Diógenes
Diógenes tem um hobby: coleccionar coisas. Que tipo de coisas? Todas. Encontra-as, apanha-as e leva-as para casa. Acontece que Diógenes vive com os pais, com a irmã, com o irmão mais novo e com os avós, e todos eles coleccionam coisas: todo o género de coisas. Não podem imaginar quão cheia está aquela casa. E como se isso não bastasse, Diógenes tem um tio solteiro que também é coleccionista e que os visita frequentemente com a sua colecção de... cartas de amor.
"Diógenes" é uma micronovela isenta de pedagogia e boas intenções, feita de pequenas peças que se entrelaçam, mesclam e imiscuem umas nas outras e que, entre o humor absurdo e o afecto, conduzem o leitor até um final trágico. O protagonista fala da sua família e das suas peculiares inclinações: o hábito do granjeio, como lhe chama o pai. Os avós conheceram-se a recolher poças nos dias de chuva; a irmã mais velha acumula objetos inúteis; o mais novo, qualquer coisa que se possa contar; os pais, qualquer coisa que o filho mais novo possa contar; o tio carteiro colecciona cartas de amor; Diógenes, tudo: um submarino, uma duna, um bosque de eucaliptos, cinquenta e sete bóias com os seus respectivos sinos...
Uma terna abordagem à síndrome de Diógenes, com ilustrações que combinam elementos reais e imaginários, embelezadas por emotivas pinceladas de cor.
| Editora | Kalandraka |
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| Editora | Kalandraka |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Pablo Albo |
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O Último CantoPlano Nacional de LeituraLivro recomendado para o 2º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma.A morte é um conceito difícil de compreender para as crianças e de explicar para os adultos. O último canto retrata-o de forma encantadora, como processo natural da vida: o desenlace irreversível, universal e inevitável para todos.Pablo Albo aborda neste livro as diferentes etapas que implica a perda afectiva de alguém: o duelo, a aceitação e, finalmente, o bonito legado das suas lembranças, e fá-lo sem perder tensão narrativa, emoção e espaços sugestivos. Desta forma ajuda os mais novos a abordar o tema da morte de forma útil para reflectir sobre a vida e valorizar todos os seus bons momentos.Paralelamente e de forma simbólica, a história incide na importância da transmissão de conhecimentos como chave para amadurecer e avançar em direcção ao crescimento emocional.Estes conceitos e valores são reforçados pelas interessantes perspectivas e fantásticas composições pictóricas de Miguel Ángel Díez, que criou para este álbum personagens muito elaboradas, com conotações antropomórficas. -
A Lua LadraPablo Albo recorre à fantasia e à imaginação para tratar com ternura e humor um repto complicado para os mais pequenos e para os pais: deixar a chupeta. Esta é uma etapa mais do crescimento e da maturidade, e a criança precisa de compreensão para alcançar a meta final. Os pais devem ser o seu maior estímulo neste objetivo, e leituras como esta podem ajudar a consegui-lo.Trata-se de um passo difícil. A chupeta é um objeto com uma forte carga simbólica e afetiva para os mais pequenos. Tem sido uma fiel companheira porque proporciona calma e segurança: — Viste a minha chupeta? — Tem-na a Lua - disse o Coelho. — Como é que sabes? — Porque não chora.Superar esses reptos faz parte de um processo natural de aprendizagem e de crescimento, onde a imaginação se torna o mais valioso recurso de que uma criança dispõe, tal como demonstra Pablo Albo nesta história e em anteriores colaborações com a OQO como A sopa queima.De igual modo, o autor já demonstrou noutros trabalhos como O último canto (Menção White Raven 2009) a sua maneira efetiva e encantadora de abordar questões delicadas. Para tal, propicia que seja o inseparável companheiro de fadigas, um coelho de peluche, a ajudar a personagem que protagoniza esta história a desprender-se sem traumas e de forma voluntária deste objeto: — E a chupeta? - disse o Coelho. — Bolas! Esqueci-me de a trazer! Bem… eu dou-lha. Acho que lhe faz mais falta a ela.As crianças alternam com facilidade as suas dependências afetivas em determinados brinquedos, livros ou objetos. O reencontro com o seu boneco favorito, o Coelho, serve à personagem de A Lua ladra para preencher o vazio criado pela ausência da chupeta e compreender que há companheiros de viagem necessários para certos tramos da vida.A ternura do texto de Pablo Albo encontra-se reforçada pelas ilustrações em página dupla de Pierre Pratt e pelas suas personagens: traços simples com pormenores que imprimem carisma (os narizes) e que as tornam únicas.EXCERTOSUm dia a minha chupeta desapareceu. A minha mãe disse-me que a Lua a tinha levado (…). Eu não acreditava que a Lua fosse uma ladra e procurei a chupeta por toda a casa. Procurei nas gavetas… mas não estava lá. Encontrei uma orelha de Coelho. -
A Sopa QueimaPlano Nacional de LeituraLivro recomendado para o 1º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma."- Então sopra, filha, sopra."No dia-a-dia, os mais pequenos têm que fazer frente a desafios que lhes parecem insuperáveis, apesar de os adultos os verem como algo insignificante; neste caso, a sopa a uma temperatura impossível.Superar esses desafios faz parte de um natural processo de aprendizagem e de crescimento, onde a imaginação se converte no mais eficiente recurso de que dispõe uma criança, como sugere Pablo Albo nesta história enriquecida com a intencionalidade expressiva e com o equilíbrio formal das imagens de André Letria.Os acrílicos sobre papel do ilustrador português caracterizam-se por uma particular presença de primeiríssimos planos, para encadear uma série de imagens de notável porte cromático numa característica proposta figurativa sobre fundos predominantemente planos.
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Pai, Só Mais Cinco Minutos!A noção de tempo não é igual para pais e filhos, mas uma coisa é certa... cinco minutos podem fazer toda a diferença no dia a dia familiar!Um livro terno e divertido, da autora premiada Marta Altés, para todas as crianças incansáveis e para todos os pais que precisam de descansar.Um livro perfeito para ler às crianças na hora de irem dormir. -
E Se Fôssemos a Votos?"Os pais e os professores querem sempre ensinar-nos tudo e o mais que for, mas na verdade nunca há tempo para tudo.Por vezes, ficam para trás coisas tão importantes como aprender o que é uma eleição, para que serve votar e quantos tipos de eleições existem.Nesta história fazem-se muitas perguntas a um avô paciente, que recebe a visita inesperada da neta e de alguns colegas. Depois de descobrirem a importância deste instrumento e de como é fundamental para o bom funcionamento de uma sociedade democrática, decidem juntos replicar tudo aquilo que aprenderam na sua própria escola." -
O Bando das Cavernas 43 - MicroscópicosUma fórmula secreta, uma tentativa de escapar ao teste de ciências e um pormenor aparentemente sem importância como, por exemplo, não lavar as mãos antes de ir para a mesa, dão origem a uma batalha incrível no mundo microscópico. Segue os nossos amigos nesta aventura cheia de criaturas estranhas e muuuuitos pormenores até um mundo que pode ser minúsculo, mas onde as gargalhadas são gigantes. Já sabes como é: diverte-te a ler e… Junta-te ao Bando! -
PapáUma palavra, tantos significados. O orgulho que se sente, o medo de cometer erros, a gentileza que se ousa revelar, o amor que se demonstra a cada momento. Existem vários perfis de pais, mas todos eles esperam a mesma coisa... que os seus filhos sejam o mais felizes possível. -
Era Uma Vez Um UnicórnioSabes como nasceu o primeiro unicórnio? Tudo aconteceu numa floresta encantada, quando uma menina chamada Carlota descobriu uns pequenos cavalos a tentar voar e reparou que um deles não saía do chão. Ele estava muito triste, mas a Carlota encontrou uma maneira muito doce de fazer o seu novo amigo feliz. O que terá sido? -
Caos Total 1 - Segunda-feira – Na Caverna dos LadrõesO dia a dia do Dário Faz-Tudo nunca é aborrecido.Na segunda-feira, quando se preparava para se deliciar com o seu sumo de sáurio e a sua tigela de cereais, foi atacado por um grupo de vigaristas-guerreiros, prontos para o combate, e pelo Gato-Diabo de duas caudas. E tudo isto antes do pequeno-almoço!A situação só tende a piorar quando o Dário vai para a escola e se vê obrigado a lidar com inúmeras Situações de Caos Total, incluindo os misteriosos desaparecimentos de um troféu de Campeão do Mundo de Bola-Saltadora e do frasco de perfume mais caro do mundo.Onde será que tudo isto vai dar? Talvez os túneis secretos que existem debaixo das salas de aula possam dar uma ajudinha... -
Leva-me ao teu LíderDo encontro entre um menino e um extraterrestre nasce um extraordinário diálogo acerca da forma como cada um deles vive. O extraterrestre pretende falar com um líder, mas não percebe o que significa viver numa sociedade em que as decisões não são tomadas por uma única pessoa. Torna-se então necessário mostrar-lhe o dispositivo da democracia, em vários momentos que a definem na sua própria essência: os eleitores no dia das eleições, uma multidão de manifestantes na rua, uma conversa entre representantes e representados. Nesta história, conta-se não só uma pequena história do conceito, como, ao mesmo tempo, o conceito é mostrado ao leitor, tornando-se visível e real. -
O Meu PaiPode não ser um super-herói, um astronauta, ou um agente secreto… mas o meu pai é o melhor do mundo! Uma alegre homenagem aos pais e ao que fazem para, aos nossos olhos, serem sempre os mais espetacularmente brilhantes. | A destacar | Capa dura; texto em rima; uma mensagem de linguagem simples que, através da voz enternecedora e verdadeira de uma criança, faz uma homenagem a todos os pais.