Com o Humor não Se Brinca
"Ricardo Araújo Pereira, Herman José, Nuno Markl, Bruno Nogueira, João Quadros, Salvador Martinha, Nilton e muitos outros humoristas (incluindo os mais destacados da novíssima geração) levam-nos, neste livro, até ao fascinante centro do mundo da comédia portuguesa, revelando os seus mecanismos, fronteiras e polémicas. Repleto de histórias pessoais sobre o percurso, as técnicas e o pensamento dos principais comediantes portugueses, este livro desvenda as ferramentas fundamentais para a escrita humorística e aborda com absoluta frontalidade as problemáticas mais importantes para a criação de uma piada. Através de conversas com os comediantes, Nelson Nunes, jornalista e escritor, dá-nos a conhecer as suas carreiras - os passos em falso, os momentos de sorte, os grandes êxitos, as rivalidades, o que os une e os afasta - e revela tudo o que pensam sobre a arte de fazer rir os outros e as dúvidas que o humor pode suscitar:
Como se pode e deve fazer uma piada?
Quais são as técnicas mais importantes?
Porque existem tão poucas mulheres humoristas?
As piadas só funcionam se tiverem um alvo?
Há limites para o humor?
O que é o humor negro?
Roubo de piadas: facto ou ficção?
Um retrato completo do humor português contemporâneo, obrigatório para quem gosta de boa comédia e para quem dela vive.”
Prefácio de Filipe Homem Fonseca
| Editora | Vogais |
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| Editora | Vogais |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Nelson Nunes |
Nelson Nunes (n. 1986) não sabe quando se tornou escritor, mas já teve tempo para publicar seis livros de não-ficção – entre os quais Com o Humor Não Se Brinca (2016), Isto Não é Um Livro de Receitas (2017) e Quem Vamos Queimar Hoje (2018) – e um romance, Preciosa (2019). Foi cronista do jornal Público entre 2013 e 2021 e em 2022, venceu o FITA Literary International Awards na categoria de Melhor Crónica.
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Quando a Bola não EntraEste livro reúne relatos de interesse humano, mostrando a dura realidade de jogar nas divisões inferiores do futebol em Portugal, bem como as lutas diárias com salários em atraso, agentes traiçoeiros e promessas vazias. Aqui joga-se na fronteira da glória, onde o futebol é mais escuro, e estes jogadores são alguns dos que não conseguiram singrar num meio hostil. As suas histórias são exemplares. Edgar Marcelino, Fábio Marques, Vítor Afonso, Gonçalo Gonçalves, Marco Bicho, Joaquim Rebelo (Rebelo), Pedro Filipe (Pepa), Miguel Fazenda (Tininho), Vasco Varão. -
Isto Não É Um Livro de ReceitasSusana Felicidade, Rui Paula, José Avillez, Henrique Sá Pessoa, Marlene Vieira, Vítor Sobral e tantos outros chefs levam-nos até ao fascinante mundo da gastronomia que se pratica em Portugal, revelando as suas técnicas, preferências e rivalidades. Repleto de histórias pessoais sobre o percurso e o pensamento dos grandes chefs portugueses, este livro desvenda as bases fundamentais para a criação gastronómica e aborda com total clareza o processo de criação de um prato de autor.Através de conversas com os chefs, Nelson Nunes dá-nos a conhecer as suas carreiras — o momento da descoberta, a aprendizagem, os mentores, os grandes êxitos — e revela tudo o que pensam sobre a alta cozinha e de como alcançar — e manter — uma estrela Michelin.O que é fine dining?Qual o utensílio mais importante na cozinha?Porque existem tão poucas mulheres chefs?Qual o prato de uma vida?Roubo de receitas: facto ou ficção?E muitas outras questões são aqui reveladas! Um retrato completo do mundo da alta cozinha em Portugal, obrigatório para quem gosta de boa comida e para quem dela vive. -
Quem Vamos Queimar Hoje? - Como as Redes Sociais Promovem a Inquisição Digital e o Public ShamingFiguras públicas contam como lidam com o ódio! O que têm em comum Henrique Raposo, Maitê Proença, José Cid e Carolina Patrocínio? Todos se viram na mira do ódio virtual. Neste livro, estas e outras figuras públicas conversam com Nelson Nunes sobre o que originou a «polémica», quais as consequências para as suas vidas e como lidaram com isso. Na Idade Média, os autos-de-fé aconteciam num lugar público, onde todos podiam ver o «penitente» a ser queimado. Hoje, as redes sociais assumiram esse papel. Um comentário fora de contexto, uma piada a que alguém não achou graça… e a indignação coletiva começa a circular e a crescer, podendo atingir a força de um furacão, destruindo tudo e todos pelo caminho! O objetivo: demonizar, ridicularizar, inferiorizar e envergonhar quem se atreveu a exprimir uma opinião. Da mesma forma que as redes sociais são um poderoso instrumento de denúncia de injustiças, a sua força pode transformar-se numa forma de controlo social, através do recurso à vergonha pública. Quem Vamos Queimar Hoje? é um conjunto de conversas sobre a vida moderna, repletas de verdades reveladoras acerca de como os limites do que é aceitável estão a ser redefinidos. Um retrato honesto dos ataques cometidos nas redes sociais! -
Enquanto Vamos Sobrevivendo a esta Doença FatalEste é um livro que traz a morte para um lugar mais próximo da vista e do pensamento. Mas não é um livro macabro – muito pelo contrário. É um livro que promove uma maior consciência sobre a morte, para que a ideia nos seja mais próxima. É a promoção dessa proximidade que tem potencial para diminuir o choque quando o luto for inevitável. Neste trabalho do escritor Nelson Nunes, observamos as vidas de quem foi afectado pelas mais variadas facetas da morte. Há quem tenha atravessado a perda de uma mãe, há quem tenha atravessado a perda de um filho. Há quem esteja enlutado por um desaparecimento, pela morte presumível que nunca voltou a aparecer. E há também quem esteja a gerir a sua própria morte – fosse por ter tentado o suicídio, por ter tido um acidente quase fatal ou por ser doente terminal. Mas vamos também conhecer aqueles que tratam a morte por tu: um anatomo-patologista desvenda o que significa morrer, uma pedopsiquiatra fala sobre como devemos conversar sobre a morte com as crianças, uma prestadora de primeiros socorros diz-nos como é viver com a morte no seu quotidiano, líderes religiosos explicam os mecanismos com os quais a religião nos ajuda a lidar com a perda e o medo do fim, um filósofo contempla a ideia da morte e um cientista diz-nos se é plausível pensar realisticamente sobre a imortalidade. Trazer a morte para junto de nós é a melhor forma de aprendermos a aceitar um pouco melhor a sua inevitabilidade. É a melhor forma de nos prepararmos para o luto, contemplando a morte e sabendo que ela é parte indissociável da vida.
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Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet