde Ediciones, Madrid, 2003 3. 2001, "Ordem abreviada e molduras de faixas na arquitectura italiana, espanhola e portuguesa do Renascimento", actas do V Congresso Luso--Brasileiro de História da Arte, Faro, Outubro de 2001, pub. Universidade do Algarve, Faro, 2002 4. 2003, "A tradição clássica na arquitectura luso-brasileira", Anais do VI Congresso Luso-Brasileiro de História da Arte, Rio de Janeiro, l, 2 e 3 de Outubro de 2003, pub. Rio de Janeiro, 2004 5. 2006, "Guarini and Portugal", colectânea / catálogo Guarino Guarini, Centro Andrea Palladio, Vicenza, 2006-2007. Texto em curso de publicação. II - NA ÁSIA 6. 1996, "'Ovídio Malabar', Manuel de Faria e Sousa, a índia e a arquitectura portuguesa", Mare Liberum, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, n° 11-12 (1996) 7. 2004, "Portuguese settlements and trading centres", catálogo Encounters between Asia and Europe, Victoria & Albert Museum, Londres, 2004 8. 2004, "Dans les Villes de L'Asie Portugaise: frontières réligieuses", actas do colóquio Frontières Réligieuses. Rejets et Passages, dissimulation et contrebande spirituelle, organizado pelo Centre Culturel Calouste Gulbenkian em parceria com o IRCOM e o Centre Roland Mousnier da Université de Paris IV (Sorbonne), Paris, 18-19 de Junho de 2004. Texto em curso de publicação III - ENTRE MULHERES 9. 1999, "Arquitectura de mulheres, mundo de homens: intervenções da DGEMN em mosteiros femininos extintos, 1930-50", catálogo Caminhos do Património: DGEMN, 1929-1999, Lisboa, 1999 10. 2000, "A fachada pseudo-frontal na arquitectura das igrejas de freiras no mundo português", actas do colóquio Conversas à volta dos Conventos, Montemor-o-Novo, Novembro de 2000, pub. Montemor-o-Novo, 2002 11. 2001, "As igrejas conventuais de freiras carmelitas descalças em Portugal", Museu, 4a série, n° 9 (2001) IV - DEPOIMENTOS (QUE SÃO QUASE ENSAIOS) 12. 2001, "Arquitectura não-alinhada", Jornal Arquitectos n° 200 (2001) 13. 2003, "O palácio que não houve", Jornal Arquitectos n° 212 (2003) 14. 2003, 'Se não me engano'. O Oriente e a arquitectura portuguesa antiga, conferência pronunciada no Instituto Cultural de Macau, Lisboa, em 19 de Março de 2003. Texto inédito V - E MEIO ENSAIO, PARA (POR) ACABAR 14.5 2003, 'Gazas de taipa pintadas ao fresco têm somente a vista. A construção de uma identidade para a arquitectura portuguesa no período filipino, conferência nos IIIOS Encontros de Investigação em Curso, DARQ, FCTUC, 2004, previamente apresentada noutra versão na Associação dos Professores de História, Lisboa, em Julho de 2003. Texto inédito. -
O Verão de 2012Durante o Verão de 2012, um psiquiatra e o seu paciente conversam e trocam correspondência acerca do confronto entre a vida e a morte.Para este diálogo são trazidas mais personagens William Beckford e outros autores setecentistas que escreveram sobre Portugal, a escritora Frances Brooke, Lenine, Curzio Malaparte. Nele intervêm igualmente o céu e a terra, os bichos e as plantas, a história e a situação de Portugal, o corpo humano e a sua degenerescência.À medida que o Verão se desvanece no Outono e se aproxima o fatídico dia 21 de Dezembro de 2012, em que o mundo podia ter acabado, o paciente toma uma decisão cujos efeitos estão à altura da catástrofe que pressente avolumar-se em si e à sua volta. -
HotelNeste romance os leitores poderão ler a história de um estranho hoteleiro, do seu enigmático hotel, de uma passagem secreta e em tempos obstruída, do vício pouco ortodoxo de que o hoteleiro é vítima e cúmplice, das duas mulheres com as quais mantém relações ambíguas, da perplexidade ou inocência dos hóspedes.Mas a vida de Joaquim Heliodoro não é linear, a sua história cruza-se com arquitectura, curiosidade e pornografia, bem como com os problemas que daí derivam ou aí conduzem. -
O Verão de 2012Durante o Verão de 2012, um psiquiatra e o seu paciente conversam e trocam correspondência acerca do confronto entre a vida e a morte.Para este diálogo são trazidas mais personagens William Beckford e outros autores setecentistas que escreveram sobre Portugal, a escritora Frances Brooke, Lenine, Curzio Malaparte. Nele intervêm igualmente o céu e a terra, os bichos e as plantas, a história e a situação de Portugal, o corpo humano e a sua degenerescência.À medida que o Verão se desvanece no Outono e se aproxima o fatídico dia 21 de Dezembro de 2012, em que o mundo podia ter acabado, o paciente toma uma decisão cujos efeitos estão à altura da catástrofe que pressente avolumar-se em si e à sua volta.Críticas de imprensa:«Pode um livro escrito com o cuidado que um pássaro põe na construção do ninho, feito de frases e palavras justas e procedimentos metaliterários, ganhar a força de um panfleto? Pode. A prova chama-se O Verão de 2012.». Ana Cristina Leonardo, Expresso«Um livro escrito em tom maior, cujas palavras fortes enchem o peito.»Luís Januário -
Era Uma Vez Em GoaEstamos em 1963, dois anos volvidos sobre a expulsão dos portugueses da Índia. Os territórios de Goa, Damão e Diu encontram-se sob o domínio ainda ambíguo do governo indiano, mas, nas ruas, o concacim e o inglês convivem a toda a hora com um sub-reptício português, os letreiros das lojas ainda mal apagados, a religião ecléctica com as marcas de Cristo, os edifícios e a cultura no limbo de um colonialismo defunto. Graham é um cidadão britânico que chega a Goa com escassos recursos e por meios pouco ortodoxos, antecipando-se às ondas hippies que encontrarão na Índia o reduto místico por excelência. Sistematicamente confundido com um perigoso infiltrado português, Graham terá de sofrer rocambolescos encontros, desencontros e aventuras até vislumbrar os sentidos possíveis da complexa cultura goesa. De caminho, cruza-se com personagens de origens contrastantes, desde o inusitado «hoteleiro» da praia de Anjuna até ao grande escritor e outrora espião britânico, o seu homónimo Graham Greene. -
Passos PerdidosPassos Perdidos visita lugares e tempos diferentes: a ilha de Santa Helena (último exílio de Napoleão Bonaparte) e uma aldeia marroquina no início do século XXI, Paris, Antuérpia, Bruxelas, Munique e Milão na década de 1970, Bijapur, Bombaim e a ilha de Diu no final da década de 1980. Neste percurso conta-se a história de Anna W. nas suas várias idades: aos dezasseis anos, aos vinte, aos trinta e três, e aos quarenta e cinco. A protagonista é descrita com a exasperação que as mulheres impenetráveis, misteriosas, talvez desinteressantes, costumam suscitar: «Não há surpresa, susto, brutalidade ou carícia que pareçam poder alterar o seu sossego. É como se não houvesse ali a vida que nós conhecemos e que suscita tanto alarido. Não compreendemos o que se passa atrás dos olhos destas mulheres, e isso inquieta-nos.» O sentido de umor, o cosmopolitismo invulgar das personagens, a riqueza das referências culturais, as extravagâncias narrativas e a elegância de estilo colocam Paulo Varela Gomes num lugar único da literatura portuguesa contemporânea. -
Ouro e CinzaPlano Nacional de Leitura Livro recomendado para a Formação de Adultos como sugestão de leitura. Literárias, inteligentes, viscerais, as crónicas de Paulo Varela Gomes versam sobre Bichos | Estética | Este país | Índia | O campo | O tempo «São acerca de quê, estas páginas? Não sei como responder a esta questão. Sentimentos, sítios, ideias, objectos, imagens, climas, bichos, plantas. Escrevi crónicas regulares para jornais e revistas durante trinta anos, desde 1984. Foram milhares e milhares de páginas. Habituei-me ao formato limitado, entre quinhentas e mil palavras por texto, mais coisa, menos coisa, e reparo hoje que, desde as primeiras crónicas, no "Blitz" e no "Jornal de Letras", encontrei uma certa facilidade nesse formato. O facto de serem poucas as palavras nunca evitou que dissesse asneiras, mas teve a grande vantagem de impedir que fossem muito graves. Por outro lado, poucas palavras implicam palavras certas. Aprendi a escolhê-las com cuidado. Colaborei com o "Público" desde que este jornal apareceu, em 1990. Escrevi textos de variados géneros e, entre 2007 e 2013, crónicas regulares que se distribuíram por três séries: "Cartas de Cá" (mais de oitenta), "Cartas do Interior" (mais de cem) e "Cartas de Ver" (cerca de cinquenta). Foram muitas semanas e muita vida, muito ouro e muita cinza. Seleccionei para este livro algumas crónicas das duas primeiras séries, aquelas que ainda hoje me parecem bem, conjuntamente com alguns artigos mais longos, que saíram tanto no "Público" como em outras publicações. Espero que os leitores, tanto os que já conhecem estes textos como aqueles que nunca os leram, gostem da variedade do mundo observada em poucas palavras.» —PVG EXCERTOS «É azar meu ter vivido o fim do tempo antigo em Portugal e ter vindo para a Índia viver tudo isso outra vez. Nasci tarde ou cedo demais. Entrei na adolescência em 1970, quando a vila onde passei a infância começava a ser levada pelo progresso. A obliteração da minha terra levou vinte anos. Em Goa, só neste último ano e meio, foi completamente transformado o caminho entre a minha casa e o sítio onde trabalho. Tudo muda de maneira muito mais brutal, no meio de extraordinária fealdade e muito sofrimento. Assisto agora aqui, em meia década, àquilo que sucedeu em Portugal durante 40 anos. Mas é isto, paradoxalmente, que me permite uma réstia de optimismo: Portugal demonstra que, ao fim de algum tempo, o passado terá sido completamente removido e então, finalmente, a paz poderá chegar. Veja-se o caso do Algarve. O Algarve antigo, o Algarve "verdadeiro" que existiu até à década de 1960, esse desapareceu para sempre, mas o Algarve tornou-se igual ao sul de Espanha ou da França, um "Mediterrâneo" genérico e turístico, limpo e certinho. Autorizo-me às vezes a esperança, apesar do horror que vejo na Índia em revolução. Espero que o mundo inteiro acabe por ficar igual, banal e normal(izado), melhor do que agora, melhor que o tumulto e a catástrofe da mudança em que tive o azar de viver toda a minha vida em Portugal e na Índia.» -
HotelPRÉMIO PEN NARRATIVA 2015 - PEN CLUBE PORTUGUÊSNeste romance os leitores poderão ler a história de um estranho hoteleiro, do seu enigmático hotel, de uma passagem secreta e em tempos obstruída, do vício pouco ortodoxo de que o hoteleiro é vítima e cúmplice, das duas mulheres com as quais mantém relações ambíguas, da perplexidade ou inocência dos hóspedes. Mas a vida de Joaquim Heliodoro não é linear, a sua história cruza-se com arquitectura, curiosidade e pornografia, bem como com os problemas que daí derivam ou aí conduzem.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet