Ascensão e Queda
Dez impérios, Sete continentes, Quatro milénios, Uma história…
Do Império Acádio aos EUA, este livro percorre a história do mundo por meio dos seus dez maiores impérios. Através deles examina o desejo de poder da humanidade, sob as suas formas mais infames ou mal compreendidas, e traça a evolução do impulso imperial, desde a agressão militar primária dos impérios antigos até à subtil mas eficaz influência cultural das atuais superpotências.
Acima de tudo, demonstra-nos que em todo o mundo a ambição de grandeza imperial – dos imperadores romanos a Hitler – se baseia em sonhos de utopia e imortalidade, mas também que todos os impérios contêm a semente da autodestruição desde o primeiro instante.
«Uma panorâmica extremamente cativante, sagaz e profunda da história do mundo pelo prisma de dez impérios.»
Saul David, historiador
| Editora | Temas e Debates |
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| Editora | Temas e Debates |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Paul Strathern |
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Rise and FallFrom the Akkadian Empire to modern-day America,Rise and Fallcharts the history of the world through its ten greatest empires.Through these we examine humanity's will to power in forms both infamous and poorly understood, and trace the evolution of the imperial impulse as it moves from the blunt military aggression of the ancient empires to the subtle but far-reaching cultural influence of today's superpowers.We encounter empires in all their contradictions - like the Mongol Empire, the largest land empire the world has ever seen, and yet also the most short-lived.Rise and Fallalso reveals striking, often completely unrelated historical parallels: pyramids found not just in Egypt but also in Babylon, Mexico and China; unmistakable echoes of the infant discovered in a basket myth which occur in the Old Testament, the Akkadian origin myth, as well in Hinduism. Above all, we see how the ambition of imperial greatness everywhere - from the Roman emperors to Hitler - is rooted in dreams of utopia and immortality. Every empire contains the seeds of its own destruction: so what precisely is social progress? Who benefits from it, and who suffers?Rise and Fallreminds us that the progress of humankind takes many forms, and that - perhaps - the systems we take for granted today are far from being the only or inevitable course of future civilisation. -
Bertrand Russell em 90 MinutosRussell moveu-se,ao longo da sua vida,por três grandes paixões:a procura do amor,a busca do conhecimento e a compaixão pelo sofrimento da humanidade.Procurou o amor de forma a escapar a uma solidão insuportável,e porque a felicidade que lhe trazia era tal que,por ele,segundo afirmou,teria de bom grado sacrificado a sua vida.A sua busca de conhecimento era igualmente apaixonada.Sentia a necessidade de saber «porque é que as estrelas brilham»,e de explorar o poder «com que os números pairam,imóveis,enquanto o resto muda». A sua filosofia deu sempre uma grande importância à ciência,um imperativo a que muitos filósofos se esquivaram num século em que esta última transformou o mundo. Tornou-se conhecido,na opinião pública mundial,com a sua obra de divulgação História da Filosofia Ocidental que,juntamente com o papel que sempre desempenhou na defesa dos direitos humanos e da liberdade de expressão,justificou a atribuição do Nobel da Literatura de 1950 a Bertrand Russell. Até ao fim da sua vida esteve na linha da frente de inúmeras batalhas pelos direitos do Homem.Em 1970,já com 97 anos,morreu apelando ao fim da guerra no Vietname. -
Sartre em 90 MinutosJean-Paul Sartre foi o filósofo mais popular da História durante a sua época. A sua obra era conhecida de estudantes, intelectuais, revolucionários e até pelo público leitor em geral, em todo o mundo.Há duas razões principais para esta popularidade sem precedentes, das quais nenhuma tem a ver com as suas capacidades enquanto filósofo. Em primeiro lugar, tornou-se o porta-voz do existencialismo no momento oportuno, na altura em que essa filosofia preencheu a lacuna espiritual deixada entre as ruínas da Europa, no rescaldo da II Guerra Mundial. E em segundo, a sua posterior adopção de uma postura revolucionária contra a autoridade encontrou repercussão na era de Che Guevara, da agitação estudantil por todo o mundo e da solidariedade sentimental para com a Revolução Cultural na China comunista.A sua vida pessoal - uma infância burguesa e mimada que retrata em As Palavras, autobiografia que lhe valeu o prémio Nobel da Literatura em 1964 (que rejeitou), uma participação algo desnorteada na guerra, e uma maturidade iconoclástica e deveras mediática - suscita por isso não menos interesse do que a sua obra escrita, repartida entre obras dramáticas, romance, ensaios metafísicos e textos de intervenção política. -
Aristóteles em 90 MinutosAristóteles foi preceptor de Alexandre, o Grande. A história não tem quaisquer registos deste encontro mas sabe-se que, alguns anos mais tarde, Alexandre esteve prestes a assinar a ordem de morte do filósofo. No entanto, esqueceu-se, e, em vez disso, partiu para a conquista da Índia. Se não fosse este golpe de sorte, teríamos perdido prematuramente o homem cuja filosofia dominou o pensamento europeu nos mil e quinhentos anos que se seguiram. -
Arquimedes Em 90 MinutosTodos conhecemos a história em que Arquimedes saltou do banho e correu nu pelas ruas gritando «Eureka!»Quase tão conhecida é a sua afirmação. «Deem-me um lugar onde me possa apoiar, e conseguirei mover a Terra.» Isto diz respeito aos seus estudos sobre alavancas, mas de certa forma, Arquimedes moveu de facto o mundo. Mudou por completo a visão que dele tínhamos, aproximando-a do limiar do pensamento moderno. -
Arthur Schopenhauer Em 90 MinutosSchopenhauer constitui um caso ímpar na história da Filosofia. Considerado o filósofo do pessimismo e um dos maiores misantropos de sempre, perseguiu desde jovem a fama e a mundaneidade, tratando-as com desprezo quando finalmente as alcançou na última década da sua vida.Reconhecido excêntrico, deixou-se fascinar pela sabedoria ascética indiana, sem contudo prescindir do estilo de vida europeu. Inimigo radical das mulheres (e da sua mãe em primeiro lugar),nunca perdeu o vício de se render aos encantos do belo sexo. Opositor sistemático de Hegel, moveu-lhe uma guerra sem tréguas que perdeu continuamente, esmagado pela popularidade daquele. -
Bento de Espinosa em 90 Minutos«Obra forjada no inferno por um judeu renegado e pelo diabo»; «A hipótese mais monstruosa possível de imaginar»; «Uma hipótese hedionda». Estes alguns dos veredictos emitidos por contemporâneos e críticos da posteridade próxima acerca da obra de Espinosa.Filho de judeus portugueses refugiados na Holanda, em fuga à Inquisição ibérica, Espinosa cedo rompeu com a ortodoxia religiosa do seu meio, sentindo que as suas necessidades espirituais se tinham desenvolvido para além das de uma tribo de nómadas asiáticos pré-históricos. Após alguns confrontos atribulados, acabou banido de forma ostensiva da comunidade judaica, numa grandiosa cerimónia de excomunhão, o que, se pouco o afectava psicologicamente, deixava-o numa posição social e económica pouco invejável. Obrigado a ganhar a vida de forma dura e vivendo em quartos alugados, tornou-se polidor de lentes e coleccionador de aranhas. -
Confúcio Em 90 MinutosNa China de há 2500 anos, num tempo dominado por senhores da guerra, em que o resto da população parecia servir apenas para fazer número nas actividades daqueles (massacres, orgias, disseminação da fome),Confúcio parece ter sido o primeiro, muito antes do nascimento de Cristo, a formular o princípio do amor ao próximo, o sentimento moral mais profundo da humanidade, Segundo ele, uma sociedade deveria funcionar para benefício de todos os membros. Onde existe educação não existem distinções entre classes. -
Sócrates Em 90 MinutosSe bem que as cronologias fixem o início da filosofia ocidental quase dois séculos antes da maturidade de Sócrates,é com este que ela assume a sua forma tradicional que se prolonga nos dias de hoje. Até então, os filósofos, designados físicos, tinham-se preocupado sobretudo em explicar a Natureza através de uma abordagem mais na linhagem da ciência actual. Sócrates introduziu a argumentação dialéctica, o raciocínio palavroso, e assestou os objectivos da filosofia no universo humano, nas ideias e nos valores, ignorando a dimensão naturalista do mundo. -
Soren Kierkegaard Em 90 MinutosComo aconteceu a tantos outros génios intelectuais, toda a vida e pensamento de Kierkegaard parecem ter sido determinados pelas marcas deixadas por um pai castrador e uma mulher impossível. Da morte do primeiro chegou a afirmar que só esta possibilitaria o seu próprio desabrochar. Quanto à segunda, por quem nutriu uma paixão extrema desde a adolescência daquela até ao final dos seus dias, mas à qual se sentia física e vocacionalmente impossibilitado de se unir, esteve omnipresente na motivação do seu trabalho e vida pública. Kierkegaard não foi realmente um filósofo no sentido académico.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?