Cidade Solitária
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| Editora | Editorial Caminho |
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| Editora | Editorial Caminho |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Fernando Namora |
Fernando Namora nasceu em Condeixa (15 de abril de 1919) e licenciou-se em Medicina na Universidade de Coimbra.
É no ambiente coimbrão, sobretudo no meio estudantil, que as suas primeiras obras radicam.
Fernando Namora é um dos mais destacados criadores do neorrealismo, a que deu uma feição peculiar, sobretudo quando a sua arte absorve, renova, a mais genuína tradição picaresca peninsular ou as experiências da modernidade.
Fernando Namora foi galardoado com prémios tão relevantes como o José Lins do Rego, o Prémio Ricardo Malheiros, da Academia de Ciências de Lisboa, os SOPEM e D. Dinis, entre vários. Foi agraciado com o Grande Oficialato da Ordem de Santiago e com a Grã Cruz da Ordem do Infante Dom Henrique em 1988. Fernando Namora morreu em 31 de janeiro de 1989.
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Retalhos da Vida de Um MédicoRetalhos da Vida de Um Médico é um conjunto de crónicas fundamentalmente acerca da vivência de Fernando Namora na sua atividade profissional enquanto médico de província. Retalhos da Vida de Um Médico foi adaptado ao cinema por Artur Ramos. -
O Rio Triste«Talvez O Rio Triste seja o mais polifonicamente ambicioso e [...] o mais arrebatadoramente conseguido de quantos romances Fernando Namora [...] escreveu.» David Mourão-Ferreira «Um romance que nos fala de tudo, desde o amor, a morte, os problemas políticos da guerra colonial, da emigração, da resistência, até aos mais íntimos meandros da criação literária, ultrapassando, no entanto, os temas para nos falar deles de todas as maneiras, indo da rede épica mais clássica - o enigma policial - à pura poesia, como nas cartas de Marta e nas páginas do diário de Cecília.» -
Domingo à TardeA personagem central de Domingo à Tarde é, pois, como seria de prever, um médico; desde logo, trata-se de uma personalidade desagradável, irascível, cínica, imbuída de si mesma, o que é agravado pelo facto de pertencer ao serviço mais indesejado do seu hospital, o das doenças malignas […] Os pacientes de Jorge, ao termo desta experiência, não serão mais mortos-vivos, incuráveis, mas vivos condenados à morte, como, afinal, todos nos deveremos sentir.Esta história exemplar de amor e de morte poderia parecer extrema, mas não o é; o próprio jogo do ambiente, das rivalidades, das ambições, das rotinas, atua sobre o comportamento de Jorge. A seu lado, move-se uma jovem médica, Lúcia, que o ama, que adivinhou o que esse jogo esconde, e que, com espontaneidade, seguindo a voz do coração, sabe como se deve lidar com os doentes e com os doentes em potência que nós somos. Do prefácio (André Bay) -
Minas de San FranciscoAs terras eram férteis, mas o tempo era de escassez e de sangramento da esperança. O tempo que nos é contado é o do pós- Segunda Guerra Mundial, num país ainda mergulhado em pobreza e parcos sonhos. É a narrativa de um lugar que aos nossos olhos parece remoto, mas que reflete exemplarmente o que era um país feito da soma de lugares remotos, sedentos de esperança e de dignidade. Este é o lugar para onde nos transporta Fernando Namora. Deste Minas de San Francisco, um dos mais imprescindíveis dos seus livros, levamos um murro no estômago e saímos com um banho de humanidade. In Prefácio de Mariza Matias -
Fogo na Noite Escura«E nessas tradições e circunstancias que se insere Fogo na Noite Escura, sujeito as restrições a que obrigam um espaço e um tempo romanescos coerentes — sem esquecer os cuidados, artifícios e disfarces que a existência da Censura impunha, para evitar a apreensão do livro, reduzindo muitos acontecimentos e analises a simples alusões. Mesmo assim, Fogo na Noite Escura foi ameaçado de proibição, ameaça essa concretizada, alias, muitos anos depois, embora transitoriamente. A localização do romance na Coimbra dos últimos anos da década de 30, no meio estudantil e a sua margem, dá‑lhe as fronteiras da antiga Alta, arrasada pouco depois pelo camartelo salazarista.» «Fogo na Noite Escura conserva uma atualidade histórica flagrante [...] e uma dimensão existencial muito mais profunda do que aquela que se lhe poderia supor no momento em que surge (1943). É esta a prova a que só resistem as obras amalgamadas com verdade humana e arte: as sucessivas leituras através dos tempos e, principalmente, através da perspetiva dada pelas obras posteriores do seu autor.» NELLY NOVAES COELHO -
Retalhos da Vida de Um MédicoRetalhos da Vida de Um Medico e um conjunto de cronicas fundamentalmente acerca da vivencia de Fernando Namora na sua atividade profissional enquanto medico de provincia. Retalhos da Vida de Um Medico foi adaptado ao cinema por Artur Ramos.Ver por dentro: -
O Rio Triste«Talvez O Rio Triste seja o mais polifonicamente ambicioso e [...] o mais arrebatadoramente conseguido de quantos romances Fernando Namora [...] escreveu.»David Mourão-Ferreira «Um romance que nos fala de tudo, desde o amor, a morte, os problemas políticos da guerra colonial, da emigração, da resistência, até aos mais íntimos meandros da criação literária, ultrapassando, no entanto, os temas para nos falar deles de todas as maneiras, indo da rede épica mais clássica ? o enigma policial ? à pura poesia, como nas cartas de Marta e nas páginas do diário de Cecília.»Roxana EminescuVer por dentro: -
Domingo à TardeA personagem central de Domingo à Tarde é, pois, como seria de prever, um médico; desde logo, trata‑se de uma personalidade desagradável, irascível, cínica, imbuída de si mesma, o que é agravado pelo facto de pertencer ao serviço mais indesejado do seu hospital, o das doenças malignas [...] Os pacientes de Jorge, ao termo desta experiência, não serão mais mortos‑vivos, incuráveis, mas vivos condenados à morte, como, afinal, todos nos deveremos sentir.Esta história exemplar de amor e de morte poderia parecer extrema, mas não o é; o próprio jogo do ambiente, das rivalidades, das ambições, das rotinas, atua sobre o comportamento de Jorge.A seu lado, move‑se uma jovem médica, Lúcia, que o ama, que adivinhou o que esse jogo esconde, e que, com espontaneidade, seguindo a voz do coração, sabe como se deve lidar com os doentes e com os doentes em potencia que nos somos.Do prefácio (André Bay) -
Cidade SolitáriaCidade Solitária propõe-nos, entre outras coisas, uma vasta teia de solidões, silêncios cheios de coisas não ditas, personagens que «rosnam apenas», figuras que se parecem com «hóspedes longínquos», «pedaços de frases suspeitas», gente que pensa que «as palavras (são) um risco», «as pessoas [...] um deserto», personagens que se aproximam «em bicos dos pés», «mãos vazias», «atividade(s) [que são] um logro», segredos que ocultam «a falta de limpidez, de espontaneidade nas relações com os demais», percursos, vidas que concluem: «não confies», destinos envolvidos num «frio medular», enfim, colhendo quase ao acaso, aqui «um homem que, friorento [...] ocupava mais espaço do que os outros lhe haviam destinado», ali um outro que «comia cercado de sombras do passado»... Um inventário de lapsos, de falhas, de silêncios, de desconfianças, de segredos, de conjuras. Do PrefácioEugénio Lisboa -
Fogo na Noite Escura«E nessas tradições e circunstancias que se insere Fogo na Noite Escura, sujeito as restrições a que obrigam um espaço e um tempo romanescos coerentes sem esquecer os cuidados, artifícios e disfarces que a existência da Censura impunha, para evitar a apreensão do livro, reduzindo muitos acontecimentos e analises a simples alusões. Mesmo assim, Fogo na Noite Escura foi ameaçado de proibição, ameaça essa concretizada, alias, muitos anos depois, embora transitoriamente. A localização do romance na Coimbra dos últimos anos da década de 30, no meio estudantil e a sua margem, dá‑lhe as fronteiras da antiga Alta, arrasada pouco depois pelo camartelo salazarista.»«Fogo na Noite Escura conserva uma atualidade histórica flagrante [...] e uma dimensão existencial muito mais profunda do que aquela que se lhe poderia supor no momento em que surge (1943). É esta a prova a que só resistem as obras amalgamadas com verdade humana e arte: as sucessivas leituras através dos tempos e, principalmente, através da perspetiva dada pelas obras posteriores do seu autor.» Nelly Novaes Coelho
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet