Contos do Insólito
Henry René Albert Guy de Maupassant (1850-1893) foi um escritor e poeta francês naturalista com predilecção para situações psicológicas e de crítica social. Amigo de Gustave Flaubert, além de romances e peças de teatro, deixou mais de 300 contos. Das suas obras merecem destaque, entre os mais famosos Bel Ami, Mademoiselle Fifi e Bola de sebo. A casa Tellier e O Horla podem ser considerados os seus contos mais significativos.
| Editora | Ulisseia |
|---|---|
| Categorias | |
| Editora | Ulisseia |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Guy de Maupassant |
GUY DE MAUPASSANT Um dos mais prolíficos e célebres autores do século XIX, Guy de Maupassant nasce em 1850 na região da Normandia, numa família burguesa. Passa a infância e a juventude em Étrat, maioritariamente com o irmão mais novo e a mãe, uma mulher culta e amiga de infância de Flaubert, que se tornaria seu mestre e amigo. Estuda Direito em Paris, no que é interrompido pela guerra em 1870. Para se sustentar, assume, em 1872, um posto administrativo no Ministério da Marinha. Mantém, em paralelo, a sua actividade de eleição — a escrita — e leva uma vida boémia e socialmente intensa na capital francesa. Em 1877, descobre que contraiu sífilis. A actividade literária de Maupassant ganha maior fôlego em 1880, com o sucesso da colectânea Soirées de Médan. No intervalo de dez anos, publica cerca de trezentas novelas (La Maison Tellier, 1881; Mademoiselle Fifi, 1882; Les contes de la Bécasse, 1883; Miss Harriett, 1884; Le Horla, 1887…) e seis romances (Une vie, 1883; Bel-Ami, 1885…), além de contos e de crónicas para jornais (Le Gaulois, Gil Blas, Le Figaro e L’Écho de Paris). Sofrendo cada vez mais com a doença e com depressão, passa longas temporadas na Côte d’Azur, além de viajar pelo Mediterrâneo e a África do Norte, contexto, aliás, que daria origem ao presente livro. Depois de uma tentativa de suicídio, acaba por morrer em 1893, aos 43 anos, em Paris.
-
Contos EscolhidosUma selecção de contos daquele que é considerado o grande mestre do conto francês Na presente edição reúne-se uma selecção de contos daquele que é considerado o grande mestre do conto francês, e um dos seus maiores expoentes na história da literatura: Guy de Maupassant. A escolha dos contos deve-se a uma estreita colaboração entre Miguel Viqueira e Pedro Tamen, que os traduz, com a mão do grande poeta que é, de forma soberba. Da vasta obra literária que o autor nos deixou, foram escolhidos quarenta e dois contos, divididos em três partes: «Contos mundanos, amorosos, eróticos e galantes», «Contos inquietantes, de horror e de mistério» e «Contos exemplares». Esta recolha procura dar a conhecer aos leitores portugueses a maravilha que é a prosa deste grande escritor do século XIX. -
Mademoiselle Fifi e Contos da GalinholaMademoiselle Fifi não é uma jovem francesa, mas a alcunha de um oficial do exército prussiano que invade a França em 1870. Durante algum tempo a sua perversa brutalidade desfaz todos os obstáculos que lhe surgem no caminho. Mas um dia, em que partilha com outros oficiais a rotina dos vencedores, decide organizar uma festa com prostitutas normandas. E é então que lhe surge a inesperada resistência dos vencidos. Neste livro, José Saramago traduz trinta e cinco contos de Guy de Maupassant. E, como escreve no prefácio, que fez para os Contos e Novelas do autor de Horla e A Casa Tellier: «Maupassant agita-se neste mundo de dor, de violência, neste mundo sôfrego e inquieto que quer e não sabe o que quer agita-se violento e violentado como qualquer outro seu irmão de condição, esmagado de mistério e de ansiedade, buscando um sentido de vida, sentindo essa mesma vida fugir-lhe como areia por entre os dedos que queriam prender tudo, segurar tudo. Truculento, capaz de escárnio, destruidor de conformações morais e sociais, Maupassant não pode afinal reprimir o impulso de amor e piedade que em si despertam os destroços que ele próprio causou. É como se a si próprio se destroçasse, é como se de si próprio se apiedasse.» -
Bel-AmiGeorges Duroy, de alcunha Bel-Ami, é um homem jovem e de belo físico. Um encontro ocasional mostra-lhe o caminho da ascensão social. Apesar da sua vulgaridade e ignorância, consegue integrar a alta sociedade apoiando-se nas amantes e no jornalismo. Cinco mulheres vão sucessivamente iniciá-lo nos mistérios da profissão, nos segredos da vida mundana e assegurar-lhe o êxito ambicionado. Nesta sociedade parisiense, em plena expansão capitalista e colonial, a Imprensa, a política e a finança estão estreitamente ligadas. E as mulheres educam, aconselham e manobram na sombra. Mas, por trás das combinações políticas e financeiras e do erotismo interesseiro, está a angústia que até um homem como Bel-Ami transporta consigo. Bel-Ami é um dos romances mais vezes transposto para o cinema. Em 2011 os realizadores Declan Donnellan e Nick Ormerod rodaram um novo filme, com os actores Robert Pattinson (no papel de Georges Duroy), Uma Thurman (Madeleine Forestier), Kristin Scott Thomas (Virginie) e Christina Ricci (Clotilde). -
Forte como a Morte (seguido de) Pierre e JeanInéditos em Portugal, dois romances-manifesto de Maupassant sobre vida e arte. Forte Como a Morte, cujo título é retirado de um verso do Cântico dos Cânticos («O amor é forte como a morte e o ciúme duro como o sepulcro»), é um romance no qual Maupassant recria a vida do pintor Olivier Bertin, célebre artista mundano. Bertin, pintor de retratos, vê passar pelo seu ateliê as mais belas mulheres de Paris.Um dia, apaixona-se por uma delas, a excepcional Anne de Guilleroy, que em breve se torna sua amante. Anos volvidos, o amor do pintor e da modelo transformou-se em algo mais estável que, contudo, se altera com o regresso da filha de Anne, Anette, o retrato vivo da mãe em nova e por quem o pintor desenvolve uma paixão secreta.Uma belíssima meditação e estudo psicológico sobre a passagem do tempo e a sua influência sobre as paixões, o amor, e a arte.Pierre e Jean, romance manifesto de Maupassant, é o estudo psicológico de uma família dividida por um segredo, o de dois irmãos cuja vida tranquila é perturbada por uma herança deixada a apenas um deles.Em ambos os romances que constituem este volume, Maupassant fala da Imagem que projectamos nos outros e a Imagem que absorvemos dos outros e a influência do reconhecimento. «Maupassant é o grande escritor mundano francês da sua geração. A força dos seus personagens e das suas histórias veicula a imagem polifacetada da nossa sociedade.» Émile Zola -
Contos Escolhidos de Guy de MaupassantNa presente edição reúne-se uma selecção de contos daquele que é considerado o grande mestre do conto francês, e um dos seus maiores expoentes na história da literatura: Guy de Maupassant. A escolha dos contos deve-se a uma estreita colaboração entre Miguel Viqueira e Pedro Tamen, que os traduz, com a mão do grande poeta que é, de forma soberba. Da vasta obra literária que o autor nos deixou, foram escolhidos quarenta e dois contos, divididos em três partes: «Contos mundanos, amorosos, eróticos e galantes», «Contos inquietantes, de horror e de mistério» e «Contos exemplares». Esta recolha procura dar a conhecer aos leitores portugueses a maravilha que é a prosa deste grande escritor do século XIX.Ver por dentro: -
Bola de SeboUma diligência atravessa a Normandia ocupada pelas vitoriosas tropas prussianas, no século XIX. Na carruagem segue uma jovem, Élisabeth Rousset, conhecida por Bola de Sebo, e mais nove pessoas: um casal de comerciantes, dois casais da burguesia e da nobreza, duas freiras, uma democrata. Da jovem, sabe-se que é de vida fácil e virtude pouco recomendável. Olham-na com desconfiança, indignação e curiosidade.Na carruagem em fuga, aconchegam-se ou torpedeiam-se dez personagens inesquecíveis, e sobretudo a inesquecível personagem feminina, centro inocente e torpe desta novela.Bola de Sebo é, por ínvios caminhos – pela carne e espírito de uma mulher, a galante Élisabeth – uma apologia da dignidade humana e a expressão do revoltado sentimento de Maupassant perante a injustiça, a torpe ingratidão e o avassalador egoísmo da boa sociedade.Com pinceladas rápidas e crítica mordaz, Maupassant faz-nos um retrato de uma humanidade que tanto pode ser amável e generosa, como cínica e cruel. -
Bel-AmiThis is the story of a ruthlessly ambitious young man making it to the top in fin-de-siecle Paris. It is a novel about money, sex, and power, set against the background of the politics of the French colonization of North Africa. -
Mulheres na Vida (Contos e Novelas)É fácil, num escritor que deixou publicadas três centenas de contos e narrativas breves, organizar grupos dominados por um tema específico, um género literário, uma qualquer maneira de compreender os homens que ele mais de perto conheceu.E se a escolha preferiu aqui seis histórias onde a prostituição feminina intervém com decisivo papel, deve-se ao facto de pertencerem a este «grupo» três textos entre os mais prestigiados do autor: Mademoiselle Fifi, A Casa Tellier, Bola de Sebo; e deve-se ainda à circunstância, não menos importante, de o próprio autor durante a sua vida adulta ter sido um exacerbado sensual, um coleccionador de trezentas amantes — como ele se classificou — de ter morrido precocemente, vitimado por um mal adquirido em noites de delírio, entregue sem temores à promiscuidade dos bordéis de Paris.[…] Guy de Maupassant, com uma vida de apenas quarenta e três anos, ficou com representação larga na literatura francesa. As suas três centenas de contos e novelas são hoje constantemente reeditadas, bem mais do que os livros de outros contemporâneos seus que tantos defeitos lhe encontraram, que ao sabor de uma tão persistente má vontade o censuraram; e têm a companhia de seis romances, dois deles — Une vie (1883) e Bel-Ami (1885) — que podem considerar-se de uma essencial representação entre os exemplos mais marcantes do naturalismo então liderado pela altiva superioridade do «mestre» Émile Zola.Alberto Savinio, autor de um nada benevolente e muito injusto Maupassant e «l’Altro», faz na sua diatribe uma descoberta inquestionável: «A vida de Maupassant parece-se, ela própria, com uma novela à Maupassant.»[Aníbal Fernandes] -
A Vida ErranteGUY DE MAUPASSANT NA COLECÇÃO DE LITERATURA DE VIAGENS, DIRIGIDA POR CARLOS VAZ MARQUES «A Vida Errante é o relato de um regresso ao sul e já houve quem o considerasse uma espécie de testamento literário. Em fuga a uma Paris de feira, Guy de Maupassant parte para Florença, continua para Génova, desce para a Sicília e depois de passar pela Argélia termina na Tunísia, frente a uma porta onde imagina a Julieta árabe que nunca virá a encontrar. Discípulo de Flaubert, Maupassant aprendeu junto do seu mestre as virtudes literárias da atenção, do rigor e do detalhe. A riqueza pormenorizada com que descreve monumentos e hábitos quotidianos, locais históricos e tabernas banais segue de perto a grande lição que ele próprio conta ter recebido do autor de Madame Bovary: ‘Flaubert dizia por vezes: Podemos imaginar o deserto, as Pirâmides, a Esfinge, antes de os termos visto; mas o que não se imagina de todo é a cabeça de um barbeiro turco agachado à frente da sua porta.’ Trocando o turco por um árabe, Guy de Maupassant foi lá e viu e soube contá-lo.» -
YvettePublicado em 1884, Yvette é uma das mais famosas novelas de Maupassant.Cortejada pelo elegante Jean de Servigny, a ingénua Yvette toma, pouco a pouco, consciência do meio social equívoco em que a sua mãe, uma aventureira, a faz viver. Evitando todo o recurso ao melodrama, Maupassant descreve com subtileza o percurso sentimental de Yvette.
-
Vemo-nos em AgostoTodos os anos, a 16 de agosto, Ana Magdalena Bach apanha o ferry que a leva até à ilha onde a mãe está enterrada, para visitar o seu túmulo. Estas viagens acabam por ser um convite irresistível para se tornar uma pessoa diferente durante uma noite por ano.Ana é casada e feliz há vinte e sete anos e não tem motivos para abandonar a vida que construiu com o marido e os dois filhos. No entanto, sozinha na ilha, Ana Magdalena Bach contempla os homens no bar do hotel, e todos os anos arranja um novo amante. Através das sensuais noites caribenhas repletas de salsa e boleros, homens sedutores e vigaristas, a cada agosto que passa Ana viaja mais longe para o interior do seu desejo e do medo escondido no seu coração.Escrito no estilo inconfundível e fascinante de García Márquez, Vemo-nos em Agosto é um hino à vida, à resistência do prazer apesar da passagem do tempo e ao desejo feminino. Um presente inesperado de um dos melhores escritores que o mundo já conheceu. A tradução é de J. Teixeira de Aguilar. -
Deus na EscuridãoEste livro explora a ideia de que amar é sempre um sentimento que se exerce na escuridão. Uma aposta sem garantia que se pode tornar absoluta. A dúvida está em saber se os irmãos podem amar como as mães que, por sua vez, amam como Deus. -
O ColecionadorNo mais recente e trepidante thriller de Daniel Silva, autor n.º 1 da lista dos mais vendidos do The New York Times, Gabriel Allon embarca na busca de um quadro roubado de Vermeer e descobre uma conspiração que poderia levar o mundo à beira do Armagedão nuclear.Na manhã seguinte à gala anual da Venice Preservation Society, Gabriel Allon, restaurador de quadros e espião lendário, entra no seu bar preferido da ilha de Murano e aí encontra o general Cesare Ferrari, comandante da Brigada de Arte, que aguarda, ansioso, a sua chegada. Os carabinieri tinham feito uma descoberta assombrosa na villa amalfitana de um magnata sul-africano morto em circunstâncias suspeitas: uma câmara acouraçada secreta que continha uma moldura e um esticador vazios cujas dimensões coincidiam com as do quadro desaparecido mais valioso do mundo. O general Ferrari pede a Gabriel para encontrar discretamente a obra-prima antes que o seu rasto se volte a perder. - Esse não é o vosso trabalho?- Encontrar quadros roubados? Teoricamente, sim. Mas o Gabriel é muito melhor a fazê-lo do que nós.O quadro em questão é O concerto de Johannes Vermeer, uma das treze obras roubadas do Museu Isabella Stewart Gardner de Boston, em 1990. Com a ajuda de uma aliada inesperada, uma bela hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel não demora a descobrir que o roubo do quadro faz parte de uma tramoia ilegal de milhares de milhões de dólares na qual está implicado um indivíduo cujo nome de código é «o colecionador», um executivo da indústria energética estreitamente vinculado às altas esferas do poder na Rússia. O quadro desaparecido é o eixo de um complô que, caso seja bem-sucedido, poderia submeter o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para o desmantelar, Gabriel terá de perpetrar um golpe de extrema audácia enquanto milhões de vidas estão presas por um fio. -
O EscritórioDawn Schiff é uma mulher estranha. Pelo menos, é o que toda a gente pensa na Vixed, a empresa de suplementos nutricionais onde trabalha como contabilista. Dawn nunca diz a coisa certa. Não tem amigos. E senta-se todos os dias à secretária, para trabalhar, precisamente às 8h45 da manhã.Talvez seja por isso que, certa manhã, quando Dawn não aparece para trabalhar, a sua colega Natalie Farrell – bonita, popular e a melhor vendedora da empresa há cinco anos consecutivos – se surpreenda. E mais ainda quando o telefone de Dawn toca e alguém do outro lado da linha diz apenas «Socorro».Aquele telefonema alterou tudo… afinal, nada liga tanto duas pessoas como partilhar um segredo. E agora Natalie está irrevogavelmente ligada a Dawn e vê-se envolvida num jogo do gato e do rato. Parece que Dawn não era simplesmente uma pessoa estranha, antissocial e desajeitada, mas estava a ser perseguida por alguém próximo.À medida que o mistério se adensa, Natalie não consegue deixar de se questionar: afinal, quem é a verdadeira vítima? Mas uma coisa é clara: alguém odiava Dawn Schiff. O suficiente para a matar.«NÃO COMECE UM LIVRO DE FREIDA McFADDEN A ALTAS HORAS DA NOITE.NÃO O VAI CONSEGUIR LARGAR!» AMAZON«O ESCRITÓRIO É UM THRILLER TENSO E VICIANTE DA AUTORA MAIS ADORADA DO MOMENTO.» GOODREADS -
Os Meus Dias na Livraria MorisakiEsta é uma história em que a magia dos livros, a paixão pelas coisas simples e belas e a elegância japonesa se unem para nos tocar a alma e o coração.Estamos em Jimbocho, o bairro das livrarias de Tóquio, um paraíso para leitores. Aqui, o tempo não se mede da mesma maneira e a tranquilidade contrasta com o bulício do metro, ali ao lado, e com os desmesurados prédios modernos que traçam linhas retas no céu.Mas há quem não conheça este bairro. Takako, uma rapariga de 25 anos, com uma existência um pouco cinzenta, sabe onde fica, mas raramente vem aqui. Porém, é em Jimbocho que fica a livraria Morisaki, que está na família há três gerações: um espaço pequenino, num antigo prédio de madeira. Estamos assim apresentados ao reino de Satoru, o excêntrico tio de Takako. Satoru é o oposto de Takako, que, desde que o rapaz por quem estava apaixonada lhe disse que iria casar com outra pessoa, não sai de casa.É então que o tio lhe oferece o primeiro andar da Morisaki para morar. Takako, que lê tão pouco, vê-se de repente a viver entre periclitantes pilhas de livros, a ter de falar com clientes que lhe fazem perguntas insólitas. Entre conversas cada vez mais apaixonadas sobre literatura, um encontro num café com um rapaz tão estranho quanto tímido e inesperadas revelações sobre a história de amor de Satoru, aos poucos, Takako descobre uma forma de falar e de estar com os outros que começa nos livros para chegar ao coração. Uma forma de viver mais pura, autêntica e profundamente íntima, que deixa para trás os medos do confronto e da desilusão. -
ManiacMANIAC é uma obra de ficção baseada em factos reais que tem como protagonista John von Neumann, matemático húngaro nacionalizado norte-americano que lançou as bases da computação. Von Neumann esteve ligado ao Projeto Manhattan e foi considerado um dos investigadores mais brilhantes do século XX, capaz de antecipar muitas das perguntas fundamentais do século XXI. MANIAC pode ser lido como um relato dos mitos fundadores da tecnologia moderna, mas escrito com o ritmo de um thriller. Labatut é um escritor para quem “a literatura é um trabalho do espírito e não do cérebro”. Por isso, em MANIAC convergem a irracionalidade do misticismo e a racionalidade própria da ciência -
Uma Noite na Livraria Morisaki - Os meus Dias na Livraria Morisaki 2Sim, devemos regressar onde fomos felizes. E à livraria Morisaki, lugar de histórias únicas, voltamos com Takako, para descobrir um dos romances japoneses mais mágicos do ano.Estamos novamente em Tóquio, mais concretamente em Jimbocho, o bairro das livrarias, onde os leitores encontram o paraíso. Entre elas está a livraria Morisaki, um negócio familiar cuja especialidade é literatura japonesa contemporânea, há anos gerida por Satoru, e mais recentemente com a ajuda da mulher, Momoko. Além do casal, a sobrinha Takako é presença regular na Morisaki, e é ela quem vai tomar conta da livraria quando os tios seguem numa viagem romântica oferecida pela jovem, por ocasião do aniversário de casamento.Como já tinha acontecido, Takako instala-se no primeiro andar da livraria e mergulha, instantaneamente, naquele ambiente mágico, onde os clientes são especiais e as pilhas de livros formam uma espécie de barreira contra as coisas menos boas do mundo. Takako está entusiasmada, como há muito não se sentia, mas… porque está o tio, Satoru, a agir de forma tão estranha? E quem é aquela mulher que continua a ver, repetidamente, no café ao lado da livraria?Regressemos à livraria Morisaki, onde a beleza, a simplicidade e as surpresas estão longe, bem longe de acabar. -
Uma Brancura LuminosaUm homem conduz sem destino. Ao acaso, vira à direita e à esquerda até que chega ao final da estrada na orla da floresta e o seu carro fica atolado. Pouco depois começa a escurecer e a nevar. O homem sai do carro e, em vez de ir à procura de alguém que o ajude, aventura-se insensatamente na floresta escura, debaixo de um céu negro e sem estrelas. Perde-se, quase morre de frio e de cansaço, envolto numa impenetrável escuridão. É então que surge, de repente, uma luz.Uma Brancura Luminosa é a mais recente obra de ficção de Jon Fosse, Prémio Nobel de Literatura de 2023. Uma história breve, estranhamente sublime e bela, sobre a existência, a memória e o divino, escrita numa forma literária única capaz de assombrar e comover.Tradução do norueguês de Liliete Martins.Os elogios da crítica:«Uma introdução perfeita à obra de Jon Fosse.» The Telegraph«Inquietante e lírico, este pequeno livro é uma introdução adequadamente enigmática à obra de Fosse e um bom ponto de partida para se enfrentar os seus romances mais vastos e experimentais.» Financial Times - Livro do Ano 2023«Uma Brancura Luminosa é, muito simplesmente, grande literatura.» Dagbladet