Beleza Negra é um belo potro, elegante, dócil, inteligente e sensível, que qualquer pessoa gostaria de ter por companheiro. Descendente de um grande vencedor de corridas, teve uma educação esmerada em virtude da qual aprendeu a respeitar e a estimar os outros animais e os homens. Todavia, há quem, levado pela ganância ou pelo egoísmo, não compartilhe tais sentimentos e chegue ao ponto de exercer sobre ele sevícias e brutalidades, a todos os títulos condenáveis.
Anna Sewell (1820-1878) nasceu em Norfolk, Inglaterra. Uma queda aos 14 anos de idade provocou-lhe feridas irreversíveis ao nível do sistema de locomoção. Incapacitada de andar viu-se obrigada a usar regularmente pequenas carruagens puxadas por cavalos, o que terá contribuído para o seu amor por este animal. Beleza Negra, hoje considerada um clássico da literatura juvenil, foi originalmente escrita para incutir compreensão e bondade às pessoas que lidam com cavalos.
Designed to appeal to the book lover, the Macmillan Collector's Library is a series of beautifully bound pocket-sized gift editions of much loved classic titles. Bound in real cloth, printed on high quality paper, and featuring ribbon markers and gilt edges, Macmillan Collector's Library are books to love and treasure.
Black Beauty enjoys a carefree upbringing on a farm with his mother. His gentle first master trains him well but is sadly forced to sell him. As Beauty then passes from one owner to the next, he experiences terrible hardship and cruelty but his unshakeable spirit wills him to survive.
Anna Sewell’s autobiographical novel of a horse is one of the best-selling books of all time, and her depiction of Victorian society’s harsh treatment of animals inspired significant changes to animal welfare in the both the UK and America. This Macmillan Collector’s Library edition features illustrations by Cecil Aldin and an afterword by children’s writer Lauren St John.
Beleza Negra é um cavalo fogoso mas dócil. Aos quatro anos de idade é vendido a um novo proprietário que o treina habilmente. Acabou-se a liberdade para galopar pelos campos, mas existe a felicidade e aventura no meio das provações, à medida que Beleza Negra passa de cavalo de carruagem, numa propriedade rural, a cavalo de fiacre de aluguer, na cidade.É, então, que Beleza Negra se vai aperceber de que o seu bem-estar e o seu futuro dependem grandemente da bondade ou da crueldade dos seus proprietários.Beleza Negra é um relato comovente, evocativo das alegrias e provações de um cavalo dotado de um nobre coração, hoje considerado em todo o mundo um clássico intemporal.
O narrador deste livro, o belo cavalo preto chamado Beleza Negra, é conduzido por inúmeras aventuras, às mãos de vários donos: de cavalo de montaria, à vida áspera de cavalo de táxi da cidade e, por fim, à felicidade num lar seguro, Beleza Negra mantém a sua força e bom humor.
O clássico de Anna Sewell contém uma mensagem universal e atemporal: os animais servirão bem aos humanos se forem tratados com consideração e gentileza.
A história é sempre a mesma. A personagem principal é uma criança entre os cinco e os quinze anos, só e orgulhosa, só e inconformada com a sua solidão, sempre sozinha. (...) À sua volta, há outras crianças e alguns adultos com defeitos e feitios às vezes cómicos, às vezes tão tristes que dão vontade de rir. O tempo é curto e o espaço limitado (...). A criança faz as coisas banais de uma vida infantil e banal: não faz nada. No fim da história, nada parece ter mudado, mas arrastaram-se móveis pesados, limparam-se os cantos à história de sempre (...). É preciso abrir a janela, arejar esta casa.Ver por dentro:
O João subiu para a bicicleta, que rangeu aflitivamente. Às primeiras pedaladas, ela respondeu com estalidos, como os ossos de um velho que se levanta de uma cadeira, mas pouco depois já rolava pela estrada abaixo. Ele pedalou com mais força e atravessou o ar morno da manhã. Sentia não sabia o quê que o empurrava para diante. Cheirava-lhe não sabia a quê, sabia-lhe não sabia a quê. E esse "não sei quê" era a liberdade. Estava dentro dele e à volta dele, por todo o lado. Também ele era um rapaz numa bicicleta azul e também ele levava a flor da liberdade numa manhã de Abril. Com ela, podia ir até onde quisesse. Por isso, pedalou ainda com mais força e avançou a sorrir na direcção do Sol.Ver por dentro: