Este livro revela o modo como o cinema de Howard Hawks ganha projeção crítica nos anos cinquenta do século passado no contexto do cinema clássico americano abrangendo cinco décadas. Nele reflete-se sobre a influência que o realizador exerceu e exerce sobre o cinema americano posterior até à atualidade, motivo pelo qual ao falar deste nome incontornável falamos também de uma cinematografia importante, que não cessa de se renovar mesmo se continuando a apresentar-se aos olhos dos espectadores de todo o mundo como hegemónica. O contexto do cinema clássico apresenta-se também na sua relação com a pintura do século XIX, alguma cultura mais pop e sobretudo o meio literário ao qual o cinema, em particular o cinema clássico americano, foi buscar a sua inspiração incontornável: a geração perdida.
Neste livro o autor tenta estar à altura do cineasta que nos seus filmes procura estar à altura dos personagens que filma e do que lhes acontece, primeiro em filmes de ficção, depois em filmes que se movem na fronteira entre o documentário e a ficção. Personagens que por sua vez querem estar à altura do que a eles lhes acontece. Portanto este é um livro que trata da obra de Pedro Costa de forma sistemática e completa, contextualizando-a na história do cinema e no cinema contemporâneo.É por isso uma palavra actual sobre um dos mais importantes cineastas mundiais dos nossos dias, encarado de uma multiplicidade de perspectivas - fílmica, ética, política, antropológica e artística -, tentando perceber como os seus filmes nos dizem o que dizem e o que ele acrescentou de novo e original ao cinema o livro beneficia muito das imagens cedidas por Pedro Costa, que implicam uma outra leitura sua. E aqui estar à altura de é encarado como merecer o que nos acontece pela atitude perante ele tomada. A ética dos filmes do cineasta e deste livro é essa.
Este livro revela o modo como o cinema de Howard Hawks ganha projeção crítica nos anos cinquenta do século passado no contexto do cinema clássico americano abrangendo cinco décadas. Nele reflete-se sobre a influência que o realizador exerceu e exerce sobre o cinema americano posterior até à atualidade, motivo pelo qual ao falar deste nome incontornável falamos também de uma cinematografia importante, que não cessa de se renovar mesmo se continuando a apresentar-se aos olhos dos espectadores de todo o mundo como hegemónica. O contexto do cinema clássico apresenta-se também na sua relação com a pintura do século XIX, alguma cultura mais pop e sobretudo o meio literário ao qual o cinema, em particular o cinema clássico americano, foi buscar a sua inspiração incontornável: a geração perdida.VER POR DENTRO Ver página inteira
Concebido como manual para os estudantes das escolas de cinema, este livro responde também à curiosidade comum de saber como se faz um filme. É ainda uma introdução bastante acessível à linguagem do cinema, de grande utilidade para os técnicos e os profissionais pelo seu carácter acentuadamente prático.
Livro de referência sobre o Cinema Português, aqui se encontra repertoriada, para o período 1895-1961, a totalidade dos filmes de longa-metragem de ficção, bem como as principais curtas e médias metragens. O Dicionário comporta ainda entradas traçando a carreira dos mais destacados realizadores, atores, diretores de fotografia, produtores, compositores musicais, argumentistas e outros técnicos. Num trabalho que se quer factual e rigoroso, o autor não esqueceu um olhar crítico sobre os objetos em análise. Um livro imprescindível a todos quantos se interessam pelo cinema ou pelas artes do espetáculo em geral.
15 anos de conversas, 25 grandes entrevistados.
Ao longo de 30 anos de carreira na televisão, Mário Augusto realizou mais de duas mil entrevistas de cinema, sendo o jornalista português que mais estrelas entrevistou. Com algumas, a convivência e os reencontros enriqueceram as conversas, que foram muito para além do mais recente filme ou escândalo de Hollywood. Nos 15 anos do Janela Indiscreta, Mário Augusto selecionou as suas melhores entrevistas a 25 dos maiores nomes da indústria cinematográfica. Ilustrado com caricaturas certeiras de André Carrilho. Tal e qual!
Com prefácio de Daniela Ruah.
A figura de Werner Herzog emerge em toda a sua complexidade num estudo aprofundado das suas obras, acompanhado por uma entrevista longa e inédita com o cineasta alemão. A aura de realizador de extremos e aventuroso, capaz de defrontar todo o tipo de perigos para levar até ao fim os seus filmes, faz parte de um mito fascinante mas redutor. O próprio Herzog afirma aqui ser sobretudo um "contador de histórias". O seu olhar inconfundível sobre os cantos mais remotos e inóspitos do nosso planeta definem-no como um pesquisador de histórias, um explorador de visões apaixonado, guiado pela câmara em busca do momento de "verdade extática" escondida nos rostos, nos lugares e nas paisagens.
O aclamado realizador e argumentista Paul Schrader revisita e atualiza neste livro a sua abordagem ao «slow cinema» dos últimos cinquenta anos. Ao contrário do realismo psicológico que domina o cinema, o estilo transcendental expressa um estado espiritual por meio de um trabalho de câmara austero e de uma representação desprovida de autoconsciência.Este texto seminal analisa a obra de três grandes cineastas - Yasujiro Ozu, Robert Bresson e Carl Th. Dreyer - e propõe uma linguagem dramática comum usada por estes realizadores de culturas tão diversas.