«Alguns Problemas de Filosofia» é a única obra filosófica que William James elaborou em forma de ensaio monográfico (os outros escritos são coleções de artigos e palestras). Publicada originariamente em 1911, após a morte de James, o texto propõe-se apresentar numa forma sintética e sistemática as ideias que James desenvolveu a partir de 1890. Neste livro, os temas que caraterizam o pensamento maduro de James - isto é, o empirismo radical, o pragmatismo e o pluralismo filosófico - convergem numa visão unitária na qual as questões de metafísica e epistemologia adquirem significância enquanto fundamentação do âmbito prático, ético e existencial da ação humana.
William James (1842-1910) foi um dos mais importantes pensadores dos Estados Unidos da América na época moderna. A sua obra Principles of Psychology (1890) destacou-se pela originalidade das suas teses e ainda é uma referência nos estudos em psicologia e filosofia da mente. Também as teses filosóficas que James apresentou nos seus escritos seguintes influenciaram profundamente a cultura contemporânea.
Em As Variedades da Experiência Religiosa, William James aplica o método científico aos fenómenos religiosos, abordando o misticismo e a religião através do pragmatismo e da psicologia experimental. O livro, nascido das Conferências Gifford apresentadas na Universidade de Aberdeen a partir da primavera de 1901, coloca o acento no estudo das formas exteriores de religião e nos estados mentais a elas associados. Para ilustrar as suas teorias, William James cita as suas próprias experiências, as dos seus próximos, e também pensadores como Voltaire, Whitman, Emerson, Lutero, Tolstoi, John Bunyan e Jonathan Edwards. Este ensaio, de um psicólogo que se tornou filósofo, é de uma extrema atualidade num tempo marcado pela afirmação das religiões e pelos seus conflitos.
Alguns Problemas de Filosofia é a única obra filosófica que William James elaborou em forma de ensaio monográfico (os outros escritos são coleções de artigos e palestras). Publicada originariamente em 1911, após a morte de James, o texto propõe-se apresentar numa forma sintética e sistemática as ideias que James desenvolveu a partir de 1890. Neste livro, os temas que caraterizam o pensamento maduro de James - isto é, o empirismo radical, o pragmatismo e o pluralismo filosófico - convergem numa visão unitária na qual as questões de metafísica e epistemologia adquirem significância enquanto fundamentação do âmbito prático, ético e existencial da ação humana.
Esta obra é composta por textos que mostram o progresso das reflexões sobre a problemática da identidade da Ciência da Religião. Os ensaios garantem o acesso à sua interrelação temática e lógica subjacente, algo que não se revela pela leitura individual dos textos. Aqui serão esclarecidos e exemplificados os princípios que caracterizam a Ciência da Religião desde o início da sua institucionalização nas últimas décadas do século XIX. Além disso, será discutido em que sentido esses princípios qualificam a disciplina para sua funcionalidade extra-acadêmica. Essa atualização do livro Constituintes da Ciência da Religião (Paulinas, 2006) se entende como uma reação ao desconhecimento das especificidades da Ciência da Religião, não apenas por parte do público em geral, mas também entre estudantes e, até mesmo, docentes da área no Brasil.
«Da ideia de Jesus, anunciada no Antigo Testamento e progressivamente sustentada por imagens ao longo dos séculos de arte cristã, a Bin Laden, que declara guerra de morte ao nosso Ocidente esgotado, é o fresco épico da nossa civilização que aqui proponho. Nele encontramos: monges loucos do deserto, imperadores cristãos sanguinários, muçulmanos a construir o seu "paraíso à sombra das espadas", grandes inquisidores, bruxas montadas em vassouras, julgamentos de animais, índios de penas com Montaigne nas ruas de Bordéus, a ressurreição de Lucrécio, um padre ateu que anuncia a morte de Deus, uma revolução jacobina que mata dois reis, ditadores de esquerda e depois de direita, campos de morte castanhos e vermelhos, um artista que vende os seus excrementos, um escritor condenado à morte por ter escrito um romance, dois rapazes que evocam o islão e degolam um pároco em plena missa - sem esquecer mil outras coisas...»