Educação pela Arte
Edições 70
2016
30,70 €
Envio previsto até
Desde Platão, ninguém conseguiu defender de modo tão convincente como Herbert Read a tese de que a arte deve constituir a base da educação.
ÍNDICE
PREFÁCIO
PREFÁCIO DA SEGUNDA EDIÇÃO
PREFÁCIO À TERCEIRA EDIÇÃO (Revista)
Cap. I — O OBJECTIVO DA EDUCAÇÃO
Cap. II — A DEFINIÇÃO DE ARTE
Cap. III — SOBRE A PERCEPÇÃO E A IMAGINAÇÃO
Cap. IV — TEMPERAMENTO E EXPRESSÃO
Cap. V — A ARTE DAS CRIANÇAS
Cap. VI — MODOS INCONSCIENTES DE INTEGRAÇÃO
Cap. VII —O MÉTODO DE EDUCAÇÃO NATURAL
Cap. VIII — AS BASES ESTÉTICAS DA DISCIPLINA E DA MORALIDADE
Cap. IX — O PROFESSOR
Cap. X — O MEIO AMBIENTE
Cap. XI — A REVOLUÇÃO NECESSÁRIA
BIBLIOGRAFIA
ÍNDICE REMISSIVO
| Editora | Edições 70 |
|---|---|
| Coleção | Arte & Comunicação |
| Categorias | |
| Editora | Edições 70 |
| Negar Chronopost e Cobrança | Não |
| Autores | Herbert Read |
Herbert Read
HERBERT READ nasceu em Kirkbymoorside, North Yorkshire, Inglaterra, em 4 de Dezembro de 1893. Foi criado numa fazenda e serviu como oficial na Primeira Guerra Mundial. A infância e a guerra são temas frequentes nos volumes de poesia que publicou a partir da sua estreia, em 1919, com Guerreiros nus. Após a guerra, trabalhou na curadoria do Victoria and Albert Museum, em Londres, e em 1931 e 1932 leccionou na Universidade de Edimburgo. De 1933 a 1939, foi editor da revista Burlington Magazine. Crítico dos mais conceituados entre as décadas de 1930 e 1950, e expoente do movimento de educação pela arte, Herbert Read impôs-se pelo seu espírito democrático e humanístico, tanto no campo da estética quanto em pedagogia, sociologia e filosofia política. Entre seus ensaios, destacam-se títulos como O significado da arte (1931), A forma na poesia moderna (1932) e Educação pela Arte (1943). Estes e outros livros de Read serviram para a revalorização dos poetas românticos ingleses. Nomeado Cavaleiro em 1953, Herbert Read morreu em Malton, North Yorkshire, em 12 de Junho de 1968.«
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A Antropologia da ArteRobert Layton proporciona-nos uma leitura agradável e autorizada, como introdução à riqueza e diversidade das formas de arte nas sociedades não ocidentais. Equaciona os problemas da avaliação estética através da diversidade de culturas, os variados usos da arte e a questão fundamental que é a arte nas sociedades em evolução, dos reinos tradicionais da África Ocidental (com o seu artesanato específico no uso de metais preciosos) aos caçadores-recolectores australianos (com as suas pinturas de areia e de ornamentação corporal). As formas aqui debatidas incluem as pinturas em casca de árvore, areia ou rocha, as esculturas de marfim, osso e madeira, a fundição de latão, as máscaras bem como a decoração das casas e ornamentações corporais. A compreensão do significado destas diversas produções exige a compreensão dos contextos culturais que as envolvem. Layton relaciona as produções artísticas particulares com os rituais, os mitos e o poder. -
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