A Rainha Santa
Em finais do século XIII, Aragão é um reino poderoso e rival de Castela, o gigante que acaba de se unir a Leão. Isabel, a filha mais velha do rei aragonês, exibe desde cedo uma personalidade rara. É bela, inteligente, devota, caridosa e, por isso, naturalmente cobiçada por várias cortes europeias para uma aliança de casamento. Isabel tem outros sonhos, que não passam por ocupar um trono nem exercer o poder, mas interesses políticos acabam por ditar a sua união com D. Dinis, o brilhante e ambicioso rei de Portugal, no ano de 1282. O jovem soberano português sabe que, para pôr em prática os seus grandes planos de desenvolvimento do reino, deve manter- se afastado das guerras que grassam pela Península Ibérica.
Mas nem a paz perdura, nem Isabel se torna uma jovem submissa e alheada
dos problemas políticos e sociais. Pelo contrário. Revela-se firme na defesa dos pobres,
dos doentes e dos excluídos, em nome dos quais move montanhas, desafia convenções e se
entrega aos maiores sacrifícios. E nos conflitos que vão abalar o reinado de D. Dinis,
opondo pais e filhos ou lançando a discórdia entre irmãos, mostra-se corajosa e decidida,
capaz de desafiar a autoridade do próprio marido e de influenciar o curso dos
acontecimentos com a sua sensibilidade, poder de antevisão e amor à paz. Baseado numa
pesquisa exaustiva, eis um romance que revela finalmente, em toda a sua plenitude e
complexidade, a rainha de Portugal que sempre foi santa na memória do povo mas que era,
antes de mais, uma mulher invulgar e à frente do seu tempo. «Na vossa mansidão, Senhora,
nunca deixou de haver rebeldia...», D. Dinis, rei de Portugal, sobre Isabel de Aragão
| Editora | Esfera dos Livros |
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| Categorias | |
| Editora | Esfera dos Livros |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Isabel Machado |
Nasceu em Lisboa, completou o 12.º ano nos Estados Unidos e é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi jornalista, lecionou Português e Francês no ensino básico e secundário, Português como Língua Estrangeira, e fez trabalhos de tradução e interpretação simultânea. Durante onze anos foi pivô e jornalista da Teledifusão de Macau e, entre 2003 e 2011, foi pivô do Canal Parlamento, na Assembleia da República. Em 2012, publicou o primeiro romance histórico, Isabel I de Inglaterra e o Seu Médico Português, relançado em 2022 pela chancela Manuscrito com o título Isabel I de Inglaterra e o Seu Espião Português. Em 2014, lançou Vitória de Inglaterra, A Rainha Que Amou e Ameaçou Portugal. Seguiu-se Constança - A princesa traída por Pedro e Inês, também relançado pela Manuscrito, em 2022, com o título Constança - Traída por Pedro e Inês. Em 2016, publicou A Rainha Santa, e, em 2021, Infante D. Pedro - O regente visionário que o poder quis calar.
Luísa de Gusmão - A rainha espanhola que lutou pela independência de Portugal é o seu novo romance histórico.
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Isabel I de Inglaterra e o Seu Médico PortuguêsQuando o médico português Rodrigo Lopes chega a Londres, logo após a ascensão ao trono da nova rainha de Inglaterra, estava longe de imaginar que o seu destino se cruzaria com o da poderosa Isabel I. Filha de Henrique VIII e da controversa Ana Bolena, a jovem princesa foi obrigada a percorrer um longo e árduo caminho até ao trono de Inglaterra.Com a morte de D. Sebastião em Alcácer Quibir e o trono português a ser ocupado por Espanha, os olhos do mundo voltam-se para Portugal. E quem melhor do que Rodrigo Lopes para levar à rainha e aos seus conselheiros privados informações sobre o reino onde tudo se joga. Entre os dois nasce uma enorme cumplicidade, mas cedo o médico judeu se vê envolvido nas teias do poder, da traição e da ambição, e nem a rainha o conseguirá salvar de um destino trágico.A jornalista Isabel Machado, no seu romance de estreia, leva-nos até à luxuosa corte de Isabel I. A rainha astuta que casou com o seu reino e que muitos garantem que morreu virgem. Sem marido, nem descendência, marcou para sempre a História de Inglaterra ao impor uma Igreja Anglicana moderada e ao conseguir um longo período de paz e prosperidade económica, abrindo o país às artes e ao mundo. Isabel soltou o seu último suspiro aos 69 anos de idade. Melancólica e saudosa de todos os que partiram antes dela. No pensamento, Robert Dudley o homem que amou durante toda a vida -
Vitória de InglaterraComo se atrevem? O grito ecoou pelos corredores do palácio. Vitória de Inglaterra, a rainha que aos 18 anos subiu ao trono para recuperar a dignidade da monarquia britânica, não queria acreditar no que os seus olhos viam. Um mapa com uma grossa barra cor-de-rosa a dividir o continente africano em duas partes, ligando o oceano Atlântico ao Índico. Como era possível que um país aliado como Portugal ameaçasse o seu sonho de dominar o continente negro recheado de promessas de riqueza e glória? O coração de Vitória estava dividido entre os interesses políticos e os laços familiares e de afecto que a ligavam à família real portuguesa. Era amiga de D. Maria II e de D. Fernando. O seu reinado foi tão longo, o maior da história de Inglaterra, que viveu para ver governar D. Pedro V, D. Luís e D. Carlos… Mas os interesses políticos estavam acima dos laços de amizade. Era preciso acabar com o sonho português. O Ultimato de 1890 manchava para sempre a relação entre as duas coroas, para grande tristeza de Vitória que amava Portugal. Baseado numa intensa pesquisa histórica, Isabel Machado, autora de Isabel I e o seu médico português, traz-nos a vibrante história desta mulher fascinante que fez de Inglaterra o maior império do mundo no século XIX. Casada com Alberto de Saxe- Coburgo-Gotha, vive uma das mais belas histórias de amor, trazendo ao mundo nove filhos. Feita de contradições, a cada página desta biografia romanceada descobrimos uma mulher sensual, de paixões violentas e humores oscilantes, marcada pela alegria, pelo amor do seu povo e pela tragédia. -
Infante D. PedroD. Pedro, o Infante das sete partidas, quis mudar o rumo de Portugal mas acabou traído e injustiçado.Bastou uma morte para que a desordem e a traição regressassem ao reino de Portugal. Da Ínclita Geração, os ilustres infantes criados por D. João I e D. Filipa de Lencastre, uma linhagem outrora unida, restavam apenas destroços. Com Afonso V, Portugal acaba por transformar-se num local de contenda e de morte. E D. Pedro, príncipe de Avis, o homem que quis mudar o reino, é subitamente traído pelos mais próximos.Segundo filho de D. João e D. Filipa, o infante D. Pedro cresceu a acreditar na mudança e no progresso, na perseverança e na luta por um mundo melhor. Depois de anos a viajar pela Europa, regressa ao reino do pai cheio de ideias, crente de que pode mudar Portugal. Com a morte de D. Duarte, seu irmão, e a menoridade do sobrinho, D. Afonso V, vê-se inesperadamente à frente do reino - mas o ódio daqueles que vêem os seus poderes afrontados pelas reformas do regente vai ditar o seu fim.Neste novo romance surpreendente, Isabel Machado traz-nos a história de um homem viajado, erudito, determinado e de ideias claras. Empenhado em mudar Portugal, enfrentou corajosamente os interesses estabelecidos.Foi traído pelos que lhe eram mais próximos e silenciado pelas conveniências políticas da época. -
Constança - Traída por Pedro e InêsQuando chegou a Portugal, em agosto de 1340, Constança vinha disposta a tudo para ser feliz. Repudiada pelo primeiro marido, Afonso XI de Castela, que chegou mesmo a prendê-la num castelo em Toro, Zamora, a jovem castelhana estava cansada de sofrer. Agora, depositava todas as suas esperanças no casamento com o infante D. Pedro, futuro rei de Portugal.No seu séquito de aias, porém, vinha uma jovem galega: Inês de Castro. Constança acabaria duplamente traída: pelo marido, a quem jurou amor eterno, e pela aia, que via como uma irmã. Personagem esquecida da nossa História, Constança Manuel teve uma vida marcada pela dor. No entanto, era também uma mulher inteligente, astuciosa e, levada ao limite, capaz de ponderar o impensável.Isabel Machado traz-nos o outro lado da história de amor mais conhecida da nossa História. Num romance intenso e apaixonante, a autora oferece-nos a perspetiva da vítima do amor de Pedro e Inês, apresentando-nos uma trama de grande densidade psicológica, centrada na complexidade da condição humana: as ambições, as expectativas, os medos e as inseguranças, mas também a necessidade de amor. -
Isabel I de Inglaterra e o Seu Espião PortuguêsO percurso de Isabel I é longo e sinuoso. Filha de Henrique VIII e da segunda mulher, Ana Bolena, passa a infância e a adolescência num clima de medo, que acaba por lhe moldar o carácter. A constante tensão em que vive prolonga-se pelo seu reinado, com ameaças frequentes de invasão, rebeliões e planos para o seu homicídio.Rodrigo Lopes, médico português, chega a Londres na época em que Isabel I sobe ao trono, fugindo da perseguição aos cristãos-novos em Portugal. Rapidamente se estabelece na capital inglesa e torna-se médico da rainha, que admira profundamente e com quem acaba por desenvolver uma amizade.Quando o rei português, D. Sebastião, desaparece em Alcácer Quibir, deixando o trono à mercê de Espanha, todas as atenções se centram em Portugal. Os dois reinos têm agora um inimigo comum, Filipe II de Espanha.Rodrigo Lopes torna-se uma peça essencial, trazendo à rainha informações secretas sobre o que se passa no país onde nasceu. Só que o médico deixa-se levar pela ambição e acaba por cair numa teia de conspirações e traições da qual nem a mulher mais poderosa de Inglaterra o conseguirá salvar.Neste romance, baseado numa intensa pesquisa histórica e em acontecimentos reais, Isabel Machado leva-nos até à corte de Isabel I, a mais intrigante e poderosa rainha de Inglaterra. É uma trama recheada de intriga, conspiração e espionagem, em que a traição está ao virar da esquina, mas também de paixão e sedução, com o romance intenso e turbulento de Isabel I com Robert Dudley, o seu eterno favorito, no cerne da ação. -
Luísa de Gusmão«A ESPERANÇA TINHA UM NOME DE MULHER, DE UMA MULHER QUE NASCERA ESPANHOLA, QUE, IRONICAMENTE, VIERA PARA O REINO PARA O MANTER SUBJUGADO A MADRID.»Ao unir duas das maiores casas ducais ibéricas através do casamento entre D. Luísa de Gusmão, filha do duque de Medina Sidónia, e D. João, duque de Bragança, Filipe IV de Espanha (III de Portugal) tem um objectivo bem definido: garantir a lealdade do duque português a Madrid.No entanto, com o descontentamento crescente a grassar um pouco por todo o reino, é no duque de Bragança que recaem as esperanças de um Portugal independente. Ao encorajar o marido a opor-se ao domínio filipino e a assumir o trono, Luísa acaba por tornar-se um dos motores da restauração da independência portuguesa.Mulher forte e com uma determinação que não se conhecia ao marido, Luísa é uma poderosa influência durante todo o seu reinado. Com a morte do rei e o desequilíbrio do jovem monarca D. Afonso VI, além da permanente ameaça militar de Espanha, é sobre ela que pesa a responsabilidade de manter a independência de Portugal.Neste novo romance, Isabel Machado traz-nos a história de uma mulher forte, corajosa e determinada, cuja influência foi decisiva na restauração da independência de Portugal. Regida pela fé, com uma ligação inabalável ao marido e aos filhos, vai tornar-se também uma das grandes figuras políticas da Restauração.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá?