Édipo
Para evitar a queda de Tebas anunciada pelos deuses, o rei Laio e a sua mulher Jocasta não têm escolha que não seja abandonar o filho recém-nascido no monte Citéron, expondo-o a uma morte certa. Contra todas as expectativas, o pequeno Édipo é salvo e acolhido pelo rei de Corinto. Criado como um príncipe, cresce sem saber o segredo trágico das suas origens. Mas, um dia, um bêbedo insulta-o e afirma que ele é uma criança adoptada. O jovem decide então tirar tudo a limpo. Para isso, consulta o oráculo de Delfos e este revela-lhe um destino terrível: Édipo matará o pai e desposará a mãe. Fugindo para evitar que a profecia se cumpra, não vai senão precipitar a sua funesta realização...
Epopeias espectaculares, deuses todo‑poderosos, bestiário formidável, heróis extraordinários... A mitologia grega é uma fonte inesgotável de aventuras maravilhosas e apaixonantes, que nos dá também lições de sabedoria de profundidade incomparável. É, aliás, por isso que é ensinada no mundo inteiro e figura ainda nos programas escolares. Agora, pela primeira vez, é possível travar conhecimento com as grandes narrativas gregas num conjunto de bandas desenhadas que respeitam escrupulosamente os textos fundadores originais, enriquecidas por dossiers complementares que analisam o significado filosófico e a herança cultural de cada mito.
| Editora | Gradiva |
|---|---|
| Coleção | A Sabedoria dos Mitos |
| Categorias | |
| Editora | Gradiva |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Clotilde Bruneau, Diego Oddi, Luc Ferry |
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Homo Aestheticus - A Invenção do Gosto na Era Democrática[...] o trabalho de Luc Ferry, desenrolando-se, desde sempre, no campo político-social, está conduzido por um objectivo filosófico preciso, que constitui, aliás, um importante sinal da sua inserção histórico-filosófica; mostrar os limites das correntes de extracção anti-humanista através de uma arqueologia da individualidade susceptível de volver-se em afirmação do indivíduo como categoria central do pensamento moderno tanto quanto do mundo moderno. Ora, foi aí, como eixo medular do pensamento político moderno, que Ferry encontrou a categoria de gosto. [...] Indissociável de um pensamento que conceptualize o conhecimento sensível imanente a cada obra, a arte é, profundamente, uma ocorrência social e política não no sentido em que mobiliza temas ou interesses sociais e políticos mas porque as mutações históricas ou conceptuais relativas ao que seja arte são, por excelência, o lugar onde a imagem de si social e política de uma sociedade é legível na sua maior depuração. E a noção de gosto, antes de referir-se ao universo artístico, designou um contorno particular da sociabilidade." António Pedro Pita -
A Revolução do AmorÉ uma evidência que entra pelos olhos dentro, que atravessa e revoluciona permanentemente as nossas vidas privadas e de que, contudo, mal ousamos falar fora da intimidade: é o amor que dá sentido às nossas vidas.Toda a gente o sabe, toda a gente o sente. O que é menos evidente, e constitui o objeto deste livro, é que este novo poder do amor revoluciona os princípios fundadores da filosofia e da política.Para além do humanismo das Luzes e dos seus críticos, para além de Kant e de Nietzsche, nasce uma nova espiritualidade laica da sacralização do humano pelo amor. Este livro conta a sua história. Revela as suas ligações secretas e retira lições nos planos cultural, moral e político. Pois esta espiritualidade vai mudar o nosso olhar sobre o mundo, bem como a nossa capacidade para o transformar -
A Sabedoria dos MitosLuc Ferry conta a história dos grandes mitos da Grécia antiga que estão na base da nossa civilização, revelando o seu profundo significado e influência sobre a origem da filosofia, bem como a sua espantosa atualidade. Uma obra que confirma que a mitologia desperta o mesmo fascínio que os contos de fadas.Quase sem pensar, utilizamos no dia a dia imagens ou metáforas retiradas da mitologia grega: «pegar o touro pelos cornos», «estar entre Cila e Caríbdis», seguir um «fio de Ariadne», um «dédalo de ruas», enfrentar o «pomo da discórdia», «fazer de Cassandra» e tantas outras. Neste livro, Luc Ferry desperta as metáforas adormecidas de Oceano, Sereias, Tifão, Tritão, Píton e outros seres maravilhosos que habitam secretamente a nossa linguagem quotidiana, contando as histórias que constituem a sua origem. Mas a mitologia não se reduz a uma sucessão de «contos e lendas». Por isso, os grandes mitos que Luc Ferry nos explica propõem, num plano filosófico, uma plêiade de lições de vida de uma profundidade tremenda.Críticas de imprensa:«Com Luc Ferry como guia, a travessia da mitologia grega transforma-se numa lição de filosofia, conduzindo a uma existência humana mais responsável e mais serena.»Le Monde«Este livro é uma doce canção que não faz cedências ao rigor do saber.»Le Point«Através da história de mitos que se perdem na noite dos tempos, e que não têm valor explicativo para os cientistas atuais, Luc Ferry procura oferecer aos mortais de hoje um meio de encontrar um sentido no mundo que os rodeia. Ou seja, o universo não é visto com um objeto a conhecer, mas sim como uma realidade a viver.»Médiatheque Albert Camus -
7 Lições para Ser Feliz ou os Paradoxos da FelicidadeContrariando as receitas formatadas e as respostas simplistas, Luc Ferry propõe uma abordagem original, simultaneamente acessível e profunda, ao significado da felicidade nos nossos dias, tanto à escala do indivíduo como da sociedade.Partindo de sete grandes temas – amar, admirar, viver em liberdade, alargar os horizontes, aprender, ajudar, ser político – o autor reflete e ajuda-nos a refletir sobre as maneiras como podemos viver de uma maneira plena e gratificante. -
As Desventuras do Rei MidasReino da Frígia. Perdido na floresta, um ser horrendo é capturado por criados do rei Midas. Rapidamente é libertado porque Midas reconhece tratar-se de Sileno, um ser formidável que não é outro senão o pai espiritual de Dioniso. Em jeito de agradecimento, o deus das festas, do vinho e da natureza selvagem oferece ao soberano a possibilidade de realizar um desejo. Midas, encorajado pela sua lendária estupidez e ganância, pode que lhe seja concedido o toque de ouro, sem pensar nas consequências perversas de tal poder. Como viver, beber e comer se tudo aquilo em que toca se transforma instantaneamente em metal precioso? -
Os Amores de ZeusApós ter derrotado as forças do Caos e ascendido ao trono do Olimpo para fazer reinar a harmonia no Cosmos, Zeus negligencia a sua mulher Hera e multiplica as conquistas. Sedutor inveterado, o rei dos deuses não olha a meios para alcançar os seus fins: metamorfoses, manipulações, ardis vários... Deusas ou ninfas, ou até simples mortais, foram muitas as que cortejou, desejou, por vezes perseguiu, e que lhe deram uma numerosa prole. Mas, além do prazer carnal, as infidelidades do senhor do Olimpo são também com frequência estrategicamente calculadas: encontramos assim, entre os seus muitos filhos, heróis míticos como Héracles e Perseu, que o ajudarão na sua missão de pacificar o universo.
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Novas Cartas Portuguesas«Reescrevendo, pois, as conhecidas cartas seiscentistas da freira portuguesa, Novas Cartas Portuguesas afirma-se como um libelo contra a ideologia vigente no período pré-25 de Abril (denunciando a guerra colonial, o sistema judicial, a emigração, a violência, a situação das mulheres), revestindo-se de uma invulgar originalidade e actualidade, do ponto de vista literário e social. Comprova-o o facto de poder ser hoje lido à luz das mais recentes teorias feministas (ou emergentes dos Estudos Feministas, como a teoria queer), uma vez que resiste à catalogação ao desmantelar as fronteiras entre os géneros narrativo, poético e epistolar, empurrando os limites até pontos de fusão.»Ana Luísa Amaral in «Breve Introdução» -
Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXIO que são, afinal, a esquerda e a direita políticas? Trata-se de conceitos estanques, flutuantes, ou relativos? Quando foi que começámos a usar estes termos para designar enquadramentos políticos? Esquerda e Direita: guia histórico para o século XXI é um ensaio historiográfico, político e filosófico no qual Rui Tavares responde a estas questões e explica por que razão a terminologia «esquerda / direita» não só continua a ser relevante, como poderá fazer hoje mais sentido do que nunca. -
Sermão de Santo António aos PeixesO Sermão de Santo António aos Peixes, foi proferido na cidade de São Luís do Maranhão, na sequência de uma disputa com os colonos portugueses no Brasil. Constitui um documento surpreendente de imaginação, habilidade oratória e poder satírico do Padre António Vieira. Com uma construção literária e argumentativa notável, o sermão tem como objetivo louvar algumas virtudes humanas e, principalmente, censurar com severidade alguns vícios dos colonos. O Sermão de Santo António aos Peixes, faz parte das leituras do 11º ano. -
Mafalda - Feminino SingularA Mafalda, a irreverente menina que encantou gerações com a sua visão bem-humorada do mundo em que vivemos, é uma das mais ilustres feministas do nosso tempo. As tiras reunidas neste volume dão bem conta do caráter feminista desta criança que, aos seis anos, questiona o papel da mulher no mundo, e que não está disposta a tornar-se uma dona de casa de classe média dedicada às tarefas domésticas.Sessenta anos após a sua criação, e com a luta pelos direitos das mulheres mais do que nunca no centro das atenções, a leitura que a Mafalda faz do mundo mantém-se extremamente atual. As vinhetas do genial Quino assumem hoje uma força extraordinária e ajudam-nos a tomar consciência do caminho percorrido e a percorrer para alcançar a igualdade entre homens e mulheres. -
Astérix 40 - O Lírio Branco«Para iluminar a floresta, basta a floração de um só íris». O Íris Branco é o nome de uma nova escola de pensamento positivo, vinda de Roma, que começa a propagar-se pelas grandes cidades, de Roma a Lutécia. César decide que este novo método pode ter efeitos benéficos sobre os campos romanos em redor da famosa aldeia gaulesa, mas os preceitos desta escola influenciam igualmente os habitantes da aldeia que com eles se cruzam… Que terá por exemplo acontecido ao nosso chefe gaulês preferido e qual a razão para o seu ar tão carrancudo? Descobre esta nova aventura de Astérix em 26 de outubro de 2023! -
O PríncipeUm tratado clássico sobre a política ou a arte de bem governar que, embora tenha sido escrito no século XVI, mantém toda a sua atualidade, podendo facilmente transpor-se para os dias de hoje. Inspirado na figura de César Bórgia e na admiração desmedida que manifestava por ele, Maquiavel faz uma abordagem racional para aconselhar os aspirantes a líderes, desenvolvendo argumentos lógicos e alternativas para uma série de potenciais problemas, a forma de lidar com os domínios adquiridos e o tratamento a dar aos povos conquistados, de modo consolidar o poder. Obra de referência e de um pragmatismo radical e implacável. -
Obras Completas de Maria Judite de Carvalho - vol. I - Tanta Gente, Mariana - As Palavras PoupadasA presente coleção reúne a obra completa de Maria Judite de Carvalho, considerada uma das escritoras mais marcantes da literatura portuguesa do século XX. Herdeira do existencialismo e do nouveau roman, a sua voz é intemporal, tratando com mestria e um sentido de humor único temas fundamentais, como a solidão da vida na cidade e a angústia e o desespero espelhados no seu quotidiano anónimo.Observadora exímia, as suas personagens convivem com o ritmo fervilhante de uma vida avassalada por multidões, permanecendo reclusas em si mesmas, separadas por um monólogo da alma infinito.Este primeiro volume inclui as duas primeiras coletâneas de contos de Maria Judite de Carvalho: Tanta Gente, Mariana (1959) e As Palavras Poupadas (1961), Prémio Camilo Castelo Branco. Tanta Gente, Mariana «E a esperança a subsistir apesar de tudo, a gritar-me que não é possível. Talvez ele se tenha enganado, quem sabe? Todos erram, mesmo os professores de Faculdade de Medicina. Que ideia, como havia ela de se enganar se os números ali estavam, bem nítidos, nas análises. E no laboratório? Não era o primeiro caso? Lembro-me de em tempos ter lido num jornal? Qual troca! Tudo está certo, o que o médico disse e aquilo que está escrito.» As Palavras Poupadas (Prémio Camilo Castelo Branco) «- Vá descendo a avenida - limita-se a dizer. - Se pudesse descer sempre - ou subir - sem se deter, seguir adiante sem olhar para os lados, sem lados para olhar. Sem nada ao fim do caminho a não ser o próprio fim do caminho. Mas não. Em dado momento, dentro de cinco, de dez minutos, quando muito, terá de se materializar de novo, de abrir a boca, de dizer «vou descer aqui» ou «pare no fim desta rua» ou «dê a volta ao largo». Não poderá deixar de o fazer. Mas por enquanto vai simplesmente a descer a avenida e pode por isso fechar os olhos. É um doce momento de repouso.» Por «As Palavras Poupadas» vai passando, devagar, o quotidiano anónimo de uma cidade, Lisboa, e dos que nela vivem. type="application/pdf" width="600" height="500"> -
Blake & Mortimer - A Arte da GuerraPhilip Mortimer e Francis Blake viajam até Nova Iorque, onde o Professor Blake irá falar em nome do Reino Unido no último dia da Conferência Internacional de Paz na sede da ONU nova sede ao lado do East River. O propósito da Conferência é diminuir a tensão entre Oriente e Ocidente que ameaça a paz mundial. O objetivo é louvável mas é frustrado na mesma noite em que os homens chegam, quando a polícia prende um homem por vandalizar o famoso Cippus of Horus, a estrela exposta na arte egípcia Departamento do Museu Metropolitano. O lema ""PAR HORUS DEM"", esculpido numa estela de pedra de 2.000 anos traz de volta memórias dolorosas para Blake e Mortimer; e quando descobrem que o vândalo não é outro senão o Coronel Olrik, que perdeu sua própria memória, o espanto deles transforma-se em apreensão.
