A Resistência Íntima é um atento e profundo ensaio sobre a condição humana. Contra as forças desagregadoras que nos condenam a um exterior superficial e a um interior volúvel, Josep Maria Esquirol propõe uma experiência e uma ética da proximidade, da valorização da quotidianidade e do cuidado de si. «Reconhecemos que resistência íntima é o nome de uma experiência, própria da comarca da proximidade; comarca que não é visita de um dia, mas estância habitual. Mas hoje não é fácil estar nela. A proximidade não se mede em metros nem em centímetros. O seu oposto não é a distância, mas a ubíqua monocromia do mundo tecnificado.»
Josep Maria Esquirol é professor de Filosofia da Universidade de Barcelona, onde dirige o grupo de investigação Aporia. É autor de numerosos estudos sobre filosofia contemporânea e ministra seminários sobre esta temática em universidades de vários países. Publicou Uno mismo y los otros (2005), El respeto o la mirada atenta (2006), El respirar de los días (2009), Los filósofos contemporáneos y la técnica (2011) e La penúltima bondad (2018). A Resistência Íntima recebeu o Premio Nacional de Ensayo 2016 e o Prémio Ciutat de Barcelona de ensaio, de 2015.
A Resistência Íntima é um atento e profundo ensaio sobre a condição humana. Contra as forças desagregadoras que nos condenam a um exterior superficial e a um interior volúvel, Josep Maria Esquirol propõe uma experiência e uma ética da proximidade, da valorização da quotidianidade e do cuidado de si. «Reconhecemos que resistência íntima é o nome de uma experiência, própria da comarca da proximidade; comarca que não é visita de um dia, mas estância habitual. Mas hoje não é fácil estar nela. A proximidade não se mede em metros nem em centímetros. O seu oposto não é a distância, mas a ubíqua monocromia do mundo tecnificado.»
Este ensaio de Josep Maria Esquirol declina uma antropologia original, na qual as experiências conhecidas se vão desenrolando.
«De onde vens?», «como te chamas?», «o que é que te acontece?». Estas perguntas, se tomadas no seu sentido mais profundo, levam-nos ao centro da nossa alma, onde – explica Esquirol – somos tocados por quatro realidades fundamentais com as quais temos de confrontar-nos por toda a nossa existência: a vida, a morte, o tu, o mundo. O encontro com esses «infinitos essenciais» marca uma «ferida», uma abertura inesgotável que afasta qualquer pretensão de autossuficiência e que nos constitui na nossa humanidade.
Este ensaio aborda de forma subtil e inesperada os «infinitivos essenciais» do ser humano: viver, pensar e amar. Trata-se de uma valiosa contribuição filosófica, desenvolvida a partir do conceito de «plissagem do sentir».O estilo singular do autor permeia o livro serena mas tenazmente, como uma chuva fina, propondo um itinerário revelador ao longo de páginas dedicadas à comoção, ao desejo, à criação, à amizade, à revolução e à gratidão.
Este ensaio aborda de forma subtil e inesperada os «infinitivos essenciais» do ser humano: viver, pensar e amar. Trata-se de uma valiosa contribuição filosófica, desenvolvida a partir do conceito de «plissagem do sentir».O estilo singular do autor permeia o livro serena mas tenazmente, como uma chuva fina, propondo um itinerário revelador ao longo de páginas dedicadas à comoção, ao desejo, à criação, à amizade, à revolução e à gratidão.
Esta obra é composta por textos que mostram o progresso das reflexões sobre a problemática da identidade da Ciência da Religião. Os ensaios garantem o acesso à sua interrelação temática e lógica subjacente, algo que não se revela pela leitura individual dos textos. Aqui serão esclarecidos e exemplificados os princípios que caracterizam a Ciência da Religião desde o início da sua institucionalização nas últimas décadas do século XIX. Além disso, será discutido em que sentido esses princípios qualificam a disciplina para sua funcionalidade extra-acadêmica. Essa atualização do livro Constituintes da Ciência da Religião (Paulinas, 2006) se entende como uma reação ao desconhecimento das especificidades da Ciência da Religião, não apenas por parte do público em geral, mas também entre estudantes e, até mesmo, docentes da área no Brasil.
«Da ideia de Jesus, anunciada no Antigo Testamento e progressivamente sustentada por imagens ao longo dos séculos de arte cristã, a Bin Laden, que declara guerra de morte ao nosso Ocidente esgotado, é o fresco épico da nossa civilização que aqui proponho. Nele encontramos: monges loucos do deserto, imperadores cristãos sanguinários, muçulmanos a construir o seu "paraíso à sombra das espadas", grandes inquisidores, bruxas montadas em vassouras, julgamentos de animais, índios de penas com Montaigne nas ruas de Bordéus, a ressurreição de Lucrécio, um padre ateu que anuncia a morte de Deus, uma revolução jacobina que mata dois reis, ditadores de esquerda e depois de direita, campos de morte castanhos e vermelhos, um artista que vende os seus excrementos, um escritor condenado à morte por ter escrito um romance, dois rapazes que evocam o islão e degolam um pároco em plena missa - sem esquecer mil outras coisas...»