Aprender a duvidar implica distanciar-nos do consabido e pôr em questão os lugares comuns e os preconceitos, questionar o inquestionável. Num tempo de extremismos, antagonismos e confrontações como o que vivemos, urge antepor a dúvida às reações viscerais, aproveitadas pelos movimentos populistas para fazer crer que há soluções simples e definitivas para os problemas com que nos deparamos, por mais complexos que sejam.
A dúvida é o primeiro movimento da crítica, da deliberação, do exame a nós próprios. A dúvida desassossega, provoca, compromete, estimula. É um antídoto contra a busca de refúgio em soluções utópicas.
Elogio da Dúvida, da filósofa espanhola Victoria Camps, percorre as vicissitudes da dúvida ao longo da história do pensamento - nestas páginas ecoam Platão, Aristóteles, Descartes, Espinosa, Hume, Montaigne, Nietzsche, Wittegenstein, Russell, Rawls e tantos outros que não se conformaram com as certezas que herdaram -, e fá-lo de forma acessível a um vasto público, sem renunciar ao rigor e profundidade de quem exerce há décadas o ofício nunca terminado de duvidar.
Victoria Camps é professora catedrática de Filosofia Moral e Política na Universidad Autónoma de Barcelona. Foi senadora independente pelo PSOE, conselheira do Consejo del Audiovisual de Cataluña e presidente do Comité de Bioética de Espanha. Atualmente, é presidente da Fundación Víctor Grífols i Lucas. Em 2018, foi nomeada conselheira de Estado permanente. Entre as suas publicações, destacam-se La búsqueda de la felicida, El siglo de las mujeres e Breve historia de la ética. Em 2018, foi galardoada com o Premio Internacional Mendéndez Pelayo e, em 2012, com o Premio Nacional de Ensayo.
Aprender a duvidar implica distanciar-nos do consabido e pôr em questão os lugares comuns e os preconceitos, questionar o inquestionável. Num tempo de extremismos, antagonismos e confrontações como o que vivemos, urge antepor a dúvida às reações viscerais, aproveitadas pelos movimentos populistas para fazer crer que há soluções simples e definitivas para os problemas com que nos deparamos, por mais complexos que sejam.
A dúvida é o primeiro movimento da crítica, da deliberação, do exame a nós próprios. A dúvida desassossega, provoca, compromete, estimula. É um antídoto contra a busca de refúgio em soluções utópicas.
Elogio da Dúvida, da filósofa espanhola Victoria Camps, percorre as vicissitudes da dúvida ao longo da história do pensamento - nestas páginas ecoam Platão, Aristóteles, Descartes, Espinosa, Hume, Montaigne, Nietzsche, Wittegenstein, Russell, Rawls e tantos outros que não se conformaram com as certezas que herdaram -, e fá-lo de forma acessível a um vasto público, sem renunciar ao rigor e profundidade de quem exerce há décadas o ofício nunca terminado de duvidar.
Perguntar pela natureza da felicidade equivale a questionar sobre o sentido e o fim da existência. A felicidade é uma busca ao longo da vida; a infelicidade, pelo contrário, é o abandono do desejo de continuar a viver. Não é objeto da filosofia determinar em que consiste a felicidade, mas filósofos e pensadores, desde Aristóteles até Aldous Huxley, refletiram ao longo da história sobre esta questão essencial: quais são as limitações de quem aspira a ser feliz; que valor tem a amizade, o amor, o desejo ou a liberdade na consecução da felicidade; como se relacionam o indivíduo e a comunidade neste caminho. A lição que se retira dos ensinamentos dos filósofos é que a felicidade, com efeito, é o maior bem, mas um bem que exige esforço, paciência, perseverança e tempo.
Este Elogio da Felicidade não contém receitas para alcançar a plenitude, mas razões bastantes para não se sucumbir ao desânimo de uma existência que é paradoxal, contingente e limitada, mas também rica e esperançosa.
«Victoria Camps analisa, num livro delicioso, as principais reflexões e contributos de numerosos filósofos em torno da felicidade.»
Irene H. Velasco, El Mundo
«Uma interessante reflexão sobre o motor da nossa vida, que é a busca da felicidade.»
Pepa Fernández
Perguntar pela natureza da felicidade equivale a questionar sobre o sentido e o fim da existência. A felicidade é uma busca ao longo da vida; a infelicidade, pelo contrário, é o abandono do desejo de continuar a viver. Não é objeto da filosofia determinar em que consiste a felicidade, mas filósofos e pensadores, desde Aristóteles até Aldous Huxley, refletiram ao longo da história sobre esta questão essencial: quais são as limitações de quem aspira a ser feliz; que valor tem a amizade, o amor, o desejo ou a liberdade na consecução da felicidade; como se relacionam o indivíduo e a comunidade neste caminho. A lição que se retira dos ensinamentos dos filósofos é que a felicidade, com efeito, é o maior bem, mas um bem que exige esforço, paciência, perseverança e tempo.
Este Elogio da Felicidade não contém receitas para alcançar a plenitude, mas razões bastantes para não se sucumbir ao desânimo de uma existência que é paradoxal, contingente e limitada, mas também rica e esperançosa.
«Victoria Camps analisa, num livro delicioso, as principais reflexões e contributos de numerosos filósofos em torno da felicidade.»
Irene H. Velasco, El Mundo
«Uma interessante reflexão sobre o motor da nossa vida, que é a busca da felicidade.»
Pepa Fernández
Esta obra é composta por textos que mostram o progresso das reflexões sobre a problemática da identidade da Ciência da Religião. Os ensaios garantem o acesso à sua interrelação temática e lógica subjacente, algo que não se revela pela leitura individual dos textos. Aqui serão esclarecidos e exemplificados os princípios que caracterizam a Ciência da Religião desde o início da sua institucionalização nas últimas décadas do século XIX. Além disso, será discutido em que sentido esses princípios qualificam a disciplina para sua funcionalidade extra-acadêmica. Essa atualização do livro Constituintes da Ciência da Religião (Paulinas, 2006) se entende como uma reação ao desconhecimento das especificidades da Ciência da Religião, não apenas por parte do público em geral, mas também entre estudantes e, até mesmo, docentes da área no Brasil.
«Da ideia de Jesus, anunciada no Antigo Testamento e progressivamente sustentada por imagens ao longo dos séculos de arte cristã, a Bin Laden, que declara guerra de morte ao nosso Ocidente esgotado, é o fresco épico da nossa civilização que aqui proponho. Nele encontramos: monges loucos do deserto, imperadores cristãos sanguinários, muçulmanos a construir o seu "paraíso à sombra das espadas", grandes inquisidores, bruxas montadas em vassouras, julgamentos de animais, índios de penas com Montaigne nas ruas de Bordéus, a ressurreição de Lucrécio, um padre ateu que anuncia a morte de Deus, uma revolução jacobina que mata dois reis, ditadores de esquerda e depois de direita, campos de morte castanhos e vermelhos, um artista que vende os seus excrementos, um escritor condenado à morte por ter escrito um romance, dois rapazes que evocam o islão e degolam um pároco em plena missa - sem esquecer mil outras coisas...»