A Ilha do Corvo que Venceu os Piratas
"A Ilha do Corvo que Venceu os Piratas" foi concebida através de um processo de criação participativa sem precedentes, quer para o seu autor, quer para a comunidade sobre a qual se debruça. Localizada na extremidade ocidental do arquipélago, a ilha do Corvo esteve, durante muito tempo, na mira dos piratas e corsários que navegavam aquelas águas, o que originou alguns episódiios de conflito, e curiosamente, algumas relações de proximidade. com base num documento histórico do século XVII que narra a resistência dos corvinos a um ataque de piratas, José Ruy imaginou uma história que integrou contribuições das pessoas do Corvo tornando-se uma aventura partilhada que consciencializa para a valorização do património e cultura local. Tendo sido criada no âmbito do projecto do Ecomuseu do Corvo, seguiu-se o princípio fundamental das ações ecomuseológicas, assegurar a efetiva participação dos corvinos no processo criativo da obra, tornando-se eles também protagonistas. Para tal, a estratégia definida passou pela vinda do autor à ilha onde teve oportunidade de conhecer as pessoas e o território e contactou directamente com a cultura local, tendo recebido da comunidade diversos contributos para o desenrolar da história que foi também acompanhada por um corpo científico. Este é um exemplo de como o património de uma comunidade pode ser visto como um recurso de desenvolvimento, de afirmação da identidade e de vinculação ao território, às suas origens e cultura, sendo o envolvimento da comunidade uma preocupação omnipresente. Aliás, só há um ecomuseu quando as pessoas e as organizações de uma comunidade participam num processo dinâmico através do qual preservam, interpretam e gerem o seu património para o desenvolvimento sustentável.
| Editora | Âncora Editora |
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| Editora | Âncora Editora |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Ruy |
José Ruy nasceu na Amadora, em maio de 1930.
Cursou Artes Gráficas e habilitação a Belas Artes na Escola António Arroio, onde foi discípulo do Mestre Rodrigues Alves, e dos pintores Costa Mota, Trindade Chagas e Júlio Santos. Iniciou-se como autor de textos e desenhos com 14 anos, tendo publicados 85 álbuns, 54 dos quais em Banda Desenhada, com destaque para: Aristides de Sousa Mendes; Peter café Sport e o Vulcão do Faial; A Ilha do Futuro; Fernão Mendes Pinto e a sua Peregrinação; Carolina Beatriz Ângelo – Pioneira no Voto e na Cirurgia; Os Lusíadas e João de Deus – A Magia das Letras, estes também com edição em mirandês.
Tem colaborado em muitos jornais e revistas, nomeadamente em «Cavaleiro Andante» e «O Mosquito», tendo editado e dirigido uma 2.ª série desta publicação. O rigor na investigação e qualidade dos seus trabalhos tem sido apreciada em todo o país. Foram-lhe atribuídos 27 prémios. Expôs com sucesso em vários países da Europa, na China, no Japão e no Brasil.
Primeiro autor a ser galardoado com o Prémio de Honra do Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, em 1990. No ano seguinte foi distinguido com a Medalha Municipal de Ouro de Mérito e Dedicação da sua cidade natal, onde o seu nome está atribuído a uma escola e a uma avenida. Referenciado no «Dictionnaire mondial de la bande dessiné, Larousse» edição de 1998, e com destaque no «Larousse de la BD» em 2004.
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Almeida Garrett e a Cidade InvictaLigado ao Porto, pelo seu nascimento e grande dedicação como homem público, João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett é um dos filhos mais ilustres desta cidade. Através da sua arte e sensibilidade José Ruy aflora a biografia desta notável figura a quem o Porto - e todo o País - prestou homenagem por ocasião do 2.º Centenário do seu nascimento. Pretende-se, de uma forma cativante, dar a conhecer esta personagem cujo exemplar empenho nos diversificados domínios em que se envolveu constituem, ainda hoje, uma fonte de inspiração para todos nós. A sua acção como poeta, romancista, legislados, soldado, jornalista, político... potenciam muitas histórias e provam uma vida rica de experiências, muitas delas passadas no Porto. Aqui viveu alguns amores da juventude, aqui combateu, ao lado de D. Pedro IV, durante o Cerco imposto à cidade pelas tropas miguelistas entre 1832 e 1833, assumiu a redacção do decreto que atribuiu à cidade o título de «Invicta»; defendeu os interesses dos portuenses múltiplas vezes, na Câmara dos Deputados; imortalizou o Porto em vários aspectos da sua obra, nomeadamente no Arco de Santana. São estes contributos e muitos outros que convidamos o leitor a descobrir ao longo das páginas deste livro. -
Humberto Delgado - O General Sem MedoSímbolo da luta pela liberdade, Humberto Delgado ocupa um lugar especial no imaginário e no coração dos portugueses, tanto dos que viveram a ditadura, como das novas gerações que aprendem na escola quem foi o General Sem Medo. A metamorfose de um herói da história recente em herói de banda desenhada representa um forte apelo à imaginação e à capacidade de viajar no tempo. Com o seu traço de mestre, José Ruy faz uma reconstituição fiel e empolgante da vida de Humberto Delgado, para mergulhar o leitor em momentos épicos e situações dramáticas, desde a sua célebre candidatura à Presidência da República em 1958 até ao assassinato pela PIDE em 13 de Fevereiro de 1965, passando por um luminoso flash-back da sua infância e juventude e da sua carreira militar e aeronáutica. A utilização de fotografias da época como fonte de inspiração, além de outros documentos históricos, converte esta banda desenhada numa obra de rigor e pedagogia, que cativa crianças, adolescentes e adultos. -
Mirandês - História de uma Língua e de um PovoA história do povo Mirandês em Banda Desenhada, uma obra de José Ruy com a coordenação científi ca de Amadeu Ferreira, autor este que assinou já várias obras em língua mirandesa obras de escritores latinos ( Horácio, Virgílio e Catulo ) e duas aventuras de Astérix. -
História da Amadora - Levem-me Nesse Sonho... Acordado! História da AmadoraLevem-me Nesse Sonho... Acordado! conduz-nos numa viagem maravilhosa pela história da Amadora. Uma viagem feita de sonho e realidade. Acompanhados por duas grandes figuras da Banda Desenhada portuguesa, Zé Pacóvio e Manuel Grilinho, criados pelo famoso Tiotónio (António Cardoso Lopes Júnior), percorremos os grandes momentos da história amadorense: desde o seu nascimento, enquanto terra com identidade, no período medieval (então a famosa Porcalhota), até ao presente, em que o acentuado desenvolvimento dos finais do século XIX, princípios do XX, espelhado no livro pelo comboio, aproximou a Amadora da capital como nunca até então. Reconhecendo nela o dinamismo daqueles que a habitaram e a foram moldando, José Ruy constrói-nos uma série de quadradinhos aonde não só as efemérides e grandes realizações são evidentes, com realce para o importante papel que a Amadora deteve no dealbar da aventura da aviação em Portugal, mas também as antigas tradições e formas de vivência que a preenchiam e que é importante manter na memória colectiva das suas gentes. -
Leonardo Coimbra e os Livros InfinitosLeonardo Coimbra foi uma das figuras mais proeminentes do movimento da Renascença Portuguesa. Os conteúdos doutrinários da sua obra remetem-nos para o conceito de criacionismo, uma filosofia da liberdade, radicando nas infinitas capacidades criadoras do pensamento. É a figura ímpar deste filósofo e pensador que o Mestre José Ruy, nos dá a conhecer, através do seu traço e cor incomparáveis, em Leonardo Coimbra e os Livros Infinitos. -
João de Deus - A magia das letrasO novo álbum de banda desenhada de José Ruy dedica-se à vida e obra de João de Deus. Poeta, pedagogo e humanista, João de Deus deu origem a um método de aprendizagem de grande difusão com a sua Cartilha Maternal, tornando-se numa importante, senão a principal, referência pedagógica do século XIX. Actualmente, a obra de João de Deus é detentora de 55 centros educativos, entre eles um museu, uma casa-museu e uma Escola Superior de Educação. -
Histórias de ValdevezEm 1141, os exércitos de Afonso Henriques, futuro primeiro rei de Portugal, e os de seu primo, o imperador Afonso VII de Leão e Castela, encontram-se no Vale do Vez, protagonizando um dos mais importantes e fundadores acontecimentos da nação portuguesa, o Recontro de Valdevez, momento que inspirou, de igual modo, a frase símbolo do nosso concelho: "Arcos de Valdevez- Onde Portugal se Fez". Quase quatro séculos depois, em 1515, em plena época dos Descobrimentos Portugueses, um outro monarca, D. Manuel I, outorga Foral às Terras de Valdevez, efeméride que agora comemoramos, volvidos 500 anos. Estes dois importantes momentos históricos são o mote para a realização desta obra em banda desenhada intitulada Histórias de Valdevez , que, pela mão sábia e excepcional do mestre José Ruy, chega até ao presente, perpetuando assim no futuro a importância do nosso passado e da nossa História colectiva, sobretudo junto dos arcuenses mais jovens. -
Nascida das Águas e o 16 de Março de 1974Caldas da Rainha sempre foi conhecida como terra da democracia, liberdade e tolerância. Lembrar o 16 de Março é, acima de tudo, homenagear o Movimento dos Capitães que conduziu Portugal à Liberdade e à Democracia. Apesar de ter sido uma tentativa sem sucesso, todos os estudos e protagonistas confirmam que este golpe foi precursor e impulsionador do 25 de Abril. Na verdade, o insucesso da mesma veio ajudar a uma melhor preparação do golpe militar do 25 de Abril e antecipar o mesmo, pois muitos dos valorosos militares encontravam-se detidos e com futuro incerto. Ao publicarmos em banda desenhada a história das Caldas da Rainha e do golpe do 16 de Março, queremos alertar as gerações mais novas para a importância do mesmo e para a necessidade de vivermos a democracia no nosso dia a dia. Prestamos através desta obra a nossa grande homenagem aos valorosos militares que naquela noite tiveram a coragem de partir do antigo Regimento de Infantaria 5, apenas com o pensamento de restituir a liberdade aos Portugueses. Uma palavra de agradecimento ao José Ruy e à sua editora, bem como a todos os que se disponibilizaram a colaborar nesta edição para que este livro pudesse ser publicado. -
The Island of Corvo that Defeated the Pirates"The Island of Corvo that defeated the Pirates" was conceived in a process of participatory creation without precedents for either the author or the community which it focuses. Located on the western extremity of the archipelago, the island of Corvo was, for a long period of time, in the aim of the pirates and corsairs navigating those waters, which gave rise to episodes of conflict, and curiously, some relations of proximity. Based on an historical document from the 17th century narrating the resistance from Corvinos to a pirate attack, José Ruy imagined a story that integrated contributions from the people of corvo, becoming a shared adventure that raises awareness to the appreciation of local culture and heritage. Having been created within the Ecomuseu do Corvo project, the fundamental principle of ecomuseological action was followed: ensure the effective participation from the Corvinos in the creative process of the work, becominf themselves also protagonists. The most suitable strategy found to materialize this was to bring the author to the island where he had the opportunity to know the people and the place as well as get directly in touch with local culture. this way, he received numerous diverse contributions from the community to the developmental of the story, which was also followed by a scientific body. This is an example of how the heritage of a community can be seen as a developmental resource for the affirmation of identity and bond to the territory, to its origins and culture, while keeping the involvement of the community an omnipresent preoccupation. Indeed, there can only exist an ecomuseum when people and the organizations of a community participate in a dynamic process through which they preserve, interpret and manage their heritage for a sustainable development. -
História da Amadora - Levem-me nesse novo sonho!«A cidade da Amadora celebra este ano quatro décadas de existência e nada mais apropriado do que receber, na 30.ª edição do Amadora BD – Festival Internacional de Banda Desenhada, o lançamento da quinta edição da obra de BD, História da Amadora – Levem-me Nesse (novo) Sonho!, do mestre e amadorense José Ruy. Trata-se de uma obra notável, de relevante caráter histórico, que conta, aos quadradinhos, a evolução e crescimento da Amadora ao longo dos tempos, com os acontecimentos e marcos históricos, as principais personalidades da região, a criação de equipamentos, instituições, empresas, eventos sociais e culturais e outras temáticas marcantes da História desta cidade. A juntar aos 94 temas abordados nas quatro edições anteriores (1992, 1993, 1999, e 2009), esta nova edição (2019) conta com mais 21 aspetos relevantes da história da Amadora dos últimos 10 anos, destacados pelo autor. A edificação da estação do Metropolitano na Reboleira, o renascimento do Cineteatro D. João V, a aposta na Arte Mural, a criação do Parque da BD – Turma da Mônica/Maurício de Sousa e do Parque Fonte das Avencas, e a comemoração do centenário do mestre da BD, Eduardo Teixeira Coelho, na Bedeteca, são alguns exemplos desses novos marcos adicionados agora à obra, pelo autor. É de inegável reconhecimento a dedicação de José Ruy à sua cidade, e o carinho que por ela tem demonstrado ao longo dos anos, num incessante trabalho de pesquisa, valorização e preservação da História da Amadora, junto de toda a comunidade, para que esta perpetue, de geração em geração. Todas as palavras que aqui escrevo serão insuficientes para manifestar o enorme orgulho e amizade que a cidade sente por José Ruy, pela pessoa e pela obra. A Amadora agradece a sua generosidade e dedicação. O tempo não pára, e a história da cidade prospera a cada dia que passa. Queremos continuar a contar, por muitos e bons anos, com a mestria de José Ruy, para que possamos, juntos, continuar a escrever esta História.»
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Novas Cartas Portuguesas«Reescrevendo, pois, as conhecidas cartas seiscentistas da freira portuguesa, Novas Cartas Portuguesas afirma-se como um libelo contra a ideologia vigente no período pré-25 de Abril (denunciando a guerra colonial, o sistema judicial, a emigração, a violência, a situação das mulheres), revestindo-se de uma invulgar originalidade e actualidade, do ponto de vista literário e social. Comprova-o o facto de poder ser hoje lido à luz das mais recentes teorias feministas (ou emergentes dos Estudos Feministas, como a teoria queer), uma vez que resiste à catalogação ao desmantelar as fronteiras entre os géneros narrativo, poético e epistolar, empurrando os limites até pontos de fusão.»Ana Luísa Amaral in «Breve Introdução» -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Sermão de Santo António aos PeixesO Sermão de Santo António aos Peixes, foi proferido na cidade de São Luís do Maranhão, na sequência de uma disputa com os colonos portugueses no Brasil. Constitui um documento surpreendente de imaginação, habilidade oratória e poder satírico do Padre António Vieira. Com uma construção literária e argumentativa notável, o sermão tem como objetivo louvar algumas virtudes humanas e, principalmente, censurar com severidade alguns vícios dos colonos. O Sermão de Santo António aos Peixes, faz parte das leituras do 11º ano. -
Mafalda - Feminino SingularA Mafalda, a irreverente menina que encantou gerações com a sua visão bem-humorada do mundo em que vivemos, é uma das mais ilustres feministas do nosso tempo. As tiras reunidas neste volume dão bem conta do caráter feminista desta criança que, aos seis anos, questiona o papel da mulher no mundo, e que não está disposta a tornar-se uma dona de casa de classe média dedicada às tarefas domésticas.Sessenta anos após a sua criação, e com a luta pelos direitos das mulheres mais do que nunca no centro das atenções, a leitura que a Mafalda faz do mundo mantém-se extremamente atual. As vinhetas do genial Quino assumem hoje uma força extraordinária e ajudam-nos a tomar consciência do caminho percorrido e a percorrer para alcançar a igualdade entre homens e mulheres. -
Astérix 40 - O Lírio Branco«Para iluminar a floresta, basta a floração de um só íris». O Íris Branco é o nome de uma nova escola de pensamento positivo, vinda de Roma, que começa a propagar-se pelas grandes cidades, de Roma a Lutécia. César decide que este novo método pode ter efeitos benéficos sobre os campos romanos em redor da famosa aldeia gaulesa, mas os preceitos desta escola influenciam igualmente os habitantes da aldeia que com eles se cruzam… Que terá por exemplo acontecido ao nosso chefe gaulês preferido e qual a razão para o seu ar tão carrancudo? Descobre esta nova aventura de Astérix em 26 de outubro de 2023! -
O PríncipeUm tratado clássico sobre a política ou a arte de bem governar que, embora tenha sido escrito no século XVI, mantém toda a sua atualidade, podendo facilmente transpor-se para os dias de hoje. Inspirado na figura de César Bórgia e na admiração desmedida que manifestava por ele, Maquiavel faz uma abordagem racional para aconselhar os aspirantes a líderes, desenvolvendo argumentos lógicos e alternativas para uma série de potenciais problemas, a forma de lidar com os domínios adquiridos e o tratamento a dar aos povos conquistados, de modo consolidar o poder. Obra de referência e de um pragmatismo radical e implacável. -
Obras Completas de Maria Judite de Carvalho - vol. I - Tanta Gente, Mariana - As Palavras PoupadasA presente coleção reúne a obra completa de Maria Judite de Carvalho, considerada uma das escritoras mais marcantes da literatura portuguesa do século XX. Herdeira do existencialismo e do nouveau roman, a sua voz é intemporal, tratando com mestria e um sentido de humor único temas fundamentais, como a solidão da vida na cidade e a angústia e o desespero espelhados no seu quotidiano anónimo.Observadora exímia, as suas personagens convivem com o ritmo fervilhante de uma vida avassalada por multidões, permanecendo reclusas em si mesmas, separadas por um monólogo da alma infinito.Este primeiro volume inclui as duas primeiras coletâneas de contos de Maria Judite de Carvalho: Tanta Gente, Mariana (1959) e As Palavras Poupadas (1961), Prémio Camilo Castelo Branco. Tanta Gente, Mariana «E a esperança a subsistir apesar de tudo, a gritar-me que não é possível. Talvez ele se tenha enganado, quem sabe? Todos erram, mesmo os professores de Faculdade de Medicina. Que ideia, como havia ela de se enganar se os números ali estavam, bem nítidos, nas análises. E no laboratório? Não era o primeiro caso? Lembro-me de em tempos ter lido num jornal? Qual troca! Tudo está certo, o que o médico disse e aquilo que está escrito.» As Palavras Poupadas (Prémio Camilo Castelo Branco) «- Vá descendo a avenida - limita-se a dizer. - Se pudesse descer sempre - ou subir - sem se deter, seguir adiante sem olhar para os lados, sem lados para olhar. Sem nada ao fim do caminho a não ser o próprio fim do caminho. Mas não. Em dado momento, dentro de cinco, de dez minutos, quando muito, terá de se materializar de novo, de abrir a boca, de dizer «vou descer aqui» ou «pare no fim desta rua» ou «dê a volta ao largo». Não poderá deixar de o fazer. Mas por enquanto vai simplesmente a descer a avenida e pode por isso fechar os olhos. É um doce momento de repouso.» Por «As Palavras Poupadas» vai passando, devagar, o quotidiano anónimo de uma cidade, Lisboa, e dos que nela vivem. type="application/pdf" width="600" height="500"> -
Blake & Mortimer - A Arte da GuerraPhilip Mortimer e Francis Blake viajam até Nova Iorque, onde o Professor Blake irá falar em nome do Reino Unido no último dia da Conferência Internacional de Paz na sede da ONU nova sede ao lado do East River. O propósito da Conferência é diminuir a tensão entre Oriente e Ocidente que ameaça a paz mundial. O objetivo é louvável mas é frustrado na mesma noite em que os homens chegam, quando a polícia prende um homem por vandalizar o famoso Cippus of Horus, a estrela exposta na arte egípcia Departamento do Museu Metropolitano. O lema ""PAR HORUS DEM"", esculpido numa estela de pedra de 2.000 anos traz de volta memórias dolorosas para Blake e Mortimer; e quando descobrem que o vândalo não é outro senão o Coronel Olrik, que perdeu sua própria memória, o espanto deles transforma-se em apreensão.