Dicionário de Arabismos da Língua Portuguesa
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| Editora | Imprensa Nacional Casa da Moeda |
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| Editora | Imprensa Nacional Casa da Moeda |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Adalberto Alves |
Adalberto Alves deve ser dos poucos que, chegados ao Outono da sua vida, sabem que dentro de si arde uma chama de perpétua juventude, a conquista de se ter caminhado a si próprio. Chama que no seu olhar expressa-se com ser melancolia e compreensão, a de quem se reconciliou, depois de uma vida de combates, com o severo olhar do Tempo, pai de todos os deuses... Incansável viajante, árabe de coração e, quem sabe nas suas lembranças,... Enamorado, como todo o místico, dos resplendores da sua própria alma. Na sabedoria dos eremitas do deserto — ou dos morábitos do Portugal islâmico — ou nas entrelinhas do discurso de Krishnamurti, no qual desaparecem Amante e Amado, mestre e discípulo, ficando o homem desnudo envolto pelo silêncio.
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Istmos - Do Terror, do Amor e Algo Mais«Esta obra reúne um conjunto de ensaios abrangendo uma panóplia de temas que espelham a diversidade dos interesses do Autor ao longo da sua multifacetada carreira intelectual. Tais textos inéditos, que vão desde a filosofia, a mística (sufismo), a história, aliteratura até à história natural e ao terrorismo, são de grande atualidade e concitarão certamente a atenção dos leitores, dadas as perspetivas, sempre especiais, que o Autor costuma introduzir nos assuntos que aborda». -
Arabesco (da Música Árabe e da Música Portuguesa)Após a publicação de O Meu Coração é Árabe, mais do que um inesperado sucesso editorial, difundiram-se e tornaram-se mais familiares nomes de poetas como Ibn’ Sãra, nascido em Santarém em 1123, de Ibn As-Sid, Silves, 1052, ou do grande Al-Mu’tamid, vindo de Beja em 1040. Adalberto Alves, o responsável por essa antologia propositadamente apelidada de A Poesia Luso-Árabe, apresenta um novo título, ensaiando desta vez os remotos relacionamentos da música árabe e portuguesa. O livro chama-se Arabesco e é tão apaixonante como o primeiro. -
Al-Mutamid / Poeta do DestinoAl-Mu’Tamid foi nomeado aos onze anos governador nominal de Huelva e aos treze recebeu ordem do pai para assediar Silves, que conquistou. Mas a fama de Al-Mu’Tamid reside mais na sua excelente poesia do que no facto de ter sido rei. Como o pai e o avô, antes dele, e como a maioria dos seus filhos, depois dele, Al-Mu’Tamid compôs poesia, tendo o seu talento poético excedido, de longe, o dos seus familiares e outros reis Taifas. Através da poesia de Al-Mu’Tamid é possível estudar o seu carácter, escrever a sua biografia e também conhecer a História, pois na sua obra poética, Al-Mu’Tamid refere-se a importantes acontecimentos políticos do seu tempo, tais como a tomada de Córdova e a Batalha de Az-Zallaqa. No fundo, a vida deste poeta está na sua poesia e a sua poesia na sua vida. -
Ibn'Ammâr al-Andalusî: o drama de um poetaA história dramática do vizir e amigo dilecto de Al-MuTamid, contada pelos versos do próprio Ibn Ammâr, comentados por dois especialistas da poesia do grande poeta de Estômbar. -
Arabesco: música árabe e música portuguesaA única obra, até hoje, dedicada ao tema e que apresenta numerosas pistas sobre as influências da música árabe na música portuguesa e europeia. -
Al-Mu Tamid Poeta do DestinoA obra que deu a conhecer em Portugal, em toda a sua dimensão, histórica, humana e poética, a figura do grande rei-poeta de Beja, cujos versos se encontram imortalizados nas Mil e Uma Noites. -
Os Indícios da PalavraUm novo livro de Adalberto Alves que se insere na sua obra poética, espelhando uma voz singular, no panorama da poesia portuguesa contemporânea. Aqui, revisita, uma vez mais, temas que são caros e centrais na sua oficina poética, como sejam a condição humana, a natureza da criação literária e o enfoque metafísico. Os seus versos são sem tempo, nem escola literária específica, e a sua matriz encontra-se na confluência da epistemologia e da ontologia. Todavia, a reflexão filosófica é sempre superada pelo sopro poético do universo interior do Autor. Numa época em que a Literatura busca, como moda, os caminhos da desconstrução, Adalberto Alves, de certa forma, navega em contracorrente, ao procurar reconstruir tudo no interior do Todo.A sua obra poética e ensaística foi premiada, em 2008, pela UNESCO. -
A Urgência do ImpossívelO espaço mental está no sul.Não apenas o espaço mental: a dúctil sensibilidade, o gume do alfange, a respiração voluptuosa, o "luxo arrepiante", a representação visual de emoções íntimas, ornadas de arcos, ocultadas por reixas.Há uma delicadeza singular nestes poemas.Porventura a delicadeza das civilizações do oásis: ilhas transfiguradas pelo azul-paraíso sob uma lua crescente, cercadas sem remédio pelo sol mortal do deserto.Aí todo o espaço é tempo medido, gestos inspirados, perfeitos, ainda que sob a exigência de regras absolutas e imperativas: o dogma, a sua recitação incessante, na voz, no branco estuque que, no despojado furor de uma ideia estética, se pode repetir numa emoção infinita.Os poemas deslumbraram-me. a voz é tua. E o que de melhor posso dizer da tua obra?: a ela retorno e encanto-me sempre... com emoção.João Esteves Pinto (Escritor) -
O Passo da MontanhaObservando e sentindo a Natureza, o poeta apercebe-se do efémero e do mutável, apercebe-se da harmonia entre as leis que a regem. O ideal de muitos poetas de haiku é atingir uma harmonia interior que seja reflexo da harmonia pressentida na Natureza. Cada haiku é uma centelha. Mais brilhante ou mais discreto, mais intenso ou mais subtil, mais irradiante ou mais interiorizado, o haiku transporta sempre um fio de luz que, por breves instantes ou por longo tempo, ilumina quem o lê. O fascínio do haiku conquista cada vez mais adeptos e mais entusiastas pela prática ou pela leitura desta forma poética legada pelo Oriente. Que o fulgor deste novo livro de Adalberto Alves ilumine os seus leitores! Leonilda Alfarrobinha -
O Que Da Pena EscorreEncontramos aqui e mais uma vez, um sujeito poético cujo principal esteio é a sua voz caudalosa e inspirada. Por sua vez, ela não fica a dever nada ao conhecimento das formas poéticas, isto é, da métrica e do ritmo, das figuras de estilo que são por ele profusamente usadas. Uma voz que anuncia ao que vem, desde o primeiro poema, e que se move em crescendo, procurando, através do mergulho incessante na linguagem, mais do que um caminho, um caminhar para fora de si, em movimento de ascensão. A voz lírica espreita a partir do primeiro poema, evidenciando uma vontade de desmesura e embriaguez, assim nos remetendo para o tema do desejo, embora este não seja de ordem carnal e sim de uma outra, espiritual, ou melhor, mística, infinita e insaciável. Maria João Cantinho