O Último Canto
Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 2º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma.
A morte é um conceito difícil de compreender para as crianças e de explicar para os adultos. O último canto retrata-o de forma encantadora, como processo natural da vida: o desenlace irreversível, universal e inevitável para todos.
Pablo Albo aborda neste livro as diferentes etapas que implica a perda afectiva de alguém: o duelo, a aceitação e, finalmente, o bonito legado das suas lembranças, e fá-lo sem perder tensão narrativa, emoção e espaços sugestivos. Desta forma ajuda os mais novos a abordar o tema da morte de forma útil para reflectir sobre a vida e valorizar todos os seus bons momentos.
Paralelamente e de forma simbólica, a história incide na importância da transmissão de conhecimentos como chave para amadurecer e avançar em direcção ao crescimento emocional.
Estes conceitos e valores são reforçados pelas interessantes perspectivas e fantásticas composições pictóricas de Miguel Ángel Díez, que criou para este álbum personagens muito elaboradas, com conotações antropomórficas.
| Editora | OQO Editora |
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| Editora | OQO Editora |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Pablo Albo |
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A Lua LadraPablo Albo recorre à fantasia e à imaginação para tratar com ternura e humor um repto complicado para os mais pequenos e para os pais: deixar a chupeta. Esta é uma etapa mais do crescimento e da maturidade, e a criança precisa de compreensão para alcançar a meta final. Os pais devem ser o seu maior estímulo neste objetivo, e leituras como esta podem ajudar a consegui-lo.Trata-se de um passo difícil. A chupeta é um objeto com uma forte carga simbólica e afetiva para os mais pequenos. Tem sido uma fiel companheira porque proporciona calma e segurança: — Viste a minha chupeta? — Tem-na a Lua - disse o Coelho. — Como é que sabes? — Porque não chora.Superar esses reptos faz parte de um processo natural de aprendizagem e de crescimento, onde a imaginação se torna o mais valioso recurso de que uma criança dispõe, tal como demonstra Pablo Albo nesta história e em anteriores colaborações com a OQO como A sopa queima.De igual modo, o autor já demonstrou noutros trabalhos como O último canto (Menção White Raven 2009) a sua maneira efetiva e encantadora de abordar questões delicadas. Para tal, propicia que seja o inseparável companheiro de fadigas, um coelho de peluche, a ajudar a personagem que protagoniza esta história a desprender-se sem traumas e de forma voluntária deste objeto: — E a chupeta? - disse o Coelho. — Bolas! Esqueci-me de a trazer! Bem… eu dou-lha. Acho que lhe faz mais falta a ela.As crianças alternam com facilidade as suas dependências afetivas em determinados brinquedos, livros ou objetos. O reencontro com o seu boneco favorito, o Coelho, serve à personagem de A Lua ladra para preencher o vazio criado pela ausência da chupeta e compreender que há companheiros de viagem necessários para certos tramos da vida.A ternura do texto de Pablo Albo encontra-se reforçada pelas ilustrações em página dupla de Pierre Pratt e pelas suas personagens: traços simples com pormenores que imprimem carisma (os narizes) e que as tornam únicas.EXCERTOSUm dia a minha chupeta desapareceu. A minha mãe disse-me que a Lua a tinha levado (…). Eu não acreditava que a Lua fosse uma ladra e procurei a chupeta por toda a casa. Procurei nas gavetas… mas não estava lá. Encontrei uma orelha de Coelho. -
A Sopa QueimaPlano Nacional de LeituraLivro recomendado para o 1º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma."- Então sopra, filha, sopra."No dia-a-dia, os mais pequenos têm que fazer frente a desafios que lhes parecem insuperáveis, apesar de os adultos os verem como algo insignificante; neste caso, a sopa a uma temperatura impossível.Superar esses desafios faz parte de um natural processo de aprendizagem e de crescimento, onde a imaginação se converte no mais eficiente recurso de que dispõe uma criança, como sugere Pablo Albo nesta história enriquecida com a intencionalidade expressiva e com o equilíbrio formal das imagens de André Letria.Os acrílicos sobre papel do ilustrador português caracterizam-se por uma particular presença de primeiríssimos planos, para encadear uma série de imagens de notável porte cromático numa característica proposta figurativa sobre fundos predominantemente planos. -
DiógenesDiógenes tem um hobby: coleccionar coisas. Que tipo de coisas? Todas. Encontra-as, apanha-as e leva-as para casa. Acontece que Diógenes vive com os pais, com a irmã, com o irmão mais novo e com os avós, e todos eles coleccionam coisas: todo o género de coisas. Não podem imaginar quão cheia está aquela casa. E como se isso não bastasse, Diógenes tem um tio solteiro que também é coleccionista e que os visita frequentemente com a sua colecção de... cartas de amor. "Diógenes" é uma micronovela isenta de pedagogia e boas intenções, feita de pequenas peças que se entrelaçam, mesclam e imiscuem umas nas outras e que, entre o humor absurdo e o afecto, conduzem o leitor até um final trágico. O protagonista fala da sua família e das suas peculiares inclinações: o hábito do granjeio, como lhe chama o pai. Os avós conheceram-se a recolher poças nos dias de chuva; a irmã mais velha acumula objetos inúteis; o mais novo, qualquer coisa que se possa contar; os pais, qualquer coisa que o filho mais novo possa contar; o tio carteiro colecciona cartas de amor; Diógenes, tudo: um submarino, uma duna, um bosque de eucaliptos, cinquenta e sete bóias com os seus respectivos sinos... Uma terna abordagem à síndrome de Diógenes, com ilustrações que combinam elementos reais e imaginários, embelezadas por emotivas pinceladas de cor.
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Os Pandas que PrometeramNo alto das montanhas, a Miko e a Kira, duas pequenas irmãs pandas, vivem muito aconchegadas e protegidas pela mãe, a quem prometeram ficar por perto e tomar sempre conta uma da outra. No entanto, à medida que crescem, a Kira quer descobrir o mundo. Então, um dia, resolve partir à aventura, para longe, e a Miko tem de escolher qual das promessas quebrar: deve seguir a irmã, para tomar conta dela, ou ficar perto da mãe?Esta é uma maravilhosa história sobre o amor entre irmãos, o sentimento que une pais e filhos e… a importância das promessas que não queremos quebrar.Tradução de Carla Maia de Almeida -
Respeitem-se! E Tratem-se BemÉs uma pessoa única no mundo.As meninas e os meninos da tua turma também são únicos.Podes gostar muito de uma coisa e outra pessoa não gostar nada.Há quem cante muito bem. E quem seja incrível a ler em voz alta, a correr velozmente ou a jogar às escondidas.SOMOS DIFERENTES!Mas… sabes o que temos em comum? Todos gostamos de ser bem tratados. E, para isso, há certas coisas que temos de saber.Com este livro, vais aprender que o RESPEITO é a regra mais importante do planeta Terra. -
Pai, Só Mais Cinco Minutos!A noção de tempo não é igual para pais e filhos, mas uma coisa é certa... cinco minutos podem fazer toda a diferença no dia a dia familiar!Um livro terno e divertido, da autora premiada Marta Altés, para todas as crianças incansáveis e para todos os pais que precisam de descansar.Um livro perfeito para ler às crianças na hora de irem dormir. -
Lá vamos Nós numa Caça aos OvosLá vamos Nós numa Caça aos Ovos!Vamos encontrá-los todos. Estamos MESMO felizes. QUE BOM, a Páscoa chegou! Junta-te aos coelhinhos da Páscoa nesta divertida caça aos ovos! Há dez ovos escondidos e tens de os encontrar. Mas, cuidado, há um lobo à espreita! O presente da Páscoa perfeito, com todas as alegrias da primavera! Estimula a curiosidade, promove o treino da motricidade fina e desafia o leitor na resolução de problemas. -
O Leão Que Temos Cá DentroNão tens de ser grande nem valente para encontrares a tua voz. Nem sempre é fácil ser pequeno. Mas quando o Rato parte em viagem à procura do seu rugido, descobre que até a mais pequenina criatura pode ter um coração de leão. -
O Amor nas Pequenas CoisasO amor está nas pequenas coisas.Num beijinho, num sorriso, numa chávena de chá.Só eu e tu, sentados tranquilamente.O amor está num abraço, numa mão que está sempre lá, para ajudar a levantar. -
Truz-Truz"Truz Truz! Quem é?! É a menina pequenina que tem uma meia rota no pé?" Assim começa esta pequena grande adivinha, contada em verso e cheia de humor, que dá vida a um bairro e a todas as personagens fascinantes que podemos encontrar no nosso dia a dia. -
O meu PAI é meu!O meu pai é tão grande — mas tão grande, mesmo! — que, quando estica os braços e o olho de baixo, é crescido e crescido!É tão alto que parece nunca mais acabar!Aos olhos deste menino, o seu pai é um verdadeiro gigante: forte e poderoso, ternurento e divertido, compreensivo e amigo… É assim que Eduardo Sá nos revela a admiração e o amor que uma criança sente pelo seu pai e vice-versa. Uma relação mágica, divertida e comovente, ilustrada com a ousadia e a vivacidade de Paulo Galindro.