15 importantes filósofos apresentam uma introdução a outras tantas filosofias de vida, desde as filosofias orientais até às filosofias contemporâneas, passando pelas filosofias clássicas ocidentais. Cada colaborador, seguidor de cada uma das filosofias expostas, oferece um relato vivo e pessoal, mostrando como encontrou sentido na prática da tradição filosófica que elegeu. Em conjunto, os ensaios de «Como Viver Uma Vida Boa» fornecem não só um guia para principiantes na escolha de uma filosofia de vida, mas também um retrato oportuno do que significa viver uma vida substancial no século XXI.
MASSIMO PIGLIUCCI é professor de filosofia na City College de Nova Iorque. Escreve para o New York Times e para o Wall Street Journal, e contribui para as publicações Philosophy Now e Philosophers' Magazine, entre outras. É autor de 13 livros.
Eis uma boa forma de conduzir a sua vida: lembre-se que encontrará dentro de si os recursos para lidar com tudo o que lhe acontece.Ao contrário de alguns tratados de filosofia mais recentes, a filosofia antiga era simples e prática, versando sobre os ensinamentos para uma vida boa e feliz. Este manual, escrito em forma de guião para a arte de bem viver, recupera a sabedoria clássica do estoicismo, atualizando-a para as necessidades dos nossos dias, exortando a que vivamos com integridade, moderação, resiliência, liberdade e serenidade. Tendo por base a obra de Epicteto, Massimo Pigliucci partilha as 53 lições essenciais para resistirmos aos inevitáveis contratempos, para tomarmos melhores decisões e desfrutarmos mais intensamente dos prazeres da vida.
Esta obra é composta por textos que mostram o progresso das reflexões sobre a problemática da identidade da Ciência da Religião. Os ensaios garantem o acesso à sua interrelação temática e lógica subjacente, algo que não se revela pela leitura individual dos textos. Aqui serão esclarecidos e exemplificados os princípios que caracterizam a Ciência da Religião desde o início da sua institucionalização nas últimas décadas do século XIX. Além disso, será discutido em que sentido esses princípios qualificam a disciplina para sua funcionalidade extra-acadêmica. Essa atualização do livro Constituintes da Ciência da Religião (Paulinas, 2006) se entende como uma reação ao desconhecimento das especificidades da Ciência da Religião, não apenas por parte do público em geral, mas também entre estudantes e, até mesmo, docentes da área no Brasil.
«Da ideia de Jesus, anunciada no Antigo Testamento e progressivamente sustentada por imagens ao longo dos séculos de arte cristã, a Bin Laden, que declara guerra de morte ao nosso Ocidente esgotado, é o fresco épico da nossa civilização que aqui proponho. Nele encontramos: monges loucos do deserto, imperadores cristãos sanguinários, muçulmanos a construir o seu "paraíso à sombra das espadas", grandes inquisidores, bruxas montadas em vassouras, julgamentos de animais, índios de penas com Montaigne nas ruas de Bordéus, a ressurreição de Lucrécio, um padre ateu que anuncia a morte de Deus, uma revolução jacobina que mata dois reis, ditadores de esquerda e depois de direita, campos de morte castanhos e vermelhos, um artista que vende os seus excrementos, um escritor condenado à morte por ter escrito um romance, dois rapazes que evocam o islão e degolam um pároco em plena missa - sem esquecer mil outras coisas...»