Antropologia da Comunicação ? Ritos - Mitos - Mitologias
Este livro apresenta abordagens pluridisciplinares sobre os esforços da comunicação ao longo da vida do Homem, a realidade complexa dos mass media, os mitos e seus ritos, os mistérios do mundo lendário, os rituais de iniciação e passagem, as festas, as iconologias, as expressões da literatura oral tradicional, etc.
É uma obra de relevo para professores e alunos de Ciências da Comunicação, Antropologia Cultural, Etnografia, História e Literaturas.
| Editora | Âncora Editora |
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| Editora | Âncora Editora |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Alexandre Parafita |
Alexandre Parafita, doutor em Cultura Portuguesa (na área do Património Cultural Imaterial) e mestre em Ciências da Comunicação (especialidade de Antropologia da Comunicação), é docente do ensino superior, investigador integrado do Centro de Estudos de Letras (CEL) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e investigador colaborador do CEPESE (Universidade do Porto) e do CLEPUL (Universidade de Lisboa), etnógrafo, escritor e jornalista.
Publicou mais de meia centena de livros, em domínios multi-disciplinares, desde os estudos do património cultural, antropologia e etnografia, à ficção, poesia e literatura infanto-juvenil. Grande parte da sua obra faz parte do Plano Nacional de Leitura (PNL), integra manuais escolares de vários níveis de ensino e é bibliografia obrigatória em cursos universitários.
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Mala VaziaA mala vazia e algumas histórias de tradição oral. Reforçadas pelo jogo lúdico das rimas, do ritmo e das imagens, estas histórias convidam todos, especialmente os mais pequenos, a uma leitura interessada e aprazível. Algumas trazem ainda o eco de antigas canções pastoris e canções de berço. Um eco que liga as crianças de hoje à memória das crianças de sempre. São histórias de ler e de ouvir. Histórias de dizer a brincar. De contar e recontar. Histórias onde o sonho e a fantasia dão que pensar. -
Contos de Animais com Manhas de GenteAs histórias deste livro fazem parte da tradição oral. Por isso, voaram no tempo, de geração em geração, nas asas da memória dos seus narradores. Ao recriá-las para o livro, quis o escritor que outras asas as levassem mais longe. São histórias de animais que falam de gente: dos seus vícios, virtudes, diabruras. Com graça e humor, com ironia e verdades do povo. São histórias e verdades de sempre. -
A Máscara do DemoInspirado em factos reais, este livro levanta o véu sobre a morte misteriosa do bispo português Frei João da Cruz, da ordem dos Carmelitas Descalços, que governou com mãos de ferro, em meados do século XVIII, as dioceses do Rio de Janeiro e de Miranda do Douro.Sepultado na catedral desta última, as suspeitas de que fora enterrado vivo, habilmente silenciadas pela hierarquia da Igreja, correram durante muitos anos na memória popular. -
Lendas e Mitos dos Castelos de PortugalUMA VIAGEM AO MUNDO MÁGICO DOS CASTELOS, GUARDIÕES DE TESOUROS E MEMÓRIAS Outrora residência de reis e príncipes, palco de grandes batalhas, baluartes da independência nacional, os Castelos de Portugal, perdida a sua função militar, são hoje verdadeiras pérolas a decorar as nossas paisagens, continuando sobre eles a pairar uma auréola de prestígio histórico-lendário que importa valorizar. Através das suas lendas, continua viva a ilusão dos tesouros, mas também das vozes amorosas e sofridas que as torres e masmorras testemunharam. Lutas entre cristãos e mouros, resistência a cercos castelhanos, apelos de mouras encantadas nas ruínas, monstros que amedrontam na escuridão... São estas e outras histórias que contam os nossos castelos e que enriquecem a sua e a nossa alma. -
Diabos, Diabritos e outros Mafarricos"Livro infantil que compila pequenas histórias e contos trazidos da tradição popular. Estes contos são subordinados à temática "Diabos", encontrando-se devidamente adaptados ao imaginário infantil." -
Vou Morar no Arco-ÍrisVou morar no arco-íris é um livro de histórias em verso, histórias de sabor ecológico, onde a Natureza é um bem supremo. Foi concebido para todas as crianças, mesmo para aquelas que ainda não aprenderam a ler. E porquê? Primeiro, porque é preciso gostar de brincar para aprender a gostar de brincar com as palavras. Depois, porque é neste jogo divertido, brincalhão, que, aos poucos, vai nascendo o prazer da leitura e da escrita. Não admira, por isso, que este livro, que este livro esteja cheio de histórias que rimam. Histórias para ler, reler, recitar...e até cantar! -
A Mitologia dos MourosA obra A Mitologia dos Mouros debruça-se sobre o mistério que envolve a figura dos mouros na nossa memória colectiva. Apresentados na História como seres de carne e osso, invasores, pelejadores, opressores, inimigos de Deus, e identificados com múltiplas denominações (sarracenos, agarenos, muçulmanos, maometanos, infiéis, árabes, bérberes, islâmicos, mouriscos, maurescos, moçárabes, mudejares, etc.), os Mouros aparecem, contudo, nas Lendas como seres mágicos, com aparência humana ou não, que guardam valiosos tesouros e vivem nos montes, nas fragas, em torres, nos castros, nas grutas, nas covas, em cisternas, nos dólmens, nas fontes, em lagos ou em rios. Esta obra procura e dá respostas, por vezes polémicas, que o tempo sempre foi adiando: Quem são, afinal, os mouros da História e os mouros da Mitologia? Que estratégias e interesses político-teológicos se escondem nas Lendas de Mouros? Qual a natureza dos tesouros e dos seres encantados (serpentes, gigantes, diabos, touros, cabras, sapos)? Qual o parentesco dos mouros míticos com o demónio? O que fazem os mouros na toponímia e nos lugares de memória? -
Branca Flor, O Príncipe E O Demónio"A história «Branca Flor, o Príncipe e o Demónio» faz parte da tradição oral transmontana. É uma história que vem do tempo dos reis, dos castelos e das fadas, e que os avós, quando meninos, já ouviam contar aos seus avós. É portanto uma história que percorreu muitas gerações e muitas terras, trazida por jograis, trovadores e almocreves. O texto que agora se publica na ASA JUVENIL é uma versão dessa história recontada pelo autor a partir do documento original incluído na Antologia de Contos Populares, que o mesmo tem vindo a compilar e a estudar. Trata-se de um conto recolhido em Carviçais, Moncorvo, em 1999; informante: Filomena Raquel Rodrigues, de 63 anos." -
Lobos, Raposas, Leões e Outros Figurões«Lobos, raposas, leões... e outros figurões» é um livro cómico, brincalhão, agradável e útil para todos. Especialmente para as crianças. As histórias provêm da tradição oral. Passaram por isso de geração em geração e são aqui recontadas e recriadas numa linguagem lúdica, ritmada e saborosa, bem ao gosto das crianças de hoje. Os animais dos contos são personagens carregadas de simbolismo, cruzando-se nelas os traços temperamentais dos seres humanos: os seus vícios, as suas virtudes, a sua moral. No final do livro, o autor apresenta e homenageia as fontes narradoras que trouxeram até si estes tesouros da memória.
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A Ciência dos SímbolosAs primeiras tentativas de classificação coerente, de comparação sistemática e interpretação dos símbolos remontam ao séc. XVI. Após 50 anos, a evolução das ciências humanas permitiu estudar signos, símbolos e mitos nas suas relações com os métodos e os princípios das suas diversas interpretações. O leitor não deve esperar encontrar aqui um dicionário de símbolos que o ajudará a compreender uma língua obscura a partir de uma tradução dos seus signos, antes a exposição dos princípios, métodos e estruturas da simbólica geral, ou ciência dos símbolos. Nada está mais próximo desta língua dos símbolos do que a música: se se ignora o solfejo e as regras da harmonia, da mesma forma que se recusa a aprendizagem da gramática de uma língua, o melhor dicionário do mundo não permite entender realmente, e ainda menos falar. Penetrar no mundo dos símbolos, é tentar perceber as vibrações harmónicas, «adivinhar uma música do universo». -
Tudo do AmorA procura pelo amor continua mesmo perante as maiores improbabilidades. TUDO DO AMOR, ensaio marcadamente pessoal e uma das obras mais populares de bell hooks, indaga o significado do amor na cultura ocidental, empenhando-se em desconstruir lugares-comuns e representações que mascaram relações de poder e de dominação.Contrariando o pensamento corrente, que tantas vezes julga o amor como fraqueza ou atributo do que não é racional, bell hooks defende que, mais do que um sentimento, o amor é uma acção poderosa, capaz de transformar o cinismo, o materialismo e a ganância que norteiam as sociedades contemporâneas. Tudo do Amor propõe uma outra visão do mundo sob uma nova ética amorosa, determinada a edificar uma sociedade verdadeiramente igualitária, honesta e comprometida com o bem-estar colectivo. -
A Natureza da CulturaNesta obra, A. L. Kroeber reúne artigos seus publicados entre 1901 e 1951. São textos de cariz teórico, em que autor desenvolve a sua própria concepção sobre o lugar e o método da antropologia cultural. -
O SagradoDesde a sensação de terror que o sagrado inspirava aos primeiros homens até à teoria do sobrenatural ou do transcendente que atribuímos hoje a certos fenómenos misteriosos, o autor examina as diferentes formas de exprimir este sentimento através das múltiplas manifestações religiosas. -
«O Modo Português de Estar no Mundo» - O Luso-Tropicalismo e a Ideologia Colonial Portuguesa (1933-1961)Prémio de História Contemporânea da Universidade do Minho O livro fornece pistas para se compreender a persistência, mais de 20 anos após a independência das antigas colónias portuguesas, de um discurso transversal ao espectro político e ideológico nacional que acentua a imunidade dos portugueses ao racismo, a sua predisposição para o convívio com outros povos e culturas e a sua vocação ecuménica. -
Os Domínios do ParentescoOs domínios do parentesco situam-se na confluência de duas linguagens: a da etnologia, que se esforça por situar as regiões, os contornos e as fronteiras desses domínios, e a das sociedades que a etnologia observa e a que vai buscar as terminologias, as classificações e as regras. Esclarecer estas duas linguagens e relacioná-las é um dos objectivos deste livro, que se pretende uma iniciação à chamada antropologia do parentesco. Falar de parentesco é também e é já falar de outra coisa (numa e noutra linguagem); qual a natureza da relação entre o parentesco e os outros sectores de representação? Que significa a assimilação do parentesco a uma linguagem ou a sua definição como região dominante em certos tipos de sociedade? Que significam as regras de casamento? - são algumas das perguntas que esta obra tenta reformular e às quais procura por vezes responder. Uma análise do vocabulário técnico, um glossário inglês/português, uma importante documentação bibliográfica, reflexões sobre os autores, análises de textos e o balanço de uma investigação pontual: tais são os elementos de informação e de reflexão que aqui se propõem. -
Cultura e ComunicaçãoUma análise concisa das teorias estruturalistas dos fenómenos antropológicos, destinada a esclarecer os conceitos da «semiologia» com base no pressuposto de que os gestos, na comunicação não verbal, apenas adquirem significado como membros de conjuntos, à semelhança do que ocorre com os sons na linguagem falada. -
O Bode ExpiatórioEm O Bode Expiatório, René Girard, um dos críticos mais profundos e originais do nosso tempo, prossegue a sua reflexão sobre o «mecanismo sacrificial», ao qual devemos, do ponto de vista antropológico, a civilização e a religião, e, do ponto de vista histórico e psicológico, os fenómenos de violência coletiva de que o século XX foi a suprema testemunha e que mesmo hoje ameaçam a coabitação dos humanos sobre a Terra.Ao aplicar a sua abordagem a «textos persecutórios», documentos que relatam o fenómeno da violência coletiva da perspetiva do perseguidor tais como o Julgamento do Rei de Navarra, do poeta medieval Gillaume de Machaut, que culpa os judeus pela Peste Negra, Girard descobriu que estes apresentam surpreendentes semelhanças estruturais com os mitos, o que o leva a concluir que por trás de cada mito se esconde um episódio real de perseguição.A arrojada hipótese girardiana da reposição da harmonia social, interrompida por surtos de violência generalizada, através da expiação de um bode expiatório constitui uma poderosa e coerente teoria da história e da cultura.
