João de Deus - A magia das letras
O novo álbum de banda desenhada de José Ruy dedica-se à vida e obra de João de Deus. Poeta, pedagogo e humanista, João de Deus deu origem a um método de aprendizagem de grande difusão com a sua Cartilha Maternal, tornando-se numa importante, senão a principal, referência pedagógica do século XIX. Actualmente, a obra de João de Deus é detentora de 55 centros educativos, entre eles um museu, uma casa-museu e uma Escola Superior de Educação.
| Editora | Âncora Editora |
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| Editora | Âncora Editora |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Ruy |
José Ruy nasceu na Amadora, em maio de 1930.
Cursou Artes Gráficas e habilitação a Belas Artes na Escola António Arroio, onde foi discípulo do Mestre Rodrigues Alves, e dos pintores Costa Mota, Trindade Chagas e Júlio Santos. Iniciou-se como autor de textos e desenhos com 14 anos, tendo publicados 85 álbuns, 54 dos quais em Banda Desenhada, com destaque para: Aristides de Sousa Mendes; Peter café Sport e o Vulcão do Faial; A Ilha do Futuro; Fernão Mendes Pinto e a sua Peregrinação; Carolina Beatriz Ângelo – Pioneira no Voto e na Cirurgia; Os Lusíadas e João de Deus – A Magia das Letras, estes também com edição em mirandês.
Tem colaborado em muitos jornais e revistas, nomeadamente em «Cavaleiro Andante» e «O Mosquito», tendo editado e dirigido uma 2.ª série desta publicação. O rigor na investigação e qualidade dos seus trabalhos tem sido apreciada em todo o país. Foram-lhe atribuídos 27 prémios. Expôs com sucesso em vários países da Europa, na China, no Japão e no Brasil.
Primeiro autor a ser galardoado com o Prémio de Honra do Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, em 1990. No ano seguinte foi distinguido com a Medalha Municipal de Ouro de Mérito e Dedicação da sua cidade natal, onde o seu nome está atribuído a uma escola e a uma avenida. Referenciado no «Dictionnaire mondial de la bande dessiné, Larousse» edição de 1998, e com destaque no «Larousse de la BD» em 2004.
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Almeida Garrett e a Cidade InvictaLigado ao Porto, pelo seu nascimento e grande dedicação como homem público, João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett é um dos filhos mais ilustres desta cidade. Através da sua arte e sensibilidade José Ruy aflora a biografia desta notável figura a quem o Porto - e todo o País - prestou homenagem por ocasião do 2.º Centenário do seu nascimento. Pretende-se, de uma forma cativante, dar a conhecer esta personagem cujo exemplar empenho nos diversificados domínios em que se envolveu constituem, ainda hoje, uma fonte de inspiração para todos nós. A sua acção como poeta, romancista, legislados, soldado, jornalista, político... potenciam muitas histórias e provam uma vida rica de experiências, muitas delas passadas no Porto. Aqui viveu alguns amores da juventude, aqui combateu, ao lado de D. Pedro IV, durante o Cerco imposto à cidade pelas tropas miguelistas entre 1832 e 1833, assumiu a redacção do decreto que atribuiu à cidade o título de «Invicta»; defendeu os interesses dos portuenses múltiplas vezes, na Câmara dos Deputados; imortalizou o Porto em vários aspectos da sua obra, nomeadamente no Arco de Santana. São estes contributos e muitos outros que convidamos o leitor a descobrir ao longo das páginas deste livro. -
Humberto Delgado - O General Sem MedoSímbolo da luta pela liberdade, Humberto Delgado ocupa um lugar especial no imaginário e no coração dos portugueses, tanto dos que viveram a ditadura, como das novas gerações que aprendem na escola quem foi o General Sem Medo. A metamorfose de um herói da história recente em herói de banda desenhada representa um forte apelo à imaginação e à capacidade de viajar no tempo. Com o seu traço de mestre, José Ruy faz uma reconstituição fiel e empolgante da vida de Humberto Delgado, para mergulhar o leitor em momentos épicos e situações dramáticas, desde a sua célebre candidatura à Presidência da República em 1958 até ao assassinato pela PIDE em 13 de Fevereiro de 1965, passando por um luminoso flash-back da sua infância e juventude e da sua carreira militar e aeronáutica. A utilização de fotografias da época como fonte de inspiração, além de outros documentos históricos, converte esta banda desenhada numa obra de rigor e pedagogia, que cativa crianças, adolescentes e adultos. -
Mirandês - História de uma Língua e de um PovoA história do povo Mirandês em Banda Desenhada, uma obra de José Ruy com a coordenação científi ca de Amadeu Ferreira, autor este que assinou já várias obras em língua mirandesa obras de escritores latinos ( Horácio, Virgílio e Catulo ) e duas aventuras de Astérix. -
História da Amadora - Levem-me Nesse Sonho... Acordado! História da AmadoraLevem-me Nesse Sonho... Acordado! conduz-nos numa viagem maravilhosa pela história da Amadora. Uma viagem feita de sonho e realidade. Acompanhados por duas grandes figuras da Banda Desenhada portuguesa, Zé Pacóvio e Manuel Grilinho, criados pelo famoso Tiotónio (António Cardoso Lopes Júnior), percorremos os grandes momentos da história amadorense: desde o seu nascimento, enquanto terra com identidade, no período medieval (então a famosa Porcalhota), até ao presente, em que o acentuado desenvolvimento dos finais do século XIX, princípios do XX, espelhado no livro pelo comboio, aproximou a Amadora da capital como nunca até então. Reconhecendo nela o dinamismo daqueles que a habitaram e a foram moldando, José Ruy constrói-nos uma série de quadradinhos aonde não só as efemérides e grandes realizações são evidentes, com realce para o importante papel que a Amadora deteve no dealbar da aventura da aviação em Portugal, mas também as antigas tradições e formas de vivência que a preenchiam e que é importante manter na memória colectiva das suas gentes. -
Leonardo Coimbra e os Livros InfinitosLeonardo Coimbra foi uma das figuras mais proeminentes do movimento da Renascença Portuguesa. Os conteúdos doutrinários da sua obra remetem-nos para o conceito de criacionismo, uma filosofia da liberdade, radicando nas infinitas capacidades criadoras do pensamento. É a figura ímpar deste filósofo e pensador que o Mestre José Ruy, nos dá a conhecer, através do seu traço e cor incomparáveis, em Leonardo Coimbra e os Livros Infinitos. -
Histórias de ValdevezEm 1141, os exércitos de Afonso Henriques, futuro primeiro rei de Portugal, e os de seu primo, o imperador Afonso VII de Leão e Castela, encontram-se no Vale do Vez, protagonizando um dos mais importantes e fundadores acontecimentos da nação portuguesa, o Recontro de Valdevez, momento que inspirou, de igual modo, a frase símbolo do nosso concelho: "Arcos de Valdevez- Onde Portugal se Fez". Quase quatro séculos depois, em 1515, em plena época dos Descobrimentos Portugueses, um outro monarca, D. Manuel I, outorga Foral às Terras de Valdevez, efeméride que agora comemoramos, volvidos 500 anos. Estes dois importantes momentos históricos são o mote para a realização desta obra em banda desenhada intitulada Histórias de Valdevez , que, pela mão sábia e excepcional do mestre José Ruy, chega até ao presente, perpetuando assim no futuro a importância do nosso passado e da nossa História colectiva, sobretudo junto dos arcuenses mais jovens. -
Nascida das Águas e o 16 de Março de 1974Caldas da Rainha sempre foi conhecida como terra da democracia, liberdade e tolerância. Lembrar o 16 de Março é, acima de tudo, homenagear o Movimento dos Capitães que conduziu Portugal à Liberdade e à Democracia. Apesar de ter sido uma tentativa sem sucesso, todos os estudos e protagonistas confirmam que este golpe foi precursor e impulsionador do 25 de Abril. Na verdade, o insucesso da mesma veio ajudar a uma melhor preparação do golpe militar do 25 de Abril e antecipar o mesmo, pois muitos dos valorosos militares encontravam-se detidos e com futuro incerto. Ao publicarmos em banda desenhada a história das Caldas da Rainha e do golpe do 16 de Março, queremos alertar as gerações mais novas para a importância do mesmo e para a necessidade de vivermos a democracia no nosso dia a dia. Prestamos através desta obra a nossa grande homenagem aos valorosos militares que naquela noite tiveram a coragem de partir do antigo Regimento de Infantaria 5, apenas com o pensamento de restituir a liberdade aos Portugueses. Uma palavra de agradecimento ao José Ruy e à sua editora, bem como a todos os que se disponibilizaram a colaborar nesta edição para que este livro pudesse ser publicado. -
A Ilha do Corvo que Venceu os Piratas"A Ilha do Corvo que Venceu os Piratas" foi concebida através de um processo de criação participativa sem precedentes, quer para o seu autor, quer para a comunidade sobre a qual se debruça. Localizada na extremidade ocidental do arquipélago, a ilha do Corvo esteve, durante muito tempo, na mira dos piratas e corsários que navegavam aquelas águas, o que originou alguns episódiios de conflito, e curiosamente, algumas relações de proximidade. com base num documento histórico do século XVII que narra a resistência dos corvinos a um ataque de piratas, José Ruy imaginou uma história que integrou contribuições das pessoas do Corvo tornando-se uma aventura partilhada que consciencializa para a valorização do património e cultura local. Tendo sido criada no âmbito do projecto do Ecomuseu do Corvo, seguiu-se o princípio fundamental das ações ecomuseológicas, assegurar a efetiva participação dos corvinos no processo criativo da obra, tornando-se eles também protagonistas. Para tal, a estratégia definida passou pela vinda do autor à ilha onde teve oportunidade de conhecer as pessoas e o território e contactou directamente com a cultura local, tendo recebido da comunidade diversos contributos para o desenrolar da história que foi também acompanhada por um corpo científico. Este é um exemplo de como o património de uma comunidade pode ser visto como um recurso de desenvolvimento, de afirmação da identidade e de vinculação ao território, às suas origens e cultura, sendo o envolvimento da comunidade uma preocupação omnipresente. Aliás, só há um ecomuseu quando as pessoas e as organizações de uma comunidade participam num processo dinâmico através do qual preservam, interpretam e gerem o seu património para o desenvolvimento sustentável. -
The Island of Corvo that Defeated the Pirates"The Island of Corvo that defeated the Pirates" was conceived in a process of participatory creation without precedents for either the author or the community which it focuses. Located on the western extremity of the archipelago, the island of Corvo was, for a long period of time, in the aim of the pirates and corsairs navigating those waters, which gave rise to episodes of conflict, and curiously, some relations of proximity. Based on an historical document from the 17th century narrating the resistance from Corvinos to a pirate attack, José Ruy imagined a story that integrated contributions from the people of corvo, becoming a shared adventure that raises awareness to the appreciation of local culture and heritage. Having been created within the Ecomuseu do Corvo project, the fundamental principle of ecomuseological action was followed: ensure the effective participation from the Corvinos in the creative process of the work, becominf themselves also protagonists. The most suitable strategy found to materialize this was to bring the author to the island where he had the opportunity to know the people and the place as well as get directly in touch with local culture. this way, he received numerous diverse contributions from the community to the developmental of the story, which was also followed by a scientific body. This is an example of how the heritage of a community can be seen as a developmental resource for the affirmation of identity and bond to the territory, to its origins and culture, while keeping the involvement of the community an omnipresent preoccupation. Indeed, there can only exist an ecomuseum when people and the organizations of a community participate in a dynamic process through which they preserve, interpret and manage their heritage for a sustainable development. -
História da Amadora - Levem-me nesse novo sonho!«A cidade da Amadora celebra este ano quatro décadas de existência e nada mais apropriado do que receber, na 30.ª edição do Amadora BD – Festival Internacional de Banda Desenhada, o lançamento da quinta edição da obra de BD, História da Amadora – Levem-me Nesse (novo) Sonho!, do mestre e amadorense José Ruy. Trata-se de uma obra notável, de relevante caráter histórico, que conta, aos quadradinhos, a evolução e crescimento da Amadora ao longo dos tempos, com os acontecimentos e marcos históricos, as principais personalidades da região, a criação de equipamentos, instituições, empresas, eventos sociais e culturais e outras temáticas marcantes da História desta cidade. A juntar aos 94 temas abordados nas quatro edições anteriores (1992, 1993, 1999, e 2009), esta nova edição (2019) conta com mais 21 aspetos relevantes da história da Amadora dos últimos 10 anos, destacados pelo autor. A edificação da estação do Metropolitano na Reboleira, o renascimento do Cineteatro D. João V, a aposta na Arte Mural, a criação do Parque da BD – Turma da Mônica/Maurício de Sousa e do Parque Fonte das Avencas, e a comemoração do centenário do mestre da BD, Eduardo Teixeira Coelho, na Bedeteca, são alguns exemplos desses novos marcos adicionados agora à obra, pelo autor. É de inegável reconhecimento a dedicação de José Ruy à sua cidade, e o carinho que por ela tem demonstrado ao longo dos anos, num incessante trabalho de pesquisa, valorização e preservação da História da Amadora, junto de toda a comunidade, para que esta perpetue, de geração em geração. Todas as palavras que aqui escrevo serão insuficientes para manifestar o enorme orgulho e amizade que a cidade sente por José Ruy, pela pessoa e pela obra. A Amadora agradece a sua generosidade e dedicação. O tempo não pára, e a história da cidade prospera a cada dia que passa. Queremos continuar a contar, por muitos e bons anos, com a mestria de José Ruy, para que possamos, juntos, continuar a escrever esta História.»
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar.