Anti-Édipo Capitalismo e Esquizofrenia
23,30 €
Envio previsto até
Gilles Deleuze foi com o livro Sade/ Masoch um autor inaugural da editora Assírio & Alvim. Em 1972 saía em França O Anti-Édipo, imediatamente transformado em livro de referência. Pouco depois seria apresentado em português com a tradução de Joana Varela e Manuel Maria Carrilho. Anos volvidos, depois da morte trágica de Deleuze e do triunfo do liberalismo capitalista, O Anti-Édipo readquire uma renovada importância com reedições em vários países.
| Editora | Assírio & Alvim |
|---|---|
| Coleção | Pelas Bandas da Psicanálise |
| Categorias | |
| Editora | Assírio & Alvim |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Félix Guattari, Gilles Deleuze |
Gilles Deleuze
GILLES DELEUZE, filósofo francês, nasceu em Paris em 1925 e faleceu em 1996. Foi professor da Universidade de Paris VIII. Sob a influência de Nietzsche procurou estabelecer o conceito de diferença como o verdadeiro princípio da filosofia. Foi uma das figuras mais controversas e sedutoras da filosofia contemporânea.
Félix Guattari
Livros dos mesmos Autores
Ver Todos
-
A Filosofia Crítica de KantNuma exposição tão sintética quanto rigorosa. Gilles Deleuze põe ao alcance dos leitores aquilo que constitui a «filosofia crítica de Kant». Deleuze situa-nos aqui no coração da «revolução copernicana» de Kant: a faculdade de conhecer como legisladora, a submissão necessária do objecto ao sujeito, o homem verdadeiro legislador da Natureza. Neste contexto, é importante o problema da relação entre as três faculdades activas (imaginação, entendimento, razão), que é analisado nas três grandes Críticas (Crítica da Razão Pura, Crítica da Razão Prática e Crítica da Faculdade de Julgar). -
NietzscheFilósofo umas vezes enaltecido e outras tantas amaldiçoado, Nietzsche é um pensador a redescobrir. É isso que Gilles Deleuze nos propõe nesta obra de síntese, em que o pensador e o seu pensamento nos surgem numa abordagem inovadora. Isto sem esquecer, evidentemente, o lado poético da filosofia de Nietzsche. -
FoucaultComo define Foucault "ver" e "falar", de forma a constituir uma nova compreensão do Saber? Nesta perspectiva, o que é um "enunciado", na sua diferença com as palavras, as frases e as proposições? Como determina Foucault as relações de forças, de forma a constituir uma nova concepção do Poder? Por que institui ele um terceiro eixo, que permite "transpor a linha"? Que Linha do Fora é esta, sempre invocada por Foucault? E qual o seu sentido político, literário, filosófico? Em que é que a "morte do homem" é um acontecimento nem triste nem catastrófico, antes uma mutação das coisas e do pensamento? Este livro propõe-se analisar as perguntas e respostas de Foucault, que formam uma das grandes filosofias do século XX, operando um devir da linguagem e da vida. -
BergsonismoLeitor atento de Bergson (1859-1941), Gilles Deleuze retoma aqui o que há de mais belo e atual no pensamento do filósofo, esclarecendo os conceitos de intuição, duração, memória e impulso vital. -
Empirismo e Subjetividade - Ensaio Sobre a Natureza Humana Segundo HumeO paradoxo coerente da filosofia de Hume é apresentar uma subjetividade que se ultrapassa e que nem por isso é menos passiva. A subjetividade é determinada como um efeito, é uma "impressão de reflexão". O espírito devém sujeito ao ser afetado pelos princípios. A natureza só pode ser cientificamente estudada em seus efeitos sobre o espírito, mas a única e verdadeira ciência do espírito deve ter por objeto a natureza. "A natureza humana é a única ciência do homem". - Gilles Deleuze -
A Imagem-movimento - Cinema 1“Gilles Deleuze nunca considerou escrever uma história do cinema. A imanência do seu próprio pensamento exigiu e orientou-o a adoptar um ponto de vista totalmente novo, porque a teoria do cinema não é uma história do cinema. Deleuze, além do interesse filosófico do cinema, que, aliás, mesmo Bergson tinha descurado, estava preocupado com uma classificação de imagens e de signos (Peirce) do cinema. Neste sentido, Cinema 1 (e, mais tarde, Cinema 2) tendem para uma descrição sincrónica. Deleuze expõe-nos, pois, uma classificação das imagens e dos signos cinematográficos. É uma tentativa de tipologia a que se agrega uma homenagem a Henri Bergson sob a forma de três teses sobre o movimento que vão contribuir, sobretudo, para a formação dum novo discurso. Serão lembradas Matière et mémoire e L’Évolution créatrice, principalmente, no sentido do cinema em vez da ciência. As quatro grandes variedades de movimento tomarão uma posição inicial, zarpando de filme em filme numa rota rizomática em que Deleuze nos conduz ao encontro de diferentes escolas de montagem. A Imagem-Acção aparece sob a forma de todo o cinema 'clássico’ mas é com a sua crise interna que Deleuze nos adverte do balanço das situações sensoriais motoras em benefício das situações ópticas e sonoras puras com que a Nova Vaga francesa nos vai fazer descobrir outras acções, inibidas ou com a sua pura feição erradia. Godard, Rivette ou Bresson são diferentes exemplos duma originalidade em que o cinema se deixa conjugar com o nome próprio, desenvolvendo objectos para um discurso, reacções que perdem o seu trajecto e descobrem uma nova trajectória, ou, então, o espaço ganha uma fragmentação substancialmente táctil. Em suma, o cinema neo-realista será a grande viragem desta produção moderna de que Deleuze se servirá para verificar uma amplificação do ponto de vista cerebral mas igualmente a renovação duma concepção do cérebro.”Rafael Godinho (na introdução a este livro). -
A Imagem-Tempo - Cinema 2Gilles Deleuze, numa obra dedicada ao “fenómeno” cinematográfico provocou, no início dos anos 1980, um encontro extremamente original entre a filosofia e o cinema. Desde então, a maneira de pensar, de teorizar ou de fazer a sua história sofreram uma transformação radical. O cinema, segundo Deleuze, serve-nos de bússola para um percurso que apresenta instâncias extremamente problemáticas, apreciadas pelo autor como uma arte do devir. -
Diferença e Repetição"Trata-se de uma obra-prima do pensamento do século XX, um desses livros incontornáveis, aonde regressamos repetidas vezes, na certeza de que vamos sempre descobrir coisas novas. De certo modo, todo o Deleuze está ali (...) Li este livro na altura em que saiu, e ainda hoje conservo essa sensação de quem, página a página, vê o mundo à sua volta transformar-se completamente." Eduardo Prado Coelho, Público, 20/12/2000 -
O Mistério de ArianaGilles Deleuze afirmou-se como um dos mais proeminentes filósofos europeus contemporâneos. Aliando um conhecimento rigoroso dos grandes textos da filosofia com uma originalidade marcante, é autor de uma obra singular que levou Foucault a dizer um dia que «o nosso século será deleuziano». Em Deleuze a filosofia comprometia-se sem ambiguidades nem cedências com a vida, o que explica que se desdobre em temáticas completamente marginais à ortodoxia filosófica. O seu pensamento atravessava todos os domínios, mais ou menos estanques, passando pela política e a psicanálise, ou então pela arte. Lado a lado com análises da pintura de Francis Bacon ou de interpretações únicas sobre o cinema, permanecia um permanente interrogar da literatura, a que dedicou páginas memoráveis. O Mistério de Ariana é um excelente testemunho da intensidade filosófica de Deleuze. -
Francis Bacon - Lógica da SensaçãoFrancis Bacon - Lógica da Sensação apresenta-nos o trabalho filosófico de Gilles Deleuze em confronto com a obra de Francis Bacon, um dos maiores pintores do século XX. Tendo como base a lógica não-racional da sensação Deleuze inaugura neste ensaio uma nova concepção da estética. O texto divide-se em 17 sequências, através das quais vamos descobrindo uma composição de conceitos, bem como as ligações entre as artes visuais e as áreas da filosofia, da literatura e da música.
Top Vendas da categoria
Ver Todos
-
A Crise da Narração«Qualquer ação transformadora do mundo pressupõe uma narrativa. O storytelling, por seu lado, conhece uma única forma de vida, a consumista.» É a partir das narrativas que se estabelecem laços, se formam comunidades e se transformam sociedades. Mas, hoje, o storytelling tende a converter-se numa ferramenta de promoção de valores consumistas, insinuando-se por todo o lado devido à falta de sentido característica da atual sociedade de informação. Com ela, os valores da narração diluem-se numa corrente de informações que poucas vezes formam conhecimento e confirmam a existência de indivíduos isolados que, como Byung-Chul Han já mostrou em A Sociedade do Cansaço, têm como objetivo principal aumentar o seu rendimento e a autoexploração. E, no entanto, certas formas de narração continuam a permitir-nos partilhar experiências significativas, contribuindo para a transformação da sociedade. -
Inglaterra - Uma ElegiaNeste tributo pungente e pessoal, o filósofo Roger Scruton tece uma elegia à sua pátria, a Inglaterra, que é, ao mesmo tempo, uma esclarecedora e exaltante análise das suas instituições e cultura e uma celebração das suas virtudes.Abrangendo todos os aspectos da herança inglesa e informado por uma visão filosófica única, Inglaterra – Uma Elegia mostra como o seu país possui uma personalidade distinta e como dota os seus nacionais de um ideário moral também ele distinto.Inglaterra – Uma Elegia é uma defesa apaixonada, mas é também um lamento profundamente pessoal pelo perda e desvanecimento dessa Inglaterra da sua infância, da sua complexa relação com o seu pai e uma ampla meditação histórica e filosófica sobre o carácter, a comunidade, a religião, a lei, a sociedade, o governo, a cultura e o campo ingleses. -
Textos Políticos - Antologia«É aos escritos mais evidentemente políticos que é dedicada a escolha que se segue. É uma escolha pessoal – não há maneira menos redundante de dizer o óbvio. A minha intenção é pôr em destaque a dedicação de Gramsci a um projecto revolucionário muito claro: a assunção do poder por qualquer meio adequado para chegar a uma “ditadura do proletariado” que – ai de nós!, como diria Gramsci – terá de ser encarnada inicialmente pelo domínio do Partido e dos seus “melhores”, da sua aristocracia. Gramsci não tem medo das palavras – mas conhece o seu poder. Daí a sua popularidade entre uma extrema-esquerda como a do defunto Podemos, por exemplo, cujo ex-chefe carismático disse, numa entrevista aos Financial Times: “A realidade é definida pelas palavras. De modo que quem é dono das palavras tem o poder de moldar a realidade”. Essa ditadura não é o que nós julgamos ver: quer dizer, dizem-nos, liberdade.» da Introdução. -
As Fronteiras do ConhecimentoEm tempos muito recentes, a humanidade aprendeu muito sobre o universo, o passado e sobre si mesma. E, através dos nossos notáveis sucessos na aquisição de conhecimento, aprendemos o quanto ainda temos para aprender: a ciência que temos, por exemplo, abrange apenas 5% do universo; a pré-história ainda está a ser estudada, com muito por revelar, milhares de locais históricos ainda a serem explorados; e as novas neurociências da mente e do cérebro estão ainda a dará os primeiros passos. O que sabemos e como o sabemos? O que sabemos agora que não sabemos? E o que aprendemos sobre os obstáculos para saber mais? Numa época de batalhas cada vez mais profundas sobre o significado do conhecimento e da verdade, estas questões são mais importantes o que nunca. As Fronteiras do Conhecimento dá resposta a estas questões através de três campos cruciais de investigação: ciência, história e psicologia. Uma história notável da ciência, da vida na Terra e da própria mente humana, este é um tour de force convincente e fascinante, escrito com verve, clareza e uma amplitude deslumbrante de conhecimento. -
A Religião WokeUma onda de loucura e intolerância está a varrer o mundo ocidental. Com origem nas universidades americanas, a religião woke está a varrer tudo à sua passagem: universidades, escolas, empresas, meios de comunicação social e cultura.Esta religião, propagandeia, em nome da luta contra a discriminação, dogmas no mínimo inauditos:A «teoria de género» professa que o sexo e o corpo não existem e que a consciência é que importa.A «teoria crítica da raça» afirma que todos os brancos são racistas, mas que nenhuma pessoa «racializada» o é.A «epistemologia do ponto de vista» defende que todo o conhecimento é «situado» e que não existe ciência objectiva, nem mesmo as ciências exactas.O objectivo dos wokes é «desconstruir» todo o património cultural e científico e pôr-se a postos para a instauração de uma ditadura em nome do «bem» e da «justiça social».É tudo isto e muito mais que Braunstein explica e contextualiza neste A Religião Woke, apoiado por textos, teses, conferências e ensaios, que cita e explica longamente, para denunciar esta nova religião que destrói a liberdade.Um ensaio chocante e salutar. -
O que é a Filosofia?A VERSÃO EM LIVRO DO «CONTAGIANTE» PODCAST DE FILOSOFIA, COM PROTAGONISTAS COMO PLATÃO, ARISTÓTELES, AGOSTINHO, KANT, WITTGENSTEIN E HEIDEGGER. A PARTIR DO CICLO GRAVADO PELO CCB. Não há ninguém que não tenha uma «filosofia», achando-a tão pessoal que passa a ser «a minha filosofia». Há também quem despreze a filosofia e diga que é coisa de «líricos» — as pessoas de acção que acham que a filosofia nada tem que ver com a vida. Há ainda a definição mais romântica: a filosofia é a amizade pelo saber. E para todo este conjunto de opiniões há já teses filosóficas, interpretações, atitudes, mentalidades, modos de ser. Mas então afinal: O que é a filosofia? É essa a pergunta que aqui se faz a alguns protagonistas da sua história, sem pretender fazer história. A filosofia é uma actividade que procura descobrir a verdade sobre «as coisas», «o mundo», os «outros», o «eu». Não se tem uma filosofia. Faz-se filosofia. A filosofia é uma possibilidade. E aqui começa já um problema antigo. Não é a possibilidade menos do que a realidade? Não é o possível só uma ilusão? Mas não é o sonho, como dizia Valéry, que nos distingue dos animais? Aqui fica já uma pista: uma boa pergunta põe-nos na direcção de uma boa resposta, e uma não existe sem a outra, como se verá. «Se, por um lado, a erudição do professor António de Castro Caeiro é esmagadora, o entusiasmo dele pela filosofia e por estes temas em geral é bastante contagiante.» Recomendação de Ricardo Araújo Pereira no Governo Sombra -
Caminhar - Uma FilosofiaExperiência física e simultaneamente mental, para Frédéric Gros, caminhar não é um desporto, mas uma fuga, uma deriva ao acaso, um exercício espiritual. Exaltada e praticada por Thoreau, Rimbaud, Nietzsche e Gandhi, revestiu-se, desde a Antiguidade até aos dias de hoje, de muitas formas: errância melancólica ou marcha de protesto, imersão na natureza ou pura evasão. Do Tibete ao México, de Jerusalém às florestas de Walden, CAMINHAR (2008) inspira-nos a sair de casa e mostra como, pelo mundo inteiro, esta arte aparentemente simples de «pôr um pé à frente do outro» tem muito a oferecer e a revelar sobre o ser humano. -
Sobre a Brevidade da Vida - Edição EspecialAgora numa edição especial em capa dura.Um livro sobre o desperdício da própria existência. Escrito há dois mil anos para ser entendido agora.Com data de escrita normalmente situada no ano 49, Sobre a Brevidade da Vida, do filósofo romano Séneca, versa sobre a natureza do tempo, sobre a forma como é desaproveitado com pensamentos e tarefas que se afastam de princípios éticos de verdadeiro significado.Ainda que anotado no dealbar da era cristã, este tratado reinventa a sua própria atualidade e parece aplicável com clareza aos tempos de hoje, vividos numa pressa informativa, no contacto exagerado, tantas vezes a respeito de nada que importe, proporcionado pelas redes sociais.Sobre a Brevidade da Vida está longe de ser um livro dentro dos conceitos atuais de autoajuda. É, talvez bem pelo contrário, um texto duro, arrojado, incomodativo, como que escrito por um amigo que nos diz o que não queremos ouvir, por o saber necessário.Chegar ao fim do nosso tempo e senti-lo desperdiçado, eis a grande tragédia, segundo Séneca.