Alguns pensamentos sobre a educação
Edições 70
2019
17,99 €
Ebook Vitalsource
Ebook em formato adaptável a todos os dispositivos.
Acesso online e offline permanente à sua Biblioteca de Ebooks
Saiba mais
Stock Online Temporariamente Indisponível
Desde o advento do cristianismo que não houve uma alteração tão estruturante na vida familiar ocidental como a ascensão de uma certa ideia de família que se designou, durante bastante tempo, por «família burguesa». Considerando a importância deste movimento histórico de reestruturação da família nos tempos modernos, e o modo como procurou corresponder a um entendimento diferente da unidade familiar relativamente àquele que prevalecera até ao século XVIII, compreende-se que a doutrina da educação não seja independente da ideia da família «boa» ou «natural», e percebe-se rapidamente o lugar central que o pequeno texto que compõe Alguns Pensamentos sobre a Educação ocupa na história do Ocidente moderno.
| Editora | Edições 70 |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | John Locke |
John Locke
Filósofo empirista e teórico da «razoabilidade», John Locke é considerado um dos maiores expoente do Iluminismo inglês. Participante activo na turbulenta vida política da época, foi um dos primeiros teorizadores do liberalismo. Autor de escritos sobre filosofia, religião, educação e política, tem ainda, séculos depois da sua morte (1704), influência decisiva no pensamento político e na consciência cultural do Ocidente.
Livros dos mesmos Autores
Ver Todos
-
Carta sobre a TolerânciaNesta obra, como em todas as outras, Locke anuncia e prepara o grande movimento do Iluminismo, que culminará com Voltaire. Locke distingue primeiramente as três ordens da força, da razão e da fé. Em seguida, afirma que todos os homens pertencem a duas sociedades: a civil e a religiosa. O problema da intolerância resulta da confusão entre estes dois domínios: a sua confusão é prejudicial quer à saúde do corpo social como à busca da saúde individual. Cabe à força política impedir que interfiram, sem se preocupar com a saúde das almas nem da fé, sobre as quais o governo não tem qualquer direito. O poder do estado não saberia efectivamente estender-se além dos interesses temporais da sociedade; está aqui um princípio cardinal da filosofia liberal, da qual Locke pode ser considerado fundador. Quanto às Igrejas, são instituições privadas, que não afectam em nada a colectividade. O Estado não pode intervir no seu funcionamento ou regulamentar os cultos a não ser que estes se revelem atentatórios do direito das pessoas ou do bom caminho da sociedade. É o princípio da laicidade do estado que é aqui colocado, com uma nitidez sem precedentes. Em nome deste princípio, Locke reclama a igualdade de direitos para todos os cultos, sem diferença. -
Dois Tratados do Governo CivilJohn Locke foi uma das figuras maiores da civilização ocidental moderna. Locke foi o pensador da subjectividade, dos direitos naturais, da crítica das ideias inatas, da tolerância religiosa, da separação radical entre o Estado e a(s) igreja(s), da liberdade racional, do governo representativo baseado no consentimento popular, da separação de poderes, da revolução contra a tirania, do direito de propriedade e do direito à acumulação de propriedade, do desenvolvimento económico e tecnológico assente na capacidade humana de transformação do mundo. Ele foi o filósofo da epistemologia, da política, da religião, da educação; o economista, o constitucionalista, o exegeta, o assessor político, o professor universitário e o médico. Com Dois Tratados do Governo Civil, Locke define um dos momentos mais importantes da história intelectual da Europa.RECENSÕES CRÍTICASRevista de Filosofia e Ensino. -
Alguns Pensamentos sobre a EducaçãoDesde o advento do cristianismo que não houve uma alteração tão estruturante na vida familiar ocidental como a ascensão de uma certa ideia de família que se designou, durante bastante tempo, por «família burguesa». Considerando a importância deste movimento histórico de reestruturação da família nos tempos modernos, e o modo como procurou corresponder a um entendimento diferente da unidade familiar relativamente àquele que prevalecera até ao século XVIII, compreende-se que a doutrina da educação não seja independente da ideia da família «boa» ou «natural», e percebe-se rapidamente o lugar central que o pequeno texto que compõe Alguns Pensamentos sobre a Educação ocupa na história do Ocidente moderno. -
Carta sobre a TolerânciaNesta obra, como em todas as outras, Locke anuncia e prepara o grande movimento do Iluminismo, que culminará com Voltaire. Locke distingue primeiramente as três ordens da força, da razão e da fé. Em seguida, afirma que todos os homens pertencem a duas sociedades: a civil e a religiosa. O problema da intolerância resulta da confusão entre estes dois domínios: a sua confusão é prejudicial quer à saúde do corpo social como à busca da saúde individual. Cabe à força política impedir que interfiram, sem se preocupar com a saúde das almas nem da fé, sobre as quais o governo não tem qualquer direito. O poder do estado não saberia efectivamente estender-se além dos interesses temporais da sociedade; está aqui um princípio cardinal da filosofia liberal, da qual Locke pode ser considerado fundador. Quanto às Igrejas, são instituições privadas, que não afectam em nada a colectividade. O Estado não pode intervir no seu funcionamento ou regulamentar os cultos a não ser que estes se revelem atentatórios do direito das pessoas ou do bom caminho da sociedade. É o princípio da laicidade do estado que é aqui colocado, com uma nitidez sem precedentes. Em nome deste princípio, Locke reclama a igualdade de direitos para todos os cultos, sem diferença.VER POR DENTRO Ver página inteira -
Dois Tratados do Governo CivilJohn Locke foi uma das figuras maiores da civilização ocidental moderna. Locke foi o pensador da subjectividade, dos direitos naturais, da crítica das ideias inatas, da tolerância religiosa, da separação radical entre o Estado e a(s) igreja(s), da liberdade racional, do governo representativo baseado no consentimento popular, da separação de poderes, da revolução contra a tirania, do direito de propriedade e do direito à acumulação de propriedade, do desenvolvimento económico e tecnológico assente na capacidade humana de transformação do mundo. Ele foi o filósofo da epistemologia, da política, da religião, da educação; o economista, o constitucionalista, o exegeta, o assessor político, o professor universitário e o médico. Com Dois Tratados do Governo Civil, Locke define um dos momentos mais importantes da história intelectual da Europa.VER POR DENTRO Ver página inteira -
The Abuse of WordsJohn Locke was one of the greatest figures of the Enlightenment, whose assertion that reason is the key to knowledge changed the face of philosophy. These writings on thought, ideas, perception, truth and language are some of the most influential in the history of Western thought. Throughout history, some books have changed the world. They have transformed the way we see ourselves - and each other. They have inspired debate, dissent, war and revolution. They have enlightened, outraged, provoked and comforted. They have enriched lives - and destroyed them. Now Penguin brings you the works of the great thinkers, pioneers, radicals and visionaries whose ideas shook civilization and helped make us who we are. -
Carta sobre a TolerânciaEm Carta sobre a Tolerância, Locke anuncia e prepara o advento do Iluminismo, que culminará com Voltaire. O princípio da laicidade do Estado é aqui colocado com uma nitidez sem precedentes. Em nome deste princípio, Locke reclama a igualdade de direitos para todos os cultos.De forma a assinalar o 50.º aniversário das Edições 70, partimos à (re)descoberta de livros icónicos que fizeram a sua história. Surge assim a coleção 50/70, em edições de prestígio que prestam homenagem a alguns destes livros indispensáveis.
Top Vendas da categoria
Ver Todos
-
A Identidade da Ciência da ReligiãoEsta obra é composta por textos que mostram o progresso das reflexões sobre a problemática da identidade da Ciência da Religião. Os ensaios garantem o acesso à sua interrelação temática e lógica subjacente, algo que não se revela pela leitura individual dos textos. Aqui serão esclarecidos e exemplificados os princípios que caracterizam a Ciência da Religião desde o início da sua institucionalização nas últimas décadas do século XIX. Além disso, será discutido em que sentido esses princípios qualificam a disciplina para sua funcionalidade extra-acadêmica. Essa atualização do livro Constituintes da Ciência da Religião (Paulinas, 2006) se entende como uma reação ao desconhecimento das especificidades da Ciência da Religião, não apenas por parte do público em geral, mas também entre estudantes e, até mesmo, docentes da área no Brasil. -
Decadência: o declínio do Ocidente«Da ideia de Jesus, anunciada no Antigo Testamento e progressivamente sustentada por imagens ao longo dos séculos de arte cristã, a Bin Laden, que declara guerra de morte ao nosso Ocidente esgotado, é o fresco épico da nossa civilização que aqui proponho. Nele encontramos: monges loucos do deserto, imperadores cristãos sanguinários, muçulmanos a construir o seu "paraíso à sombra das espadas", grandes inquisidores, bruxas montadas em vassouras, julgamentos de animais, índios de penas com Montaigne nas ruas de Bordéus, a ressurreição de Lucrécio, um padre ateu que anuncia a morte de Deus, uma revolução jacobina que mata dois reis, ditadores de esquerda e depois de direita, campos de morte castanhos e vermelhos, um artista que vende os seus excrementos, um escritor condenado à morte por ter escrito um romance, dois rapazes que evocam o islão e degolam um pároco em plena missa - sem esquecer mil outras coisas...»