A Minha Vida - A Autobiografia do Papa Bento XVI
À lenda de São Corbiniano , fundador da diocese de Friesing, fui buscar a imagem do urso. Um urso segundo narra aquela história tinha atacado o cavalo do santo que então se dirigia para Roma. Corbiniano censurou-o asperamente por essa maldade e, à laia de punição, colocou-lhe sobre o dorso o fardo que até esse momento fora carregado pelo cavalo. O Urso deveria então transportar o fardo até Roma
E também eu levei para lá tudo o que era meu, e de há vários anos a esta parte caminho com a minha missão e o seu peso pelas ruas da Cidade Eterna. Assim, em finais dos anos 90, concluía o então cardeal Ratzinger a sua autobiografia. Um texto simples, com um estilo próximo do das Confissões de Santo Agostinho ou das Fioretti de São Francisco de Assis, em que descreve uma vida que sempre se deixou guiar pela mão de Deus. Nessa altura, ainda o cardeal Ratzinger desconhecia o que futuro lhe reservava: a entrada no novo milénio ao lado de João Paulo II, a sua eleição para o cargo pontifício com o nome de Bento XVI. Em contrapartida, os sentimentos do seu coração já nessa altura, como hoje, os exprimia através do salmo 73,23-24: Mas eu estou sempre contigo: tu tomaste-me pela minha mão direita. Guiar-me-ás com o teu conselho.
| Editora | Livros do Brasil |
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| Editora | Livros do Brasil |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Joseph Ratzinger |
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O Caminho PascalEste livro reúne, reelaboradas, as meditações dos exercícios que Joseph Ratzinger pregou a João Paulo II e aos membros da Cúria Romana na Quaresma. -
Luz do Mundo - O Papa, a Igreja e os sinais dos temposCom os livros-entrevistas O Sal da Terra e Deus e o Mundo, não foi apenas o interesse do mundo católico que Peter Seewald despertou. Nunca se tinha ouvido o cardeal Ratzinger, o principal guardião da fé da Igreja Católica, num diálogo tão franco e tão aberto. No terceiro livro desta série a presente obra, Luz do Mundo já não é um cardeal quem fala, mas sim o Papa. A franqueza permanece. Bento XVI não se esquiva a nenhuma pergunta, neste diálogo com o Papa que é único na história da Igreja. Com efeito, é a primeira vez que um Pontífice assume, neste género de diálogo, as suas posições. Como se vê Bento XVI a si próprio e ao seu pontificado? O que pretende alcançar? O que diz a propósito do escândalo dos abusos na Igreja? E a propósito do caso Williamson? Como avalia as exigências de reformas na Igreja? E a situação do ecumenismo? E as relações com os judeus e os muçulmanos? Qual é a opinião do chefe supremo de 1200 milhões de católicos sobre a transformação da sociedade ocidental, quando há cada vez mais pessoas indiferentes à fé? Qual é a proposta da Cristandade nos tempos modernos? Será que as crises contemporâneas também contêm em si oportunidades por descobrir para a Igreja, o mundo e cada indivíduo? -
Jesus de Nazaré - Bento XVI«Quis fazer a tentativa de apresentar o Jesus dos evangelhos como o Jesus real, como o "Jesus histórico" em sentido verdadeiro e próprio. Estou convencido - e espero que também o leitor possa dar-se conta do mesmo - que esta figura é muito mais lógica e, do ponto de vista histórico, até mais compreensível do que as reconstruções com que deparámos nas últimas décadas. Penso que precisamente este Jesus - o dos evangelhos - seja uma figura historicamente sensata e convincente.» -
Jesus de Nazaré - Edição Comemorativa«Quis fazer a tentativa de apresentar o Jesus dos evangelhos como o Jesus real, como o “Jesus histórico” em sentido verdadeiro e próprio. Estou convencido – e espero que também o leitor possa dar-se conta do mesmo – que esta figura é muito mais lógica e, do ponto de vista histórico, até mais compreensível do que as reconstruções com que deparámos nas últimas décadas. Penso que precisamente este Jesus – o dos evangelhos – seja uma figura historicamente sensata e convincente. Somente se aconteceu algo de extraordinário, se a figura e as palavras de Jesus superaram radicalmente todas as esperanças e expectativas de então é que se explica a sua crucifixão e a sua eficácia. Cerca de vinte anos após a morte de Jesus, já encontramos, no grande hino a Cristo da carta aos Filipenses (2, 6-11), uma cristologia plenamente desenvolvida, na qual se proclama que Jesus era igual a Deus, mas despojou-se a si mesmo, fez-se homem, humilhou-se até à morte na cruz, e agora é-lhe devida a homenagem da criação inteira, a adoração que, no profeta Isaías (45, 23), Deus proclamara como devida apenas a si mesmo. Com razão a pesquisa crítica se põe a pergunta: O que é que aconteceu nestes vinte anos que se seguiram à crucifixão de Jesus? Como se chegou a esta cristologia? A acção de formações comunitárias anónimas, cujos mentores se procura descobrir, na realidade não explica nada. Como é possível que grupos desconhecidos pudessem ser tão criativos, convencer e deste modo impor-se? Não é mais lógico, mesmo do ponto de vista histórico, que a grandeza do fenómeno se encontre no princípio e que a figura de Jesus, na prática, tenha feito saltar todas as categorias disponíveis e deste modo tenha sido possível compreendê-la apenas a partir do mistério de Deus?»BENTO XVI -
No Princípio Deus Criou o Céu e a TerraO perigo que correm hoje todos os seres vivos por culpa da humanidade, e que é atualmente objeto de análise generalizada, conferiu uma nova urgência ao tema da criação. Paradoxalmente, porém, a narração da criação está quase completamente ausente da catequese, da pregação e até mesmo da teologia. As narrativas da criação permanecem ignoradas; referir-se-lhes já não é considerado conveniente. No contexto desta situação, resolvi, no início de 1981, assumir a tarefa de procurar elaborar uma catequese para adultos em quatro homilias da Quaresma na Liebfrauenkirche, a Catedral de Munique. Não pude nessa altura responder ao apelo de muita gente para publicar as homilias sob a forma de livro; não tive tempo de rever o texto resultante da transcrição que várias pessoas amavelmente puseram à minha disposição. -
Fátima 1917-2017 - 100 Anos de História das ApariçõesConheça a História das Aparições de Fátima numa obra única: A História dos 100 anos de Fátima (1917-2017) em fotografias e imagens inéditas, antigas e modernas. Este álbum dramatiza, através de texto e imagens da época e actuais, grande parte da autoria do fotojornalista Arlindo Homem, a incrível e verdadeira História dos três Pastorinhos de Fátima, que presenciaram seis Aparições da «Senhora do Céu» entre Maio a Outubro de 1917, e que culminou num Milagre final - o Milagre do Sol - visto por milhares de pessoas. Mas também os acontecimentos mais importantes ao longo destes 100 anos. Aqui conta-se, pela voz de inúmeras memórias da época, as circunstâncias dos acontecimentos ocorridos na Cova da Iria, fazendo referência às perseguições religiosas da I República, à Grande Guerra e ao Portugal e Mundo deste ano cheio de acontecimentos. Um volume histórico e que todos os Portugueses devem ler e guardar, sejam crentes ou não, de forma a compreenderem este momento e fenómeno cruciais da nossa História colectiva. «O texto do José de Carvalho que ireis ler... revela e recorda-nos a maravilhosa História de Amor de Nossa Senhora pelo nosso País. É um texto... que nos deixa o coração cheio de esperança e que nos recorda a antiga e sempre muito actual Mensagem de salvação para os homens e mulheres de todos os tempos... nestas páginas excelentemente ilustradas, encontramos imagens com grande beleza e mistério.» In Prefácio de Dom José Saraiva Martins, Prefeito Emérito da Congregação Para as Causas dos Santos, Enviado Especial do Papa Francisco ao Congresso Mariológico de Fátima 2016. -
Introdução ao CristianismoEste livro nasceu das preleções proferidas pelo então sacerdote Joseph Ratzinger para ouvintes de todas as faculdades durante o semestre de verão de 1967, em Tübingen.Com ele visava o Autor quer «ajudar a compreender de uma nova maneira a fé como possibilidade de uma verdadeira existência humana no mundo, quer interpretá-la sem a transformar num mero palavreado que tivesse dificuldade em esconder um vazio espiritual completo».A presente edição inclui dois prefácios do Autor que atualizam as reedições de 1968 e de 2000 desta obra e fazem a sua ligação com a atualidade, pois que valem tanto hoje como ontem as ideias e os princípios veiculados pela primeira edição desta fundamentalíssima Introdução ao Cristianismo. -
Existe Deus? - Um Confronto Sobre Verdade, Fé e AteísmoA revista italiana MicroMega lançava um volume sobre o confronto entre Fé e Razão, com textos, entre outros, do seu Director, Paolo Flores dArcais, e do então Prefeito para a Congregação da Doutrina da Fé, Cardeal Joseph Ratzinger. Para o efeito, organizou um debate com ambos os autores, num lugar público de Roma, e sob moderação do jornalista Gad Lerner. O histórico diálogo foi seguido por mais de duas mil pessoas, dentro e fora do Teatro Quirino (muitas em plena rua, recorrendo-se a um amplificador improvisado). Existe Deus? Um confronto sobre verdade, fé e ateísmo apresenta a transcrição desse debate, bem como dos textos de Ratzinger e Flores dArcais que estavam, nesse dia, a ser lançados. -
Os Sacramentos«Esta breve antologia sobre os sacramentos é um guia precioso para a vida cristã. Por um lado, evidencia o cerne da reflexão teológica do Papa Bento XVI; por outro lado, manifesta a sua sensibilidade pastoral, que convida e acompanha os cristãos nos sacramentos, a única fonte que pode alimentar e tornar fecunda a sua vida de fé.[…] [Pela] clareza da exposição e o caráter exaustivo do tratamento, este é um ótimo instrumento para abordar cada um dos sacramentos, para compreender e viver a contemporaneidade com Jesus, o elo de amor com Ele e com a sua Igreja.»
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NovidadeO Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
NovidadeA DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
NovidadeEmílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
NovidadeOriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
NovidadeSavimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
NovidadeNa Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
NovidadeNa Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.
