As Cruzadas vistas pelos Árabes
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Num texto que toma como ponto de partida as fontes coevas e, pormenor importante, exclusivamente árabes, Amin Maalouf constrói uma história das cruzadas vista de uma perspetiva a que raramente temos acesso, pois só nos foram dadas a ler as histórias das cruzadas do ponto de vista ocidental. Como afirmou Alain Decaux: «Interessa comprovar que as versões orientais e ocidentais não coincidem de todo. Nós escrevemos a nossa própria visão; durante esse tempo, eles escreveram a deles. É por isso que esta nova história das cruzadas não se parece com nenhuma outra.»
Texto cativante, que mescla o tom da crónica contemporânea com a mestria estilística do autor, As Cruzadas Vistas pelos Árabes apresenta-nos uma perspetiva que não é habitual, mas não menos empolgante.
| Editora | Edições 70 |
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| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Amin Maalouf |
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As Cruzadas Vistas pelos ÁrabesNum texto que toma como ponto de partida as fontes coevas e, pormenor importante, exclusivamente árabes, Amin Maalouf constrói uma história das cruzadas vista de uma perspetiva a que raramente temos acesso, pois só nos foram dadas a ler as histórias das cruzadas do ponto de vista ocidental. Como afirmou Alain Decaux: «Interessa comprovar que as versões orientais e ocidentais não coincidem de todo. Nós escrevemos a nossa própria visão; durante esse tempo, eles escreveram a deles. É por isso que esta nova história das cruzadas não se parece com nenhuma outra.»Texto cativante, que mescla o tom da crónica contemporânea com a mestria estilística do autor, As Cruzadas Vistas pelos Árabes apresenta-nos uma perspetiva que não é habitual, mas não menos empolgante. -
Leão, o AfricanoA autobiografia imaginada de uma apaixonante figura histórica: o geógrafo Hasan as-Wazzan, que ficou conhecido como Jean-Léon de Médicis, ou Leão, o Africano. Em 1518, no regrasso de uma peregrinação a Meca, o embaixador magrebino é capturado por piratas sicilianos que o oferecem de presente a Leão X, o grande papa da Renascença. A sua vida, feita de aventuras, paixões e perigos, é marcada pelos grandes acontecimentos do seu tempo: durante a Reconquista, encontrava-se em Granada, de onde teve de fugir à Inquisição, acompanhado pela família; esava no Egipto aquando da sua tomada pelo Otomanos; na África negra, durante o apogeu de Askia Mohamed Touré; e em Roma no período áureo do Renascimento e no momento do saque da cidade pelo soldados de Carlos V. Figura do Oriente e do Ocidente, homem de África e da Europa, Leão, o Africano viveu em pleno o fascinante século XVI. -
SamarcandaAcusado de colocar em causa os códigos mais sagrados do Islão, o poeta persa Omar Khayyam encontra fortuitamente a simpatia do homem que é suposto julgar os seus crimes. Reconhecendo o seu génio, o juiz decide poupá-lo e oferece-lhe um pequeno livro em branco, encorajando-o a colocar naquele livro a coleção dos seus pensamentos mais profundos. Assim começa a combinação perfeita de realidade e ficção que é Samarcanda . -
Os Jardins de Luz«Vim do país de Babel», dizia ele, «para fazer ecoar um grito através do mundo.» Durante muitos anos, o seu grito foi ouvido. No Egito, chamavam-lhe o Apóstolo de Jesus; na China,cognominavam-no o Buda de Luz; a sua esperança florescia à beira dos três oceanos. Porém, rapidamente surgiu o ódio, surgiu o encarniçamento. Os príncipes deste mundo amaldiçoaram-nos; tornou-se para eles o «demónio mentiroso», o «recipiente repleto de mal» e, no seu humor cáustico, o «maníaco»; a voz dele, «um pérfido encantamento»; a sua mensagem, «a ignóbil superstição», «a pestilencial heresia». Depois, as fogueiras cumpriram a sua missão, consumindo num mesmo fogo tenebroso os seus escritos, os mais perfeitos dos seus discípulos, e essas mulheres altivas que se recusavam a cuspir sobre o seu nome. -
Disordered WorldIn this exploration of our post-9/11 world, leading Lebanese novelist and intellectual, Amin Maalouf sets out to understand how we have arrived at such disorder. He explores three aspects of disorder - intellectual, economic and climatic - in order to identify a better way forward. -
The Crusades Through Arab EyesThe author has combed the works of contemporary Arab chronicles of the Crusades, eyewitnesses and often participants. He retells their story and offers insights into the historical forces that shape Arab and Islamic consciousness today. -
Leão, O AfricanoFigura do Oriente e do Ocidente, homem de África e da Europa, Leão, o Africano viveu em pleno o fascinante século XVI.A autobiografia imaginada de uma apaixonante figura histórica: o geógrafo Hassan al-Wazzan, que ficou conhecido como Jean-Léon de Médicis, ou Leão, o Africano. Em 1518, no regresso de uma peregrinação a Meca, o embaixador magrebino é capturado por piratas sicilianos que o oferecem de presente a Leão X, o grande papa da Renascença. A sua vida, feita de aventuras, paixões e perigos, é marcada pelos grandes acontecimentos do seu tempo: durante a Reconquista, encontrava-se em Granada, de onde teve de fugir à Inquisição, acompanhado pela família; estava no Egipto aquando da sua tomada pelos Otomanos; na África negra, durante o apogeu de Askia Mohamed Touré; e em Roma, no período áureo do Renascimento e no momento do saque da cidade pelos soldados de Carlos V. -
Naufrágio das CivilizaçõesQuando os espetaculares avanços tecnológicos dos nossos dias nos facilitaram o acesso ao conhecimento como nunca antes, quando vivemos mais e melhor, quando o «terceiro mundo» se desenvolve... Quando, pela primeira vez, se poderia conduzir a humanidade a uma era de liberdade e progresso, o mundo parece seguir na direção oposta, rumo à destruição de tudo o que foi alcançado. Como chegámos aqui? Há alguns anos, Amin Maalouf disse que as nossas civilizações estão esgotadas e forneceu os motivos: desconfiança em relação ao «Outro», xenofobia, intolerância política e religiosa, populismo, individualismo e a insularidade do nacionalismo, racismo... Hoje em dia fala diretamente de «naufrágio iminente». Não há desejo de um passado melhor nas suas palavras, ele está apenas preocupado com o futuro desta «era desconcertante», o futuro das novas gerações, que possa desaparecer o que deu sentido à aventura humana. Tão-pouco se deixa levar pelo pessimismo ou prega o desânimo, apenas faz um apelo lúcido à responsabilidade coletiva, deixando a porta da esperança entreaberta para o mundo se reorientar, pois como escreveu: «Melhor enganar-se na esperança do que acertar no desespero.» A América, embora ainda seja a única superpotência, está a perder toda a credibilidade moral. A Europa, que ofereceu ao seu povo e ao resto da humanidade o projeto mais ambicioso e mais reconfortante do nosso tempo, está a fragmentar-se. O mundo árabe-muçulmano atravessa uma profunda crise que mergulha o seu povo no desespero e tem repercussões calamitosas em todo o mundo. Grandes nações «emergentes» ou «renascentes», como a China, a Índia ou a Rússia estão a surgir no cenário mundial num ambiente deletério, onde reina o cada um por si e a lei do mais forte. Uma nova corrida ao armamento parece inevitável. Sem mencionar as sérias ameaças (clima, meio ambiente, saúde) que estão a pesar no planeta e que só poderíamos enfrentar com uma solidariedade global que precisamente nos falta. Há mais de meio século que o autor observa o mundo e o percorre. Estava em Saigão no final da Guerra do Vietname, em Teerão durante o advento da República Islâmica. Neste livro poderoso e abrangente, faz de espectador engajado e pensador, misturando histórias e reflexões, às vezes contando grandes eventos de que foi uma das poucas testemunhas oculares, e depois elevando-se ao papel de historiador acima da sua própria experiência para nos explicar por que sucessivos desvios a humanidade passou para se encontrar assim no limiar do naufrágio. -
A Odisseia de BaldassareExistem noventa e nove nomes para Deus no Alcorão. Será possível que haja um centésimo nome secreto? Neste conto de magia e mistério, de amor e perigo, a missão final de Baldassare é encontrar o segredo que pode salvar o mundo. Antes do amanhecer do apocalíptico «Ano da Besta» em 1666, Baldassare Embriaco, um comerciante levantino genovês, embarca numa aventura que o levará por todo o mundo civilizado, de Constantinopla, através do Mediterrâneo, até Londres, pouco antes do Grande Incêndio. A missão urgente de Baldassare é localizar uma cópia de um dos livros mais raros e cobiçados alguma vez impressos, um volume chamado O Centésimo Nome, cujo conteúdo é considerado de vital importância para o futuro do mundo. Existem noventa e nove nomes para Deus no Alcorão, e saber este centésimo nome mais secreto irá, acredita Baldassare, garantir a sua salvação. -
O Rochedo de TaniosPassado no século XIX, num Líbano dividido pelo confronto entre o Egito e o Império Otomano, O Rochedo de Tanios, romance inspirado num acontecimento real, gira em torno da morte violenta de um patriarca cujo assassino, refugiado em Chipre, é devolvido à sua terra para ser punido.A reconstrução da história vai desenhando a figura de Tanios, transformado pelo destino num herói lendário e libertador do seu povo.Amor, vingança e morte servem a Amin Maalouf para tecer a trama desta história vertiginosa, que é também uma deliciosa crónica do quotidiano de uma cidade onde a tolerância é ameaçada pelos acontecimentos que pressagiam um futuro violento.
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História dos Média na Europa«O conhecimento das grandes tendências que marcaram a história dos média europeus e a história particular destes mesmos média em cada país europeu (sobretudo daqueles de que somos geográfica e culturalmente mais próximos) é absolutamente indispensável. Só assim poderemos compreender por que é que ainda hoje, quase seis séculos depois da ?descoberta? da prensa tipográfica, a paisagem imprensa europeia é tão contrastada, de uma região para outra do continente. E como é que, ao longo do século XX, a rádio e a televisão, as estruturas dos seus emissores como dos seus conteúdos, evoluíram também de maneira tão plurifacetada.»