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Sinopse

«Esta é a minha história. Nasci no dia 20 de abril de 1971, às 17 horas e dez minutos, e devia ter morrido no dia 10 de abril de 2009, às doze e trinta. Mas não morri. E preciso de vos contar porquê.»

Começa assim o livro que nos conta a experiência de morte de alguém que esteve lá e voltou para contar, depois de um derrame cerebral. O azar trouxe-lhe uma médica negligente, com risco de vida multiplicado, e dor desnecessária. A sorte trouxe-lhe o regresso à vida. Mas, o que podemos fazer da vida quando um dia nos morremos e no outro voltamos? Tornar-nos mais sábios - e felizes - é talvez a única resposta possível. E sabedoria é coisa que vem com abundância à aproximação da morte. Misto de ensaio e reportagem, escrito em ritmo de romance, este é um livro insurgente.

Sem medo de fronteiras estilísticas, todas as formas lhe assentam, porque todas obedecem ao registo intimista, sem com isso esquecer os que melhor pensaram e descreveram a experiência de morte ao longo dos séculos. Tolstói, Sartre, Montaigne, Dostoiévski, Séneca, Foucault, Santo Agostinho, Miguel Real ou José Cardoso Pires são alguns dos que contribuíram para a reflexão que aqui se publica. Com isso, passaram também a fazer parte de uma história real que nos obriga a refletir sobre o sistema de saúde, sobre a morte, mas mais ainda sobre a vida. Afinal, somos todos vivos provisórios. Mas a morte assim, tão juntinha a nós, também pode tornar-se a melhor amiga da vida.


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Autor

Isabel Nery

Isabel Nery é jornalista, ensaísta e autora de várias obras de não-ficção, como a biografia Sophia de Mello Breyner (2019, 3ª edição), Chorei de Véspera – Ensaio sobre a Morte por Amor à Vida (2016), As Prisioneiras – Mães Atrás das Grades (2012) e Política e Jornais – Encontros Mediáticos (2004). Doutorada em Ciências da Comunicação, com tese sobre Jornalismo Literário e Neurociências, foi também vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas e é membro do comité executivo do projeto Literacia para os Media e Jornalismo. Dois dos seus livros foram adaptados para curtas-metragens pela realizadora Margarida Madeira (Os Prisioneiros, Cinema São Jorge, 2015 e Ensaio Sobre a Morte, Cinema Ideal, 2019). Também a reportagem Vida Interrompida (2011) conheceu um novo formato ao percorrer o país como exposição itinerante. Enquanto jornalista mantém colaboração com publicações internacionais, como o jornal holandês De Correspondent. Passou pela televisão, diários e semanários, tendo trabalhado quinze anos (até 2017) na revista VISÃO, onde escreveu para as secções de Sociedade, Internacional e Política. Fez parte da equipa que criou a VISÃO Júnior, revista de que foi editora. A curiosidade pelo outro levou-a a estudar na Alemanha ainda adolescente, e mais tarde em Espanha e nos EUA. A mesma curiosidade conduziu-a ao jornalismo, depois da licenciatura em Relações Internacionais e do mestrado em Comunicação, tendo sido coordenadora do núcleo de investigação em Jornalismo e Literatura no Clepul, centro de investigação da Faculdade de Letras de Lisboa. Enquanto investigadora, publica ensaios na área do Jornalismo e apresenta comunicações em várias instituições portuguesas e estrangeiras, entre elas a Universidade de Harvard e o King´s College, Canadá. Foi distinguida com vários prémios, entre eles o Prémio Mulher Reportagem Maria Lamas, o Prémio Jornalismo pela Tolerância, o Prémio Paridade Mulheres e Homens na Comunicação Social, e o Prémio Jornalismo e Integração, da UNESCO.

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