Nas ilustres palavras do Prof. Dr. Leandro Karnal, no prefácio desta obra: 'Pavinatto é um autor livre e, em dias de polarização, alguém que rejeita fórmulas e rótulos tem o dom de ser vaiado no Fla-Flu por ambas as torcidas.' O desconforto que este livro pode causar é desbancado pelo notável currículo de um jurista filósofo disposto à escrutinação da moral e ética oficiais sustentadas por entidades regulatórias disciplinadoras do comportamento humano. De maneira reiterada na história, sociedades distintas enfrentaram a necessidade de luta contra a opressão, culminando na ampliação do conceito de cidadão e, em seu ápice, da própria noção de pessoa humana. Nesta 'Declaração Universal dos Direitos da Pessoa Humana Fora do Armário', Tiago Pavinatto aponta que a igualdade deriva de uma necessidade civilizacional e jurídica. Se só posso ser integralmente sendo quem sou, o armário não é um velamento social, mas a negação do ser. A chave da decifração é a pessoa humana em si.
PAVINATTO é graduado, pós-graduado, Mestre e Doutor pela Faculdade de Direito da USP do Largo São Francisco, onde prepara sua Livre-Docência. Professor, advogado, palestrante, jornalista, filósofo conservador heterodoxo e polêmico pensador político, é autor de diversos títulos publicados pelo Grupo Almedina. Tornou-se uma das maiores audiências da televisão brasileira como apresentador do talk show diário sobre política Linha de Frente e como integrante do elenco fixo de comentaristas de outro programa diário de grande sucesso, o icônico Os Pingos Nos Is, ambos transmitidos pela Jovem Pan News.
A estupidez, por se sustentar da mentira, é fenômeno que odeia a verdade. Diferente do mentalmente incapaz, ou o estúpido é manipulador ou é um sujeito acomodado, sem curiosidade, puramente violento, preconceituoso ou revoltado. Tiago Pavinatto traz à luz o presente ensaio em decorrência do pesaroso reconhecimento da hegemonia da estupidez no mundo. É última ratio de que dispomos, em nossa insignificância, na arena do debate público dominado por vozes já credenciadas e firmadas em momentos menos venais, mas também por estúpidos desprovidos de qualquer conteúdo e qualidade para qualquer debate. Vozes alçadas à falsíssima, embora aparentemente legitimada, condição de autoridade para a discussão em decorrência de um estúpido carisma aferido por identificação de estupidez , através do domínio da oratória e da erística ou, ainda, pelo simples fato de serem de celebridades ou de meras famosidades, A Estética que o leitor tem em mãos foi realizada em plena pandemia, ainda em andamento, em condições muito agravadas, nas quais a padecemos neste país, em que a máxima estupidez detém o poder de subjugara ela a maioria, composta por enormes minorias, poder estatal aliado ao monopólio econômico, isto que aqui chegou, a bordo de caravelas, trazidas pelos ventos da modernidade então nascente.
Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, nunca foi herói ou vingador. Terrorista mercenário que extorquia os ricos e destroçava a vida dos pobres com sadismo bestial, foi um criminoso serial que promoveu uma simbiose entre o cangaço e o coronelismo e, na prática, tornou se um coronel itinerante de coronéis sedentarizados. Agente da miséria a soldo dos donos do poder que sempre lucraram com essa miséria, Lampião compartilhou com eles esse lucro: O proletariado miserável, pobre e mediano era vítima desse cangaceiro parasitário e sádico. A falsa estética do seu heroísmo, a grande mentira do mito de Lampião foi engendrada pelo comunismo brasileiro em meados da década de 1920. Fake news perversa, o retrato de Lampião como herói ou injustiçado ou qualquer coisa que o valha é, em última análise, um fenômeno produzido pela estupidez humana canalizada para o coletivo da esquerda brasileira.
Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, nunca foi herói ou vingador. Terrorista mercenário que extorquia os ricos e destroçava a vida dos pobres com sadismo bestial, foi um criminoso serial que promoveu uma simbiose entre o cangaço e o coronelismo e, na prática, tornou se um coronel itinerante de coronéis sedentarizados. Agente da miséria a soldo dos donos do poder que sempre lucraram com essa miséria, Lampião compartilhou com eles esse lucro: O proletariado miserável, pobre e mediano era vítima desse cangaceiro parasitário e sádico. A falsa estética do seu heroísmo, a grande mentira do mito de Lampião foi engendrada pelo comunismo brasileiro em meados da década de 1920. Fake news perversa, o retrato de Lampião como herói ou injustiçado ou qualquer coisa que o valha é, em última análise, um fenômeno produzido pela estupidez humana canalizada para o coletivo da esquerda brasileira.
Luís Valente Rosa nasceu em Lisboa, em 1957, é licenciado em Sociologia pela Universidade Católica de Lovaina (Bélgica). Foi, durante vinte anos (79-99), docente do Departamento de Sociologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e responsável pelas cadeiras de Matemática e Estatística II e Métodos e Técnicas de Investigação Sociológica. Dedicou-se também aos estudos de mercado: primeiro como Diretor (88-93) da Euroexpansão e posteriormente como fundador da METRIS, de que foi Sócio-Gerente e Director-Geral (93-09). Durante esse período, exerceu funções diversas, como as de representante em Portugal da ESOMAR, Presidente da Direção da APODEMO e membro da Direção da EFAMRO (European Federation of Associations of Market Research Organisations). Foi responsável, em Julho de 1987, pelas primeiras sondagens de boca de urna com previsão às 19 horas realizadas em Portugal, na Rádio Comercial, aquando das Eleições para a Assembleia da República. O âmbito deste dicionário diz respeito aos principais conceitos utilizados nos inquéritos de opinião pública e naquilo a que é hábito chamar "sondagens". Amostra, aleatório, erro de amostragem, nível de confiança, amostra por "quotas", representatividade, proporcionalidade e não-proporcionalidade, ordem das perguntas, intenção de voto, dimensão da amostra, ponderação, ficha técnica, estratificação, codificação, variável ou supervisão são, a título exemplificativo, algumas das entradas constantes no presente dicionário. Para cada entrada, são apresentados três textos diversos: uma definição relativamente sucinta do conceito; uma explicação mais detalhada, associada a um conjunto de exemplos ilustrativos, mais ou menos concretos; um comentário pessoal do autor sobre temas adjacentes ao conceito, por exemplo: a sua história; as suas condições de aplicação à realidade portuguesa; a frequência da sua utilização; o modo como os receptores dos estudos de opinião pública o interpretam, ou eventualmente o dVer por dentro: