Da Silva: a Grande Fake News da Esquerda - O perfil de um criminoso conhecido e famoso pela alcunha Lampião
Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, nunca foi herói ou vingador. Terrorista mercenário que extorquia os ricos e destroçava a vida dos pobres com sadismo bestial, foi um criminoso serial que promoveu uma simbiose entre o cangaço e o coronelismo e, na prática, tornou se um coronel itinerante de coronéis sedentarizados. Agente da miséria a soldo dos donos do poder que sempre lucraram com essa miséria, Lampião compartilhou com eles esse lucro: O proletariado miserável, pobre e mediano era vítima desse cangaceiro parasitário e sádico. A falsa estética do seu heroísmo, a grande mentira do mito de Lampião foi engendrada pelo comunismo brasileiro em meados da década de 1920. Fake news perversa, o retrato de Lampião como herói ou injustiçado ou qualquer coisa que o valha é, em última análise, um fenômeno produzido pela estupidez humana canalizada para o coletivo da esquerda brasileira.
| Editora | Edições 70 Brasil |
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| Categorias | |
| Editora | Edições 70 Brasil |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Pavinatto |
PAVINATTO é graduado, pós-graduado, Mestre e Doutor pela Faculdade de Direito da USP do Largo São Francisco, onde prepara sua Livre-Docência. Professor, advogado, palestrante, jornalista, filósofo conservador heterodoxo e polêmico pensador político, é autor de diversos títulos publicados pelo Grupo Almedina. Tornou-se uma das maiores audiências da televisão brasileira como apresentador do talk show diário sobre política Linha de Frente e como integrante do elenco fixo de comentaristas de outro programa diário de grande sucesso, o icônico Os Pingos Nos Is, ambos transmitidos pela Jovem Pan News.
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Estética da Estupidez - A arte da guerra contra o senso comumA estupidez, por se sustentar da mentira, é fenômeno que odeia a verdade. Diferente do mentalmente incapaz, ou o estúpido é manipulador ou é um sujeito acomodado, sem curiosidade, puramente violento, preconceituoso ou revoltado. Tiago Pavinatto traz à luz o presente ensaio em decorrência do pesaroso reconhecimento da hegemonia da estupidez no mundo. É última ratio de que dispomos, em nossa insignificância, na arena do debate público dominado por vozes já credenciadas e firmadas em momentos menos venais, mas também por estúpidos desprovidos de qualquer conteúdo e qualidade para qualquer debate. Vozes alçadas à falsíssima, embora aparentemente legitimada, condição de autoridade para a discussão em decorrência de um estúpido carisma aferido por identificação de estupidez , através do domínio da oratória e da erística ou, ainda, pelo simples fato de serem de celebridades ou de meras famosidades, A Estética que o leitor tem em mãos foi realizada em plena pandemia, ainda em andamento, em condições muito agravadas, nas quais a padecemos neste país, em que a máxima estupidez detém o poder de subjugara ela a maioria, composta por enormes minorias, poder estatal aliado ao monopólio econômico, isto que aqui chegou, a bordo de caravelas, trazidas pelos ventos da modernidade então nascente. -
Declaração Universal dos Direitos da Pessoa Humana Fora do ArmárioNas ilustres palavras do Prof. Dr. Leandro Karnal, no prefácio desta obra: 'Pavinatto é um autor livre e, em dias de polarização, alguém que rejeita fórmulas e rótulos tem o dom de ser vaiado no Fla-Flu por ambas as torcidas.' O desconforto que este livro pode causar é desbancado pelo notável currículo de um jurista filósofo disposto à escrutinação da moral e ética oficiais sustentadas por entidades regulatórias disciplinadoras do comportamento humano. De maneira reiterada na história, sociedades distintas enfrentaram a necessidade de luta contra a opressão, culminando na ampliação do conceito de cidadão e, em seu ápice, da própria noção de pessoa humana. Nesta 'Declaração Universal dos Direitos da Pessoa Humana Fora do Armário', Tiago Pavinatto aponta que a igualdade deriva de uma necessidade civilizacional e jurídica. Se só posso ser integralmente sendo quem sou, o armário não é um velamento social, mas a negação do ser. A chave da decifração é a pessoa humana em si. -
Da Silva: a Grande Fake News da Esquerda: O perfil de um criminoso conhecido e famoso pela alcunha LampiãoVirgulino Ferreira da Silva, o Lampião, nunca foi herói ou vingador. Terrorista mercenário que extorquia os ricos e destroçava a vida dos pobres com sadismo bestial, foi um criminoso serial que promoveu uma simbiose entre o cangaço e o coronelismo e, na prática, tornou se um coronel itinerante de coronéis sedentarizados. Agente da miséria a soldo dos donos do poder que sempre lucraram com essa miséria, Lampião compartilhou com eles esse lucro: O proletariado miserável, pobre e mediano era vítima desse cangaceiro parasitário e sádico. A falsa estética do seu heroísmo, a grande mentira do mito de Lampião foi engendrada pelo comunismo brasileiro em meados da década de 1920. Fake news perversa, o retrato de Lampião como herói ou injustiçado ou qualquer coisa que o valha é, em última análise, um fenômeno produzido pela estupidez humana canalizada para o coletivo da esquerda brasileira.
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O Príncipe da Democracia - Uma Biografia de Francisco Lucas PiresNenhuma outra figura foi intelectualmente tão relevante para a afirmação da direita liberal em Portugal como Francisco Lucas Pires. Forjado numa família que reunia formação clássica e espírito de liberdade, tornou-se um constitucionalista inovador, um jurista criativo, um político de dimensão intelectual rara à escala nacional e europeia – e, acima de tudo, um cidadão inconformado com o destino de Portugal.Em O Príncipe da Democracia, Nuno Gonçalo Poças reconstitui o percurso e as ideias deste homem invulgar, cujo legado permanece em grande parte por cumprir, e passa em revista os seus sucessos e fracassos. O resultado é um livro que, graças à absoluta contemporaneidade do pensamento do biografado, nos ajuda a compreender as grandes questões que o país e a Europa continuam a enfrentar, mostrando-nos, ao mesmo tempo, uma elegância política difícil de conceber quando olhamos hoje à nossa volta.Mais do que um retrato elucidativo de Lucas Pires, que partiu precocemente aos 53 anos, este é um documento fundamental para responder aos desafios do futuro, numa altura em que o 25 de Abril completa meio século. -
A DesobedienteA dor e o abandono chegaram cedo à vida de Teresinha, a filha mais velha de um dos mais prestigiados médicos da capital e de uma mulher livre e corajosa, descendente dos marqueses de Alorna, que nas ruas e nos melhores salões de Lisboa rivalizava em encanto com Natália Correia. A menina que haveria de ser poetisa vê a morte de perto quando ainda mal sabe andar, sobrevive às depressões da mãe, chegando mesmo a comer uma carta para a proteger. É dura e injustamente castigada e as cicatrizes hão de ficar visíveis toda a vida, de tal modo que a infância e a adolescência de Maria Teresa Horta explicam quase todas as opções que tomou. Sobreviver ao difícil divórcio dos pais, duas figuras incomuns, com as quais estabeleceu relações impressionantes de tão complexas, foi apenas uma etapa.Mas quanto deste sofrimento a leva à descoberta da poesia? E quanto está na origem da voz ativista de uma jovem que há de ser uma d’As Três Marias, as autoras das famosas «Novas Cartas Portuguesas», e protagonistas do último caso de perseguição a escritores em Portugal, que recebeu apoio internacional de mulheres como Simone de Beauvoir e Marguerite Duras? A insubmissa, que se envolve por acaso com o PCP e mantém intensa atividade política no pré e no pós-25 de Abril; a poetisa, a mãe, a mulher que constrói um amor desmedido por Luís de Barros; a grande escritora a quem os prémios e condecorações chegaram já tarde (ainda que, em alguns casos, a tempo de serem recusados), entre outras facetas, é a Maria Teresa Horta que Patrícia Reis, romancista e biógrafa experimentada, soube escrever e dar a conhecer, nesta biografia, com a destreza e a sensibilidade que a distinguem. -
Emílio Rui VilarMemórias do país da ditadura e do alvor da democracia em Portugal. A vida de Emílio Rui Vilar atravessou as principais mudanças da segunda metade do século XX. Contado na primeira pessoa, um percurso fascinante pelo fim do regime de Salazar e Caetano e pela revolução de Abril.Transcrevendo entrevistas realizadas ao longo de vários meses, este livro recolhe o relato na primeira pessoa de uma trajetória que percorreu o início da contestação ao Estado Novo no meio universitário, a Guerra Colonial, a criação da SEDES, o fracasso da “primavera marcelista” e os primeiros anos do novo regime democrático saído do 25 de Abril, onde Emílio Rui Vilar desempenhou funções governativas nos primeiros três Governos Provisórios e no Primeiro Governo Constitucional. No ano em que se celebram cinco décadas de democracia em Portugal, este livro é um importante testemunho sobre dois regimes, sobre o fim de um e o nascimento de outro. -
Oriente PróximoCom a atual guerra em Gaza, este livro, Oriente Próximo ganhou uma premente atualidade. A autora, a maior especialista portuguesa sobre o assunto, aborda o problema não do ponto de vista geral, mas a partir da vida concreta das pessoas judeus, árabes e outras nacionalidades que habitam o território da Palestina. Daí decorre que o livro se torna de leitura fascinante, como quem lê um romance.Nunca se publicou nada em Portugal com tão grande qualidade. -
Savimbi - Um homem no Seu MartírioSavimbi foi alvo de uma longa e destrutiva campanha de propaganda, desinformação e acções encobertas de segurança com o objectivo de o desacreditar e isolar. Se não aceitasse o exílio ou a sujeição, como foi o objectivo falhado dessa campanha, o fim último era matá-lo, como aconteceu: premeditadamente! Para que a sua «morte em combate» não suscitasse empatia, foi como um chefe terrorista da laia de Bin Laden que a sua morte foi apresentada – artifício da propaganda que tirou partido da memória emocional recente dos atentados da Al Qaeda, na América. Julgado com honestidade, Savimbi nunca foi o «bandido» por que o fizeram passar. O manifesto apreço que personalidades de indiscutível clareza moral, como Mandela, tiveram por ele prova-o. O MPLA elegeu-o como adversário temido e quis apagá-lo do seu caminho! Não pelos crimes a que o associaram. O que o MPLA e o seu regime temiam eram as suas qualidades e carisma, a sua representatividade política e o prestígio externo que granjeara. Como outros grandes da História, Savimbi também tinha defeitos e cometia erros. Mas no deve e haver as suas qualidades eram preponderantes." -
Na Cabeça de MontenegroLuís Montenegro, o persistente.O cargo de líder parlamentar, no período da troika, deu-lhe o estatuto de herdeiro do passismo. Mas as relações com Passos Coelho arrefeceram e o legado que agora persegue é outro e mais antigo. Quem o conhece bem diz que Montenegro é um fiel intérprete da velha tradição do PPD, o partido dos baronatos do Norte. Recusou por três vezes ser governante e por duas vezes foi derrotado em autárquicas. Já fez e desfez alianças, esteve politicamente morto e ressuscitou. Depois de algumas falsas partidas chegou à liderança. Mas tudo tem um preço e é o próprio a admitir que se questiona com frequência: será que vale a pena? -
Na Cabeça de VenturaAndré Ventura, o fura-vidas.Esta é a história de uma espécie de Fausto português, que foi trocando aquilo em que acreditava por tudo o que satisfizesse a sua ambição. André Ventura foi um fura-vidas. A persona mediática que criou nasceu na CMTV como comentador de futebol. Na adolescência convertera-se ao catolicismo, a ponto de se tornar um fundamentalista religioso. Depois de ganhar visibilidade televisiva soube pô-la ao serviço da sua ambição de notoriedade. Passou pelo PSD e foi como candidato do PSD que descobriu que havia um mercado eleitoral populista e xenófobo à espera de alguém que viesse representá-lo em voz alta. Assim nasceu o Chega. -
Contra toda a Esperança - MemóriasO livro de memórias de Nadejda Mandelstam começa, ao jeito das narrativas épicas, in media res, com a frase: «Depois de dar uma bofetada a Aleksei Tolstói, O. M. regressou imediatamente a Moscovo.» Os 84 capítulos que se seguem são uma tentativa de responder a uma das perguntas mais pertinentes da história da literatura russa do século XX: por que razão foi preso Ossip Mandelstam na fatídica noite de 1 de Maio de 1934, pouco depois do seu regresso de Moscovo? O presente volume de memórias de Nadejda Mandelstam cobre, assim, um arco temporal que medeia entre a primeira detenção do marido e a sua morte, ou os rumores sobre ela, num campo de trânsito próximo de Vladivostok, algures no Inverno de 1938. Contra toda a Esperançaoferece um roteiro literário e biográfico dos últimos quatro anos de vida de um dos maiores poetas do século XX. Contudo, é mais do que uma narrativa memorialística ou biográfica, e a sua autora é mais do que a viúva mítica, que memorizou a obra proibida do poeta perseguido, conseguindo dessa forma preservar toda uma tradição literária. Na sua acusação devastadora ao sistema político soviético, a obra de Nadejda Mandelstam é apenas igualada por O Arquipélago Gulag. O seu método de composição singular, e a prosa desapaixonada com que a autora sonda o absurdo da existência humana, na esteira de Dostoievski ou de Platónov, fazem de Contra toda a Esperança uma das obras maiores da literatura russa do século XX.