Dom João
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Em Dom João, Molière retoma a célebre figura do aventureiro cínico, que não temia Deus nem os homens, que desafiava o Céu e o destino e não respeitava, sequer, a morte : convidou para jantar a figura daquele que assassinara.
Mas o retrato que daí resulta , se não perde a face de aventureiro galante , ganha em profundidade psicológica , aparecendo-nos como um monstro de orgulho que põe a sua glória em espezinhar quantos cruzam o seu caminho.
| Editora | Publicações Europa-América |
|---|---|
| Coleção | Grandes Clássicos do Teatro |
| Categorias | |
| Editora | Publicações Europa-América |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Molière |
Molière
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O MisantropoNa verdade, a misantropia do herói é exposta essencialmente em dois momentos da peça, ou seja, nos dois diálogos com Filinto (Ato I, cena 1 e Ato V, cena 1). Não será, pois, a misantropia nem mesmo a melancolia a dominar o seu comportamento ao longo do texto, mas muito mais a exigência excessiva de sinceridade e de justiça e o ciúme que o situa, no que ao amor diz respeito, num regime de exclusividade: “Um coração sitiado pede que só a si pertença o ser amado” (Ato I, cena 1).Estamos, assim, perante Alceste e o seu duplo: o homem sensível, emotivo, combativo e intolerante, que facilmente se pode tornar ridículo aos olhos do espectador, e o indivíduo cujo discurso crítico assume contornos de opção filosófica, que pensa o presente e transforma a sua visão profundamente cética do futuro numa metáfora: a misantropia ou, se preferirmos, o deserto. (Do prefácio de Alexandra Moreira da Silva). -
O AvarentoQue diabo, sempre dinheiro! Parece que não sabem dizer mais nada: Dinheiro, dinheiro, dinheiro. Ah!, é a única palavra que têm na boca: Dinheiro. Sempre a falar de dinheiro. É o ai-jesus deles, dinheiro! -
O Impromptu de VersalhesO Impromptu foi a primeira peça representada por Molière e sua trupe em Versalhes, perante Louis XIV. Corria o ano de 1663 e o jovem ator/dramaturgo/encenador acabava de entrar finalmente nas boas graças do rei. Aqui, sob a alta proteção do monarca, Molière arrisca inovar e adota para a ocasião, de maneira radical, o dispositivo da peça dentro da peça, representando-se a si mesmo e aos atores da sua companhia na situação de ter que ensaiar algo que ainda não existe e que, ver-se-á no final, jamais existirá. -
O Doente ImaginárioTal como acontece na religião, na medicina existem os "diretores de consciência" e os devotos que se entregam cegamente nas mãos de indivíduos que neles incutem e exploram aquela que será talvez a mais humana das fraquezas: o medo da morte. À pergunta de Argão "Vós não acreditais na medicina?", Beraldo responde: "Não, meu irmão, e não creio que seja preciso acreditar nela para salvar a alma". Do Prefácio de Alexandra Moreira da Silva -
O AvarentoHarpagão - o avarento que impõe a todos a sua vontade e submete todos os que o rodeiam à dura lei da sua avareza. Cleanto - filho de Harpagão e apaixonado por Mariana . Terá dois problemas a resolver : arranjar dinheiro e vencer um rival que é o seu próprio pai. Elisa - jovem sensata, só o seu amor por Valério lhe dará força para se opôr à tirania do pai, Harpagão. Valério - apaixonado por Elisa, introduz-se em casa de Harpagão sob falsa identidade e utiliza a lisonja para tentar amansá-lo. Mariana - retrato típico da apaixonada , une-se a Elisa e revela ao público a dura condição das jovens do século XVII, completamente submissas às decisões dos pais. -
O Misantropo - por Hugo van der Ding e Martim Sousa TavaresÉ noite de estreia.- O Misantropo, de Molière, será representado pela primeira vez em Portugal, perante o rei e a Corte, mas o espetáculo está longe de estar pronto. Nos bastidores, uma trupe de atores que se juntaram pelas mais diversas razões encontra-se de nervos à flor da pele. Cada qual está disposto a muito – ou a tudo –, mesmo antes de se ouvirem as pancadas de Molière. Entre eles, há um homem avesso aos seres humanos, movido por um completo desprezo pela sociedade e pelos seus valores. Um misantropo, em suma.- Paira no ar o desejo fervoroso de subir na vida agradando a Suas Majestades, e a pergunta que se impõe é: «Que feliz acaso vos trouxe a este lugar?»
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O Essencial Sobre José Saramago«Aquilo que neste livro se entende como essencial em José Saramago corresponde à sua específica identidade como escritor, com a singularidade e com as propriedades que o diferenciam, nos seus fundamentos e manifestações. Mas isso não é tudo. No autor de Memorial do Convento afirma-se também uma condição de cidadão e de homem político, pensando o seu tempo e os fenómenos sociais e culturais que o conformam. Para o que aqui importa, isso é igualmente essencial em Saramago, até porque aquela condição de cidadão não é estranha às obras literárias com as quais ela interage, em termos muito expressivos.» in Contracapa -
Confissões de um Jovem EscritorUmberto Eco publicou seu primeiro romance, O Nome da Rosa, em 1980, quando tinha quase 50 anos. Nestas suas Confissões, escritas cerca de trinta anos depois da sua estreia na ficção, o brilhante intelectual italiano percorre a sua longa carreira como ensaísta dedicando especial atenção ao labor criativo que consagrou aos romances que o aclamaram. De forma simultaneamente divertida e séria, com o brilhantismo de sempre, Umberto Eco explora temas como a fronteira entre a ficção e a não-ficção, a ambiguidade que o escritor mantém para que seus leitores se sintam livres para seguir o seu próprio caminho interpre tativo, bem como a capacidade de gerar neles emoções. Composto por quatro conferências integradas no âmbito das palestras Richard Ellmann sobre Literatura Moderna que Eco proferiu na Universidade Emory, em Atlanta, nos Estados Unidos, Confissões de um jovem escritor é uma viagem irresistível aos mundos imaginários do autor e ao modo como os transformou em histórias inesquecíveis para todos os leitores. O “jovem escritor” revela-se, afinal, um grande mestre e aqui partilha a sua sabedoria sobre a arte da imaginação e o poder das palavras. -
Sobre as MulheresSobre as Mulheres é uma amostra substancial da escrita de Susan Sontag em torno da questão da mulher. Ao longo dos sete ensaios e entrevistas (e de uma troca pública de argumentos), são abordados relevantes temas, como os desafios e a humilhação que as mulheres enfrentam à medida que envelhecem, a relação entre a luta pela libertação das mulheres e a luta de classes, a beleza, o feminismo, o fascismo, o cinema. Ao fim de cinquenta anos – datam dos primeiros anos da década de 1970 –, estes textos não envelheceram nem perderam pertinência. E, no seu conjunto, revelam a curiosidade incansável, a precisão histórica, a solidez política e o repúdio por categorizações fáceis – em suma, a inimitável inteligência de Sontag em pleno exercício.«É um deleite observar a agilidade da mente seccionando através da flacidez do pensamento preguiçoso.» The Washington Post«Uma nova compilação de primeiros textos de Sontag sobre género, sexualidade e feminismo.» Kirkus Reviews -
Para Tão Curtos Amores, Tão Longa VidaNuma época e num país como o nosso, em que se regista um número muito elevado de divórcios, e em que muitos casais preferem «viver juntos» a casar-se, dando origem nas estatísticas a muitas crianças nascidas «fora do casamento», nesta época e neste país a pergunta mais próxima da realidade não é por que duram tão pouco tantos casamentos, mas antes: Por que é que há casamentos que duram até à morte dos cônjuges? Qual é o segredo? Há um segredo nisso? Este novo livro de Daniel Sampaio, que traz o título tão evocativo: Para Tão Curtos Amores, Tão Longa Vida, discute as relações afetivas breves e as prolongadas, a monogamia e a infidelidade, a importância da relação precoce com os pais e as vicissitudes do amor. Combinando dois estilos, o ficcional e o ensaístico, que domina na perfeição, o autor traz perante os nossos olhos, de modo muito transparente e sem preconceitos, tão abundantes nestas matérias, os problemas e dificuldades dos casais no mundo de hoje, as suas vitórias e derrotas na luta permanente para manterem viva a sua união.Um livro para todos nós porque (quase) todos nós, mais tarde ou mais cedo, passamos por isso. -
A Vida na SelvaHá quem nasça para o romance ou para a poesia e se torne conhecido pelo seu trabalho literário; e quem chegue a esse ponto depois de percorrer um longo caminho de vida, atravessando os escolhos e a complexidade de uma profissão, ou de uma passagem pela política, ou de um reconhecimento público que não está ligado à literatura. Foi o caso de Álvaro Laborinho Lúcio, que publicou o seu primeiro e inesperado romance (O Chamador) em 2014.Desde então, em leituras públicas, festivais, conferências e textos com destinos vários, tem feito uma viagem de que guarda memórias, opiniões, interesses, perguntas e respostas, perplexidades e reconhecimentos. Estes textos são o primeiro resumo de uma vida com a literatura – e o testemunho de um homem comprometido com as suas paixões e o diálogo com os outros. O resultado é comovente e tão inesperado como foi a publicação do primeiro romance. -
Almoço de DomingoUm romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar — em paralelo com história do país durante esses anos. No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura. Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González, este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.«O passado tem de provar constantemente que existiu. Aquilo que foi esquecido e o que não existiu ocupam o mesmo lugar. Há muita realidade a passear-se por aí, frágil, transportada apenas por uma única pessoa. Se esse indivíduo desaparecer, toda essa realidade desaparece sem apelo, não existe meio de recuperá-la, é como se não tivesse existido.» «Os motoristas estão à espera, o brado da multidão mistura-se com o rugido dos motores. Antes de entrarmos, o Mário Soares aproxima-se de mim, correu tudo tão bem, e abraça-me com um par estrondosas palmadas no centro das costas. A coluna de carros avança devagar pelas ruas da vila. Tenho a garganta apertada, não consigo falar. Como me orgulha que Campo Maior seja a capital da península durante este momento.»«Autobiografia é um romance que desafia o leitor ao diluir fronteiras entre o real e o ficcional, entre espaços e tempos, entre duas personagens de nome José, um jovem escritor e José Saramago. Este é o melhor romance de José Luís Peixoto.»José Riço Direitinho, Público «O principal risco de Autobiografia era esgotar-se no plano da mera homenagem engenhosa, mas Peixoto evitou essa armadilha, ao construir uma narrativa que se expande em várias direções, acumulando camadas de complexidade.»José Mário Silva, Expresso -
Diário SelvagemEste «Diário Selvagem», «até aqui quase integralmente inédito, é um livro mítico, listado e discutido em inúmeras cartas e cronologias do autor, a que só alguns biógrafos e estudiosos foram tendo acesso». -
O Último Diabo a MorrerO QUARTO ROMANCE DA SÉRIE O CLUBE DO CRIME DAS QUINTAS-FEIRAS, QUE VENDEU MAIS DE 10,5 MILHÕES DE EXEMPLARES EM TODO O MUNDONotícias chocantes chegam ao Clube do Crime das Quintas-Feiras. Um velho amigo que trabalhava no ramo das antiguidades foi assassinado e um perigoso pacote que ele guardava desapareceu.Quando o quarteto de detetives entra em ação para resolver o mistério, depara-se com falsificadores de arte, burlões da Internet e traficantes de droga, bem como com um desgosto que lhes é muito próximo. Com o tempo a passar, a contagem de mortes a aumentar, o pacote ainda desaparecido e os problemas no seu encalce, será que a sorte de Elizabeth, Joyce, Ron e Ibrahim finalmente se esgotou? E quem será o último diabo a morrer?«Profundamente comovente...uma das suas melhores obras de sempre.»Telegraph"