Eve Ensler esperou demasiado tempo por um pedido de desculpas. Abusada sexual e fisicamente pelo pai, Eve Ensler debateu-se deveras com essa traição, desejando um acerto de contas com um homem, morto há muito. Depois de anos de trabalho como ativista anti-violência, ela que não esperaria mais; um pedido de desculpas poderia ser imaginado por ela, para ela. O Pedido de Desculpa, escrito por Eve do ponto de vista do pai, nas palavras que ela desejava ouvir, tenta transformar o abuso que sofreu, com veracidade inabalável, em compaixão e numa visão expansiva para o futuro.
Através de O Pedido de Desculpa, Eve Ensler propõe-se oferecer um novo caminho para si e um possível caminho para os outros, para que os sobreviventes de abuso possam finalmente encontrar um modo de se libertar. E levanta as questões para as quais procura resposta desde que percebeu o impacto que o abuso por parte do pai teve na sua vida: como oferecer uma porta em vez de uma cela trancada? Como passamos da humilhação para a revelação, de restringir o comportamento para mudá-lo, de condenar os perpetradores para chamá-los para o acerto de contas? O que será necessário para os agressores se desculparem genuinamente?
Notável e original, O Pedido de Desculpa é um olhar agudo e acutilante, sobre como, a partir das feridas do abuso, podemos ressurgir e curar. É um texto revolucionário, que pede tudo de cada um de nós: coragem, honestidade e perdão.
Eve Ensler é dramaturga e intérprete, premiada com um Tony, escritora e ativista. É autora do fenómeno internacional, Os Monólogos da Vagina, galardoado com um Obie , publicado em 48 idiomas e apresentado em mais de 140 países. É fundadora do V-Day, o movimento global para acabar com a violência contra mulheres e meninas.
Eve Ensler esperou demasiado tempo por um pedido de desculpas. Abusada sexual e fisicamente pelo pai, Eve Ensler debateu-se deveras com essa traição, desejando um acerto de contas com um homem, morto há muito. Depois de anos de trabalho como ativista anti-violência, ela que não esperaria mais; um pedido de desculpas poderia ser imaginado por ela, para ela. O Pedido de Desculpa, escrito por Eve do ponto de vista do pai, nas palavras que ela desejava ouvir, tenta transformar o abuso que sofreu, com veracidade inabalável, em compaixão e numa visão expansiva para o futuro.Através de O Pedido de Desculpa, Eve Ensler propõe-se oferecer um novo caminho para si e um possível caminho para os outros, para que os sobreviventes de abuso possam finalmente encontrar um modo de se libertar. E levanta as questões para as quais procura resposta desde que percebeu o impacto que o abuso por parte do pai teve na sua vida: como oferecer uma porta em vez de uma cela trancada? Como passamos da humilhação para a revelação, de restringir o comportamento para mudá-lo, de condenar os perpetradores para chamá-los para o acerto de contas? O que será necessário para os agressores se desculparem genuinamente?Notável e original, O Pedido de Desculpa é um olhar agudo e acutilante, sobre como, a partir das feridas do abuso, podemos ressurgir e curar. É um texto revolucionário, que pede tudo de cada um de nós: coragem, honestidade e perdão.
Os Monólogos da Vagina dispensam apresentações. Representada em palcos de todo o mundo por actrizes tão famosas como Jane Fonda e Meryl Streep, a obra-prima de Eve Ensler é uma viagem hilariante e tocante pelos indecifráveis confins da mente e do corpo femininos. Dá voz aos mais profundos temores e fantasias de mulheres reais, à sua irreverência e espirituosidade. Tidos como a bíblia de uma nova geração de mulheres, estes monólogos de intimidades e vulnerabilidades comoverão e divertirão o leitor. Esta edição comemorativa que celebra os dez anos do Dia-V, inclui cinco monólogos inéditos, uma nova introdução da autora e uma fascinante história dos dez anos deste fenómeno teatral.
Botox, Bulimia, Implantes Mamários: Eve Ensler, autora da famosa peça Os Monólogos da Vagina, está de volta, desta vez para perguntar a nossa opinião sobre o que significa ter um bom corpo. «Nos anos 50», escreve Eve, «as raparigas eram bonitas, desenvoltas. Faziam permanentes louras Clairol. Usavam cintas, cintos apertados... Em anos recentes, raparigas bem-comportadas alistam-se no Exército. Sobem a lugares de topo nas empresas. Frequentam ginásios... Calçam sapatos pontiagudos que lhes fazem doer os pés... Não comem muito. Não comem absolutamente nada. Mantêm-se perfeitas. Mantêm-se magras. Eu nunca poderia ser bem-comportada.»
O Bom Corpo começa com a relação atormentada de Eve com o seu estômago de mulher de mais de 40 anos e com os seus recontros com tudo, desde Ab Rollers a dietas e instrutores fascistas, numa tentativa de fazer desaparecer a malvadez flácida. Enquanto ela tenta ansiosamente aceitar-se a si própria, juntam-se a Eve as vozes de outras mulheres, de Los Angeles a Cabul, cujas obsessões são também postas a nu!
Uma jovem latina fala das suas humilhantes banhas, uma persistente camada de gordura a que chama um segundo par de coxas. A mulher de um cirurgião plástico relata que é sistematicamente reconstruída - centímetro a centímetro - pelo seu marido perfeccionista. A idosa directora de uma revista, atormentada ainda pelas críticas da sua mãe, descreve a desesperada busca da juventude enquanto faz abdominais.
Ao longo do livro, Eve apresenta-nos também mulheres que conseguiram fazer as pazes com os seus corpos: uma mãe africana que celebra cada corpo individual com um sinal da diversidade da natureza, e uma mulher indiana que ultrapassa a obsessão da passadeira e se deleita com as suas bochechas gordas e as suas curvas opulentas. Há ainda a mulher afegã coberta pelo véu que está disposta a arriscar-se a ser presa por comer gelados.
Estas são apenas algumas das histórias inspiradoras tecidas ao longo da viagem global de Eve, da obsessão ao esclarecimento. Em última análise, estes monólogos tornam-se um alerta pessoal de Eve para que amemos o bom corpo que habitamos.
Quis o destino que as vidas de Snu Abecassis e Sá Carneiro se cruzassem um dia, para nunca mais voltarem a ser iguais. A «Princesa que veio do frio», como se referiam a ela, era uma mulher obstinada, forte e cheia de vida. Fundadora das Publicações Dom Quixote, Snu criou uma linha editorial que não se cansava de enfrentar o regime. Ela era uma mulher que não tinha medo de nada. Assim foi Snu na vida profissional, mas também na pessoal, cuja grande paixão com Sá Carneiro desafiou todas as leis do Estado Novo. Por Sá Carneiro, Snu pediu o divórcio, o que era um escândalo na época. Por Snu, Sá Carneiro abandonou um casamento ultra conservador (não conseguindo, porém, de imediato o divórcio). Contra tudo e contra todos, assumiram uma união de facto, muito mal vista na época, e comportavam-se como marido e mulher. Mesmo sabendo que a sua carreira política poderia ficar ameaçada por esta união, Sá Carneiro não desarmou nunca, chegando a dizer inclusive em 1977 que «Se a situação for considerada incompatível com as minhas funções, escolherei a mulher que amo». Este livro vai fazê-lo reviver uma das mais emocionantes histórias de amor já vividas em Portugal, uma história inspiradora interrompida apenas pelo trágico acidente/atentado de Camarate, onde ambos ambos perderam a vida. Revivendo a história de Snu e Sá Carneiro o leitor terá ainda a oportunidade de viajar por alguns dos capítulos mais importantes da história da democracia em Portugal, nos quais Sá Carneiro era um dos protagonistas principais.Ver por dentro:
«As histórias que aqui se contam são reais. Nada do que aqui é posto na boca destas mulheres é inventado, nem mesmo as expressões ou os comentários. […] Por outro lado, todas as histórias estão relacionadas com a condição feminina, conduzindo muitas vezes a situações dramáticas na vida das mulheres, que são nossas contemporâneas.»
Quem quiser saber como é a vida em tempo de guerra, tem de perguntar a uma mulher. Com início a 20 de Abril de 1945, o dia em que Berlim viu pela primeira vez a face da guerra, a autora deste diário descreve o quotidiano de uma cidade em ruínas, saqueada pelo exército russo. Durante dois meses, afasta a angústia e as privações sofridas, e concentra-se no relato objectivo e racional das suas experiências, observações e reflexões. Apesar dos constantes bombardeamentos, de actos de violação, do racionamento alimentar e do profundo terror da morte, este diário traça- nos uma perspectiva única de uma mulher dotada de um optimismo notável, que não se deixa abater pelas agruras sofridas. Quem ler este diário, jamais o esquecerá.Ver por dentro: