De Palavra em Punho
Inclui poemas de:
Jaime Cortesão Fernando Pessoa António Aleixo Edmundo Bettencourt José Gomes Ferreira Vitorino Nemésio Armindo Rodrigues António Gedeão Miguel Torga Adolfo Casais Monteiro Manuel da Fonseca Políbio Gomes dos Santos Luís Veiga Leitão Joaquim Namorado José Blanc Portugal Álvaro Feijó Mário Dionísio Papiniano Carlos Fernando Namora João José Cochofel Jorge de Sena Sophia de Mello Breyner Andresen Egito Gonçalves Raul de Carvalho Sidónio Muralha Carlos de Oliveira José Saramago Reinaldo Ferreira Eugénio de Andrade Vasco Lima Couto Mário-Henrique Leiria Natália Correia Alexandre ONeill António Ramos Rosa António Reis Daniel Filipe Fernando Lemos David Mourão-Ferreira Alberto de Lacerda António Maria Lisboa Carlos Eurico da Costa Fernando Guimarães João Rui de Sousa Ana Hatherly Fernando Echevarría Fernando Miguel Bernardes José Afonso Albano Martins Henrique Segurado Maria Alberta Meneres António Cabral António José Forte E. M. de Melo e Castro José Bento Rui Knopfli António Rebordão Navarro Cristovam Pavia Eduardo Olímpio Ferreira Guedes Manuel Simões Ruy Belo Pedro Tamen Luís Pignatelli Emanuel Félix Francisco Delgado Manuel Alegre Fernando Assis Pacheco José Augusto Seabra José Carlos Ary dos Santos José Carlos González José Correia Tavares Maria Teresa Horta Armando da Silva Carvalho Casimiro de Brito Fernando J. B. Martinho Fiama Hasse Pais Brandão Luísa Ducla Soares Luiza Neto Jorge José Carlos de Vasconcelos Rui Namorado Gastão Cruz Eduardo Guerra Carneiro José Mário Branco Vasco Graça Moura Álamo de Oliveira Manuel Alberto Valente J. H. Santos Barros J. H. Borges Martins Joaquim Pessoa José Manuel Mendes Vasco Pereira da Costa Hélia Correia Urbano Bettencourt José Fanha José Jorge Letria
| Editora | Campo das letras |
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| Categorias | |
| Editora | Campo das letras |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | José Fanha |
José Fanha nasceu em Lisboa e licenciou-se em arquitetura. Poeta e declamador, participou em milhares de sessões de animação cultural, acompanhando o grupo dos chamados badaleiros, em que participavam José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Francisco Fanhais, Manuel Freire, José Jorge Letria, Carlos Alberto Moniz, Fausto, entre outros. É autor de histórias e poesia para a infância, dramaturgo e dramaturgista, autor de letras para canções e textos para rádio, guionista de televisão e cinema. Tem dirigido Oficinas de Poesia e de Escrita além de desenvolver trabalho intenso de divulgação de poesia e promoção do livro e da leitura em Bibliotecas e escolas um pouco por todo o país.
A história de como era Portugal antes da Revolução dos Cravos, contada de forma fantástica e complexa, heroica, divertida e contraditória, mas maravilhosa e verdadeira.
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Esdrúxulas, Graves e Agudas - Magrinhas e BarrigudasAs palavras não são todas iguais. Há palavras magrinhas e barrigudas e todas elas se distinguem pela sua acentuação. Nestas pequenas histórias e poemas, as palavras ganham vida e brincam umas com as outras, participando num jogo feito de monossílabos e polissílabos, de tils e acentos circunflexos, de palavras agudas, graves e esdrúxulas, que, afinal, é o jogo da nossa língua! -
O Meu Amigo Zeca Tum-TumE tudo começou num grande encontrão. A minha história e a do Zeca começou assim mas antes de terminar muita coisa vai acontecer porque a minha escola é um mundo onde habitam alunos muito diferentes, eu, o Zeca, o Pirapóra, o Tiago Ping-Pong, a Maria Sarabandovitch e ou outros, muitos outros, todos diferentes e todos iguais uma história fantástica cheia de voltas e reviravoltas onde José Fanha nos conta, como só ele sabe fazer, uma história que se podia passar em qualquer escola do nosso país. Tema abordado: Interculturalidade Com a globalização e as suas implicações raciais, culturais e socioeconómicas, a interculturalidade ganhou uma dimensão acrescida e tem na Escola e nos seus agentes um meio efectivo de aplicação. O que se pretende transmitir é a necessidade de uma sociedade sem diferenças, onde haja espaço para todos, sem qualquer tipo de discriminação. Com O Meu Amigo Zeca Tum Tum, conceitos como igualdade, tolerância ou cidadania global deixam de ser abstracções para os jovens são realidades que eles conhecem de todos os dias. -
Era Uma Vez a RepúblicaJá passaram 100 anos depois dessa data tão importante para a nossa História recente que é o 5 de Outubro de 1910 em que terminou a Monarquia e se deu a implantação da República. São muitas as perguntas que colocamos quando se fala do 5 de Outubro de 1910. Será que saberemos o que é uma República? Qual é a diferença entre a República e a Monarquia? Quem concebeu O Mapa Cor-de-Rosa? Como é que nasceu o Hino Nacional? Como é que se escolheu a Nova bandeira portuguesa? Quem é que era eleito para o Parlamento? O que é a Maçonaria? E a Carbonária? Porque é que assassinaram o Rei D. Carlos? Quem foi Afonso Costa? Porque é que chamavam o Presidente-rei a Sidónio Pais? -
A Namorada Japonesa do Meu AvôNuma escrita repleta de afectos, José Fanha apresenta-nos o seu novo livro A namorada japonesa do meu avô.Fala-nos de um tempo em que já não há lugar para o croché, para o jogo de cartas e bordados Hoje, as pessoas com mais de 60 anos, encontram motivos para aderir às redes sociais nas páginas do Facebook, na Internet, etc.O principal objectivo é manter contactos com os amigos, familiares, fazer novos amigos, fugir à solidão, enfim, comunicar com o mundo inteiro!"O avô lá mudou a fotografia do Facebook e alguns dias depois estava superfeliz e entrou-me pelo quarto dentro estava eu a estudar para o teste de Geografia do dia seguinte.- Agora sim! Agora é que isto vai para a frente!Devo dizer que estas súbitas alegrias do avô Jaime começavam a deixar-me preocupado. Atrás de uma alegria vinha, muitas vezes, algum disparate - Arranjei uma namorada, Zezinho! -
As orelhas voadorasSão 48 páginas de ilustrações, com um animado texto dirigido aos mais pequeninos acerca do valor do silêncio e da aprendizagem da auscultação dos autênticos acordes da natureza, de forma a se perceber a diferença entre o ruído que prejudica e a sonoridade que nos fala de tudo o que nos rodeia. Um belo instrumento didático-pedagógico! -
João Pé de Feijão e Milady do Seu CoraçãoHá muito, muito tempo, vivia numa aldeia um menino pobre chamado João, que um dia aceitou trocar a sua vaca por feijões mágicos. Não acreditas em feijões mágicos? Pois bem podes acreditar, porque, nesta história antiga, esses feijões ajudaram o João a ficar rico.Recentemente, aconteceu algo semelhante, numa cidade aqui bem perto. Um outro menino, também chamado João, vivia feliz com a sua mãe e a sua amiga Milady, que era uma vaca. Sim, leste bem: uma vaca. Ela tinha uma vida tranquila na varanda da casa doJoão até ao dia em que...Queres saber o que aconteceu a seguir? Lê esta história, em que não falta magia, humor e fantasia! -
Na Minha Rua - A Rua do Poeta VoadorO 4º livro da Coleção "Na Minha Rua", com a chancela RTP e Zig Zag. Escrito por José Fanha e ilustrações de Chico Bolila, uma história que leva os meninos à imaginação pura. Das asas da imaginação do poeta voador nascem ruas sem princípio e poemas sem fim, nascem polícias de louça e andorinhas constipadas, chocolates de chapéu alto e senhores de leite. Nesta rua onde há de tudo, mas não cabe nada, partimos na maior viagem das nossas vidas sem sair do mesmo lugar. Um livro cheio de fantasia, histórias de amor e coisas e muitas gargalhadas. -
Era Uma Vez Eu"Era uma Vez Eu traz-nos pequenas histórias que povoam as memórias de José Fanha, episódios de quando o autor era um rapazinho. Escritas do ponto de vista e com a simplicidade de uma criança, cheias de humor e de autenticidade, cada história revela a sabedoria e beleza com que os mais pequenos interpretam o que os rodeia. «Nas palavras dos livros fui tudo o que queria ser. Foram livros e livros, aventuras e mais aventuras. Nas suas palavras dei a volta ao mundo em 80 dias com o Sr. Fogg, fui ao centro da Terra numa expedição, desci ao fundo do mar no submarino Nautilus. E podia contar-vos muitas mais aventuras que vivi. Se quiseres conhecer essas e ainda muitas outras mais, é fácil. Basta leres os livros e deixar a imaginação voar.» -
Marinheiro de Outras LuasAmarás o pássarocantando.Amarás a luarespirandosobre o corpo das mulherese das cidades.Não hesites.Ama em cada instantea música que nasce e nunca voltará. (...) -
Memórias de um Lobo MauEra uma vez um Lobo Mau... mesmo muito, muito mau! Mas será que foi sempre assim? Não contes este segredo a ninguém, mas a verdade é que o Lobo Mau dos contos de fadas nem sempre foi um dos vilões mais terríveis. Houve tempos em que era apenas um lobo pequenote, cheio de sonhos, ambições e esperanças. O que ele queria mesmo era viajar pelo mundo e escrever a sua própria história. Mas a vida não está fácil para os lobos! Nao acreditas? De aventura em aventura, entre episódios hilariantes, e outros aterradores, fica a saber toda a verdade sobre as origens do Lobo Mau, reveladas em primeira mão pelo próprio.
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Tal como És- Versos e Reversos do RyokanAntologia poética do monge budista Ryokan, com tradução a partir do original japonês. -
TisanasReedição das Tisanas de Ana Hatherly, poemas em prosa que ocuparam grande parte da vida da poeta e artista. -
NocturamaOs poemas são a exasperação sonhada As palavras são animais esquivos, imprecisos e noturnos. É desse pressuposto que Nocturama lança mão para descobrir de que sombras se densifica a linguagem: poemas que se desdobram num acordeão impressionante, para nos trazerem de forma bastante escura e às vezes irónica a suprema dúvida do real. -
Primeiros Trabalhos - 1970-19791970-1979 é uma selecção feita pela autora, da sua escrita durante esse mesmo período. Uma parte deste livro são trabalhos nunca publicados, onde constam excertos do seu diário, performances e notas pessoais. A maioria dos textos foram publicados ao longo da década de setenta, em livros que há muito se encontram esgotados, mesmo na língua original.“Éramos tão inocentes e perigosos como crianças a correr por um campo de minas.Alguns não conseguiram. A alguns apareceram-lhes mais campos traiçoeiros. E algunsparece que se saíram bem e viveram para recordar e celebrar os outros.Uma artista enverga o seu trabalho em vez das feridas. Aqui está então um vislumbredas dores da minha geração. Frequentemente bruto, irreverente—mas concretizado,posso assegurar, com um coração destemido.”-Patti SmithPrefácio de Rafaela JacintoTradução de cobramor -
Horácio - Poesia CompletaA obra de Horácio é uma das mais influentes na história da literatura e da cultura ocidentais. Esta é a sua versão definitiva em português.Horácio (65-8 a.C.) é, juntamente com Vergílio, o maior poeta da literatura latina. Pela variedade de vozes poéticas que ouvimos na sua obra, estamos perante um autor com muitos rostos: o Fernando Pessoa romano. Tanto a famosa Arte Poética como as diferentes coletâneas que Horácio compôs veiculam profundidade filosófica, mas também ironia, desprendimento e ambivalência. Seja na sexualidade franca (censurada em muitas edições anteriores) ou no lirismo requintado, este poeta lúcido e complexo deslumbra em todos os registos. A presente tradução anotada de Frederico Lourenço (com texto latino) é a primeira edição completa de Horácio a ser publicada em Portugal desde o século XVII. As anotações do professor da Universidade de Coimbra exploram as nuances, os intertextos e as entrelinhas da poética de Horácio, aduzindo sempre que possível paralelo de autores portugueses (com destaque natural para Luís de Camões e Ricardo Reis). -
Um Inconcebível AcasoNo ano em que se celebra o centenário de Wisława Szymborska, e coincidindo com a data do 23º aniversário da atribuição do prémio Nobel à autora, as Edições do Saguão e a tradutora Teresa Fernandes Swiatkiewicz apresentam uma antologia dos seus poemas autobiográficos. Para esta edição foram escolhidos vinte e seis poemas, divididos em três partes. Entre «o nada virado do avesso» e «o ser virado do avesso», a existência e a inexistência, nesta selecção são apresentados os elementos do que constituiu o trajecto e a oficina poética de Szymborska. Neles sobressai a importância do acaso na vida, o impacto da experiência da segunda grande guerra, e a condição do ofício do poeta do pós-guerra, que já não é um demiurgo e, sim, um operário da palavra que a custo trilha caminho. Nos poemas de Wisława Szymborska esse trajecto encontra sempre um destino realizado de forma desarmante entre contrastes de humor e tristeza, de dúvida e do meter à prova, de inteligência e da ingenuidade de uma criança, configurados num território poético de achados entregues ao leitor como uma notícia, por vezes um postal ilustrado, que nos chega de um lugar que sabemos existir, mas que muito poucos visitam e, menos ainda, nos podem dele dar conta. -
AlfabetoALFABET [Alfabeto], publicado em 1981, é a obra mais conhecida e traduzida de Inger Christensen.Trata-se de um longo poema sobre a fragilidade da natureza perante as ameaças humanas da guerra e da devastação ecológica. De modo a salientar a perfeição e a simplicidade de tudo o que existe, a autora decidiu estruturar a sua obra de acordo com a sequência de números inteiros de Fibonacci, que está na base de muitas das formas do mundo natural (como a geometria da pinha, do olho do girassol ou do interior de certas conchas). Como tal, Alfabeto apresenta catorze secções, desde a letra A à letra N, sendo que o número de versos de cada uma é sempre a soma do número de versos das duas secções anteriores. Ao longo destes capítulos, cada vez mais extensos, Christensen vai assim nomeando todas as coisas que compõem o mundo.Este livro, verdadeiramente genesíaco, é a primeira tradução integral para português de uma obra sua. -
Fronteira-Mátria - [Ou Como Chegamos Até Aqui]Sou fronteiradois lados de lugar qualquerum pé em cada território.O ser fronteiriço énascer&serde todo-lugar/ lugar-nenhum.(…)Todas as coisas primeiras são impossíveis de definir. Fronteira-Mátria é um livro que traz um oceano ao meio. Neste projeto original que une TERRA e MAZE, há que mergulhar fundo para ler além da superfície uma pulsão imensa de talento e instinto.Toda a criação é um exercício de resistência. Aqui se rimam as narrativas individuais, com as suas linguagens, seus manifestos, suas tribos, mas disparando flechas para lá das fronteiras da geografia, do território, das classes e regressando, uma e outra vez, à ancestral humanidade de uma história que é coletiva — a nossa. Veja-se a beleza e a plasticidade da língua portuguesa, a provar como este diálogo transatlântico é também a celebração necessária do que, na diferença, nos une.Todas as coisas surpreendentes são de transitória definição. Há que ler as ondas nas entrelinhas. Talvez o mais audacioso deste livro seja o servir de testemunho para muito mais do que as quatro mãos que o escrevem. Ficamos nós, leitores, sem saber onde terminam eles e começamos nós.Todas as coisas maravilhosas são difíceis de definir. Este é um livro para ouvir, sem sabermos se é poesia, se é música, se é missiva no vento. Se é uma oração antiga, ainda que nascida ainda agora pela voz de dois enormes nomes da cultura hip-hop de Portugal e do Brasil. Mátria carregada de futuro, anterior à escrita e à canção.Minês Castanheira