Este dicionário, pelas suas características e dimensão, não apresenta um levantamento exaustivo de termos literários, mas sim uma explanação que contempla a origem etimológica e a definição de cada um dos vocábulos que constituem as entradas; a sua perspectivação histórica; exemplificações mais ou menos sugestivas feitas a partir de casos da literatura portuguesa; um comentário crítico às principais posições estético-literárias; alguma problematização pedagógico-cultural, que visa tornar a informação mais atraente e vivencial. A presente obra pretende dar resposta à crescente lacuna que se faz sentir no domínio da clarificação e sistematização rigorosa e científica dos termos mais usados na área dos Estudos Literários. Estamos perante um dicionário que vai servir de manual complementar no trabalho dos estudantes do ensino secundário e superior, professores de Português e de Literatura Portuguesa, entre outros.
Ocupando um lugar cimeiro na literatura portuguesa de viagens, a «Peregrinação» de Fernão Mendes Pinto (1509 ou 1511 - 1583) é dada apenas em parte no programa de Português do ensino secundário, sendo raramente estudada na universidade. Apesar disso António Moniz procura dar ao leitor uma análise sedutora da obra transcrevendo quinze dos seus mais significativos capítulos sobre os quais fez incidir uma análise crítica, procurando inseri-los no respectivo contexto cultural em que foram produzidos sem esquecer a mensagem humana que a obra encerra.
Uma pequena comédia humana, um fresco das nossas vidas cuja moldura é o espírito cáustico e irónico de um grande autor do nosso tempo.
Um instantâneo é uma fotografia tirada com um tempo de exposição muito breve e sem apoio de um tripé. Aqui, Magris compõe uma sequência (cronológica) de textos muito breves, em que disseca pequenos e grandes aspetos da vida quotidiana, da vida política e da nossa intimidade. Estigmatiza falsas crenças, maneiras de ler e comportamentos por detrás dos quais se escondem abismos de incompreensão e superficialidade; destaca pequenos gestos que revelam a grandeza da alma humana; e tira da História e da Literatura situações surpreendentes que iluminam o presente confuso em que vivemos.Daqui emerge uma pequena comédia humana, um fresco das nossas vidas cuja moldura é o espírito cáustico e irónico de um grande autor moralista (na mais elevada aceção do termo) do nosso tempo – que não nos diz como devemos ser ou viver, mas que nos convida a olhar para nós com rigor e ternura.