Autobiografia de Um Místico Espiritualmente Incorreto
Há mais de vinte anos que Osho abandonou a sua vida corpórea, «tão calmamente como se estivesse a partir de férias», como disse o seu médico. Este livro pretende oferecer uma contextualização histórica e biográfica de Osho e da sua obra. Quem era este homem, conhecido como «o guru do sexo», «o pai da meditação dinâmica», «o guru dos Rolls-Royce», ou, simplesmente, como «Mestre»? Ao longo destas páginas encontramos a história da sua infância e educação, da sua vida como professor catedrático de Filosofia e das suas viagens pelo mundo, a ensinar a importância da meditação, bem como uma reflexão atenta acerca do seu legado filosófico e espiritual. Autobiografia de Um Místico Espiritualmente Incorreto é uma celebração da vida de um dos mestres espirituais mais provocantes dos nossos dias.
Na década de 1970, Osho captou a atenção de milhões de jovens ocidentais fascinados pela meditação e pela transformação pessoal; quase duas décadas após a sua morte, a influência dos seus ensinamentos não deixa de crescer, atraindo leitores em todo o mundo.
| Editora | Pergaminho |
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| Editora | Pergaminho |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Osho |
Osho dedicou a sua vida ao estudo da espiritualidade. Fundou vários retiros de meditação e comunas, e ensinou e realizou palestras em todo o mundo. É considerado o autor indiano de maior sucesso: os seus livros vendem mais de um milhão de exemplares por ano e estão traduzidos em dezenas de idiomas. Oficialmente, é autor de mais de seiscentos livros, mas todos eles são transcrições das suas palestras. Osho acreditava no poder da palavra viva e do diálogo, e é isso mesmo que os seus livros transmitem.
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Meditação: a primeira e última liberdadeNeste guia essencial, Osho revoluciona o conceito de meditação, demonstrando que não se trata de uma prática separada da vida real. Na sua essência, a meditação é simplesmente a arte de estar consciente relativamente ao que se passa em nós e à nossa volta - depois de dominarmos esta arte, ela pode acompanhar-nos para todo o lado. Um guia prático e acessível com diversas técnicas de meditação, incluindo a Meditação Activa, a Meditação Dinâmica e a Meditação Kundalini, todas criadas por Osho. Este é um livro indispensável para todos aqueles que desejam aumentar o seu nível de energia física, o seu vigor mental e a sua presença espiritual, através dos prazeres da meditação. -
Alegria A Felicidade InteriorNão existe ninguém que não deseje ser feliz; contudo, o estado em que mais frequentemente nos encontramos é de uma profunda infelicidade. Na verdade, a felicidade parece quase uma utopia; por toda a parte se encontram refúgios para a infelicidade, desde o fanatismo religioso aos antidepressivos. O ser humano separou-se da sua capacidade natural de ser feliz, porque começou a viver de uma forma que nega a sua fonte interior de alegria. A alegria é uma celebração da vida e do momento presente, mas a maioria das pessoas esqueceu que possui esta capacidade de celebrar. No seu estilo mordaz e jovial, Osho incita o leitor a recordar e voltar a utilizar o dom que todos temos o de partilhar a alegria que a vida nos transmite constantemente e de celebrar as potencialidades da existência humana. -
Liberdade A Coragem de Ser Você MesmoAo longo desta obra, Osho reflete, com o seu estilo provocante e sempre bem-humorado, acerca do verdadeiro significado da liberdade. Partindo da distinção entre liberdade física, psicológica e espiritual, conclui que mesmo nos nossos dias, em que acreditamos ter alcançado a liberdade a todos os níveis, muitos de nós ainda vivem numa certa forma de escravatura psicológica ou espiritual. Desafiando preconceitos e opiniões convencionais, Osho convida o leitor a desenvolver a sua consciência e a aceitar o desafio de lutar pela sua própria liberdade. -
Inteligência - A Resposta Criativa ao AgoraTudo aquilo que existe é regido por alguma forma de inteligência, pois tem um objetivo e um sentido. O homem é uma exceção a esta regra de harmonia natural, pois afastou-se desta inteligência viva para adquirir uma inteligência artificial, intelectual; é por isso que o homem é o único ser que se sente perdido e tem a necessidade de procurar o sentido da sua existência. Numa reflexão divertida, provocante e envolvente, Osho expõe a sua noção inovadora de inteligência, desafiando o leitor a um encontro surpreendente consigo próprio e a uma redescoberta das suas potencialidades... -
IntuiçãoO Saber Além da Lógica O que é a intuição? Será um dom que ou se possui à nascença ou nunca se poderá vir a adquirir? Será uma capacidade que todos possuem e que pode ser ensinada com métodos e técnicas específicas? A intuição é a perceção direta da realidade, sem projeções dos preconceitos e das crenças da mente. É a visão pura e plena, uma forma de conhecer para além da lógica. Ao longo destas páginas, Osho salienta a importância de nos libertarmos dos limites da lógica e do pensamento analítico e ensina-nos a recuperar a nossa intuição, para que cada um possa descobrir uma nova forma de sentir e de pensar. -
IntimidadeConfiar Em Si Próprio E No Outro As relações de curta duração são cada vez mais comuns numa sociedade como a nossa, que pouco a pouco se vai afastando das suas raízes e da estrutura familiar tradicional e aceita cada vez mais abertamente o sexo livre. Mas ao mesmo tempo vai surgindo a ideia de que nos falta alguma coisa. Falta-nos intimidade. Ser íntimo de alguém implica expor os nossos sentimentos e vulnerabilidades mais profundos, na esperança de que o outro os trate com carinho. A intimidade é um risco um risco que só poderemos correr se tivermos força para confiar no outro. Neste livro, um guia sensível e cheio de compaixão, Osho conduz o leitor passo a passo pela via da intimidade, mostrando o que ela tem de assustador e ensinando o leitor a enfrentar esse temor, a ultrapassá-lo e a construir relações baseadas na abertura e na confiança. -
Coragem - A Alegria de Viver Perigosamente«Segundo Osho, ser corajoso não consiste em ultrapassar o medo; consiste antes em saber enfrentá-lo. Esta obra explora em profundidade o significado da coragem e as formas como ela se manifesta ao longo da nossa vida. Em vez de refletir apenas sobre atos heroicos em circunstâncias excecionais, analisa o desenvolvimento da coragem interior que nos permite viver a vida de forma autêntica e em plenitude. Fala da coragem de aceitar e explorar o desconhecido apesar dos nossos medos, tanto nas nossas relações como nas nossas carreiras e ao longo de todo o nosso percurso espiritual.» -
Amor, Liberdade e SolidãoPorque será que tantas pessoas vivem sozinhas hoje em dia? O modelo da família tradicional está a desfazer-se; os jovens iniciam a sua vida sexual cada vez mais cedo; metade dos casamentos no mundo ocidental acabam em divórcio. O que aconteceu ao amor? Ao longo destas páginas, o conceituado mestre espiritual Osho analisa o fenómeno do amor no Ocidente e explica como a crescente tendência para a solidão pode ser vista como um fator positivo de desenvolvimento espiritual. No mundo moderno, a liberdade é a nossa condição existencial básica. Quem não souber gozar essa liberdade e aprender a viver consigo mesmo e para si mesmo, não será capaz de encontrar o amor e a felicidade junto dos outros. Com o estilo provocante que o caracteriza, Osho oferece aqui um guia sensato e divertido para encontrar o amor na complexidade da vida moderna. -
Encontros com Pessoas ExtraordináriasAs pessoas mais notáveis do mundo são muitas vezes aquelas que passam ao lado da atenção dos historiadores. Assim sendo, quando ouvimos falar de Buda, Pitágoras ou Zaratustra, eles parecem-nos mais figuras mitológicas do que personagens históricas, tal como se tivessem existido apenas na imaginação coletiva da humanidade. E, na verdade, a sua existência imprimiu-se na consciência humana, com efeitos profundos e duradouros. Ao longo destas páginas, Osho dá vida, com o seu estilo provocador e inteligente, a alguns dos líderes religiosos mais influentes de sempre, como Buda, Jesus e Krishna, a poetas como Lao-Tsé e Rumi, a filósofos como Nietzsche, Pitágoras e Sócrates e a pensadores de escolas espirituais, como Kahlil Gibran e Gurdjieff. Ao discutir as filosofias mais complexas destes pensadores e ao expor os ensinamentos destes grandes místicos, Osho convida-o a adquirir uma perspetiva pessoal e única acerca das grandes questões da vida. -
Compaixão«Compaixão» é um termo que tem sido usado para descrever as mais diversas emoções e atitudes humanas - desde a empatia e o perdão até à misericórdia e à caridade. Ao longo destas páginas, Osho examina a natureza da compaixão a partir de uma perspetiva radicalmente diferente. Revela que na raiz deste sentimento, tal como da palavra que o define, está um elemento fundamental: a paixão. Muitos atos da chamada compaixão, defende Osho, estão manchados por um subtil egoísmo e por um desejo de reconhecimento e gratidão. Através de histórias e exemplos da vida de Buda, Jesus e Lao Tsé, bem como de ensinamentos da tradição Zen, Osho demonstra que o caminho para a verdadeira compaixão começa com a autoestima e a aceitação autêntica de quem somos.
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O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.