Carta de uma Criança a um Soldado Desconhecido em Bagdad
Olá Jimmy. Sou o Carlos. Sei que vais morrer porque a minha avó me disse e também o meu pai e por isso toma cuidado, mas se vais morrer nem é preciso tomar muito, não é? Escrevo-te que é para ver se ainda consegues não morrer, mas vai ser difícil, muito difícil. Olha, pelo menos pode ser que te lembres de sair daí. O meu pai diz que é cobardia se ficares. Não sei bem o que é cobardia e até acho esquisito uma pessoa ficar onde está e isso ser cobardia, ainda por cima em Bagdad onde todos os dias rebentam bombas por causa de estares aí.
| Editora | Humus |
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| Editora | Humus |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Abel Neves |
Abel Neves nasceu em Montalegre, em 1956. Tem uma obra vasta, compreendendo peças de teatro (Amadis, Touro, Terra, Amo-te, Atlântico, Finisterrae, Arbor Mater, Lobo-Wolf, El Gringo, Inter-Rail, Além as estrelas são a nossa casa, Supernova, Fénix e Kota-Kota, A Caminho do Oeste, Amor-Perfeito, Olhando o céu estou em todos os séculos, Provavelmente uma pessoa, Nunca estive em Bagdad, Madressilva, Qaribó, Ubelhas - Mutantes e Transumantes, Vulcão, Querido Che), romances (Corações piegas, Cotovia, 1996; Asas para que vos quero, Cotovia, 1997; Sentimental, Asa, 1999; Centauros - imagens são enigmas, Asa, 2000; Precioso, Dom Quixote, 2006; Cornos da Fonte Fria, Sextante 2007), poesia (Eis o amor a fome e a morte, Cotovia, 1998) e um ensaio que apresenta reflexões em volta do teatro (Algures entre a resposta e a interrogação, Cotovia, 2002).
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SupernovaÍNDICE ACHAMENTO Os NAUFRÁGIOS QUEREM-SE LONGE, NO MAR A CACHOEIRA À FRENTE DO VERDE BOLA DE FOGO PRIMORDIAL LUA CRESCENDO EM MONTE PASCOAL Diz o NEGRO: UMA COISA EU SEI: NÃO sou FILHO DE CABRAL O COZINHEIRO SENTE-SE A NAVEGAR VIVEM ENTRE PLANTAS E ASTROS. É UMA AMIZADE QUE TÊM EXPLICAÇÃO DA CACHOEIRA AUTORIDADES TAMBÉM DANÇAM HORIZONTE DE ACONTECIMENTOS A DESOLAÇÃO COM PADRÃO À VISTA, MAS SEREI FELIZ, VLADIMIR O QUE SÃO VERSOS? FÓRMULAS PARA A VIDA SUPERNOVA SOBRE O AUTOR --/-- Um grupo de oito excursionistas compra férias no Monte Pascoal, onde Cabral avistou pela primeira vez terra brasileira. Procuram um suplemento de alma que os eleve acima das comezinhas vidas diárias. Uma revelação é a promessa incluída no pacote de três dias de lazer. Atrás da cachoeira, uma paisagem virgem colocará cada um diante de uma verdade íntima surpreendente. Um cozinheiro, cronista do lugar, nordestino de origem, uma guia e dois polícias são a estrutura do acolhimento. Pela voz de um poeta e mais tarde de uma personagem, blocos da Carta de Pêro Vaz de Caminha soam como a fala inesperada de uma memória daquele lugar. Uma fala da paisagem indomada, antes de ser reserva. E da alma dos Tupiniquins que restará? Supernova, sol que resulta de uma fusão de estrelas, é um "poema" sobre a vida concreta de criaturas contemporâneas, que procuram nos mitos publicitários o que porventura podem ter à porta de casa. Fernando Mora Ramos -
Lisboa aos seus amoresUma geografia também é testemunha das cintilações dos seus moradores e, na teia onde se vão urdindo os jogos amorosos, Lisboa oferece-se a cada instante, ainda que às vezes dela se afastem as personagens. Lisboa aos seus amores reúne três obras que revelam histórias de amor em Lisboa são aqui apresentadas duas, Felizes e Aliança, tendo Centauros sido publicado anteriormente. FELIZES: Os amores rolam em Lisboa e o Santo António abençoa todos os gostos. Há infinitos modos de amar, e uma cidade, seja qual for, tem a responsabilidade de ser o abrigo onde os pequenos gestos dão o brilho às confissões e aos compromissos, aos devaneios e às ilusões. Em Felizes, os amorosos têm as suas singularidades, como em todas as histórias de amor, e, como em quase todas estas também, vêem florir em volta a desgraça ou a beleza do enamoramento. ALIANÇA: Em Aliança há um eco do passado que vem de Berlim e anda por Lisboa. Há um feitiço nas mãos de um homem e que uma mulher encontra na praia, e ela deixa-se levar numa história até sentir na pele uma espécie de degradação da humanidade. A lembrança do seu avô, assassinado em Auschwitz, não poderia estar longe das suas aflições, e a sua coragem tornará os dias mais luminosos. -
O Bibliófago e Mais Historietas BrevesQuem quisesse vê-lo era tentar encontrá-lo numa qualquer livraria ou, com mais certeza, no alfarrabista da Rua Nova da Trindade. Era baixo, encorpadito nos seus setenta e cinco anos feitos, de voz quase desconhecida. Os óculos usava-os a tempo inteiro, e luvas. O cabelo ia em ondas brancas, curtas, da frente para trás, no cimo da testa alta e terminando numa virinha ao começar do pescoço decorado com fino lenço azul de seda vindo da Síria. Os olhos eram pequenos, verdes e tormentosos, emoldurados pelas grandes armações de extinta tartaruga de Timor por onde há muito tempo atrás havia passado numa expedição botânica com um amigo doutor falecido. Aí mesmo, no secreto duma noite de chuvada tropical, descobriu o que passou a ser daí para a frente: um bibliófago. -
Um Optimista Acima dos EnxofresHá uma neblina, um orvalho, uma luz, qualquer coisa. É de crer que as palavras se aguentem acima dos enxofres. -
O Espírito das VacasPrémio Literário Bento da Cruz 2018 - ex aequo -
Vistas AéreasEste é o primeiro livro da colecção 12catorze. Contém nas suas 64 páginas oito poemas, três textos sobre teatro, suas 64 páginas oito poemas, três textos sobre teatro, duas peças de teatro e quatro textos de ficção narrativa. 12catorze surgiu como quem não quer a coisa, em amena conversa de quatro amigos, durante uma tarde soalhenta de um Julho caminhense, cuja preocupação única é a Literatura, seu ensino, seus problemas. Literatura, seu ensino, seus problemas. 12catorze é uma colecção que pretende ser uma via aberta para a cultura literária nas suas mais variadas formas: da poesia ao ensaio passando pelo teatro e pela ficção; via também aberta quer para autores em início de carreira quer para aqueles quer para autores em início de carreira quer para aqueles cuja carreira é já um longo caminho.Características? O pequeno formato, pensado para se poder levar para qualquer lado, o número de páginas (até cerca de 60), o preço bem menor que um maço de cigarros ou um bilhete de futebol. Resta dizer que o design é de António Modesto. te de futebol. Resta dizer que o design é de António Modesto. Esperamos que gostem. Francisco Guedes Francisco Guedes -
As Voltas da Lua“As personagens, sonhadoras de universos, vivem frequentemente no fio da navalha, divididas entre força e fragilidade, assumindo uma dupla existência dramatúrgica. Se parecem ter os pés bem assentes na terra, os seus pensamentos projectam-se em espaços mais abertos, mais disponíveis, em busca de harmonia e de absoluto.” [Alexandra Moreira da Silva, sobre “Além as estrelas são a nossa casa”] -
Às Vezes uma Roseira“As personagens, sonhadoras de universos, vivem frequentemente no fio da navalha, divididas entre força e fragilidade, assumindo uma dupla existência dramatúrgica. Se parecem ter os pés bem assentes na terra, os seus pensamentos projectam-se em espaços mais abertos, mais disponíveis, em busca de harmonia e de absoluto.” [Alexandra Moreira da Silva, sobre “Além as estrelas são a nossa casa”] -
Atlântica“As personagens, sonhadoras de universos, vivem frequentemente no fio da navalha, divididas entre força e fragilidade, assumindo uma dupla existência dramatúrgica. Se parecem ter os pés bem assentes na terra, os seus pensamentos projectam-se em espaços mais abertos, mais disponíveis, em busca de harmonia e de absoluto.” [Alexandra Moreira da Silva, sobre “Além as estrelas são a nossa casa”] -
Campos Elísios“As personagens, sonhadoras de universos, vivem frequentemente no fio da navalha, divididas entre força e fragilidade, assumindo uma dupla existência dramatúrgica. Se parecem ter os pés bem assentes na terra, os seus pensamentos projectam-se em espaços mais abertos, mais disponíveis, em busca de harmonia e de absoluto.” [Alexandra Moreira da Silva, sobre “Além as estrelas são a nossa casa”]
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
Confissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
Electra Nº 23A Atenção, tema de que se ocupa o dossier central do número 23 da revista Electra, é um recurso escasso e precioso e por isso objecto de uma guerra de concorrência sem tréguas para conseguir a sua captura. Nunca houve uma tão grande proliferação de informação, de produtos de consumo, de bens culturais, de acontecimentos que reclamam a atenção. Ela é a mercadoria da qual depende o valor de todas as mercadorias, sejam materiais ou imateriais, reais ou simbólicas. A Atenção é, pois, uma questão fundamental do nosso tempo e é um tópico crucial para o compreendermos. Sobre ela destacam-se neste dossier artigos e entrevistas de Yves Citton, Enrico Campo, Mark Wigley, Georg Franck e Claire Bishop. Nesta edição, na secção “Primeira Pessoa”, são publicadas entrevistas à escritora, professora e crítica norte-americana Svetlana Alpers (por Afonso Dias Ramos), cujo trabalho pioneiro redefiniu o campo da história da arte nas últimas décadas, e a Philippe Descola (por António Guerreiro), figura central da Antropologia, que nos fala de temas que vão desde a produção de imagens e das tradições e dos estilos iconográficos à questão da oposição entre natureza e cultura. A secção “Furo” apresenta um conjunto de desenhos e cartas inéditos da pintora Maria Helena Vieira da Silva. Em 1928, tinha vinte anos. Havia saído de Portugal para estudar arte em Paris e, de França, foi a Itália numa viagem de estudo. Durante esse percurso desenhou num caderno esboços rápidos do que via, e ao mesmo tempo, escrevia cartas à mãe para lhe contar as suas impressões e descobertas. Uma selecção destes desenhos e destas cartas, que estabelecem entre si um diálogo íntimo e consonante, é agora revelada. Na Electra 23, é publicada, na secção “Figura”, um retrato do grande poeta grego Konstandinos Kavafis, feito pelo professor e tradutor Nikos Pratsinis, a partir de oito perguntas capitais; é comentada, pelo escritor Christian Salmon, na secção “Passagens”, uma reflexão sobre a história trágica da Europa Central do consagrado romancista e ensaísta checo, Milan Kundera. Ainda neste número, o ensaísta e jornalista Sergio Molino dá-nos um mapa pessoal da cidade de Saragoça, em que a história e a geografia, a literatura e a arte se encontram; o jornalista e colunista brasileiro Marcelo Leite trata das investigações em curso desde os anos 90, com vista ao uso farmacológico e terapêutico dos psicadélicos; a escritora e veterinária María Sanchez constrói um diário que é atravessado por procuras e encontros, casas e viagens, livros e animais, terras e mulheres, amor e amizade; o arquitecto, investigador e curador chileno Francisco Díaz aborda a relação entre solo e terreno, a partir do projecto da Cidade da Cultura de Santiago de Compostela, da autoria de Peter Eisenman; o artista e ensaísta João Sousa Cardoso escreve sobre a obra do escultor Rui Chafes, revisitando três exposições e um livro apresentados durante o ano de 2023; e o dramaturgo Miguel Castro Caldas comenta a palavra “Confortável”.Vários -
Diário SelvagemEste «Diário Selvagem», «até aqui quase integralmente inédito, é um livro mítico, listado e discutido em inúmeras cartas e cronologias do autor, a que só alguns biógrafos e estudiosos foram tendo acesso».