Arquipélago das Galápagos e As Ilhas Encantadas
Este livro reúne o capítulo de «A Viagem do Beagle», que Darwin dedicou às Galápagos, e «As Ilhas Encantadas», de Herman Melville, que fala sobre o mesmo arquipélago.
«Contemplai as calcinadas e sombrias Ilhas Encantadas. Este promontório mais próximo, com a forma de uma cratera, pertence a Albemarle, a maior ilha do arquipélago, com sessenta milhas ou mais de comprimento, e quinze de largura. Alguma vez vislumbrastes o verdadeiro e genuíno equador? Alguma vez, em sentido lato, pisastes o Risco? Ora bem, aquele promontório ali que tem também uma forma de cratera, submerso em lava amarela, é atravessado pelo equador exatamente como uma tarte de abóbora cortada ao meio por uma faca de cozinha.»
| Editora | Relógio d' Água |
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| Editora | Relógio d' Água |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Charles Darwin, Herman Melville |
HERMAN MELVILLE nasceu a 1 de Agosto de 1819 em Nova Iorque. Foi o terceiro de oito filhos de Allan e Maria Melvill, nascido numa prestigiada família de ascendência escocesa. O pai tinha um negócio de importação que, apesar de próspera, não era suficiente para acompanhar o estilo de vida a que se entregava nem as dívidas que contraiu para o sustentar. A sua morte, em 1832, deixou a família numa situação financeira ainda mais precária e teve um impacto profundo na juventude de Melville. Aos 12 anos começou a trabalhar como bancário no New York State Bank, o primeiro de vários empregos que teve para ajudar a sustentar a numerosa família. Aos 18 anos, depois de frequentar, intermitentemente e enquanto trabalhava, o curso de Latim, Melville embarca no navio mercante St. Lawrence como ajudante e, dois anos depois, junta-se à tripulação do baleeiro Acushnet, de que deserta quando este chega às ilhas Marquesas para viver com os nativos, uma experiência que descreverá no seu livro Typee, de 1846. Ainda em 1841, a bordo do baleeiro Lucy Ann, Melville tomou parte num motim de tripulantes que o levou à cadeia, no Taiti, de onde conseguiu fugir pouco depois. O relato desta experiência, deixa-o em Omoo, publicado em 1847. Estes dois livros foram êxitos de vendas e da crítica em Inglaterra e nos Estados Unidos e Melville tornou-se um reconhecido escritor e aventureiro. Em 1847, casou com Elizabeth Shaw, com quem teve quatro filhos e, em 1849, publicou Redburn, romance semiautobiográfico onde descreve os últimos dias do pai. Em 1851 é publicado aquele que hoje conhecemos como o mais importante e ambicioso romance americano, a obra-prima Moby Dick, na altura publicada sob o título The Whale, dedicado ao amigo e escritor Nathaniel Hawthorne. A receção e as vendas desastrosas deste livro ditaram o declínio do escritor nas décadas seguintes. Em 1856, publicou The Piazza Tales, uma coletânea de seis contos anteriormente publicados na Putnam’s Monthly Magazine, entre os quais se encontra Bartleby, o Escrivão, apontado como um dos melhores contos jamais escritos. À data da sua morte, a 28 de setembro de 1891, Melville era considerado um vulto menor das letras americanas, cuja obra se encontrava praticamente fora de circulação. O reconhecimento da importância de Melville, romancista, poeta e escritor, para a literatura americana e mundial chegaria apenas no século XX, em 1919, por ocasião da celebração do centenário do seu nascimento.
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A Origem das EspéciesPublicada em 1859, A Origem das espécies, de Charles Darwin, foi uma pedrada no charco. Abalou consciências, modificou pensamentos, consagrou os princípios universais da competição entre as espécies e da selecção natural. A ciência desferira um rude golpe na teoria criacionista, sendo por isso alvo de duras críticas que perduraram até à actualidade, se recordarmos que em alguns estados dos Estados Unidos a teoria evolucionista ainda é proibida. Ainda, recentemente, Geoge W. Bush, afirmava que a teoria criacionista devia ser ministrada nas escola em paralelo com o evolucionismo. No presente como no passado, A Origem das Espécies, foi objecto de profunda contestação e sucesso imediato (a 1.ª edição esgotou no dia em que foi posta à venda), fazendo correr rios de tinta e permanecendo praticamente inalterável desde a época vitoriana até aos nossos dias. -
A Origem das EspéciesSinopse Plano Nacional de Leitura Livro recomendado para o 3º ciclo e Ensino Secundário, destinado a leitura autónoma de Temas Científicos. «Charles Robert Darwin nasceu em 1809. O seu grande livro, Sobre a Origem das Espécies por Meio de Selecção Natural, ou a Preservação das Variedades Favorecidas na Luta pela Existência foi publicado em 1859, quando o autor tinha cinquenta anos de idade. Darwin viveria ainda vinte e cinco anos, morrendo em 1882, quando a Origem tivera já seis edições e fora consideravelmente revista e reescrita. Por norma, a sexta edição, de 1872, era a mais frequentemente reproduzida, mas mais recentemente os estudiosos têm insistido que é a primeira edição a realmente importante vemos o pensamento de Darwin na sua forma original. As questões que coloco nesta introdução são acerca da génese da Origem e a sua natureza a sua estrutura e conteúdo.» É com estas palavras que Michael Ruse inicia a brilhante introdução que escreveu em exclusivo para a edição portuguesa de A Origem das Espécies. Com uma nova tradução, apresenta-se um novo livro, aquele que revolucionou o lugar do Homem no Universo. -
Bartleby, O EscrivãoBartleby é um escrivão de Wall Street, empregado no escritório de um advogado e que se recusa a executar qualquer tipo de trabalho, permanecendo todo o dia com o olhar fixado na parede do prédio em frente ao do escritório. Quando os clientes da firma vêem as suas vidas afectadas pelo comportamento enervante e descabido de Bartleby, o director do escritório decide mudar toda a firma de prédio em vez de despedir Bartleby, que se demonstrou indisponível para abandonar a sua carreira. Mas Bartleby recusa-se igualmente a sair do edifício e acaba por ser preso por ocupação ilegal. O narrador, sentindo-se de certa forma responsável pelo cárcere de Bartleby, visita-o, mas apenas para o encontrar morto. -
BartlebyQue poderia fazer o advogado quando se tornou um dado adquirido que, no seu escritório em Wall Street, albergava «um jovem escrivão pálido», Bartleby, ocupado a copiar ao preço habitual de quatro cents à página, mas que se recusava terminantemente a conferir o trabalho feito e nunca, por motivo algum, aceitava ser enviado para realizar qualquer recado? Herman Melville, neste conto memorável, descreve o comportamento singular de um escrivão que, à medida que o tempo passa, se sente cada vez menos inclinado para cumprir as suas tarefas, respondendo, com uma calma desarmante, «preferia não o fazer». -
Autobiografia - Charles Darwin«Depois da morte de Darwin, o seu filho Francis publicou em 1887 uma edição de Life and Letters (Vida e Cartas) de Darwin. Em parte por decisão sua, em parte a pedido da mãe Emma e da irmã Henrietta, Francis omitiu algumas passagens da Autobiografia que eram demasiado pessoais, que se referiam a pessoas ainda vivas ou que mencionavam religião. Em particular, todo o capítulo sobre as Crenças Religiosas de Darwin foi omitido ( ) A versão completa da Autobiografia só foi publicada em 1958 por Nora Barlow, neta de Darwin (filha de Horace). É esta a versão utilizada nesta tradução ( )» Da Introdução -
Moby DickMas Ahab, quando se dirige à tripulação apelando para que o ajudem na sua demanda vingativa de caçar e matar a invencível Moby Dick, a branca baleia-leviatã, consegue reunir todos à sua volta, incluindo Starbuck, o relutante primeiro-oficial. Independentemente do grau da sua culpa (a escolha da tripulação era livre, ainda que apenas a recusa geral pudesse detê-lo), é melhor pensar no capitao do Pequod como num protagonista trágico, muito próximo de Macbeth e do Satanás de Milton. Na sua obsessão visionária, Ahab tem em si algo de quixotesco, apesar da sua dureza não ter nada em comum com o espírito de jogo do Quixote. Harold Bloom, em Moby Dick de Herman Melville -
A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais«Porque encolhemos os ombros? Porque é que os cães abanam as caudas? Porque franzimos as sobrancelhas quando estamos zangados e fazemos beicinho quando estamos tristes em vez do contrário? Qual é a diferença entre culpa e vergonha? Este seria um livro notável mesmo que tivesse respondido apenas a estas ou a perguntas semelhantes sobre as emoções em 1872. Mas A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais provou também que a mente humana, e não só o corpo, é um produto da evolução. (...) Esta edição lembra não uma peça de museu, delicadamente restaurada, mas uma obra embrionária que apenas precisou de um espelho para se actualizar. É tão fresca e provocante como há 125 anos atrás.» - Steven Pinker, Science «A obra-prima esquecida de Darwin combina o voyeurismo de um livro de Desmond Morris e o rigor de um texto de Richard Dawkins.» - Kenan Malik, Independent on Sunday «Altamente original... Isto é cultura no seu melhor.» - Simon Baron-Cohen, Nature -
A Origem do Homem e a Selecção em Relação ao SexoEm A Origem das Espécies, Charles Darwin recusou-se a escrever sobre a evolução humana, por acreditar que o tema estava «rodeado de preconceitos». Mas desde os anos 30 do século XIX que reescrevia as notas de A Origem do Homem, que só seria publicado em 1871. O livro insere abertamente os macacos na nossa árvore genealógica e considera as raças humanas uma única família, diversificada pela «selecção sexual» a provocadora teoria de Darwin que diz que a escolha por parte das fêmeas dos machos em competição leva a características raciais divergentes. Por tudo isso, A Origem do Homem de Darwin continua a influenciar a maneira como nos vemos enquanto seres humanos. «Nenhum homem poderia ter escrito sobre A Origem do Homem melhor que Charles Darwin (1809-1882). E nenhum livro criou uma tempestade tão duradoura, desde os tempos vitorianos até aos tempos modernos, com o seu argumento sobre a evolução humana e o mecanismo de divergência racial a que Darwin chamou «selecção sexual». Sigmund Freud considerou-o um dos «dez livros mais importantes de todos os tempos». Para George Eliot e Thomas Hardy, a obra intensificou os temas da ficção inglesa. E para cada Leslie Stephen, «feliz por ver os pobres animais a vingarem-se», houve um deão de Canterbury a queixar-se dos cientistas que «apagaram a nossa existência». Alguma vez um livro influenciou deste modo o mundo da ciência, literatura, teologia e filosofia?» James Moore e Adrian Desmond -
A Viagem do BeagleQuando o Beagle um bergantim de dez canhões comandado pelo capitão FitzRoy partiu de Davenport no dia 27 de Dezembro de 1831, Charles Darwin tinha vinte e dois anos e iniciava a viagem da sua vida. A expedição, entre o científico e o colonial, estava prevista para dois anos. Darwin odiava o mar, «odiava cada uma das ondas», como escreveu em carta, mas tornou-se um observador apaixonado e um naturalista atento. O seu diário revela pacientes observações de geologia e história natural, bem como de pessoas, lugares e acontecimentos, de Cabo Verde aos vulcões das Ilhas Galápagos, das aranhas da Patagónia aos recifes de coral da Australásia. As investigações feitas ao longo desta viagem, que acabaria por durar cinco anos, deram mais tarde origem a um dos livros mais controversos da época vitoriana, A Origem das Espécies, uma obra fundadora do pensamento científico contemporâneo, com a sua teoria da evolução através da selecção natural. A Viagem do Beagle foi elaborada a partir dos diários de Darwin. É agora publicada pela primeira vez em Portugal dois séculos após o nascimento do seu autor, sendo um dos melhores livros de aventuras alguma vez escrito e a narrativa de uma viagem científica que mudou o nosso modo de ver o mundo. -
Bartleby, O Escrivão« Bartleby é mais do que um artifício ou ócio da imaginação onírica; é fundamentalmente um livro que nos mostra essa inutilidade essencial, que é uma das quotidianas ironias do universo.» J. L. Borges
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet