Cibercultura - Circum-navegações em Redes Transculturais de Conhecimento, Arquivos e Pensamento
Cibercultura, circum-navegações em redes transculturais de conhecimento, arquivos e pensamento é uma publicação que conta com valiosos contributos, por parte de investigadores inscritos nas mais variadas áreas disciplinares, desde a filosofia, a estética, a arte digital, a sociologia, a cultura urbana, as ciências da comunicação, os estudos dos media, a antropologia social e cultural, o multimédia, a informática, as ciências da computação, a literatura, o design, a computação gráfica, as neurociências,
entre outras. Pretendeu-se com esta proposta editorial assinalar um encontro, realizado na Universidade do Minho, em 2016, no Instituto de Ciências Sociais. Nesse mesmo encontro, teceram-se novas possibilidades de investigações futuras, discutiram-se problemáticas persistentes, reuniram-se esforços, concertados numa tentativa de compreensão dos fenómenos mais complexos, mas também daqueles de caráter mais prosaico e aparentemente banal, respeitantes às transformações implicadas na nossa relação com as tecnologias na contemporaneidade. De que modo o nosso fazer, e sobretudo o nosso ser se constituem nas ligações? Para quando a passagem da ligação à fusão com o não-orgânico? Encontrar-se-á o nosso sentido do humano sob o risco de explosão? Como apreender a organicidade das (re)produções em rede, tendo em conta as múltiplas culturas, ao mesmo tempo que os efeitos de ressonânciaentre as mesmas? Quais as condições e os critérios de fixação do sentido? O que pensamos hoje? Como pensamos e nos pensamos? De que modo o nosso sentir é cada vez mais protésico, distendido sobre as mais variadas e imprevisíveis modalidades estéticas? Que corpos oferecem hoje a possibilidade do habitar? O que significa hoje ser um lugar? Estas, como tantas outras inquietações, acompanham os textos que nesta publicação se justapõem. Uns, interrogam-nos por meio de exercícios de caráter ensaístico, reflexivo e crítico. Outros, interpelam-nos através da partilha de inovadoras pesquisas empíricas. De um modo ou de outro, agencia-se uma atmosfera tensiva, expressa num certo sentido de urgência, mas também numa profunda expectativa…
| Editora | Humus |
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| Categorias | |
| Editora | Humus |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Fábio Ribeiro, Helena Pires, Pedro Andrade, Manuel Curado |
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Direito Biomédico - Colectânea de Legislação e Outros DocumentosA ciência e a tecnologia avançam com ligações à saúde das pessoas e das sociedades. Mas o desenvolvimento só será benéfico, se for enquadrado pelo Direito e pela Ética. Esta colectânea de Direito Biomédico vai auxiliar a aplicação dos novos conceitos na dimensão biológica e mental. É uma obra com indispensável informação de interesse para médicos, enfermeiros, engenheiros biomédicos, biólogos, juristas, políticos, autarcas, profissionais das ciências sociais e humanas. Encontra-se aqui a mais recente e actualizada legislação, os princípios fundamentais da vida humana, da organização e do sistema médico. Inclui o novo código deontológico dos médicos portugueses, da actividade das comissões de ética, do início da vida, da vida e da intimidade. Transcreve o estatuto do medicamento e da experimentação clínica, bem como os diplomas sobre as bases de dados na saúde e da investigação criminal. -
Museus, Públicos e Literacia Científico-Tecnológica - Redes de comunicação de Significados no Espaço Interdimensional do MuseuOs museus fazem parte da nossa vida diária. Nunca tanto como hoje se falou e participou em eventos culturais, dentro das rotinas dos nossos lazeres. De facto, lazer e saber articulam-se entre si e dialogam com as nossas vidas profissionais e com as práticas de cidadania da contemporaneidade. Assim sendo, esta obra colectiva, assinada por diversos especialistas nas matérias tratadas, pretende facultar alguns materiais para o entendimento e aplicação, ao nosso quotidiano, da cultura científica percebida enquanto parte das nossas identidade e diferença Portuguesas. Especificamente, procura-se lançar para a mesa algumas questões e desassossegos apoiados em reflexões históricas, semióticas e sociológicas, articuladas com a prática da museologia. Por exemplo, a Sociologia Reticular Interdimensional significa um estilo de fazer Sociologia através da organização de diversas redes sociais e históricas circulantes no museu, no seio das suas dimensões societais, como a economia, a política e a cultura. Nesta perspectiva, foi realizado um estudo de terreno junto dos públicos de exposições sobre temas de Ciência, como os dinossáurios, ocorridas no Museu Nacional de História Natural e na Torre Vasco da Gama, em Lisboa. Um tal estudo empírico aplica e desenvolve um diálogo inédito entre ideias ainda pouco discuti das nos Museum Studies, como a musealização, a museabilidade, a comunicação pública da Ciência, a compreensão pública da Ciência, os modos de literacia, as formações formal, semi-formal e informal, os museus virtuais, etc. Em suma, a questão transversal que perpassa neste estudo é a seguinte: como traduzir o saber do cientista em conhecimento útil para informar e formar os cidadãos Portugueses, em termos de uma cidadania cultural dialógica?
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História dos Média na Europa«O conhecimento das grandes tendências que marcaram a história dos média europeus e a história particular destes mesmos média em cada país europeu (sobretudo daqueles de que somos geográfica e culturalmente mais próximos) é absolutamente indispensável. Só assim poderemos compreender por que é que ainda hoje, quase seis séculos depois da ?descoberta? da prensa tipográfica, a paisagem imprensa europeia é tão contrastada, de uma região para outra do continente. E como é que, ao longo do século XX, a rádio e a televisão, as estruturas dos seus emissores como dos seus conteúdos, evoluíram também de maneira tão plurifacetada.» -
História da ArteA história da Arte é, em simultâneo, autónoma e parte integrante da História, da Cultura e da Civilização. Esta obra confirma-o e, de modo sucinto, traça um panorama da sua evolução desde a mais remota Antiguidade até os nossos dias. -
Media e Jornalismo em Tempos de Ditadura -Censura, Repressão e ResistênciaO livro reúne textos de 11 investigadores portugueses e espanhóis sobre a instrumentalização dos media durante o Estado Novo e o Franquismo e as formas de resistência à censura e à repressão. A obra surge na sequência do II Seminário da História da Comunicação da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação, realizada, em Novembro de 2022, na Fundação Mário Soares e Maria Barroso. Alguns dos textos que agora se publicam foram apresentados neste encontro científico. Segundo os coordenadores do livro, há um denominador comum a todos os textos: «a necessidade que as ditaduras têm de vedar o acesso do povo à verdade incómoda ou inconveniente. Por isso, silenciaram-se certas pessoas, assuntos e factos, enquanto se deu relevo e importância a outros». -
25 de Abril: A Transformação nos «Media»Uma obra que mantém vivo o legado de Mário Mesquita e que o autor desejava ter publicado em vida, provando que a forma como pensou e discutiu o jornalismo num momento fundador e de viragem como foi o período de 1974-1975 mantém uma admirável actualidade. «Mário Mesquita desenvolveu, de forma sistemática e coerente, actividades que visavam o bemcomum e incentivavam uma democracia aberta — na política, no jornalismo de informação, na actividade académico-universitária e na escrita — com o objectivo de realizar o seu ideal de sempre: o da Liberdade.» António Ramalho Eanes «Jornalista e académico, MárioMesquita procurava em cada trabalho o difícil equilíbrio entre o rigor da contextualização e o prazer da boa história. Isso fazia de qualquer conversa sobre o jornal uma oportunidade de reflexão profissional, tantas vezes em falta na lufa-lufa das redacções.» Diana Andringa «Com o Mário Mesquita estamosperante alguém que decidiu ser jornalista para compreender melhor o mundo, e que resolveu estudar os media para se conhecer ainda melhor a si próprio.» Jaime Gama «Recordo o Mário Mesquita como um homem de pensamento que não desprezava a acção. Inteligente e culto. Um espírito livre, um bom cidadão, um amigo confiável. Liberdade e Solidariedade foram os grandes valores da sua vida. Faz-nos falta!» Maria Antónia Palla -
Homo Spectator: Ver, Fazer Ver«É a barbárie que ameaça um mundo sem espectador.»"Homo Spectator" reflecte sobre a construção histórica da figura do espectador, desde as cavernas paleolíticas às tecnologias digitais. Este percurso interroga as várias relações, de opressão e de liberdade, de medo e de gozo, que se estabelecem entre humanos e imagens, para ensaiar uma resposta à inquietante pergunta: como preservar a nossa liberdade crítica perante a disseminação das imagens? -
Ainda Bem Que Me PerguntaAinda Bem Que Me Pergunta, trata-se do primeiro manual de escrita jornalística, editado em Portugal, de um autor português, para o público português. Como escrever com clareza e rigor semântico? Como estruturar uma notícia, uma reportagem, uma entrevista? Como elaborar os respectivos títulos? Como evitar as «armadilhas» ortográficas e gramaticais? -
Desinformação Online - O impacto da Propaganda ParticipativaA desinformação é hoje prevalecente no ambiente digital, onde a informação circula a alta velocidade. Servindo-se de técnicas clássicas de propaganda, a desinformação conta com a colaboração de cidadãos anónimos que partilham conteúdos online sem antes avaliarem a veracidade dessa mesma informação. O presente livro mostra como este fenómeno constitui uma ameaça à democracia e como pode ser combatido através do investimento em literacia mediática e digital. -
Temas Arquivísticos - Entre a Tradição e a MudançaUm convite à reflexão do lugar da Arquivística hoje, contrariando as vozes que afirmam que tenha adormecido permanentemente na Modernidade, face à emergência do pensamento pós-moderno, onde a ciência da informação radica a sua identidade, sem que a pós-modernidade seja, também ela, parte da seiva que corre nas veias dos autores dos estudos arquivísticos, que, por consequência, escorre para as suas páginas. Um convite, ainda, a repensar a valorização dos estudos arquivísticos na atualidade, relegados, em muitos fora, à sua tecnicidade, considerados despidos de qualquer roupagem teórica, como se os arquivos não constituíssem, per se, um campo de estudo científico. Um campo sobre o qual se constrói conhecimento continuamente, refletido por cientistas e comunidades de prática, que, como tal, acompanha a própria evolução da ciência e o devir social.[CARLOS GUARDADO DA SILVA]
