As Primeiras - Pioneiras Portuguesas num Mundo de Homens
As autoras apresentam-nos as biografias de mulheres pioneiras portuguesas: a primeira advogada, médica, mulher-polícia, faroleira, camionista, aviadora, paraquedista, guarda-freio, reitora, maestrina, realizadora de cinema, maquinista da CP, forcada, juíza no Supremo Tribunal de Justiça, reitora, antropóloga, entre tantas outras. Um livro que tem como objetivo dar-nos a conhecer a história de vida destas mulheres e perceber como conseguiram entrar num mundo que lhes estava até ali vedado, associando um nome a uma vida, muitas vezes feita de coragem e resiliência, e retirando da sombra vivências e legados de mulheres portuguesas que tiveram a coragem de se emancipar e escolheram ousar e seguir os seus talentos, os seus interesses, os seus sonhos, tornando-se inspiradoras da mudança na senda da igualdade de oportunidades.
| Editora | Esfera dos Livros |
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| Editora | Esfera dos Livros |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Luísa V. de Paiva Boléo, M. Margarida Pereira-Müller |
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Pão feito em CasaPão feito em Casa de M. Margarida Pereira-Müller, é um guia para o consumidor de pão, acrescentamos mesmo para o consumidor esclarecido de pão, exigente na saúde e requintado no sabor. Para além da imprescindível componente prática com muitas e imaginativas receitas este livro desenvolve também uma componente cultural. Inclui uma breve história do pão, identifica os cereais e as suas características. Estabelece um método acessível para a preparação e fabrico, tendo em linha de conta os ingredientes utilizados. A autora resolve com funcionalidade a feitura deste alimento de excelência, associando as vantagens de utilização da máquina de pão ao quotidiano onde o tempo é escasso. São múltiplas e variadas as receitas propostas: pão camponês com sementes de girassol, pão de amêndoas e cenoura, pão de centeio, pão de sésamo, pão de quatro cereais, pão inglês, pão de trigo e vários pães doces e pães salgados. O pão que é o nosso alimento de referência poderá assim, ser mais rico, criativo e saudável ao assumirmos completa autonomia na sua preparação e fabrico. -
América Latina - Histórias e SaboresNeste ano em que Lisboa é a Capital Ibero-Americana da Cultura este livro é a ponte que celebra a memória dos sabores da América Latina e da Península Ibérica. A gastronomia é uma linguagem sustentada pelo concreto dos produtos temperados pela história, pela imaginação e pelo talento de quem cozinha. A história é o ingrediente fundamental de referência. AMÉRICA LATINA – História e sabores é uma viagem gastronómica aos 20 países da América Latina. A autora, M. Margarida Pereira-Müller, propõe uma breve abordagem histórica de cada um dos países da Argentina à Venezuela, passando por Cuba e obviamente pelo Brasil de que nós portugueses tão próximos estamos.É também o convite a uma visita gastronómica – em que as receitas mais representativas figuram – como que num desafio a recapitular o encontro das culturas e da história. -
Receitas Românticas para dias felizesUma refeição estabelece uma energia convivial que enriquecida por uma ementa cuidada e inspirada no prazer pode transformar-se num momento inesquecível. Este livro poderá dar-lhe um contributo precioso. M. Margarida Pereira-Müller convida a uma visita aos deuses e ao santo do amor, valoriza a arte naif dos lenços dos namorados, e propõe inúmeras receitas - entradas imaginativas, peixe com subtilezas, sobremesas com doçuras - e multiplica conselhos sobre aromaterapia. Nesta colecção estão publicados 2 títulos desta autora, Cozinha Vegetariana (prémio Best Vegetarian Cuisine Book) e Receitas com Cerveja (prémio Best Beer Book) ambos atribuídos por Gourmand World Cookbook. -
A Cerveja - Nutrição, Saúde e ReceitasO Verão convida ao consumo de cerveja!Trata-se da 3ª bebida mais popular em todo o mundo. A variedade de sabores e aparências é grande, mas todas as cervejas são feitas usando quatro ingredientes básicos: malte, água, fermento e lúpulo. A partir daqui é só deixar trabalhar a imaginação. O século XXI trouxe uma nova tendência: as cervejas artesanais e locais. Muito comum nos EUA, as craft beers e as microbreweries, diferentes das cervejas industriais. Em Portugal foram surgindo progressivamente e o interesse dos consumidores aceleram a sua expansão, registando-se actualmente cerca de duas centenas de cervejas artesanais! Este livroA Cerveja – Nutrição, saúde e receitas, pretende com uma abordagem prática informar as potencialidades da cerveja, do fabrico aos vários tipos de cerveja, esclarecendo a importância para o nosso equilíbrio alimentar, para a nossa saúde. Indicamos as principais marcas artesanais e clássicas e propomos receitas das entradas às sobremesas incluíndo a preparação de cocktails. A autora, M. Margarida Pereira-Müller publicou nesta colecção Receitas com Cerveja, e A Cerveja – paladar e fabrico artesanal que receberam os Prémios Best Beer Book e Best Wine Beer Book atribuídos por Gourmand World Cookbook.
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O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.