Como Mentem as Sondagens
Já não podemos ignorá-lo: temos um problema com as sondagens.
A poucos dias das eleições legislativas de 2022, a previsão mais frequente da comunicação social portuguesa era de empate técnico. Nenhuma sondagem previu uma maioria absoluta. O mesmo erro tem-se repetido um pouco por todo o mundo. A TV quer dar-nos a ilusão de que consegue antecipar o futuro mas esconde a complexidade dos estudos de opinião. Luís Paixão Martins, o autor de Como Perder uma Eleição, que tem neles um dos seus instrumentos de trabalho, traça-lhes a evolução histórica — uma história fascinante e pouco conhecida — e faz a autópsia do que está a correr mal, analisando à lupa um caso concreto recente. Chegou a altura de denunciar que temos um problema com as sondagens. Ou melhor, com a bola de cristal em que a comunicação social as transformou.
Os media servem-nos doses cada vez maiores de sondagens. Aquilo que passa por informação transformou-se em conteúdo político.
Uma bola de cristal atrevida e avariada.
| Editora | Livros Zigurate |
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| Editora | Livros Zigurate |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Luís Paixão Martins |
Luís Paixão Martins começou a sua vida profissional no jornalismo e, depois de uma carreira na rádio e na imprensa escrita, entre o início dos anos 70 e meados dos anos 80, dedicou-se ao conselho em comunicação. Assim nasceu, em 1986, a LPM Comunicação, empresa que é, há décadas, líder de mercado. Em 2015, abandonou a actividade nesse sector e fundou a Associação Acta Diurna, promotora do ewsMuseum, em Sintra.
É autor, entre outros livros, de Como Perder uma Eleição, editado por Livros Zigurate.
Vive entre Lisboa, onde nasceu em 1954, e uma aldeia da fronteira de Monfortinho, onde mantém uma actividade florestal e de turismo rural.
Pode ser seguido no Twitter em @lpmpessoal.
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Como Perder uma EleiçãoO CONSULTOR DAS MAIORIAS ABSOLUTAS ABRE O LIVRO O que há de comum entre Costa, Cavaco e Sócrates? Ganharam eleições (chegando à maioria absoluta) com Luís Paixão Martins ao lado. Luís Paixão Martins sabe como se ganham eleições. Esteve ao lado de José Sócrates, Aníbal Cavaco Silva e António Costa quando estes três protagonistas políticos alcançaram vitórias eleitorais históricas. A experiência fê-lo perceber que para ganhar eleições é preciso começar por identificar como não as perder. Numa viagem inédita aos bastidores da política portuguesa, Como Perder Uma Eleição aponta oito receitas para o desastre. Uma lição de comunicação eleitoral a que não faltam ironia, más práticas e boas histórias.
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História dos Média na Europa«O conhecimento das grandes tendências que marcaram a história dos média europeus e a história particular destes mesmos média em cada país europeu (sobretudo daqueles de que somos geográfica e culturalmente mais próximos) é absolutamente indispensável. Só assim poderemos compreender por que é que ainda hoje, quase seis séculos depois da ?descoberta? da prensa tipográfica, a paisagem imprensa europeia é tão contrastada, de uma região para outra do continente. E como é que, ao longo do século XX, a rádio e a televisão, as estruturas dos seus emissores como dos seus conteúdos, evoluíram também de maneira tão plurifacetada.» -
História da ArteA história da Arte é, em simultâneo, autónoma e parte integrante da História, da Cultura e da Civilização. Esta obra confirma-o e, de modo sucinto, traça um panorama da sua evolução desde a mais remota Antiguidade até os nossos dias. -
Media e Jornalismo em Tempos de Ditadura -Censura, Repressão e ResistênciaO livro reúne textos de 11 investigadores portugueses e espanhóis sobre a instrumentalização dos media durante o Estado Novo e o Franquismo e as formas de resistência à censura e à repressão. A obra surge na sequência do II Seminário da História da Comunicação da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação, realizada, em Novembro de 2022, na Fundação Mário Soares e Maria Barroso. Alguns dos textos que agora se publicam foram apresentados neste encontro científico. Segundo os coordenadores do livro, há um denominador comum a todos os textos: «a necessidade que as ditaduras têm de vedar o acesso do povo à verdade incómoda ou inconveniente. Por isso, silenciaram-se certas pessoas, assuntos e factos, enquanto se deu relevo e importância a outros». -
25 de Abril: A Transformação nos «Media»Uma obra que mantém vivo o legado de Mário Mesquita e que o autor desejava ter publicado em vida, provando que a forma como pensou e discutiu o jornalismo num momento fundador e de viragem como foi o período de 1974-1975 mantém uma admirável actualidade. «Mário Mesquita desenvolveu, de forma sistemática e coerente, actividades que visavam o bemcomum e incentivavam uma democracia aberta — na política, no jornalismo de informação, na actividade académico-universitária e na escrita — com o objectivo de realizar o seu ideal de sempre: o da Liberdade.» António Ramalho Eanes «Jornalista e académico, MárioMesquita procurava em cada trabalho o difícil equilíbrio entre o rigor da contextualização e o prazer da boa história. Isso fazia de qualquer conversa sobre o jornal uma oportunidade de reflexão profissional, tantas vezes em falta na lufa-lufa das redacções.» Diana Andringa «Com o Mário Mesquita estamosperante alguém que decidiu ser jornalista para compreender melhor o mundo, e que resolveu estudar os media para se conhecer ainda melhor a si próprio.» Jaime Gama «Recordo o Mário Mesquita como um homem de pensamento que não desprezava a acção. Inteligente e culto. Um espírito livre, um bom cidadão, um amigo confiável. Liberdade e Solidariedade foram os grandes valores da sua vida. Faz-nos falta!» Maria Antónia Palla -
Homo Spectator: Ver, Fazer Ver«É a barbárie que ameaça um mundo sem espectador.»"Homo Spectator" reflecte sobre a construção histórica da figura do espectador, desde as cavernas paleolíticas às tecnologias digitais. Este percurso interroga as várias relações, de opressão e de liberdade, de medo e de gozo, que se estabelecem entre humanos e imagens, para ensaiar uma resposta à inquietante pergunta: como preservar a nossa liberdade crítica perante a disseminação das imagens? -
Ainda Bem Que Me PerguntaAinda Bem Que Me Pergunta, trata-se do primeiro manual de escrita jornalística, editado em Portugal, de um autor português, para o público português. Como escrever com clareza e rigor semântico? Como estruturar uma notícia, uma reportagem, uma entrevista? Como elaborar os respectivos títulos? Como evitar as «armadilhas» ortográficas e gramaticais? -
Desinformação Online - O impacto da Propaganda ParticipativaA desinformação é hoje prevalecente no ambiente digital, onde a informação circula a alta velocidade. Servindo-se de técnicas clássicas de propaganda, a desinformação conta com a colaboração de cidadãos anónimos que partilham conteúdos online sem antes avaliarem a veracidade dessa mesma informação. O presente livro mostra como este fenómeno constitui uma ameaça à democracia e como pode ser combatido através do investimento em literacia mediática e digital. -
Temas Arquivísticos - Entre a Tradição e a MudançaUm convite à reflexão do lugar da Arquivística hoje, contrariando as vozes que afirmam que tenha adormecido permanentemente na Modernidade, face à emergência do pensamento pós-moderno, onde a ciência da informação radica a sua identidade, sem que a pós-modernidade seja, também ela, parte da seiva que corre nas veias dos autores dos estudos arquivísticos, que, por consequência, escorre para as suas páginas. Um convite, ainda, a repensar a valorização dos estudos arquivísticos na atualidade, relegados, em muitos fora, à sua tecnicidade, considerados despidos de qualquer roupagem teórica, como se os arquivos não constituíssem, per se, um campo de estudo científico. Um campo sobre o qual se constrói conhecimento continuamente, refletido por cientistas e comunidades de prática, que, como tal, acompanha a própria evolução da ciência e o devir social.[CARLOS GUARDADO DA SILVA]