Caravana Doors foi concebida numa consistente união de factos que resultou em parte do desejo da Universidade da Califórnia apreender com exactidão as origens do fenómeno Doors - que se produziu no âmago do campus - e conhecer também o impacto desse fenómeno na cultura e vivência portuguesa (origem do pesquisador). Nessa dinâmica, Rui Pedro Silva viveu e trabalhou em Los Angeles (2009) como investigador residente na UCLA (Universidade da Califórnia, Los Angeles - onde Jim Morrison, Ray Manzarek e Francis Ford Coppola se formaram em cinema). O resultado é impressionante. Caravana Doors apresenta-nos personalidades marcantes, histórias novas, desmistificações e material raro, fruto de um trabalho único e profundo de investigação sobre as raízes dos Doors; do impacto do fenómeno na imprensa portuguesa, contexto social e cultural português ao longo das décadas e uma série de entrevistas a personalidades nacionais de diferentes expressões artísticas.
Rui Pedro Silva nasceu numa pequena vila no Norte de Portugal (Fão), e iniciou a sua vida profissional aos 18 anos, nas áreas de desenvolvimento de software. Contudo, optou por uma carreira internacional nas áreas de gestão, a qual já o levou a Inglaterra, Espanha, Alemanha, Estados Unidos e Países Baixos, onde reside há cinco anos. Ao longo dos últimos 10 anos, geriu grupos tecnológicos de grande dimensão, nomeadamente com funções executivas no gigante da logística A.P. Moller-Maersk e diretor digital executivo da multinacional holandesa ERIKS. Atualmente, desempenha funções de vice presidente global, sendo responsável por algumas das plataformas dos canais digitais e de vendas do grupo Adidas. Nomeado para diversos prémios internacionais como o Tech Leader of the Year pela London Tech Week, Chief Digital Leader of the Year na classe de 2022 dos Global Young Leaders, e foi um dos poucos portugueses a vencer, em 2020, o prémio European Digital Leader of the Year, atribuído pela CIONET.
O livro fundamental para ajudar empresários e freelancer a digitalizar o seu negócio. Nunca a transformação digital se tornou tão urgente e quase um passo fulcral que assegure a sobrevivência de empresas das mais variadas dimensões, mas principalmente das pequenas e médias empresas. Rui Pedro Silva, especialista nesta área, premiado internacionalmente pelo seu trabalho, apresenta neste livro, de forma prática, clara e acessível a qualquer gestor ou colaborador, formas de digitalizar, inovar e ter sucesso neste mundo que se tornou ainda mais acelerado depois das mudanças sociais e comportamentais dos consumidores internos e externos. Através de passos simples, mas concisos, modelos de gestão, recursos e informações recentes sobre casos de sucesso ou insucesso de transformação digital, o autor quer ajudar o leitor a conseguir implementar uma estratégia vencedora, com objetivos, visão e foco.Transformação digital: o quê, quando e porquê? | O que é então digitalizar uma empresa? | Quem deve ou não digitalizar? | Estratégias para a transformação digital. | Como utilizar toda a informação. | Como passar à implementação da transformação digital. | Como implementar uma gestão da mudança.
This book is essentially about «The Doors», their influence and legacy and an approach to the memory of Jim Morrison. It does not aim to mythicize them, nor to put the Lizard King on a pedestal. The apparent visibility given to the singer in this book is therefore totally deliberate. We aim at focusing on the influential trajectory of The Doors who, at a given moment of their career, were known not only for their work but also for the headlines about the excesses of their lead singer often aimed at his discredit. There were also headlines on parallel projects, such as the publishing of his poetry, and his film stints. In this book, Morrison will be dealt with as one of the members of a remarkable band, an unequalled artist and a flesh-and-blood man. During his lifetime, the public image of The Doors’ frontman was a mixture of talent, sexual symbolism and controversial behavior. His worth resided in his poetical craving and successful role as lead singer in one of the greatest rock bands ever. Nonetheless, the merit of his success was not his alone: it was shared with a team which had four elements.
Nataniel Ngomane: «Um trabalho pioneiro e, desde logo, importantíssima ferramenta referencial para trabalhos futuros não somente na área musical e sonora…»
O que nos é apresentado neste livro de Marco Roque de Freitas é, efetivamente, uma abordagem teórica sistematizada da experiência musical de Moçambique, abordagem assente na base sólida que cobre o período de transição, sobretudo política — de 1974 a 1994 —, e «identificando os principais processos que levaram à sua relação com a construção social». Essa experiência musical é acrescida da experiência sonora, no sentido já descrito, como elemento com função central na construção da nação moçambicana. Desse ponto de vista, mesmo considerando a existência de alguns trabalhos de natureza similar em Moçambique, não temos nenhuma dificuldade em considerar este, na sua profundidade e intensidade, como um trabalho pioneiro e, desde logo, importantíssima ferramenta referencial para trabalhos futuros não somente na área musical e sonora, mas também noutras áreas das artes e outras, como da história de Moçambique, da antropologia, ciências políticas, entre muitas outras.
[Nataniel Ngomane]
Nesta obra é robusta a evidência da importância dos media para a análise etnomusicológica. Os processos da radiodifusão e da produção discográfica fazem parte de uma narrativa que sublinha o papel da tecnologia e dos procedimentos industriais e comerciais na configuração da música — e não apenas na sua reprodução, bem como a sua relação com os territórios e as populações de Moçambique. De facto, a extensão e diversidade cultural e territorial de Moçambique coloca à investigação desafios de enorme dimensão. O presente trabalho, fruto de uma investigação etnomusicológica extensa, aprofundada e centrada em Maputo e na sua área de influência mais próxima, constitui um importante testemunho daquilo que falta compreender, e das limitações com que ainda nos deparamos no projeto de conhecer a música em Moçambique.
[João Soeiro de Carvalho]
"Jazz - Escute e Olhe" ou 150 fotografias de 12 profissionais
portugueses reunidas num livro de referência. Henrique
Calvet, Nuno Calvet, Elsa Úria Duarte, João Freire, Eduardo
Gageiro, Carlos Gil, Jorge Jacinto, José Manuel, José Paulo
Barrilaro Ruas, Rosa Reis, Guilherme Silva e Anabela Trindade
registaram os melhores momentos do jazz tocado em Portugal,
entre 1971 e 2001. A selecção é do "mestre" JOSÉ DUARTE, a
edição ALMEDINA. O "jazz não se ensina, aprende-se, como se
aprende a falar. Depois é soltar a língua, tentar a
originalidade, perseguir o Belo. Jazz é música que nunca está
pronta, que nunca acaba enquanto jazz, que admite citações,
que não esquece disciplina. À solta!", explica José Duarte no
prefácio que intitula "É impossível fotografar jazz". A
edição é bilingue.
Um… dois … um, dois, três, quatro, Cinco Minutos de Jazz...
Emitido de segunda a sexta desde 21 de fevereiro de 1966, Cinco Minutos de Jazz é o programa de rádio há mais tempo no ar em Portugal — e não só, pois até já se fala, para breve, de um Guinness World Record. Ao longo de mais de meio século, José Duarte tem divulgado incansavelmente um género musical que, apesar dos passos seguros que foi dando, tem demorado a fazer o seu caminho entre nós. Por ondas hertzianas, em papel, no ciberespaço ou de viva voz em qualquer tribuna onde o chamem a intervir, Jazzé continua, militante, a espalhar a palavra jazz. Neste livro coligem-se textos das últimas três décadas de divulgação.