Bioliderança
Neste novo livro de divulgação científica, o autor desvenda algumas das questões mais importantes ligadas ao tema da liderança e à arte de liderar, analisando este fenómeno quer na perspectiva dos líderes quer dos liderados. De leitura fácil, este livro surpreendente poderá ser lido por todos os leitores que tenham interesse no tema, não exigindo conhecimentos prévios especiais em qualquer disciplina.
Entre as várias questões analisadas, o leitor encontrará respostas para: como evoluiu a Liderança na espécie humana? Por que razão nos deve interessar a todos este tema? Por que motivo a maioria dos líderes são homens? O que explica o (in)sucesso das mulheres nas posições de poder e liderança? Por que motivo falham os líderes? Como aprendemos a ultrapassar o abuso do poder pelos líderes? O que é a Tríade Negra da Liderança? O que correu mal na Liderança em África? Qual a relação entre a genética e a liderança? Os líderes reconhecem-se também pelo rosto?
Um livro que apresenta uma perspectiva diferente sobre o tema da Liderança e desafia todos aqueles que queiram entender as suas origens e evolução.
| Editora | Edições Sílabo |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Edições Sílabo |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Paulo Finuras |
Doutor em Ciência Política (UL), sociólogo (Iscte-IUL) e professor associado convidado no ISG – Business & Economics School de Lisboa. Em termos académicos e profissionais, tem-se dedicado ao estudo da evolução e comportamento humano e da sociobiologia. Neste domínio, é autor dos livros: Primatas Culturais: Evolução e Natureza Humana (2015), Bioliderança: porque seguimos quem seguimos? (2018), Da Natureza das Causas – Psicologia Evolucionista e Biopolítica (2020) e Human Affairs – Evolution & Behaviour (2021), todos publicados pela Sílabo.
-
Em Quem Confiamos? Valores culturais e (des)confiança nas instituiçõesA confiança e, sobretudo, a sua ausência estão na ordem do dia e são vários os estudos que apontam para o seu declínio generalizado. Contudo, há culturas que revelam índices de confiança social elevados. Por que razão haverá sociedades mais confiantes do que outras? Será que há uma disposição para se confiar mais numas culturas do que noutras? Que influências podem ter os valores culturais na confiança dos cidadãos? Será a desconfiança um «imposto invisível» que retarda o desenvolvimento económico e social das nações? Que relação existe entre a crescente falta de confiança nas instituições políticas e o crime e a corrupção? Fortes desigualdades na distribuição da riqueza e nos rendimentos podem rasgar o tecido social de uma nação, ou seja, abalar e erodir o sentimento nacional de propósito e identidade comuns? Este livro de Paulo Finuras aborda todas estas questões e outras relacionadas com a influência da cultura nacional na confiança institucional. Passando para a prática, e apoiando-se nos resultados de uma sondagem sobre a confiança dos cidadãos nas suas principais instituições, o autor caracteriza, numa investigação comparada em quatro países lusófonos (Angola, Cabo Verde, Moçambique e Portugal), o «software mental coletivo» destas quatro culturas nacionais. Esta obra é leitura recomendada para estudantes, investigadores, profissionais das áreas das Ciências Sociais, empresários, quadros organizacionais, políticos e todos aqueles que se interessem pelos grandes temas da atualidade, onde a Confiança se insere cada vez mais como «aquela coisa» que pode mudar «todas as coisas»! -
Da Natureza das CausasNeste novo livro de divulgação científica, Paulo Finuras volta a integrar a psicologia evolucionista e a análise biossociológica para desvendar a natureza de diversos comportamentos humanos e as suas causas mais profundas.Este livro é especialmente dirigido aos leitores que se interessem pelo que significa ser-se humano e sintam curiosidade sobre as origens e as causas das nossas ações e reações e da nossa psicologia política e comportamental. -
Human Affairs - Evolution & Behaviour – Selected PapersIf you want to know what Darwin never said; why we have loss aversion feelings; whether we can smell fear; why we love conspiracy theories; the true reason for the presence of such beautiful women in automobile exhibitions; why it is so hard to act on what is going to happen; why there are more male than female writers, and why there are (much) more male than female criminals, or even why men dominate leadership and power positions; where cultures came from and, for the same reason, why there are so many cultures, then this book is for you!A most enjoyable book – and solidly based on evolutionary logic. Concise. Simple. Well organized. Wide ranging. And often deep. In short a book well worth a couple days of your life.Robert TriversEvolutionary Biologist Crafoord Prize Laureate in Biosciences (2007)Author of Deceit & Self Deception – Fooling yourself the better to fool othersOne of the great contributions of this book is that – to paraphrase the great psychologist William James – it makes the familiar look strange and the strange look familiar. By viewing contemporary themes, such as gender equality, culture, corruption, and the pandemic through an evolutionary lens Paulo Finuras’ new book is bold and beautiful. Recommended reading for everyone interested in where we came from and where we are going now.Mark Van VugtProfessor of Evolutionary Psychology, Work & Organizational Psychology at Amsterdam University – Associate Researcher of Oxford UniversityAuthor of Lucy, Darwin and Lady Gaga -
As Outras Razões - Como a evolução dá sentido àquilo que fazemosEm As Outras Razões confrontam-se alguns dos «motivos ocultos» do comportamento humano, nomeadamente, por que razão há mais homens humoristas e mais escritores do que escritoras? Porque é que os olhos não servem só para ver? Porque é que os homens dominam as posições de Liderança e de Poder? Porque é que a corrupção é tão persistente e difícil de combater nas sociedades? Por que razão amamos e fazemos guerras? Quem é mais infiel, os homens ou as mulheres? O que é que os homens e os pavões têm em comum? Depois de conhecer As Outras Razões, o leitor poderá não olhar para si próprio ou para o mundo da mesma forma. Porém, não ficará dececionado com a natureza humana. É que as razões que as pessoas invocam para justificar o que fazem, e porque o fazem, sejam (mesmo) essas ou «as outras», importam menos do que aquilo que resulta delas. Um livro provocador, e invulgar de sociobiologia e psicologia evolucionista que procura desvendar e interpretar aquilo de que não se fala habitualmente e se desconhece, mas que dá sentido aos nossos comportamentos. Em As Outras Razões, o prof. Paulo Finuras apresenta-nos, de forma desassombrada, uma brilhante leitura do nosso tempo, à luz do processo evolutivo. Do homem bio ao homem moral, este livro mostra-nos, de forma lúcida e racional, caminhos que nos ajudam a entender o que somos, como somos, e porque somos. A ler com urgência! José Barata Médico e professor auxiliar convidado – Nova Medical School Uma visão surpreendente da natureza humana e dos comportamentos sociais, à luz do paradigma evolutivo. Uma leitura obrigatória para explorar o nosso sistema operativo e fundamentar uma conceção do homem como ser biossocial. Estamos, finalmente, a lançar a ponte entre a natureza e a sociedade? Luís Caeiro Psicólogo, professor associado convidado e diretor de programas da Católica Lisbon School of Business & Economics A Medicina fez enormes avanços estudando as causas das doenças. Queixamo-nos de que as nossas sociedades estão doentes e de que precisam de reformas; mas não estudamos como funciona o Homo Sapiens, ou recusamo-nos a fazê-lo para dele preservar uma imagem idealizada. Neste livro, escrito em termos de perguntas e respostas, muito claro e com muita informação, o prof. Paulo Finuras tenta explicar o que somos e porquê. É assim que se pode começar a encontrar soluções para os males da espécie. Rodrigo de Sá-Nogueira Saraiva Etólogo, professor associado – Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa -
Globalização e Gestão das Diferenças CulturaisNão é a mudança do ambiente que nos deve surpreender tanto, mas sim a sua velocidade e ritmo nunca vistos. O telefone levou 50 anos a alcançar 50 milhões de pessoas mas os telemóveis só precisaram de doze anos e a internet sete anos. O Facebook precisou de quatro anos para chegar a 50 milhões de utilizadores mas o jogo de realidade aumentada Pokémon Go apenas necessitou de dezanove dias para alcançar o mesmo número. Em Portugal, em 1997 havia 88 670 assinantes da internet; em 2016 esse número já era de 3 190 251. Como começou este processo de planetarização a que chamamos globalização? Quais as forças, o sentido e as suas tendências? E qual o papel da diversidade cultural na gestão internacional das pessoas? Como gerir o choque cultural? Eis algumas das questões tratadas neste livro. Uma vez que a globalização representa não apenas uma mudança gradual nas nossas formas de vida mas também nas suas próprias circunstâncias, este é um livro que se dirige aos gestores, quadros internacionais, empresários e estudantes que se interessem pela compreensão das diferenças culturais e seu impacto na gestão, mas também a todos aqueles que pretendam interpretar um mundo em constante transformação.«Este livro fornece o que é necessário para gerir de acordo com diferentes contextos culturais tornando-o uma ferramenta vital no arsenal de qualquer gestor que trabalhe com equipas multinacionais e para cada empresa que participe no mercado internacional»António Fidalgo - Especialista de RH – UNESCO«Diz Santo Agostinho nas Confissões que “o temor abomina o insólito e o inesperado e procura garantir a segurança”. Paulo Finuras neste livro abre caminhos para desconstruir o desconhecido no quadro global de hoje e oferece soluções e clareza para escolhas que deveriam ser tentadas, que devem ser feitas.»António Martins da Cruz - Embaixador e ex-Ministro dos Negócios Estrangeiros«Com este trabalho o Paulo Finuras clarifica e simplifica muitas das complexas realidades que temos que superar para trabalhar ou relacionarmo-nos em espaços mais ou menos desconhecidos, entre culturas e valores com diferenças a respeitar, sejam entre continentes ou mesmo em espaços como a Península Ibérica, e fá-lo com um elevado sentido prático. Desta forma temos um sério contributo para a criação de valor e de bases de entendimento para suporte e entendimento entre os povos.»José Luís Simões - Presidente conselho administração Grupo Luís Simões«Esta é “a” obra obrigatória para pensar, desenhar processos, atuar e gerir de forma GLOBAL num mundo cada vez mais “pequeno”, incerto, mutável, inquietante, desafiador e, sobretudo, marcado pela necessidade de reforço das competências criticas tais como: a gestão multicultural, o pensamento integrado e agregador, a capacidade de gerir na adversidade e a gestão da “mãe de todas as diversidades” – a Diversidade Cognitiva nas organizações.»Pedro Ramos, Ph. D. - Presidente da APG -
Bioliderança - Porque seguimos quem seguimos?Neste livro de divulgação científica, agora em segunda edição revista e expandida, o autor desvenda algumas das questões mais importantes ligadas ao tema da liderança e à arte de liderar, analisando este fenómeno quer na perspetiva dos líderes quer dos liderados. De leitura fácil, este livro surpreendente poderá ser lido por todos os leitores que tenham interesse no tema, não exigindo conhecimentos prévios especiais em qualquer disciplina.Entre as várias questões analisadas, o leitor encontrará respostas para: Como evoluiu a liderança na espécie humana? Por que razão nos deve interessar a todos este tema? Por que motivo a maioria dos líderes são homens? O que explica o (in)sucesso das mulheres nas posições de poder e liderança? Por que motivo falham os líderes? Como aprendemos a ultrapassar o abuso do poder pelos líderes? O que é a Tríade Negra da Liderança? O que correu mal na liderança em África? Qual a relação entre a genética e a liderança? Os líderes reconhecem-se também pelo rosto?Um livro que apresenta uma perspetiva diferente sobre o tema da liderança e desafia todos aqueles que queiram entender as suas origens e evolução.
-
As Lições dos MestresO encontro pessoal entre mestre e discípulo é o tema de George Steiner neste livro absolutamente fascinante, uma sólida reflexão sobre a interacção infinitamente complexa e subtil de poder, confiança e paixão que marca as formas mais profundas de pedagogia. Baseado em conferências que o autor proferiu na Universidade de Harvard, As Lições dos Mestres evoca um grande número de figuras exemplares, nomeadamente, Sócrates e Platão, Jesus e os seus discípulos, Virgílio e Dante, Heloísa e Abelardo, Tycho Brahe e Johann Kepler, o Baal Shem Tov, sábios confucionistas e budistas, Edmund Husserl e Martin Heidegger, Nadia Boulanger e Knute Rockne. Escrito com erudição e paixão, o presente livro é em si mesmo uma lição magistral sobre a elevada vocação e os sérios riscos que o verdadeiro professor e o verdadeiro aluno assumem e partilham. -
Novo Iluminismo RadicalNovo Iluminismo Radical propõe um olhar crítico e uma atitude combativa face à credulidade do nosso tempo. Perante os discursos catastrofistas e solucionistas que dominam as narrativas e uniformizam as linguagens, Marina Garcés interpela-nos: «E se nos atrevêssemos a pensar, novamente, na relação entre saber e emancipação?» Ao defender a capacidade de nos auto‑educarmos, relança a confiança na natureza humana para afirmar a sua liberdade e construir, em conjunto, um mundo mais habitável e mais justo. Uma aposta crítica na emancipação, que precisa de ser novamente explorada. -
Um Dedo Borrado de Tinta - Histórias de Quem Não Pôde Aprender a LerCasteleiro, no distrito da Guarda, é uma das freguesias nacionais com maior taxa de analfabetismo. Este livro retrata a vida e o quotidiano de habitantes desta aldeia que não tiveram oportunidade de aprender a ler e a escrever. É o caso de Horácio: sabe como se chama cada uma das letras do alfabeto, até é capaz de as escrever uma a uma, mas, na sua cabeça, elas estão como que desligadas; quando recebe uma carta tem de «ir à Beatriz», funcionária do posto dos correios e juntadora de letras. Na sua ronda, o carteiro Rui nunca se pode esquecer da almofada de tinta, para os que só conseguem «assinar» com o indicador direito. Em Portugal, onde, em 2021, persistiam 3,1% de analfabetos, estas histórias são quase arqueologia social, testemunhos de um mundo prestes a desaparecer. -
Sobre a Ganância, o Amor e Outros Materiais de ConstruçãoTextos de Francisco Keil do Amaral sobre o problema da habitação 1945-1973. Francisco Keil do Amaral (1910-1975), arquitecto português, com obra construída em Portugal e no estrangeiro, destacou-se com os grandes projectos para a cidade de Lisboa de parques e equipamentos públicos, dos quais se destacam o Parque de Monsanto e o Parque Eduardo VII. Foi também autor de diversos artigos que escreveu para a imprensa, obras de divulgação sobre a Arquitectura e o Urbanismo - "A arquitectura e a vida" (1942), "A moderna arquitectura holandesa" (1943) ou "Lisboa, uma cidade em transformação" (1969) - e livros de opinião e memórias - "Histórias à margem de um século de história" (1970) e "Quero entender o mundo" (1974). Apesar da obra pública projectada e construída durante o Estado Novo, Keil do Amaral foi um crítico do regime. Alguns dos textos mais críticos que escreveu e proferiu em público foram dedicados ao Problema da Habitação, título do opúsculo publicado em 1945 que reproduz o texto de uma palestra dada em 1943, e que surge novamente no título da comunicação que faz no 3º Congresso da Oposição Democrática em 1973. São dois dos textos reproduzidos nesta pequena publicação que reúne textos (e uma entrevista) de diferentes períodos da vida de Keil do Amaral. Apesar da distância que medeia os vários textos e aquela que os separa do presente, o problema da habitação de que fala Keil do Amaral parece ser constante, e visível não apenas em Lisboa, seu principal objecto de estudo, como noutras zonas do país e globalmente. -
Problemas de GéneroVinte e sete anos após a sua publicação original, Gender Trouble está finalmente disponível em Portugal. Trata-se de um dos textos mais importantes da teoria feminista, dos estudos de género e da teoria queer. Ao definir o conceito de género como performatividade – isto é, como algo que se constrói e que é, em última análise uma performance – Problemas de Género repensou conceitos do feminismo e lançou os alicerces para a teoria queer, revolucionando a linguagem dos activismos. -
Redes Sociais - Ilusão, Obsessão e ManipulaçãoAs redes sociais tornaram-se salas de convívio global. A amizade subjugou-se a relações algorítmicas e a vida em sociedade passou a ser mediada pela tecnologia. O corpo mercantilizou-se. O Instagram é uma montra de corpos perfeitos e esculpidos, sem espaço para rugas ou estrias. Os influencers tornaram-se arautos da propagação do consumo e da felicidade. Nas redes sociais, não há espaço para a tristeza. Os bancos do jardim, outrora espaços privilegiados para as relações amorosas, foram substituídos pelo Tinder. Os sites de encontros são o expoente de uma banalização e superficialidade de valores essenciais às relações humanas. As nudes são um sinal da promoção do corpo e da vulgarização do espaço privado. Este livro convida o leitor para uma viagem pelas transformações nas relações de sociabilidade provocadas pela penetração das redes sociais nas nossas vidas. O autor analisa e foca-se nos novos padrões de comportamento que daí emergem: a ilusão da felicidade, a obsessão por estar ligado e a ligeireza como somos manipulados pelos gigantes tecnológicos. Nas páginas do livro que tem nas mãos é-lhe apresentada uma visão crítica sobre a ilusão, obsessão e manipulação que ocorre no mundo das redes sociais. -
Manual de Investigação em Ciências SociaisApós quase trinta anos de sucesso, muitas traduções e centenas de milhares de utilizadores em todo o mundo, a presente edição foi profundamente reformulada e complementada para responder ainda melhor às necessidades dos estudantes e professores de hoje.• Como começar uma investigação em ciências sociais de forma eficiente e formular o seu projecto? • Como proceder durante o trabalho exploratório para se pôr no bom caminho?• Quais os princípios metodológicos essenciais que deve respeitar?• Que métodos de investigação escolher para recolher e analisar as informações úteis e como aplicá-las?• Como progredir passo a passo sem se perder pelo caminho?• Por fim, como concluir uma investigação e apresentar os contributos para o conhecimento que esta originou?Estas são perguntas feitas por todos os estudantes de ciências sociais, ciências políticas, comunicação e serviço social que se iniciam na metodologia da investigação e que nela têm de se lançar sozinhos.Esta edição ampliada responde ainda melhor às actuais necessidades académicas: • Os exemplos e as aplicações concretas incidem sobre questões relacionadas com os problemas da actualidade.• A recolha e a análise das informações abrangem tanto os métodos quantitativos como os métodos qualitativos.• São expostos procedimentos indutivos e dedutivos. -
Gramsci - A Cultura, os Subalternos e a EducaçãoGramsci, já universalmente considerado como um autor clássico, foi um homem e um pensador livre. Livre e lúcido, conduzido por uma racionalidade fria e implacável, por um rigor e uma disciplina intelectual verdadeiramente extraordinários. Toda a história da sua vida, a sua prisão nos cárceres fascistas, onde ficou por mais de dez anos, as terríveis provações físicas e morais que suportou até à morte, os confrontos duríssimos com os companheiros de partido, na Itália e na Rússia, o cruel afastamento da mulher e dos filhos, tudo isso é um testemunho da sua extraordinária personalidade e, ao mesmo tempo, da agitada e dramática página da história italiana, que vai do primeiro pós-guerra até à consolidação do fascismo de Mussolini. Gramsci foi libertado em 1937, após um calvário de prisões e graves doenças, que o levaram a morrer em Roma, no dia seguinte ao da sua libertação. Só anos mais tarde, no fim da segunda guerra e com o regresso da Itália à democracia, a sua obra começou a ser trabalhada e publicada.