Dicionário As Mulheres e a Unidade Europeia
O Dicionário As Mulheres e a Unidade Europeia pretende homenagear e dar a conhecer ao grande público o percurso de vida e o papel de 78 mulheres, de diversas nacionalidades, que contribuíram para a concretização pacífica do objetivo da construção de uma Europa Unida, preenchendo uma lacuna da historiografia que insuficiente visibilidade tem dado aos pouco conhecidos vultos femininos.
A obra inclui um total de 79 entradas - 78 sobre as “Mães fundadoras” e uma relativa à bela Europa da mitologia grega - escritas por 83 autores, que vislumbram partes da história da Europa e da União Europeia, e lançam reflexões sobre o passado, o presente e o futuro.
O livro é prefaciado por Ana Paula Zacarias, Rosa Monteiro e Luís Capoulas Santos, que partilham um interesse comum pelas questões europeias e da igualdade de género."
| Editora | Assembleia da República |
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| Editora | Assembleia da República |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Alice Cunha, Isabel Baltazar |
É doutora em História Contemporânea pela FCSH-UNL e investigadora na mesma faculdade. No Instituto Português de Relações Internacionais tem trabalhado e publicado na área da Integração Europeia. É membro do European Union Liaison Committee of Historians.
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Dossiê Adesão - História do Alargamento da CEE a PortugalEste livro constitui, para a sua autora, o epílogo de um regresso aos «bastidores» do processo negocial que conduziu à adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia, aí encontrando evidências que nos elucidam de que modo, a que ritmo, com que consistência e obstáculos, é que o mesmo decorreu; assim como qual foi, por um lado, o envolvimento do Estado português e, concretamente, dos sucessivos governos, no seu objetivo de aderir à CEE; e, por outro, o dos Estados-membros na conciliação do alargamento com os seus interesses próprios. Representa também a conclusão de um ciclo tripartido de investigação, com a publicação das Memórias da Adesão, de Os Capítulos da Adesão e, agora, do Dossiê Adesão. -
Repensar Portugal e a Ideia de Europa“Essa história das ideias de Europa nos últimos séculos é feita de forma magistral nesta obra que resulta de uma aturada tese de doutoramento preparada por Isabel Baltazar. Na longa duração, atravessando correntes literárias e culturais, regimes políticos e contextos de paz e de guerra, esta estudiosa, formada em Filosofia e mestre em História das Ideias, oferece-nos uma verdadeira cartografia, uma espécie de enciclopédia analítica da génese e evolução do modo como a Europa foi observada, interpretada e querida ao longo do século XIX e XX na cultura portuguesa.Falando sobre a forma como temos visto a Europa, esta obra acaba por dizer-nos muito mais de nós, ou seja, como nos vemos ao espelho desta Europa mitificada pela voz intelectual que se tornou dominante, numa espécie de sinfonia de sons muito iguais, apenas registando poucas dissonâncias aqui e acolá.Ler esta obra tão bem escrita não é um mero exercício erudito de acumulação de mais conhecimento, é antes de tudo um valioso subsídio para compreendermos por que é que hoje estamos como estamos, para o bem e para o mal, submergidos nessa Europa que tanto desejamos.”Apresentação, José Eduardo Franco“Não é o passado recente dos povos europeus que pode dar-nos qualquer garantia. Mas a utopia europeia em marcha foi, é, a resposta que se nos impôs ou impôs às nações piloto dessa mesma Europa para domesticar, e desta vez, por mútuo acordo, a sua intrínseca barbárie, a sua demoníaca inquietude que fez delas (e de nós) o Fausto da história universal.”Introdução, Eduardo Lourenço -
Assuntos Europeus no Parlamento. Os DebatesEsta obra centra-se na análise dos debates parlamentares em momentos específicos do desenvolvimento da CEE/UE e em como os deputados portugueses interpretaram e avaliaram esses desenvolvimentos, não apenas numa ótica de participação do país na construção europeia, mas também de custos e benefícios nacionais. -
Os Capítulos da AdesãoResultado de uma investigação coletiva, na qual os autores se debruçaram sobre os 20 capítulos, negociados entre 1978 e 1985, no âmbito da adesão de Portugal à atual União Europeia.O processo de adesão contemplou uma negociação compartimentada por capítulos, que refletiam os então principais domínios de intervenção das Comunidades Europeias. Debruçando-se sobre as questões técnicas das negociações e os diferentes capítulos em discussão, aborda as questões principais a debate, os pontos de acordo e os de divergência, os principais intervenientes, os resultados alcançados e alguns efeitos da adesão.Original e inovadora, esta publicação representa o contributo da academia portuguesa para a narrativa histórica de um dos acontecimentos mais marcantes da história contemporânea do país.
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A Revolução e o PRECO discurso oficial sobre o 25 de Abril de 1974 tem apresentado esta data como o momento fundador da democracia em Portugal. No entanto, a democracia apenas se pode considerar verdadeiramente instituída em 25 de Abril de 1976, com a entrada em vigor da actual Constituição. Até lá o país viveu sob tutela militar, que se caracterizou pela violação constante dos direitos fundamentais dos cidadãos, com prisões sem culpa formada, ausência de «habeas corpus», saneamento de funcionários, sequestro de empresários, e contestação de decisões judiciais. Em 1975, Portugal esteve à beira da guerra civil, o que só viria a ser travado em 25 de Novembro desse ano, uma data que hoje muitos se recusam a comemorar. Nesta obra pretendemos dar a conhecer o que efectivamente se passou nos dois anos que durou o processo revolucionário no nosso país, no intuito de contribuir para um verdadeiro debate sobre um período histórico muito próximo, mas que não é detalhadamente conhecido pelas gerações mais novas. -
As Causas do Atraso Português«Porque é Portugal hoje um país rico a nível mundial, mas pobre no contexto europeu? Quais são as causas e o contexto histórico do nosso atraso? Como chegámos aqui, e o que pode ser feito para melhorarmos a nossa situação? São estas as perguntas a que procuro responder neste livro. Quase todas as análises ao estado do país feitas na praça pública pecam por miopia: como desconhecem a profundidade histórica do atraso, fazem erros sistemáticos e anunciam diagnósticos inúteis, quando não prejudiciais. Quem discursa tem também frequentemente um marcado enviesamento político e não declara os seus conflitos de interesse. […] Na verdade, para refletirmos bem sobre presente e os futuros possíveis, temos de começar por compreender o nosso passado. Para que um futuro melhor seja possível, temos de considerar de forma ponderada os fatores que explicam – e os que não explicam – o atraso do país. Este livro tem esse objetivo.» -
História dos GatosNuma série de cartas dirigidas à incógnita marquesa de B**, F.-A. Paradis e Moncrif (o espirituoso favorito da sociedade parisiense) faz uma defesa apaixonada dos amáveis felinos, munindo-se para isso de uma extrema erudição.Este divertido compêndio de anedotas, retratos, fábulas e mitos em torno dos gatos mostra que o nosso fascínio por estes animais tão dóceis quanto esquivos é uma constante ao longo da história da civilização e que não há, por isso, razão para a desconfiança que sobre eles recaía desde a Idade Média. Ou haverá? -
A Indústria do HolocaustoNesta obra iconoclasta e polémica, Norman G. Finkelstein analisa a exploração da memória do holocausto nazi como arma ideológica, ao serviço de interesses políticos e económicos, pelas elites judaicas norte-americanas. A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO (2000) traça a génese de uma imunidade que exime o Estado de Israel – um trunfo estratégico dos EUA depois da Guerra dos Seis Dias – de qualquer censura e lhe permite justificar expedientes ofensivos como legítima defesa. Este ensaio essencial sobre a instrumentalização e monopolização de uma tragédia – eclipsando outras vítimas do genocídio nazi – denuncia ainda a perturbadora questão do aproveitamento das compensações financeiras devidas aos sobreviventes. -
Revolução Inacabada - O que Não Mudou com o 25 de AbrilO que não mudou com o 25 de Abril? Apesar de todas as conquistas de cinco décadas de democracia, há características na sociedade portuguesa que se mantêm quase inalteradas. Este livro investiga duas delas: o elitismo na política e o machismo na justiça. O recrutamento para a classe política dirigente praticamente não abrange pessoas não licenciadas e com contacto com a pobreza, e quase não há mobilidade do poder local para o poder nacional. No sistema judicial, a entrada das mulheres na magistratura e a mudança para leis mais progressistas não alteraram um padrão de baixas condenações por crimes sexuais, cometidos sobretudo contra mulheres. Cruzando factos e testemunhos, este é o retrato de um Portugal onde a revolução pela igualdade está ainda inacabada. -
PaxNo seu auge, o Império Romano era o Estado mais rico e formidável que o mundo já tinha visto. Estendendo-se da Escócia à Arábia, geria os destinos de cerca de um quarto da humanidade.Começando no ano em que quatro Césares governaram sucessivamente o Império, e terminando cerca de sete décadas depois, com a morte de Adriano, Pax: Guerra e Paz na Idade de Ouro de Roma revela-nos a história deslumbrante de Roma no apogeu do seu poder.Tom Holland, reconhecido historiador e autor, apresenta um retrato vivo e entusiasmante dessa era de desenvolvimento: a Pax Romana - da destruição de Jerusalém e Pompeia, passando pela construção do Coliseu e da Muralha de Adriano e pelas conquistas de Trajano. E demonstra, ao mesmo tempo, como a paz romana foi fruto de uma violência militar sem precedentes. -
Antes do 25 de Abril: Era ProibidoJá imaginou viver num país onde:tem de possuir uma licença do Estado para usar um isqueiro?uma mulher, para viajar, precisa de autorização escrita do marido?as enfermeiras estão proibidas de casar?as saias das raparigas são medidas à entrada da escola, pois não se podem ver os joelhos?não pode ler o que lhe apetece, ouvir a música que quer, ou até dormitar num banco de jardim?Já nos esquecemos, mas, há 50 anos, feitos agora em Abril de 2024, tudo isto era proibido em Portugal. Tudo isto e muito mais, como dar um beijo na boca em público, um acto exibicionista atentatório da moral, punido com coima e cabeça rapada. E para os namorados que, num banco de jardim, não tivessem as mãozinhas onde deviam, havia as seguintes multas:1.º – Mão na mão: 2$502.º – Mão naquilo: 15$003.º – Aquilo na mão: 30$004.º – Aquilo naquilo: 50$005.º – Aquilo atrás daquilo: 100$006.º – Parágrafo único – Com a língua naquilo: 150$00 de multa, preso e fotografado. -
Baviera TropicalCom o final da Segunda Guerra Mundial, o médico nazi Josef Mengele, conhecido mundialmente pelas suas cruéis experiências e por enviar milhares de pessoas para câmaras de gás nos campos de concentração em Auschwitz, foi fugitivo durante 34 anos, metade dos quais foram passados no Brasil. Mengele escapou à justiça, aos serviços secretos israelitas e aos caçadores de nazis até à sua morte, em 1979 na Bertioga. Foi no Brasil que Mengele criou a sua Baviera Tropical, um lugar onde podia falar alemão, manter as suas crenças, os seus amigos e uma conexão com a sua terra natal. Tudo isto foi apenas possível com a ajuda de um pequeno círculo de europeus expatriados, dispostos a ajudá-lo até ao fim. Baviera Tropical assenta numa investigação jornalística sobre o período de 18 anos em que o médico nazi se escondeu no Brasil. A partir de documentos com informação inédita do arquivo dos serviços secretos israelitas – a Mossad – e de diversas entrevistas com protagonistas da história, nomeadamente ao comandante da caça a Mengele no Brasil e à sua professora, Bettina Anton reconstitui o percurso de Mengele no Brasil, onde foi capaz de criar uma nova vida no país sob uma nova identidade, até à sua morte, sem ser descoberto. E a grande questão do livro: de que forma um criminoso de tamanha dimensão e os seus colaboradores conseguiram passar impunes?