BENTO XVI - O Papa da Humildade
Nestas páginas, relata-se a impressionante história de uma criança que nasceu no seio de uma família pobre, um jovem que vivenciou os horrores da II Guerra Mundial e do hediondo nazismo, que fez serviço militar, mas, sempre que podia, fugia e escondia-se para estudar.
Narra-se a vida de um sacerdote e professor enérgicos que atraíam os paroquianos e os jovens estudantes. Apresenta-se, ainda, o Bispo e Cardeal em circunstâncias absolutamente adversas; o intelectual e teólogo católicos que se deram a conhecer ao mundo da cultura e da hierarquia da Igreja Católica como imprescindíveis. Ratzinger foi uma espécie de «Cristiano Ronaldo da Teologia», cobiçado pelas melhores Faculdades de Teologia do mundo.
Esta é, também, a história de um homem sereno, com uma Fé à prova de bala e até ao fim dos seus dias. É a história de um Homem e Papa que alguns já apontam como o próximo Santo da Igreja. Inclusivamente, há relatos de Portugueses que mudaram a sua vida e se viram reforçados na Fé graças ao contacto que tiveram com o Papa alemão.
| Editora | Fronteira do Caos |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Fronteira do Caos |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José de Carvalho |
-
Bento XVI em PortugalConheça os segredos da visita do Papa ao nosso país.«A visita a Portugal seria memorável e marcou uma inflexão na apreciação da imagem pública do papa Bento XVI, afinal mais sorridente, simples e generoso nos gestos para com os que o procuravam.» - Aníbal Cavaco Silva, ex-Presidente da RepúblicaA ligação de Joseph Ratzinger a Fátima é anterior ao seu papado e teve sempre algo de muito especial e sentido. Não foi por isso surpreendente a importância que foi dada à sua visita a Portugal, em 2010. Este livro desvenda alguns dos segredos da viagem papal ao nosso país; relembra as mensagens que Bento XVI deixou aos portugueses; destaca as conversões de muitos dos que contactaram com o Papa; e prova a relação de amor de Sua Santidade por Nossa Senhora de Fátima. Mais do que um roteiro pela visita a Lisboa, Porto e Fátima, esta obra afirma-se como essencial para todos os que querem conhecer Bento XVI e a sua relação com Portugal.«Esta obra de José de Carvalho oferece um largo enquadramento da viagem do Papa Bento XVI a Portugal, ilustrada com fotografias de Arlindo Homem, evocativas de um excelente momento vivido.» - D. Carlos Moreira Azevedo, coordenador eclesial da visita do Papa Bento XVI a Portugal -
Os Papas que Marcaram PortugalDescubra os pormenores das visitas apostólicas a Portugal e da relação histórica entre Fátima e o Vaticano.Fátima tem sido, no último século, um dos maiores pontos de concentração de crentes de todo o mundo, a que não têm escapado os próprios papas. É assim que, sucessivamente, entre 1967 e 2017, de Paulo VI a Francisco, passando por São João Paulo II e Bento XVI, a visitaram, sob os mais variados pretextos, mas sempre numa homenagem a Nossa Senhora.O ano de 2023 é a mais recente etapa desta ligação, marcada pela visita do Papa Francisco, a propósito da Jornada Mundial da Juventude. É um acontecimento que junta milhões de jovens de todo o mundo, predominantemente católicos, mas também não crentes, atraídos pela presença do líder da Igreja.Este livro recorda, com todos os detalhes, as deslocações dos papas a Fátima e a outras cidades portuguesas (Por exemplo: Porto, Coimbra ou Ponta Delgada), as suas relações com os chefes de Estado da época, contextualizadas do ponto de vista social, político e religioso, bem como histórias e curiosidades, enriquecidas com fotografias, mensagens e excertos das homilias proferidas pelos sumos pontífices em Portugal. -
Francisco, um Papa para a HistóriaTrata-se de um livro biográfico inteiramente dedicado ao Papa Francisco e à sua relação com Nossa Senhora, sem esquecer o particular amor do Pontífice por Portugal. Uma relação que se iniciou antes mesmo de ter sido eleito chefe da Igreja Católica
-
O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.