Este livro aprofunda as matérias mais importantes das Modernas Finanças Públicas, da Contabilidade Pública e disseca os mais variados aspetos através dos quais se concretiza o controlo financeiro externo técnico-jurisdicional, levado a cabo pelo Tribunal de Contas, enquanto Instituição Superior de Controlo e alia-lhe uma reflexão estratégica relativamente aos grandes temas da atualidade, abrindo simultaneamente diversas perspetivas sobre o futuro daquela instituição.
Neste livro, o leitor encontra através de uma bibliografia escolhida, uma profunda análise às temáticas da sustentabilidade das Finanças Públicas, quer quanto aos seus saldos, níveis de despesa e crescimento da receita, bem como os fundamentos para a intervenção do Estado na Economia, As restrições orçamental e intertemporal e a sustentabilidade das Finanças Públicas, mas também, uma reflexão sobre a tributação dos emigrantes ou os efeitos fiscais das realizações de Utilidade Social, de Donativos e de Criação de Emprego, em IRC e IRS.
Por outro lado, encontramos nesta obra, uma mais valia significativa quando à doutrina e jurisprudência do Tribunal de Contas, uma vez que se abordam as mais importantes perspetivas do seu atual papel e funções, bem como, da importância que no futuro esta ISC inserida na INTOSAI assumirá, enquanto garantia de auditor dos ODS definidos pelas Nações Unidas e OCDE.
Doutorado em Direito Constitucional pela Faculdade de Direito da Universidade Complutense de Madrid e Mestre em Administração e Políticas Públicas pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa – ISCTE-IUL. Professor Associado da Faculdade de Direito da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias – ULHT e Professor Associado Convidado do Departamento de Ciência Política e Políticas Públicas – ISCTE-IUL. Desempenha a função de Deputado à Assembleia da República.
Nuno Moita da Costa
Presidente de Câmara - Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova. Professor convidado do ISCAC - Instituto Superior de Ciências da Administração de Coimbra, desde 2015. Mestre em Gestão - Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Liliana Marques Pimentel
Doutorada em Gestão de Empresas pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Mestre em Economia Industrial pela mesma instituição. Professora Auxiliar Convidada na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Professora Adjunta na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria. Desempenha, desde 2013, as funções de Vice-Presidente da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova.
"DO PREFÁCIO | EUROPA E LEGITIMIDADE DOS CIDADÃOS | GUILHERME DOLIVEIRA MARTINS «O Papel dos Parlamentos Nacionais na Construção da União Europeia» é uma obra com uma grande pertinência e uma evidente atualidade, tanto mais nítidas quanto é certo que estamos não apenas perante um tema que diz respeito à própria afirmação da democracia no velho continente, mas também diante da reflexão sobre a reforma necessária das instituições da democracia representativa. Com efeito, esta tese doutoral, defendida com sucesso pelo Doutor António Ribeiro Gameiro na Universidade Complutense de Madrid versa sobre temas fundamentais, de cujo desenvolvimento dependerá o futuro das instituições dos Estados de direito, mas também a abertura de novos horizontes de uma democracia supranacional, necessária quando o Estado se tornou pequeno de mais e grande em demasia para o desempenho de muitas das funções que lhe estão confiadas.» [ ]
«Como afirma o Doutor António Gameiro: «é através do princípio da subsidiariedade que os Parlamentos Nacionais veem o seu papel europeu reforçado. A este princípio está associado o mecanismo de alerta rápido (early warning system), estabelecido no Tratado Constitucional e no Tratado de Lisboa, que permite a qualquer Parlamento Nacional apresentar objeções a um novo projeto legislativo europeu, se se entender que não está em conformidade com esse princípio. Logo, os Parlamentos Nacionais podem intervir numa fase ainda precoce do processo legislativo, antes de o Parlamento Europeu e o Conselho de Ministros analisarem em pormenor a proposta legislativa. Desta feita, não se pode negar que o Tratado de Lisboa conseguiu superar o impasse constitucional em que mergulhou a União Europeia, após o resultado negativo do referendo em França e Holanda à sua ratificação, onde se estabelecia uma Constituição para a Europa».» [ ]
«Como afirma António Gameiro: «na construção da União Europeia do século XXI, o trabalho e o papel dos Parlamentos Nacionais será determinante, como exigência democrática no seio da União Europeia, mas ( ) exige hoje uma premente nova atitude das instituições europeias, nomeadamente do Conselho, no que concerne ao aprofundamento do diálogo político com os Parlamentos Nacionais». O tema é atualíssimo, uma vez que articula os diversos desafios da democracia contemporânea. É a democracia representativa que está na ordem do dia, devendo garantir que os cidadãos se sintam protagonistas e participantes ativos, e o sejam verdadeiramente, na defesa do bem comum e na salvaguarda do Direito e dos direitos. E relativamente à União Europeia e ao seu futuro isso torna-se indispensável, como questão de sobrevivência.» [ ]"
O controlo financeiro externo, expressão máxima do princípio do consentimento político parlamentar orçamental, tem vindo a ganhar uma importância crescente, face à teorização do controlo financeiro e às exigências sociais de controlo por parte dos cidadãos e de movimentos inorgânicos de cidadania.
O denominado accountability afirmou definitivamente uma exigência social de prestação de contas, em que o Tribunal de Contas ganha um especial papel na sua responsabilização independente e técnico-jurisdicional.
Ao mesmo tempo, às Instituições Superiores de Controlo, um pouco por todo o mundo, têm vindo a afirmar a sua função a favor da transparência, do combate à corrupção e à auditoria da sustentabilidade das políticas públicas de natureza geracional.
Este livro, aprofunda este caminho.
O controlo financeiro externo, expressão máxima do princípio do consentimento político parlamentar orçamental, tem vindo a ganhar uma importância crescente, face à teorização do controlo financeiro e às exigências sociais de controlo por parte dos cidadãos e de movimentos inorgânicos de cidadania.O denominado accountability afirmou definitivamente uma exigência social de prestação de contas, em que o Tribunal de Contas ganha um especial papel na sua responsabilização independente e técnico-jurisdicional.Ao mesmo tempo, às Instituições Superiores de Controlo, um pouco por todo o mundo, têm vindo a afirmar a sua função a favor da transparência, do combate à corrupção e à auditoria da sustentabilidade das políticas públicas de natureza geracional.Este livro, aprofunda este caminho.
Na obra 'Governança, ESG e Estrutura Organizacional', Rubens Ifraim Filho e Agliberto Alves Cierco confeccionaram um verdadeiro manual prático de implementação e manutenção da Governança e ESG aliadas aos aspectos da Estrutura Organizacional: dos princípios norteadores, contexto e explicações, à inserção nos mais variados desenhos, estruturas e novos arranjos e transformações organizacionais. Propõe-se, portanto, uma análise à luz de inovadora perspectiva tripartite. Do inglês, ESG consiste em Governança Ambiental, Social e Corporativa, conceito que avalia as operações das principais empresas conforme o impacto em três eixos da sustentabilidade - o Meio Ambiente, o Social e a Governança. Este livro atende claramente a uma demanda ferramental urgente da comunidade empresarial e demais stakeholders, pois pormenoriza um tema contemporâneo e absolutamente necessário, uma vez que as corporações são consistentemente avaliadas conforme o comprometimento mediante a tríade do acrônimo.