Darwin - Uma Vida de Ciência
Charles Darwin será, talvez, entre os cientistas, aquele cujo trabalho é por todos mais facilmente identificado: o «pai» da teoria da evolução, o reconhecido fundador de uma revolução no modo de pensar a origem da vida não deixa ninguém indiferente. E foi assim desde o seu tempo: admirado por uns, que viam no seu trabalho a resposta que faltava às suas próprias interrogações, mas odiado também por muitos, que sentiam naquela teoria uma ameaça à religião e ao pensamento estabelecidos. Esta biografia junta o fascinante drama humano da vida de uma grande personagem a uma clara abordagem das suas contribuições para o conhecimento científico. Revela os seus antecedentes de estudante pouco interessado. Mostra como uma viagem de cinco anos mudou toda a sua vida. Mas, acima de tudo, apresenta-nos o percurso do cientista e a obra que lhe conferiu imortalidade. E como ela tem vindo ainda a exercer influência no conhecimento actual, ajudando-nos a compreender, por exemplo, como se formaram as galáxias ou que relação tem a teoria da selecção natural com a nova ciência do caos. Com uma escrita absorvente e apelativa, este é um trabalho valioso para qualquer pessoa que queira compreender a história do evolucionismo, mas também a vida e a época de um homem que conseguiu iluminar as gerações vindouras a respeito do percurso da vida no passado.
| Editora | Publicações Europa-América |
|---|---|
| Coleção | Grandes Biografias |
| Categorias | |
| Editora | Publicações Europa-América |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Michael White, John Gribbin |
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Darwin em 90 Minutos"Sentir-me-ia mais honrado em descender de um macaco do que de um criacionista ignorante!" terá afirmado publicamente, mais ou menos, T.H. Huxley, grande amigo, admirador e defensor de Darwin. Isto num meio de século o período vitoriano em que dominavam as cabeças que, de uma forma irónica, pareciam subtrair-se à teoria de Darwin: não evoluíam. O mesmo obscurantismo reinante que o levou a ocultar durante décadas a sua descoberta da selecção natural. -
Arte AssassinaO homicida mais famoso da história tem um discípulo? mas agora na Londres do século XXI. Em todos os seus anos de serviço, o inspetor-chefe Jack Pendragon nunca tinha visto um cadáver como aquele. Estranhamente mutilado e dramaticamente «esculpido», assemelhava-se à pintura surrealista O Filho do Homem, de Magritte. Essa constatação tornava o crime ainda mais macabro e preocupante. Revelava ser um homicídio calculista, premeditado e que antevia um serial killer. E rapidamente começaram a surgir novos crimes, todos eles encenados para se parecerem com pinturas surrealistas. Londres, final do século XIX. Em Whitechapel, alguém, que permanece por identificar até hoje, cometeu uma série de sádicos assassinatos. Embora, neste caso, fossem prostitutas, a realidade é que as mutilações feitas nos corpos das vítimas são em tudo semelhantes, carregadas de simbolismos grotescos. Apesar de distanciado por um século, este serial killer apresenta uma mentalidade tão patologicamente brilhante que todas as provas se tornam escorregadias e inconclusivas. Mas Jack Pendragon está determinado. Desta vez o assassino não vai ficar incógnito, não vai escapar?Michael White foi músico profissional, editor de ciência da revista GQ e consultor da série The Science of the Impossible, do Discovery Channel, conferencista de temas científicos, colunista de jornais. Publicou a sua primeira obra em 1991, sendo actualmente autor de 33 livros, nomeadamente os best sellers Equinócio, O Segredo dos Médicis e O Anel dos Bórgia. Foi seleccionado para o Prémio Aventis e venceu o Prémio Bookman para o melhor livro de divulgação científica de 1998 pela sua biografia de Isaac Newton, The Last Sorcerer. Vive em Sydney, na Austrália, com a mulher e os quatro filhos.Ver por dentro: -
O Anel dos BórgiaUma família poderosa, uma conjura para matar uma rainha, um assassino à solta, passado e presente em duas histórias inesquecíveis ligadas pelo anel dos Bórgia. Michael White foi músico profissional, editor de ciência da revista GQ e consultor da série The Science of the Impossible, do Discovery Channel, conferencista de temas científicos, colunista de jornais. Publicou a sua primeira obra em 1991, sendo actualmente autor de 33 livros, nomeadamente os best sellers Equinócio, O Segredo dos Médicis e O Anel dos Bórgia. Foi seleccionado para o Prémio Aventis e venceu o Prémio Bookman para o melhor livro de divulgação científica de 1998 pela sua biografia de Isaac Newton, The Last Sorcerer. Vive em Sydney, na Austrália, com a mulher e os quatro filhos. -
Arte AssassinaEm todos os seus anos de serviço, o inspetor-chefe Jack Pendragon nunca tinha visto um cadáver como aquele. Estranhamente mutilado e dramaticamente «esculpido», assemelhava-se à pintura surrealista O Filho do Homem, de Magritte. Essa constatação tornava o crime ainda mais macabro e preocupante. Revelava ser um homicídio calculista, premeditado e que antevia um serial killer. E rapidamente começaram a surgir novos crimes, todos eles encenados para se parecerem com pinturas surrealistas. Londres, final do século XIX. Em Whitechapel, alguém, que permanece por identificar até hoje, cometeu uma série de sádicos assassinatos. Embora, neste caso, fossem prostitutas, a realidade é que as mutilações feitas nos corpos das vítimas são em tudo semelhantes, carregadas de simbolismos grotescos. Apesar de distanciado por um século, este serial killer apresenta uma mentalidade tão patologicamente brilhante que todas as provas se tornam escorregadias e inconclusivas. Mas Jack Pendragon está determinado. Desta vez o assassino não vai ficar incógnito, não vai escapar… -
História da Ciência - De 1543 ao PresenteNeste livro épico, John Gribbin conta a história das pessoas que fizeram a ciência e os tempos turbulentos em que viveram. Ficamos a conhecer a suas vidas pessoais, as suas manias privadas e as qualidades mais lúcidas que levaram às grandes descobertas.Descobrimos o contexto em que as experiências evoluíram, os apoios e as contribuições anteriores mas também as oposições, os erros e os enganos. Assim como existem as figuras famosas, tais como Copérnico, Darwin e Einstein, também se descobrem obscuros, excêntricos, até mesmo loucos cientistas. A ciência foi feita por génios, mas também por aventureiros, por pesquisadores isolados e por equipas em colaboração, pela cobiça e fama, mas muito mais por curiosidade e desejo de encontrar explicações.Transmitindo toda a excitação da descoberta, esta obra dá-nos uma visão das mentes e dos corações dos cientistas que tanto contribuíram para o mundo ser o que é hoje e para a compreensão que temos de nós e do universo. -
O Buraco No Céu - A Ameaça do Homem à Camada de OzonoA camada de ozono,o nosso filtro protector contra a radiação ultravioleta emitida pelo Sol,está a ser destruída a um ritmo alarmante.Os clorofluorcarbonetos,gases utilizados em: - aerossóis - embalagem de alimentos - espuma de estofos - fluidos de frigoríficossão os grandes responsáveis.Ao serem libertados na atmosfera - seis vezes mais depressa do que a natureza os consegue remover - acumulam-se na estratosfera e são decompostos fotoquimicamente pela luz solar,originando produtos que catalizam a decomposição do ozono. A destruição da camada de ozono terá como consequências: - o aumento do cancro cutâneo,das cataratas e de outras doenças; - a destruição de colheitas e a morte dos animais, - a perturbação do clima mundial e dos sistemas de apoio da vida. O «buraco» no ozono é hoje do tamanho do monte Everest.Se não agirmos Já, o alastramento do «buraco» poderá prosseguir,provocando danos irreparáveis na biosfera terrestre. Um livro que deverá ser lido por todos aqueles que se preocupam com o destino da Terra. -
Maquiavel, O IncompreendidoMaquiavélico. Maquiavelismo. É universalmente reconhecida a conotação fortemente negativa destes termos. Mas quem foi o homem — ou diabo, como muitos gritaram — que lhes deu origem? Quem foi MAQUIAVEL?A verdade é que ele foi um homem extraordinário, que viveu numa época extraordinária: um pensador e teórico brilhante, um diplomata consumado. Maquiavel conheceu algumas das pessoas mais importantes do Renascimento, de reis a papas, do tirano César Bórgia ao genial Leonardo da Vinci. Quando a sua sorte mudou, Maquiavel retirou-se para o campo e dedicou-se a passar para o papel a sua vasta experiência. O resultado foi O Príncipe, uma das obras mais importantes no cânone ocidental e um livro que está à venda há mais de meio milénio, mas também grande causa da má fama do seu autor, fazendo com que a posteridade o conhecesse como um demónio corrupto, sedento de poder, cujas obras encorajaram tiranos a matar e a controlar. Numa narrativa envolvente, fruto de aturada investigação, o famoso biógrafo Michael White conta a história da vida de Maquiavel e revela como, ao longo de quinhentos anos, as suas ideias têm sido mal interpretadas e o seu nome indevidamente empregue. -
Superciência - Um Cientista Investiga o OcultoDo autor de À Procura de Vida no Universo e de Ficheiros Secretos - A Verdade, surge, uma vez mais, uma obra dedicada à exploração e ao desvendar de muitos dos fenómenos que têm intrigado e desconcertado, ou deslumbrado, as mentes humanas ao longo dos tempos.Raramente um cientista foca o seu olhar analítico e não dogmático em fenómenos como os Ovnis, a Astrologia, o Vodu e os zombies, os raptos e as experiências com extra-terretres, as colisões de asteróides e os detectives PSI, mas Michael White, fá-lo, e de forma brilhante; como o leitor poderá descobrir ao ler esta obra fascinante. -
Génesis - As Origens do Homem e do UniversoDe onde vimos? Uma das maiores conquistas da ciência é que ela pode hoje tentar dar uma resposta a questão tão profunda. Com notável clareza, John Gribbin descreve as mais recentes descobertas em Física e Biologia, que lançaram nova, e por vezes brilhante, luz sobre as origens da vida e da Humanidade, dentro da moldura envolvente do Universo. O autor inicia a sua história cósmica cerca de quinze biliões de anos atrás, segundos depois do big bang da criação, e guia-nos através das imensidões do tempo e do espaço até à vida actual na Terra. Mostra-nos assim que somos um produto inevitável do Universo que habitamos e interroga-se sobre o que isso nos ensina no que diz respeito às hipóteses da descoberta de vida inteligente noutros locais, bem como sobre o destino último do homem.
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O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.
