A Terra tem Sede
| Editora | Temas e Debates |
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| Editora | Temas e Debates |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Erik Orsenna |
Nascido em 1947, Erik Orsenna é escritor, economista, membro da Academia Francesa e especialista em desenvolvimento sustentável do ambiente, da agricultura e das economias emergentes. Após estudos de filosofia, ciência política e economia, foi professor de Finanças Internacionais e de Economia do Desenvolvimento na Universidade de Paris I e na École normale supérieure de Paris. Conselheiro cultural do presidente Mitterrand de 1983 a 1984, foi assessor de Roland Dumas para as questões africanas no Ministério dos Negócios Estrangeiros no início dos anos 1990. Nomeado conselheiro de Estado em 2000, integra o Alto Comissariado para a Francofonia e é embaixador do Instituto Pasteur. Autor de numerosas obras, ensaios e romances, recebeu o Prémio Goncourt por L'Exposition coloniale em 1988, o Prémio Joseph-Kessel por L’Avenir de l’eau em 2009 e o Grande Prémio da Sociedade de Geografia de França pelo conjunto da sua obra em 2021. Preside à associação Iniciativas para o Futuro dos Grandes Rios.
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A Empresa das ÍndiasA viagem de Colombo começa em Lisboa...Em 13 de Agosto de 1476, Cristóvão Colombo naufraga ao largo de Portugal. O futuro almirante acaba de fazer 25 anos. Por milagre, consegue chegar à costa. Encontra refúgio junto de seu irmão mais novo, Bartolomeu, que em Lisboa exerce a profissão de cartógrafo. Desde o início deste século XV, o mundo está a abrir-se. Na capital de Portugal encontram-se todas as corporações dos Descobrimentos.Durante oito anos, os dois irmãos vão trabalhar juntos e preparar a viagem com que Cristóvão sonha desde a adolescência. É a Empresa das Índias, chegar a Cipango (Japão) e ao império do Grande Cão (China). Mas em vez da rota usual, a da seda, para Leste, enfrentará o Oceano, para Oeste.Um mestre cartógrafo, um rinoceronte, um fabricante de viúvas, uma professora de aves, uma galinhola, uma prostituta reputada principalmente pela qualidade das suas orelhas, Marco Polo, alguns dominicanos, cães devoradores de Índios... são algumas das personagens desta história. -
A Senhora BâA situação é a seguinte: De um lado o mundo ocidental institucional, com o seu pensamento analítico que só vê a superfície - um formulário no qual uma pessoa é um número e as perguntas pretendem definições precisas. Do outro, um mundo vivo, da alma das coisas, no caso africano, mas poderia ser de uma Europa que cada vez menos existe. Mas deixemos que o próprio autor, Erik Orsenna, apresente a obra:"A Senhora Bâ nasceu em 1947 nas margens do rio Senegal. Filha de Ousmane, ferreiro, subdirector da cascata e de Mariama, "tradicionalista", isto é, conhecedora de todas as coisas do passado. A Senhora Bâ ama o conhecimento. Para encontrar o seu neto preferido desaparecido em França, engolido pelo ogre do futebol, apresenta um pedido de visto. Que lhe recusam. Então ela dirige-se ao Presidente da República Francesa. Uma a uma responde a todas as perguntas constantes do formulário oficial 13-0021. Mas nunca ninguém conseguiu encerrar a Senhora Bâ num determinado quadro.Apelido, nome próprio, local de nascimento? A Senhora Bâ conta a infância encantada à beira do rio, o amor do pai, a aprendizagem das aves… Situação da família? A Senhora Bâ conta a sua grande e dolorosa paixão pelo seu belíssimo marido Peul. Filhos? A Senhora Bâ fala dos seus oito filhos e da estranha "doença da bússola" que os ataca"… -
Os Cavaleiros do ConjuntivoDepois de, com A Gramática é uma Canção Doce, que a ASA publicou em 2003, Erik Orsenna nos ter mostrado que a aprendizagem da sintaxe pode proporcionar o mesmo prazer que uma brincadeira de crianças, o Autor brinda-nos agora com mais este "pequeno romance gramatical", em que se diverte a jogar com as palavras, os tempos verbais, os lugares e os homens. E se, naquele primeiro título, os seus heróis - Jeanne e Thomas - tinham partido à descoberta das palavras e das frases, em Os Cavaleiros do Conjuntivo eles partem em busca da conjugação verbal, designadamente do modo conjuntivo, para concluírem que este é um modo revolucionário: o modo da dúvida, da espera, do desejo, da esperança. Verdadeiro hino de amor à gramática e às suas subtilezas, este livro mostra-nos de forma divertida como o rigor linguístico não colide com a gíria, e como a correcção linguística não invalida o prazer da fala ou da escrita. Ou como a gramática não tem de ser uma coisa morta, mas sim o esqueleto que possibilita os movimentos da vida! -
Dois VerõesImaginem a mais vasta das extensões azuis, polvilhada até ao horizonte por uma centena de rochedos cor-de-rosa, entre os quais deslizam velas. Ao longe, a ilha principal toma conta dessa grande família à tona de água. Vivíamos neste paraíso, de Junho a Setembro. Um belo dia, a dois passos da nossa casa, veio instalar-se Gilles, uma personagem estranha. Aspecto de fauno, ofício improvável: tradutor. O editor Arthème Fayard confiou-lhe uma tarefa impossível: a versão em língua francesa da obra-prima de Nabokov, Ada ou Ador.
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Eu Vi uma Flor Selvagem«O objectivo destas páginas é dar a conhecer um dos domínios mais admiráveis da Natureza: o das flores selvagens dos nossos campos. Estas flores são verdadeiros esplendores acessíveis a cada um de nós. Porém, é possível passarmos toda uma vida sem nunca nos debruçarmos sobre elas para as admirar. Deste modo, passamos ao lado de alegrias que, por certo, se renovam todos os anos. Este prazer requer aprendizagem. Saber reconhecer estas flores exige paciência, mas, por outro lado, revela-se imensamente gratificante, dada a variedade de flores selvagens que se nos apresentam de diferentes formas consoante as fases das suas vidas - e da nossa. Para facilitar esta iniciação, gostaria de partilhar a minha relação pessoal com cada uma destas flores.» Hubert ReevesCada flor é ilustrada por fabulosas fotografias a cores de Patricia Aubertin, tiradas no campo de Malicorne. -
Insectos, Aranhas & SerpentesCerca de 300 espécies de insectos, aranhas e serpentes, ilustradas, identificadas e descritas em três diferentes secções. Textos acessíveis, com símbolos que permitem, de forma rápida e directa, o acesso à informação. -
Falso AlarmeFalso Alarme começa por examinar a cultura do medo criada em torno das alterações climáticas. A seguir, pergunta: o que é que a ciência realmente nos diz sobre o futuro e o que está errado com a abordagem atual? Qual é o custo real do aumento das temperaturas? Se as alterações climáticas são uma prioridade nossa, porque não estamos a conseguir resolvê-las? Quais os resultados ao mudarmos os nossos estilos de vida? O que estamos a efetivamente a alcançar com as promessas feitas no Acordo de Paris? Qual a melhor solução para as alterações climáticas? Que políticas devem ser priorizadas a fim de controlar o aumento da temperatura e deixar um planeta melhor para os nossos netos? Está ao nosso alcance tornarmos o mundo melhor, mas, primeiro, precisamos de nos acalmar. Um livro essencial para políticos, jornalistas e ativistas. -
Toxicologia FundamentalA Toxicologia é a ciência que estuda os efeitos adversos de agentes químicos, físicos ou biológicos sobre os organismos vivos e o ecossistema, incluindo a prevenção e a melhoria de tais efeitos adversos. Esta obra, escrita com uma linguagem clara e simples, proporciona conhecimentos fundamentais de Toxicologia, constituindo-se assim como base pedagógica para professores e estudantes de cursos superiores de pré e pós-graduação que pretendam aprofundar conhecimentos sobre os efeitos tóxicos dos xenobióticos e endobióticos nos órgãos e nos sistemas. Neste livro colaboram toxicologistas, farmacêuticos, bioquímicos e médicos, que apresentam a sua visão dos temas abordados, o que o torna adequado e adaptado à realidade dos cursos superiores de Ciências Farmacêuticas, Ciências Forenses, Ciências Biomédicas, Medicina, Análises Clínicas e Biologia, sendo igualmente muito útil como revisão e atualização para os profissionais destas áreas. Esperamos que esta obra contribua para um melhor entendimento desta temática tão atual e em desenvolvimento e que os leitores desfrutem da sua leitura.