Carta à Minha Filha
Maya Angelou tinha 17 anos quando, de uma relação fortuita e infeliz, nasceu o seu primeiro e único filho. Foi a maior dádiva de uma relação sem amor, mas teria muitas outras ao longo de uma vida extraordinária. E teria muitas “filhas” também: as milhares de mulheres de todo o mundo que nela encontraram uma referência, uma permanente fonte de inspiração.
Uma delas chamava-se Oprah Winfrey. E foi a pensar nela, nos recados e mensagens que lhe enviou ao longo de décadas, que Maya Angelou decidiu fazer este livro. Reuniu aqui, em 28 textos, que sintetizam décadas de experiência – e a sabedoria acumulada ao longo delas.
Numa voz sempre poética, terna e calorosa, a autora fala de si, da sua infância e adolescência, e de um caminho onde todos os obstáculos foram sendo superados. Nesta pequena obra, onde cada palavra conta, devolve-nos as suas memórias, a sua relação com o mundo, discute o papel da raça e do racismo, do medo, do amor, do papel da mulher.
Carta à Minha Filha é um livro que não se explica, que não se resume. É uma voz vertida no papel, que nos envolve, aquece e guia.
| Editora | Lua de Papel |
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| Categorias | |
| Editora | Lua de Papel |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Maya Angelou |
Poeta, escritora, actriz, professora e realizadora Maya Angelou passou a infância em Stamps, no Arkansas, tendo depois ido viver para São Francisco. Para além das suas autobiografias, sempre com grande sucesso de vendas, a primeira das quais intitulada I Know the Caged Bird Sings, escreveu um livro de culinária, Hallelujah! The Welcome Table, e cinco colectâneas de poesia, entre as quais I Shall Not Be Moved e Shaker Why Don?t You Sing?.
Morreu a 28 de maio de 2014, com 86 anos.
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Sei Porque Canta Um Pássaro na GaiolaGrandioso livro de memórias, Sei porque Canta o Pássaro na Gaiola (1969) é uma poética viagem de libertação e um glorioso bater de asas num mundoopressivo. Este relato inspirador da infância e da juventude da autora, nos anos 30 e 40, devolve-nos o olhar de uma extraordinária criança sobre a violência inexplicável do mundo dos adultos e a crueldade do racismo, na procura da dignidade em tempos adversos.Do Arkansas rural às cidades da Califórnia, Maya Angelou traça neste livro um tocante retrato da comunidade negra dos Estados Unidos, durante a segregação, e de uma consciência que, incapaz de se resignar, desperta rumo à emancipação. -
Carta à Minha FilhaUm legado inspirador para todas as mulheres que amam, sofrem e lutam pela vida.Maya Angelou tinha 17 anos quando, de uma relação fortuita e infeliz, nasceu o seu primeiro e único filho. Foi a maior dádiva de uma relação sem amor, mas teria muitas outras ao longo de uma vida extraordinária. E teria muitas filhas também: as milhares de mulheres de todo o mundo que nela encontraram uma referência, uma permanente fonte de inspiração. Uma delas chamava-se Oprah Winfrey. E foi a pensar nela, nos recados e mensagens que lhe enviou ao longo de décadas, que Maya Angelou decidiu fazer este livro. Reuniu aqui, em 28 textos, que sintetizam décadas de experiência e a sabedoria acumulada ao longo delas. Numa voz sempre poética, terna e calorosa, a autora fala de si, da sua infância e adolescência, e de um caminho onde todos os obstáculos foram sendo superados. Nesta pequena obra, onde cada palavra conta, devolve-nos as suas memórias, a sua relação com o mundo, discute o papel da raça e do racismo, do medo, do amor, do papel da mulher. Carta à Minha Filha é um livro que não se explica, que não se resume. É uma voz vertida no papel, que nos envolve, aquece e guia. -
A Mamã e Eu e a MamãA primeira década do século xx não foi das melhores alturas para se nascer negra, pobre e mulher em St. Louis, Missouri, mas Vivian Baxter nasceu negra e pobre, de pais negros e pobres. Começa assim, sem floreados, a última das sete extraordinárias autobiografias de Maya Angelou. E neste livro, que marca o fim de um ciclo, a autora desenha um círculo completo, volta ao princípio de tudo, à história da mãe dela, Vivian Baxter. Filha de uma relação fortuita, infeliz e violenta, Maya Angelou tinha apenas três anos quando a mãe se separou. Vivia então na Califórnia e foi enviada, juntamente com o irmão, para o muito remoto estado de Arkansas. Ali cresceram sob os cuidados da avó paterna até que, uma década, foram chamados de novo à casa materna. Aquela tão longa ausência, remendada com contactos breves, raros e dolorosos, deixou na escritora uma cicatriz imensa, que a passagem dos anos nunca esbateu. Durante anos só conseguiria tratar a mãe por Lady, vincando assim a distância entre ambas; mas no final acabaria por ver nela o que de facto era: uma mulher extraordinária no seu espírito indómito, na luta pela sobrevivência. História de um abandono e de um trauma, de um regresso e de uma reconciliação, A Mamã e Eu e a Mamã é também um fresco sobre a história da América, pintado com a generosidade imensa de quem tudo aceita e perdoa. Uma obra-prima das letras afro-americanas. -
Reúnam-se em Meu NomeEm Reúnam-se em Meu Nome (1974), Maya Angelou prossegue o ciclo autobiográfico iniciado em Sei porque Canta o Pássaro na Gaiola. No limiar entre a adolescência e a idade adulta — atraída pelas luzes dos palcos de Chicago, pelo submundo de São Francisco, e regressando ao Arkansas da infância, entre biscates e amargos desaires —, «caminhara à beira do precipício e vira tudo». Relato de uma luta travada diariamente como mãe e mulher negra no pós-guerra, centra-se na procura de um lugar no mundo e na coragem necessária para sobreviver numa sociedade hostil.
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O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.